lipídios - Prof. Luiz Carlos Carnevali Junior

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METABOLISMO DE
LIPÍDIOS
Profa. Ms. e Drd. Luiz Carlos Carnevali
E-mail: [email protected]
OBJETIVO DO CURSO
Estrutura e função de lipídios
Classificação
Digestão e absorção
Oxidação esterificação
Metabolismo no exercício
Aspectos moleculares
BIOMOLÉCULAS
CARBOIDRATOS
LIPÍDIOS
PROTEÍNAS
NUCLEOTÍDEOS (ATP AMPc, NAD, FAD
DNA e RNA )
BIOMOLÉCULAS
CARBOIDRATOS
LIPÍDIOS
PROTEÍNAS
NUCLEOTÍDEOS (ATP AMPc, NAD, FAD
DNA e RNA )
NUTRIENTES
CARBOIDRATOS
LIPÍDIOS
PROTEÍNAS
VITAMINAS
MINERAIS
ÁGUA
e
Não
energéticos
FOTOSSÍNTESE
ANABOLISMO X CATABOLISMO
CONDENSAÇÃO X HIDRÓLISE
BIOMOLÉCULAS
CARBOIDRATOS
Composição: Carbono – Oxigênio –
Hidrogênio
GLICOSE: C6H12O6
GLICOGÊNIO: Várias moléculas de glicose
LIPÍDIOS
Composição: Carbono –hidrogênio e
oxigênio
Palmitoil: C16H32O6 (desequilíbrio entre
carbono e oxigênio exigindo mais O2 para
quebrar suas moléculas
Saturados (fonte animal)
Insaturados (fonte vegetal )
LIPÍDEOS
na temperatura
ambiente...
quando sólidos...
GORDURAS
quando líquidos...
ÓLEOS
GORDURA
LIPÍDIOS
Fonte energética (1 g = 9 Kcal)
Vitaminas lipossolúveis (D,E,K,A)
Hormônio
Bainha de mielina
Isolante térmico
Proteção das vísceras
Membrana celular
CLASSIFICAÇÃO
1. Lipídeos simples (álcool + ácido graxo)
2. Lipídeos complexos ou compostos (álcool +
ácido graxo + outras substâncias químicas)
3. Precursores e derivados de lipídeos
TIPOS DE LIPÍDIOS
Unidades fundamentais dos lipídios
Ácido graxo (AG)
Glicerol
Ácido fosfórico (AF)
Colina
Compostos
TAG = 3 AG + Glicerol
PL = 2 AG + Glicerol + AF + Colina
Lipoproteínas (LP)
Derivados
Colesterol (esteróis)
ÁCIDO GRAXO
O
C15H31C
C16H32O2 = Ácido Palmítico
OH
1 - TAMANHO DA CADEIA
2 - TIPO DE LIGAÇÕES
Curta = 22-6 C
Média = 66-12 C
Longa = 1212-18 C *
Muito longa = acima de 18 C
Saturações/insaturações
Número de insaturações
Posição das insaturações
ÁCIDO GRAXO
O
C15H31
C
OH
H
ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS
Láurico (12:0) = Coco, Palmíste
Mirístico (14:0)
Palmítico (16:0) = Palma, G. animal
Esteárico (18:0) = Cacau, G. animal
ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
MONOINSATURADOS
Oleico (18:1), W-9 = Oliva
POLINSATURADOS
essenciais
Linoleico (18:2), W-6 = Milho, Soja
Linolênico (18:3), W-3 = Canola, Linhaça
Aracdônico (20:4), W-6
Eicosapentaenóico EPA (20:5), W-3 = Peixe
Docosaexanóico DHA (22:6), W-3 = Peixe
MEMBRANA CELULAR
MEMBRANA CELULAR
ÁCIDOS GRAXOS:
NOMENCLATURA
O nome sistemático do ácido graxo vem do
hidrocarboneto correspondente;
Existe um nome comum para a maioria dos
ácidos graxos.
