IM08 Metabolismo Muscular

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Curso: Integração Metabólica
Aula 8: Metabolismo muscular
Prof. Carlos Castilho de Barros
FORNECIMENTO DE AGL PARA O MÚSCULO
Lipoproteínas
TA
ulo
músc
LLP
AGL-alb
FABP
AGL
LLP - lipase lipoprotéica
FABP- fatty-acid-biding protein
CPT – carnitine palmitoyltransferase
Acil-CoA
TG
CPT
β-oxidação
CK
Acetil-Coa
TG
L-CARNITINA
Utilização de AGL
Acil-Coa
AGL
CoA
Carnitina
Glicose / aa
Acil carnitina
CPT
Acil carnitina
Carnitina
CoA
OAA
Acil-Coa
Acetil-Coa
CK
Acetil-Coa
Citrato
β - OX
HAD
PASSOS DA OXIDAÇÃO DE AGL
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
Lipólise do TA
Circulação de AGL
Captação pelo músculo esquelético
Disponibilidade e taxa de hidrólise do TG
intramuscular
Ativação do AG
Transporte através da membrana mitocondrial
Religação da CoA no grupo acil
Beta oxidação
Adaptado: Nutrition in Sport, 2000, c.13
Tipos de fibra muscular
Nomenclatura variada dos tipos de fibras
Característica
Tipo I
Vermelhas
Tônicas
Resistência
Lentas
Slow twitch fibers (ST)
Tipo II
Brancas
Fásicas
Rápidas
Tipo II A – rápida oxidativa
Tipo II B – rápida glicolítica
Fast twitch fibers (FT)
Força e velocidade
VO2 max
Volume Máximo de Oxigênio que um indivíduo consome em um determinado
período, VO2 Máximo
Substratos energéticos
Predominantes
•  carboidratos: R = 1,00
C6H12O6 + 6 O2 ⇒ 6 CO2 + 6 H2O
R = 6 CO2 / 6 O2 = 1,00
•  lipídeos: R = 0,69
C16H32O2 + 23 O2 ⇒ 16 CO2 + 16 H2O
R = 16 CO2 / 23 O2 = 0,69
100%
90%
80%
70%
60%
Glucose
50%
Glycogen
40%
FAT
30%
20%
10%
0%
M
Moderado
80% Gordura
15% Glicogênio
5% Glicose
I
Intenso
50% Gordura
40% Glicogênio
10% Glicose
700
600
500
Glucose
400
Glycogen
300
FAT
200
100
0
M
Moderado -350Kcal
Gordura: 280Kcal (80%)
Glicogênio: 52,5Kcal (15%)
Glicose: 17,5 Kcal (5%)
I
Intenso - 600Kcal
Gordura: 300Kcal (50%)
Glicogênio:240kcal(40%)
Glicose: 60 Kcal (10%)
Reflexões
Intensidade versus Duração
Está demonstrado que 20 minutos de exercício aeróbio de
alta intensidade realizado 3 vezes por semana melhora o
sistema cardiovascular.
Essa prescrição irá melhorar agudamente a ação da insulina
e o perfil lipídico por até 48-72 horas e a próxima sessão
de exercício irá contribuir para reestabelecer e manter
esse efeito favorável mesmo na ausência da perda de
peso.
Entretanto, o exercício a 50% VO2máx (correspondente à
intensidade de uma caminhada rápida) por 45-60 min
quase todos os dias da semana terá maior impacto no
gasto energético e no perfil metabólico de risco.
Músculo Esquelético
e Obesidade
Massa Muscular
Total
Massa Muscular Total
Alguns estudos reportaram que a massa isenta de gordura é
maior em indivíduos obesos. Em geral, um indivíduo
obeso com 100 quilos e IMC entre 35-40 kg/m2 tem ~ 5 kg
de massa isenta de gordura a mais que um indivíduo com
70 Kg e IMC 25 kg/m2 (essa diferença é pequena para
afirmar que obesos têm uma massa muscular maior).
Dependendo da tecnologia usada os resultados podem ser
contraditórios. Ross e col. (1994) utilizando RM
demonstraram que mulheres obesas tinham menos
tecido magro.
Gordura
Intramuscular
Massa Muscular Total
Pesquisas com biópsia (Landin et al, 1988), TC (Kelley et al.,
1991; Bulcke et al. 1981; Simoneau et al. 1995) reportaram
que homens e mulheres obesos apresentam maior
conteúdo de gordura intramuscular em comparação a
não obesos.
No músculo esquelético a gordura pode ser encontrada
dentro do tecido conjuntivo entre as fibras musculares
ou pode ser estocada diretamente dentro das fibras
musculares.
Massa Muscular Total
O acúmulo de gordura dentro da fibra muscular pode sugerir
a existência de um defeito metabólico que impede a
entrada de ácidos graxos dentro da mitocôndria e,
portanto, favorece a reesterificação dos ácidos graxos e
seu consequente acúmulo.
A agregação de gordura no músculo está relacionada
negativamente com a sensibilidade à insulina e à
obesidade visceral (Simoneau et al. 1995).
Membrana da Fibra
Muscular
Membrana da Fibra Muscular
A obesidade promove alteração na composição de
fosfolípidios da membrana mitocondrial e da sarcolema.
A alteração da fluidez de membrana afetaria a sensibilidade à
insulina e o metabolismo de substratos.
Proporção dos Tipos
de Fibra Muscular
Proporção dos Tipos de Fibra Muscular
Existe a proposta de que o predomínio de fibras
musculares do tipo II seria um determinante da
obesidade.
Estudos demonstraram que indivíduos que
apresentam alta porcentagem de gordura
corporal total possuem menor porcentagem de
fibras do tipo I no vasto lateral (Lillioja et al.
1987; Wade et al. 1990; Simoneau e Bouchard,
1989).
Oxidação de ácidos
graxos
Oxidação de Ácidos Graxos
Na realidade parte da expressão da resistência à
insulina no músculo esquelético na obesidade é
devido a menor capacidade de utilizar ácidos
graxos livres do plasma (ciclo de Randle
reverso).
A obesidade visceral está negativamente
correlacionada (r = -0,60) com o uso de ácidos
graxos no músculo (basal).
- Quais as vias metabólicas ativadas no exercício físico moderado em jejum?
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