1 REFLEXÕES SOBRE A INTERSETORIALIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO SOCIAL Narjara Incalado Garajau1 RESUMO A intersetorialidade se anuncia como uma das formas de operacionalização da gestão social viável que se apoia em uma articulação possível entre os diversos atores sociais (gestores, técnicos e usuários). O presente artigo discute esta temática apoiada na compreensão que, a estratégia intersetorial, com a efetivação de trabalhos simultâneos para obtenção de resultados integrados, nos remete ao trabalho em rede, com a interconexão dos atores envolvidos visando assim intervenção propositiva frente aos complexos problemas sociais contemporâneos. O Serviço enquanto categorial profissional tende a ser um agente a contribuir neste processo de discussão da gestão social, assim como da intersetorialidade, compactuando que a intervenção no âmbito das políticas sociais e/ou públicas. Palavras-chave: Gestão Social. Intersetorialidade. Serviço Social 1 Graduada em Serviço Social pela PUC Minas Gerais (2004), Especialista em Gestão Pública pela FACISA (2006), Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local, pelo Centro Universitário UNA (2013). Professora do curso de graduação em Serviço Social do Centro Universitário UNA-BH. Assistente Social da Fundação Universitária Mendes Pimentel – Assistência Estudantil da UFMG. 2 1 IMPLICAÇÕES DA GESTÃO SOCIAL A análise desta temática é uma construção recente, e poderá introduzir na sociedade brasileira uma nova ótica de intervenção para o social, apontando que o processo de administrar deve incorporar as demandas e as necessidades dos cidadãos e, principalmente, a sua participação. Na contemporaneidade, esta estratégia se constitui como uma tendência para a gestão contemporânea e encontra-se, ainda, em construção, sendo alvo de diversas interpretações. As mudanças na estratégia de gestão pública tornam-se pré-requisito para o desenvolvimento, pois propor resolutividade para o enfrentamento das expressões da questão social é um desafio para as políticas sociais. A gestão social traz consigo abordagens e incorpora algumas estratégias, como a descentralização, a participação, o controle social e a intersetorialidade. Neste item, serão apresentados conceitos e argumentos a respeito da intersetorialidade. Quanto a gestão social, na perspectiva de Carvalho (1999), Silva (2010), Maia (2005) a gestão social se opõe à gestão tradicional pelo processo dialógico, pela participação social, que contempla esta maneira de administrar. O conceito, ora incorporado na análise da gestão social, se fundamenta com a descrição de Maia (2005): [...] um conjunto de processos sociais com potencial viabilizador do desenvolvimento societário emancipatório e transformador. É fundada nos valores, práticas e formação da democracia e da cidadania, em vista do enfrentamento às expressões da questão social, da garantia dos direitos humanos universais e da afirmação dos interesses e espaços públicos como padrões de uma nova civilidade (MAIA, 2005, p. 78 ). Esta estratégia de gestão social inclui processos sociais com potencial para o desenvolvimento societário emancipatório e transformador, com vistas ao enfrentamento das expressões da questão social como a desigualdade social e o grande contingente populacional que se encontra em situação de vulnerabilidade social no Brasil. A práxis da gestão social se concretiza a partir de processos que compreendem a ordem individual e coletiva, implicando em repercussões possíveis de instituir um novo projeto societário. Deste modo, tem-se na intersetorialidade uma ferramenta de operacionalização deste modelo de gestão. 3 2 REFLEXÕES SOBRE A INTERSETORIALIDADE NO CONTEXTO DA GESTÃO SOCIAL Buscando fundamentar em parâmetros das ciências sociais, fazemos aqui uma comparação da concepção de intersetorialidade com a interdisciplinaridade. O enfoque interdisciplinar estabelece uma estratégia para aplicar este pensamento na operacionalização da gestão social, que requer envolvimento do ser social, participação, diálogo, comunicação, transparência, dentre outros elementos. O que se pretende, a partir desta discussão preliminar, é ressaltar os fundamentos e romper com a visão setorializada, fragmentada, hierarquizada, oriunda de concepções de gestão tradicionais. Para Inojosa (2001), a interdisciplinaridade, no campo das políticas públicas, será denominada de intersetorialidade, que é “a articulação de saberes e experiências com vistas ao planejamento, para a realização e avaliação de políticas, programas e projetos, com o objetivo de alcançar resultados sinérgicos em situações complexas” (INOJOSA, 2011, p. 105). Articular saberes requer uma “readequação” dos serviços ofertados pela gestão pública, além de uma readequação na caracterização e envolvimento dos sujeitos no processo de operacionalização das atividades