ÁCIDOS GRAXOS:
nomenclatura
Nome comum
Nome químico
abreviatura
Cáprico
Decanóico
C10:0
Láurico
Dodecanóico
C12:0
Mirístico
Tetradecanóico
C14:0
Palmítico
Hexadecanóico
C16:0
Esteárico
Octodecanóico
C18:0
Oléico
9-octodecenóico
C18:1ω
C18:1ω9
Linoléico
9-12 octodecadienóico
C18:2ω
C18:2ω6
Linolênico
9-1212-15 octodecatrienóico
C18:3ω
C18:3ω3
Araquidônico
5-8-1111-14 eicosatetraenóico
C20:4ω
C20:4ω6
SISTEMA DELTA
A Numeração Delta (∆
∆) é feita a partir da
carboxila, que contém o carbono 1.
Os carbonos 2, 3 e 4,contados a partir da
carboxila, são denominados, respectivamente,
α, β , γ .
duplas ligações: representadas pelo símbolo ∆
seguida pelo no do carbono que contém a dupla
ligação:
...exemplo...
Ácido linoleico: possui 18 átomos de carbono e 2 duplas ligações
(entre os carbonos 9 e 10, e entre os carbonos 12 e 13)
sua estrutura pode ser descrita como:
C18 18:2 ∆ 9,12
Como as células obtêm energia (ATP) da comida?
NUTRIENTES DA DIETA
55 – 60 % de Carboidratos
10 – 15 % de Proteínas
25 – 30 % de Gorduras
10 % saturada
20 % mono e polinsaturadas
Composição dos Alimentos
(100g)
Kcal
g CHO
g PROTEÍNA
g GORDURA
Sorvete de Creme
208
20
5
12 (52 %)
Chocolate ao leite
568
54.6
6.9
35.8 (57%)
Ovo inteiro (cru)
150.9
-
12.3
11.3 (67%)
Castanha de caju
609
26.4
19.6
47.2 (70%)
Queijo prato
398
1.7
25.4
32.2 (73%)
Salsicha
273
2.6
12.4
24.4 (80%)
Margarina
720
0.6
0.4
81 (99%)
Manteiga
754
-
1.39
83.3 (99%)
Óleo
900
-
-
100 (100%)
Banha
900
-
-
100 (100%)
SUPLEMENTAÇÃO DE LÍPIDES
Otimizar a utilização de lípides:
performance em atividades de
endurance
poupar glicogênio
Tipos
TCM
Dietas
Hiperlipídicas
TCM
Vantagens: + solúveis, < tempo de esvazimanto gástrico
(poucos min. = glicose), rápida digestão, entram diretamente na
circulação sistêmica, rápida oxidação
Costil et al., 77:
Infusào de emulsão de gordura + heparina
AGL circulante e utilização de glicogênio
Dosagens (HAWLEY et al., 98):
10 g / hora = sem efeito
30 g / hora = Pode capacidade ao exercício (???)
Pode causar desconforto gástrico
DIETAS HIPERLIPÍDICAS
Curto período (3 a 7 dias)
Não treinados: Tempo de At. De Endurance
Glicogênio muscular
No repouso = oxidação de lipídios
No exercíco = Não poupa glicogênio
Problemas
Resistência
hepática a Insulina
liberaçào de glicose síntese de glicogênio
DIETAS HIPERLIPÍDICAS
Longo Período ( > 7 dias)
Adaptações
diferentes de Curto Período
Ideal = 20 semanas !!!!!
VAN
ZYL et al, 98
gordura (7 a 10 dias) seguido de CHO (2 a 3 dias)
Suplementação de CHO durante a prova
performance em ciclistas
Efeito da gordura ??????
Problemas:
de peso e dislipidemias
DIGESTÃO DE GORDURAS
LIPÍDEOS:
ENZIMAS e
HORMÔNIOS
INTESTINO DELGADO
LIPÍDEOS: ABSORÇÃO
CHO
aa
CÉLULA
lipídios
e
SANGUE
LINFA
LIPOPROTEÍNA
LIPOPROTEÍNAS
Fígado
Intestino
QM
LDL
VLDL
IDL
LLP
LDL
Tecidos
HDL
HDL
Col - E
Col
Tecidos
LIPOPROTEÍNAS
LIPOPROTEÍNAS
% MASSA TOTAL
Col-E Col
TG
FL
ApoLP
FUNÇÕES
QM
5
2
84
7
2
Transporte de TG
intestino
TA, músculo e fígado
VLDL
12
7
55
18
8
Transporte de Col e TG
fígado tecidos
IDL
23
8
32
21
16
LDL
38
10
9
22
21
Transporte de Col
fígado e tecidos
HDL
17
3
4
28
48
Transporte de Col
tecidos
fígado
Adaptado de QUINTÃO, 1992
Q
U
I
L
O
M
I
C
R
O
N
ARMAZENAMENTO DE GORDURA
TAG
LLP
AG
AG
AG
AG
TAG
EXERCÍCIO AERÓBIO
Durante o exercício
EXERCÍCIO AGUDO
Após o exercício
Efeito do treinamento
EXERCÍCIO CRÔNICO
Oxidação de AGL no exercício
Repouso
25% VO2 max
65% VO2 max
> 85% VO2 max
0
5
10
15
20
25
µ mol / Kg / min
30
35
40
45
FONTE ENERGÉTICA
CARBOIDRATOS
LIPÍDIOS
4 Kcal / g
9 Kcal / g
38 ATP / molécula
129 ATP / molécula
- ATP / min
2,5 moles
1 mol
- ATP / molécula
1,2 moles
90 moles
6 moléculas O2 / moléculas
26 moléculas O2 /
de substrato
moléculas de substrato
450 g (!)
20 Kg TA (!)
(hepático e muscular)
0,300 g Músculo (!)
Densidade energética
Ressíntese de ATP
Necessidade de O2
Armazenamento
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13
FORNECIMENTO DE AGL PARA O MÚSCULO
Lipoproteínas
TA
LLP
AGL-alb
FABP
AGL
FABP
Acil-CoA
TG
CPT
β-oxidação
CK
Acetil-Coa
TG
PASSOS DA OXIDAÇÃO DE AGL
Lipólise do TA
Circulação de AGL
Captação e Utilização pelo músculo
esquelético
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13
UTILIZAÇÃO DE LIPÍDIOS PELO MÚSCULO:
ETAPAS
Mobilização
Transporte no sangue
Captação
Transporte intra-citoplasmático
Ativação
Transporte mitocondrial
Processos oxidativos
Facilitação:
↓ Insulina
↑ Cortisol
↑ Adrenalina
↑ GH
CONSUMO DE AGL
Repouso
Lipólise / Oxidação
AG liberado – Fígado (Fluxo sanguíneo)
Exercício 2525-65 % VO2 max
Lipólise – 2 a 3 x Repouso
Oxidação – 5 a 10 x Repouso
Fluxo sanguíneo 10 x para o músculo
LIPÓLISE
CATECOLAMINAS
AG
AG
alb
β
alb
(+)
AG
ATP
Adenil ciclase
AMPc
(+)
TAG
LHS ativa
Proteína quinase A
LHS inativa
Lipólise
Lipogênese
RELAÇÃO ALBUMINA / AGL
Concentração sanguínea
Albumina = 6 mM (8 sítios ligantes para AGL)
AGL = 0,2 a 1,0 mM
Razão Albumina / AGL
Repouso = 2:1
Exercício = 6:1
AGL livre – 0,2 a 0,3 mM [ ] fisiológicas (NEWSHOLME & LEECH, 89)
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13
CARREADORES LIPÍDICOS
Sobre carreadores, Hargreaves e col.