de gestão. Percebe-se que a estrutura posta nos modelos tradicionais, os planos e as ações, perpassam por uma padronização pautada em decisões e definições das necessidades coletivas formuladas a partir da perceptiva de técnicos e especialistas. Incluir a intersetorialidade como eixo de operacionalização da gestão social no campo das políticas públicas é um desafio, pois historicamente a administração pública não foi organizada por esta referência. Referenciar a interdisciplinaridade no bojo da política pública não significa acabar com as estruturas setorializadas, e sim obter meios para articulá-las em busca de resultados sinérgicos, visando à integração dos componentes específicos para a construção de um conhecimento comum. Portanto, mantém-se a especificidade de cada setor com o objetivo de torná-los interativos e articulados entre si na busca de resolutividade para problemas complexos na ordem social. A interdisciplinaridade e a intersetorialidade são, também, características importantes dos programas de apoio sócio-familiar, que devem articular diferentes políticas sociais básicas – em especial a saúde, a assistência social e a educação – e 4 2 manter estreita parceria com o SGD, sem prejuízo do envolvimento de políticas como habitação, trabalho, esporte, lazer e cultura, dentre outras (BRASIL, 2006, p. 39) Para Burlandy (2004) a intersetorialidade compõe os diferentes setores que constroem, de forma conjunta e pactuada, um projeto integrado destinado a alcançar objetivos mais amplos. Esse planejamento inclui a identificação de determinantes, envolvimento dos sujeitos implicados no processo e a formulação de intervenções estratégicas que transcendam as ações setoriais e impactuem diferentes dimensões do problema em um processo técnico e político. A composição de um trabalho de maneira transversal exige, de acordo com Bronzo (2007), recursos estruturados em torno de dois eixos: o primeiro refere-se ao conhecimento, à capacidade de análise e formulação de estratégias; o segundo, à capacidade relacional, à integração das políticas e programas setoriais, aos setores do governo, da sociedade civil e do mercado, destacando-se como um novo arranjo institucional e organizacional necessário, principalmente em programas de âmbito municipal, devido à proximidade com o público a ser assistido e à necessidade de se obter informações quanto às demandas dos cidadãos. “A gestão transversal permite conferir uma visibilidade horizontal à organização sem que se perca a qualidade técnica e a especialização” (BRONZO, 2007, p. 15). Desde modo, o trabalho intersetorial supõe não apenas o diálogo ou o trabalho simultâneo entre os atores envolvidos, e sim a busca por resultados integrados (INOJOSA, 2001, grifo nosso), dando ênfase a uma nova estratégia de gestão da administração pública. Nesse aspecto, a relação entre a participação, a descentralização, o controle social, e a própria intersetorialidade, têm possibilidades de efetivação: A qualidade de vida demanda uma visão integrada dos problemas sociais. A gestão intersetorial surge como uma nova possibilidade para resolver esses problemas que incidem sobre uma população que ocupa determinado território. Essa é uma perspectiva importante porque aponta uma visão integrada dos problemas sociais e de suas soluções. Com isso busca-se otimizar os recursos escassos procurando soluções integradas, pois a complexidade da realidade social exige um olhar que não se esgota no âmbito de uma única política social (JUNQUEIRA, 1999, p. 27). A partir desta lógica de gestão voltada para o social, a gestão tradicional perderia espaço e a atuação do governo passaria a ter como referência a transformação da 2 Sistema de Garantia de Direitos. 5 sociedade. A intersetorialidade apresenta-se como uma perspectiva inovadora na política pública para a condução e operacionalização dos serviços ofertados, e para a reorganização da gestão, viabilizando uma nova relação entre o munícipe e os gestores, considerando-se as peculiaridades locais e o envolvimento dos seres sociais que compõem as tramas dessas relações, trazendo sua singularidade e subjetividade, implicados como sujeitos no processo de gestão. E a partir da efetivação dos processos sociais, podemos almejar a condução de um novo projeto societário. Intrínsecos ao campo da intersetorialidade há princípios básicos, a se destacar: senso de responsabilidade, de compartilhamento, parceria, envolvimento, articulação, cooperativismo, interface, conexão, participação, diálogo, trabalho em rede, integração, dentre outros. Esta envolve ações integradas de distintos setores no atendimento à população cujas necessidades são pensadas a partir de sua realidade concreta, de modo a colocar em pauta as peculiaridades de suas condições de vida (INOJOSA; JUNQUEIRA; KOMATSU, 1997; REDE UNIDA, 2000). A intenção é investir no