(1999) citam: FABPPM, FAT e FATP,
destacando FABPC intra-citoplasmático
Ácidos Graxos:
Transportadores
FABPpm, Fibras Brancas e Vermelhas
REGULAÇÃO
NEUROENDÓCRINA
SNC
Lipogênese
Glicogênio
Interstício
Glicose
Pituitária
SNA
Glicólise
Glicose
Fígado
Adrenal
Rins
AGL-albumina
AGL
VLDL
QM
P
L
AGL-albumina
F
A
B
P
pm
AG-FABP
Acil-CoA
AGL
TAG
TAG-IM
HSL
Tecido
Adiposo
ATP
Piruvato
REGULAÇÃO DA LHS/LPL – MEE
TAG
ÁCI DO GRAXO
Espaço micr o-vascular
LPL
Endot élio
I nt er st ício
H
Sar colema
ATP cAMP
+
Lipase lipoproteica
+
Ácido graxo
Sar coplasma
Proteína quinase
+
lipase
triacilglicerol
HSL
Ácido graxo
β -oxidação
MITOCÔNDRIA
COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA
Membrana
externa
Cristas
Grânulos
Diâmetro: 0.5 - 1.0µ
µm
Comprimento: 0.5 - 10 µm
Membrana
interna
Membrana interna
Matriz
Espaço
intermembranoso
CAPTAÇÃO DE AG - FIBRA MUSCULAR
ATIVIDADE MAXIMA DA ENZIMA
CITRATO SINTASE GASTRO
Sugden et al. 2001
PPAR α e Complexo Piruvato desidrogenase
Sugden et al. 2001
COMPLEXO CARNITINA PALMITOIL TRANSFERASE
UTILIZAÇÃO DE AGL
Acil-Coa
AGL
CoA
Carnitina
Glicose / aa
Acil carnitina
CPT
Acil carnitina
Carnitina
CoA
Acil-Coa
OAA
Acetil-Coa
CK
Acetil-Coa
β - OX
Citrato
HAD
β
O
X
I
D
A
Ç
Ã
O
β- oxidação
Desidrogenação associada a FAD
H2O (hidratação)
Desidrogenação associada a NAD (β-had)
Clivagem tiolítica (Tiolase)
β-had associada a membrana mitocondrial
β OXIDAÇÃO mitocôndria
Palmitoil CoA
Acil CoA Sintetase
(1) Palmitato
CITOPLASMA
CPT
Palmitoil = 16 C
Miristoil = 14 C
Lauroil =12 C
Caproil = 10 C
Capriloil = 8 C
Caproil = 6 C
Acetoacetil = 4 C
Acetil = 2C
Palmitoil CoA
Acil CoA desidrogenase
FADH2
Trans-enoil CoA
Enoil CoA hidratase
Hidroxiacil CoA
Hidroxiacil CoA desidrogenase
Cetoacil CoA
NADH+H
Miristoil CoA*
Tiolase
(8) Acetil CoA
CK
ADIPÓCITOS INTERFIBRILARES
Corte Transversal de Músculo Sóleo de ratos em Microscopia óptica.
Fixação com Tetróxido de ósmio em historesina, aumento 400x.
TG INTRAMUSCULAR
Corte Longitudinal de Músculo Sóleo de ratos em
Microscopia Eletrônica. Aumento 11573x.
TG x MITOCÔNDRIA
Corte Longitudinal de Músculo Sóleo de ratos em
Microscopia Eletrônica. Aumento 30409x.
Oxidação de ácido graxo
(micmol x Kg -1 x min -1)
Oxidação de AGL
TA x TG musc.