caráter democrático para a construção da intersetorialidade, que não pode ser compreendida como uma estratégia automática, natural nem espontânea nas políticas públicas. Implementar estratégias de ação intersetorial requer um amplo esforço pessoal e das diversas áreas para atuar de forma integrada, no intuito de consolidar um novo modo de direcionar ações para a resolução das expressões da questão social. A estratégia intersetorial, com a efetivação de trabalhos simultâneos para obtenção de resultados integrados, remete-nos ao trabalho em rede, com a interconexão dos atores envolvidos. Uma vez perfazendo a ação intersetorial, as redes de base local e/ou regional, reclamam por valorização e qualificação na interconexão de agentes, serviços, organizações governamentais e não governamentais, movimentos sociais e comunidades. Intervir em rede, na atualidade, requer que se estabeleçam, entre as diversas instituições de defesa de direitos e prestadoras de serviços, vínculos horizontais de interdependência e de complementaridade (COMERLATT, 2007, p. 269). Pertinente é destacar que, neste contexto, as redes não consistem em pontos de contato somente, mas em conexões possíveis a partir das demandas apresentadas, considerando sua interdependência e complementaridade. Esta análise aponta para uma visão integrada dos problemas sociais e a necessidade de articulação para suas soluções. A 6 este respeito, considera-se que não basta encaminhar, orientar, direcionar para a rede de serviços, é necessário conhecê-la para desenvolver um planejamento possível de ações entre os diversos setores. Esta abordagem nos leva a perceber o trabalho em rede como fundamental para a efetivação da intersetorialidade. Contudo não basta argumentar que o trabalho em rede é a base, deve-se compreender como é a dinamicidade deste processo. A rede pode ser compreendida como o resultado do processo de agregação de várias organizações e entidades em torno de um interesse em comum. A sistematização a seguir permite compreender as etapas para a concretização da intersetorialidade via trabalho em rede. Devido à amplitude de ações compreendidas em cada etapa, será adotado, para cada uma, o termo “dimensão”, ou seja, concretizando as ações das três primeiras dimensões tem-se a possibilidade de operacionalizar a intersetorialidade. Este é um conceito que necessita ser sistematizado, para que, didaticamente, possamos expressar as dimensões que englobam sua execução, que envolve em sua estratégia de operacionalização, dinamicidade no processo, relação dialética, envolvimento. A partir de uma perspectiva de envolvimento e participação, podendo ser aplicada em vários âmbitos e setores das políticas públicas. A seguir, apresentar-se-á, o que se convencionou analisar como dimensões da intersetorialidade, no proposito de sua efetivação. 7 FIGURA 01: Dimensões da intersetorialidade Fonte: GARAJAU, 2013. A opção foi por desmembrar as implicações da intersetorialidade, que nos remete a análise da rede como precursora da efetivação deste processo. Ressalta-se que, a aplicabilidade da intersetorialidade tende a ter uma dinâmica própria de acordo com o perfil dos atores e das situações que serão efetivadas. Porém, perpassar por estas três dimensões faz-se crucial para o desenvolvimento intersetorial. Conforme apresentamos, a intersetorialidade necessita de diálogo, envolvimento, interface, conexão, participação, e isso supõe articulação em rede. Uma estratégia primordial dá-se por meio do diagnóstico ou mapeamento da rede por permitir que se desenvolva o conhecimento transversal dos possíveis envolvidos no processo para a implementação da intersetorialidade. Esta etapa compõe a primeira dimensão de uma possível articulação intersetorial. Ou seja, é um nível básico de funcionamento com 8 indicações das referências e contra referências que servem de base para um possível planejamento integrado e articulado. Este nível de articulação permite o conhecimento dos envolvidos, a proximidade com os seres sociais que pactuam do mesmo processo social para que possam contribuir na resolução da questão posta para intervenção. Na segunda dimensão, a partir do conhecimento desenvolvido na primeira, deve se estabelecer contatos e estreitar relações visando buscar suporte para projetar ações comuns; definir possibilidades de intervenções, dialogar, pactuar funções e diretrizes. Tratase de construir estratégias para eventuais ações comuns de acordo com a demanda expressa. Na terceira dimensão, a objetividade na execução deve se fazer presente, posto que, traçadas as duas dimensões anteriores (o mapeamento e a articulação), é possível executar e planejar o papel de cada um dos envolvidos e gerar decisões coletivas, planejamento integrados e atividades continuadas com os atores envolvidos no desenvolvimento da ação em si, na busca da efetivação de ações