TG musc
AGL
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
25%
65%
VO2max
85%
OXIDAÇÃO DE AGL
1. Lipólise do TA
2. Circulação de AGL
3. Captação pelo músculo
esquelético
4. Transporte através da membrana
mitocondrial
5. Capacidade de oxidação
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13
FONTES DE AGL PARA O EXERCÍCIO
Alimentação
TA
LDL
QM
TG
AGL
VLDL HDL
AG
DURANTE O EXECÍCIO
Alimentação
TA
LDL
QM
TG
AGL
VLDL HDL
5 – 10 %
AG
90 – 95 %
OXIDAÇÃO DE AGL
AGL+ alb
(1) Palmitato
Acil CoA Sintetase
Acil-CoA
CPT
Acil CoA
CICLO DE KREBS
β OXIDAÇÃO
(8) Acetil- CoA
Fatores limitantes da utilização de AGL
1. Catecolaminas = (+) lipólise
= + glicogenólise ( Lactato = - Lipólise)
2. Ressíntese de ATP por unidade de tempo
Gordura = 1 mol ATP / min
Carboidratos = 2,5 mol ATP / min
3. Fluxo de AG (sangue, célula, mitocôndria)
-
-
[ ] AGL no sangue
Densidade capilar
Membrana celular
Densidade e capacidade mitocondrial em oxidar AG
• Enzimas do CK
• Enzimas β-ox (HAD –Hidroxiacil-Coa desidrogenase)
[ ] CoA disponível
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13 & KIENS, 1997.
Glicose
Fatores limitantes da utilização de
Glicose 6P
AGL
Acil-Coa
Frutose 6 P
Frutose 1,6 biP
AGL
CoA
Fosfoenolpiruvato
Carnitina
Acil carnitina
Piruvato
CPT
Acil carnitina
Carnitina
Piruvato
CoA
Acil-Coa
OAA
Acetil-Coa
CK
Acetil-Coa
β - OX
Citrato
HAD
CICLO DE KREBS
CICLO
DE
KREBS
Cadeia Transportadora de Elétrons
CADEIA RESPIRATÓRIA: NAD
CADEIA DE
TRANSPORTE DE
ELÉTRONS
ATP-SINTASE
ATP-Sintase:
Ação
FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA
Em EXERCÍCIO, para TREINADOS:
Mobilização: ↑, pela ação LHS/LPL
Transporte no sangue: não ↑ albumina
Captação: ↑, pelo > nº transp. membrana
Transporte intra-citoplasmático: ↑ nº FABPc
Ativação: ↑ nº mitoc.; ↑ ativação enzim.; ↑ acil CoA
Transporte mitocondrial: ↑ CPT I, CPT II; ↓ malonil
Processos oxidativos: ↑ ativação enzim. Ciclo Krebs
TREINAMENTO de ENDURANCE
• densidade capilar
• nº e tamanho de mitocôndria
• enzimas oxidativas
• glicogênio intramuscular
• estoques intracelulares de lipídios
• da atividade da LPL
• oxidação de lipídios
• sensibilidade às catecol
• mobilização de AGL
EXERCÍCIO e PERDA DE GORDURA
EXERCÍCIOS AERÓBIOS (ACSM)
INTENSIDADE = 6060- 90%
90% FCMÁX
50 - 85%
85% VO2
VO2max
DURAÇÃO = 20 - 60 minutos (contínuos)
FREQUÊNCIA = 3 - 5 vezes por semana
GASTO CALÓRICO = 300 Kcal / sessão
EMAGRECIMENTO e EXERCÍCIO
gasto calórico
taxa metabólica basal (?)
Minimiza perda de massa magra
Potencializa a utilização de AGL (agudo e crônico)
Melhora quadros como:
hipertensão, colesterol sérico, melhora função
cardiorrespiratória, DM
Melhora quadro psicossocial
CICLO DE RANDLE ( déc. 60)
+ oxidação do AGL (associado ao TA visceral)
Acetil Coa/ Coa
• - glicose p/ CK
Citrato
• - PFK = - Glicolise
• Glicose 6P
• - HK
Captação de Glicose
CICLO DE RANDLE
GLICOSE
HK
Captação
AG
(-)
Glicose 6P
Acil Coa
Frutose 6 P
PFK (-)
Frutose 1,6 biP
CPT
Piruvato
OAA
Acetil-Coa
CK
Citrato
Acil CoA
Acetil-Coa
β - OX
CICLO DE RANDLE
Glicose
AGL
Glicose 6P
Acil-Coa
PFK (-)
Piruvato
Piruvato
Acil-Coa
OAA
Acetil-Coa
CK
Acetil-Coa
Citrato
β - OX
Síndrome X
Distúrbio metabólico
Obesidade
Resistência à Insulina
Dislipidemia - Hipertensão – DCV
Síndrome X: sintomas
47 milhões de
americanos
Glicemia jejum: ≥110 mg/dl
HDL-C
Homem: ≥ 40 mg/dl
Mulher: ≥ 50 mg /dl
Pressão Arterial
>130>85 mmHg
Diâmetro Cintura
Homem: >102cm
Mulher: >88cm
BALANÇO ENERGÉTICO
Consumo:
Total de Calorias
Balanço de macronutrientes
Gasto energético:
1. Taxa metabólica de repouso
2. Efeito térmico do alimento
3. Atividade Física
Balanço Energético - POSITIVO
Consumo > gasto GANHO DE PESO
Gasto
Consumo
Gasto
Consumo
Consumo - Gasto
Consumo - Gasto
Gasto
Consumo
Consumo - Gasto
Balanço Energético - NEGATIVO
Consumo < gasto PERDA DE PESO
Consumo
Consumo
Gasto
Gasto
Consumo - Gasto
Consumo - Gasto
Consumo
Gasto
Consumo - Gasto
Teoria do SettingSetting-point
Restrição - taxa metabólica basal
Superalimentação - taxa metabólica basal
(resposta termogênica do alimento)
COMPENSAÇÃO PARA MANTER O PESO
“ O corpo promove ajustes para proteger suas reservas
energéticas, quanto maiores as ameaças a estas
reservas, maiores as adaptações para prevenir danos!”
Taxa metabólica basal
(ou de repouso)
• TMB = Energia necessária para manter a funcionalidade dos
sistemas do organismo e a Temperatura corporal constante
• Equivale a 60 –70% das calorias gastas diariamente
• Relacionada a quantidade de Massa magra (80%)
+ 1 Kg de músculo = gasta + 20 a 30 Kcal
Para ganhar 1 g de músculo é necessário 5 – 8 Kcal
Para gastar 200 Kcal a mais por dia, é necessário
aumentar 10 Kg de músculo, que necessitou o
consumo extra de 50.000 Kcal !
Oxidação dos Nutrientes
Balanço das Proteínas
Balanço dos CHO
Ingestão = Oxidação
Balanço dos Lipídios
Ingestão = Oxidação
?
Por que a gordura seria problemática?
Maior densidade energética
Efeito no sabor e palatabilidade dos alimentos
Menor efeito termogênico
Suposta regulação do apetite pelos carboidratos
Willet, 1998
Componentes do gasto energético
TID 10%
AF 30%
GER - 70%
GER= gasto energético em repouso
TID = termogênese induzida pela dieta
AF = Atividade física
Gasto Energético
Efeito Térmico do Alimento:
Tipo de macronutriente
Proteína: 20-30%
CHO: 5-10%
Gordura: 3-5%
EXERCICIO x Balanço de ‘Gordura’
Ingestão de
gordura
Oxidação de
gordura
Quantidade de
gordura corporal
CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS DE
OBESOS E PRÉPRÉ-OBESOS
OBESOS
PRÉ OU PÓS
OBESOS
ou normal
normal
Oxidação de gordura
Atividade do SN Simpático
Sensibilidade a insulina
Leptina
Taxa metabólica basal
Custo energético por atividade
Fatores
associados
a obesidade
Fatores
Indutores do
Ganho de peso
EXERCÍCIO e DIETA na PERDA de PESO
Dieta
Exercício
Dieta + Exercício
2
0
Kg
-2
-4
-6
-8
-10
0
3
6
9
12 15
Meses
18
21
24
Skender, et alli 1996 - JADA 96:342.