integradas. Para a efetivação desta estratégia de ação, é pertinente obter conhecimentos e informações quanto à rede de serviços disponíveis (podendo ser serviços públicos, não governamentais, oriundos de associações, movimentos sociais, e até mesmo o mercado). O conhecimento da rede é apontado como um dos primeiros princípios para se efetivar a intersetorialidade, pois por meio de um diagnóstico é possível delimitar quem são os envolvidos na busca de soluções integradas. Podemos considerar a intersetorialidade como um modelo de gestão de políticas públicas que se baseia basicamente na contratualização de relações entre diferentes setores, onde responsabilidades, metas e recursos são compartilhados, compatibilizando uma relação de respeito à autonomia de cada setor, mas também de interdependência (SANTOS, 2011, p. 26). Ressalta-se que, de acordo com o território, com a implicação dos sujeitos envolvidos, a intersetorialidade pode ser efetivada de maneira diferenciada, ou seja, com critérios de funcionalidade inclusivos ou amplos. Um modelo ideal de intersetorialidade indica a probabilidade de os fatores que aumentam ou diminuem as possibilidades de uma gestão ser mais ou menos cooperativa, e mais ou menos inclusiva. Os mecanismos delimitados para análise foram a inclusividade e a integração. 9 Definido estes aspectos, torna-se relevante percebermos que a gestão intersetorial pode ter operacionalização diferenciada de acordo com a relação entre as ações que compõe estes dois eixos, podendo ser uma gestão fechada, plena, inclusiva, ou seja, o que irá então defini-la é a efetividade de ações desenvolvidas. A materialização de ações intersetoriais, com envolvimento da rede de serviços, atores responsáveis, se concretiza seguindo alguns itens que são fundamentais, a sistematização de Afonso et al. (2011) aponta os sete indicadores para a efetivação, conforme figura a seguir: FIGURA 2 - Pensando a construção da rede. Fonte: Afonso et al., 2011. Intervir em um processo que está historicamente posto na dinâmica da administração pública brasileira é desafiador. Requer conhecimento das demandas e dos sujeitos envolvidos. Busca-se, nesse processo, a emancipação do sujeito que, por circunstâncias diversas, necessita ter seus direitos garantidos. Para o enfrentamento de problemas complexos, como é o caso da insegurança alimentar e do fenômeno da fome, a intersetorialidade se anuncia como estratégia de gestão viável. Deve se apoiar na articulação possível, dentro da especificidade de cada contexto social e histórico, entre os diversos 10 atores sociais (gestores, técnicos e beneficiados), promovendo o desenvolvimento local por meio do trabalho seguindo as dimensões da execução das atividades em rede. CONSIDERAÇÕES Identifica-se a necessidade da reconfiguração da gestão na esfera pública, incluindo a avaliação das formas de organização e de regulação dos serviços prestados, caracterizando um novo relacionamento entre o governo, a sociedade civil e o mercado, focalizando o desenvolvimento social. A intersetorialidade surge como princípio e estratégia de gestão adequada às políticas públicas de promoção e defesa de direitos. Entretanto, a efetiva implementação da intersetorialidade como estratégia de gestão depende ainda de muitos fatores, cuja análise é um hoje desafio. O Serviço Social enquanto categorial profissional e o compromisso com o projeto societário transformador tende a ser um agente a contribuir neste processo de discussão da gestão social, assim como da intersetorialidade, compactuando que a intervenção no âmbito das políticas públicas devem ser efetivadas por diversos atores que compõe a trama social. Por tudo o que foi discutido neste artigo, pode-se compreender que o interesse está não apenas em saber se há uma ação suficientemente ampla e eficiente para a condução da gestão social, mas também, para ampliar o horizonte e avançar na defesa dos direitos de cidadania. Como lembra Cunha (2011), as políticas públicas no estado capitalista sofrem a contradição de propor soluções para problemas estruturais que, por sua vez, as engendram, em um ciclo vicioso de interesses do capital. Entretanto, como também afirma Cunha (2011), é necessário abrir caminho através dessas contradições, pensando nas conquistas que envolvem os direitos dos seres humanos como sujeitos sociais. 11 REFERÊNCIAS AFONSO, M.L.M. A importância da escola para a construção de uma cultura de promoção e defesa dos Direitos Humanos. In: DESLANDES, K; LOURENÇO, E. Por uma cultura dos Direitos Humanos na escola: princípios, meios e fins. Belo Horizonte; Fino Traço, 2011. BOURGUIGNON, Jussara. Concepção de rede intersetorial 2001. Disponivel em: <http://www.uepg.br/nupes/intersetor.htm>. Acesso em 07 mar. 2013. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. 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