Valeu !!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNE & LEVY Fisiologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 00.
CURI, R.et al. Entendendo a gordura: Os ácidos graxos. Manole: São Paulo,
02.
KRAUSE, M.V. & MAHAN, L.K. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia – 7º
Edição. São Paulo, Roca, 1991.
LAMB, D.R. & MURRAY, R. Perspectives in Exercise Science and Sports
Medicine: Volume 12. The Metabolic Basis of Performance in Exercise and
Sport. Tranverse City, MI- USA, Cooper Publising Group, 2001.
MAUGHAN, R.J. The Encyclopaedia of Sports Medicine – Nutrition in Sport.
Oxford, Blackwell Science, 2000.
MAUGHAN, R.; GLEESON, M. & GREENHAFF, P.L. Bioquímica do Exercício
e do Treinamento. São Paulo, Manole, 2000.
MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1999.
POWERS, S.K. & HOWELY, E.T. Fisiologia do exercício: Teoria e Aplicação
ao Condicionamento Físico. São Paulo, Manole, 2000.
WILMORE, J.H. & COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício.
Manole, São Paulo, 2001.
QUESTÕES
Qual a importância da Via
Glicolítica na Atividade Intensa.
Compare com Atividades Aeróbias.
Esquematize o processo de utilização de
gordura pelo músculo esquelético e
ressalte os pontos nos quais o exercício
favorece a utilização da gordura. (Efeito
do Treinamento)
FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS
FÍGADO
Glicose
CORPOS
CETÔNICOS
Glicose 6P
AGL
Acil-Coa
Piruvato
CORPOS
CETÔNICOS
Piruvato
Acil-Coa
OAA
Acetil-Coa
CK
Acetil-Coa
Citrato
β - OX
CORPOS CETÔNICOS
(mitocôndria hepática)
Diabetes
Jejum prolongado
‘Exercício’
TG
CK
acetil-Coa
acetoacetil-Coa
HMG sintase
HMGCoA
Liase
Acetoacetato
D-3 hidroxibutirato desidrogenase
β-3 hidroxibutirato
HMGCoA = 3-hidroxi-3-metilglutarilCoa
METABOLISMO
DOS CORPOS
CETÔNICOS
FORNECIMENTO DE ATP
SUBSTRATO
CONDIÇÃO
Aeróbica
Glicose
ATP/MOL DE SUBSTRATO
38
Oxidação completa
Anaeróbica
2
Conversão a lactato
Aeróbica
Glicogênio
39
Oxidação completa
Anaeróbica
3
Conversão a lactato
Palmitato
Aeróbica
129
Oxidação completa
Acetoacetato
Aeróbica
24
xidação completa
NEWSHOLME & LEECH, 83
CORPOS CETÔNICOS
CONTROLE DA CETOSE
Fígado
AGL
(- )
Insulina
Corpos
cetônicos
2-4 mM
PPARS (RECEPTORES
NUCLEARES ATIVADOS POR
SUBSTÂNCIAS
PROLIFERADORAS DE
PEROXISSOMOS) E EXERCÍCIO
PORTANTO…
TODAS AS ATIVIDADES
CELULARES ESTÃO
INTIMAMENTE INTERLIGADAS E
TEM INFLUÊNCIA DIRETA NA
DINÂMICA CELULAR COMO UM
TODO..
OBRIGADO22.
Quoeficiente
respiratório
“QR”
QUOCIENTE RESPIRATÓRIO: QR = VCO2
VO2
Carboidrato: C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O
Lipídeo: C16H32O2 + 23 O2 → 16 CO2 + 16 H2O
Proteína: C72H112N2O22 + 77 O2 → 63 CO2 + 38 H2O
+ SO3 + 9 CO(NH2)2
QR: PORCENTAGEM DE METABOLIZAÇÃO DE
CARBOIDRATOS e LIPÍDIOS
QR
em
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO e
Contribuição dos Nutrientes energéticos
QR em Exercício
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