RELIGIAO EGIPÍCIOS,GREGOS E ROMANOS

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A Religião nos antigos Egito, Roma e Grécia
Período de cada civilização
Localização
Egípcios
A história do Egito divide-se em
três fases:
 Antigo Império (32002100 a. C.);
 Médio Império (2100-1580
a.C.)
 Novo Império (1580-715
a.C.).
Ao longo desses três períodos, o
Egito atingiu o apogeu. Porém, a
partir do século VII a.C. o Egito foi
invadido por vários povos e
perdeu o seu antigo esplendor.
Norte de África, concentrada ao
longo ao curso inferior do rio Nilo,
no que é hoje o país moderno
do Egito. Era parte de um
complexo de civilizações, as
"Civilizações do Vale do Nilo", do
qual também faziam parte as
regiões ao sul do Egito,
atualmente o Sudão, Eritreia,
Etiópia e Somália. Tinha como
fronteiras o Mar Mediterrâneo, a
norte, o Deserto da Líbia, a oeste,
o Deserto Oriental Africano a
leste, e a primeira catarata do Nilo
a sul.
Características principais
Gregos
Tradicionalmente, a Grécia Antiga
abrange desde 1 100 a.C. (período
posterior à invasão dórica) até à
dominação romana em146 a.C.
Contudo, deve-se lembrar que
a história da Grécia inicia-se desde
o período paleolítico, perpassando
a Idade do Bronze com as
civilizações Cicládica (3000-2 000
a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.)
e micênica (1600-1 200 a.C.).
A Grécia antiga compreendia uma
região chamada Hélade e ocupava
o sul dos Bálcãs (Grécia
continental), a Península do
Peloponeso (Grécia peninsular), as
ilhas do Mar Egeu (Grécia Insular),
além das colônias na costa da Ásia
Menor e no sul da Península Itálica
(Magna Grécia). Atualmente,
seriam os países Grécia,
Chipre, Anatólia, sul da Itália,
da França e costa do mar Egeu.
Romanos
A história de Roma é dividida em
três momentos:



Monárquico (753-509
a.C.);
Republicano (507-27 a.C.);
Imperial (27 a.C.-476 d.C.).
Península itálica no século VIII
a.C. Localizada ao longo do mar
Mediterrâneo e centrada na
cidade de Roma, o Império
Romano chegou a dominar
o Sudoeste da Europa Ocidental,
Sudeste da Europa/Bálcãs e toda
a bacia do Mediterrâneo
Conceitos
Sistema
Deus principal*
Outros deuses importantes
(os deuses romanos
correspondem aos deuses
gregos, pois sua mitologia foi
adotada após a dominação da
Grécia por Roma)
Egípcios
A religião no Antigo Egito refere-se ao
complexo conjunto de crenças
religiosas e rituais praticados no
Antigo Egito. Não existiu
propriamente uma religião egípcia,
pois as crenças - frequentemente
diferentes de região para região - não
eram a parte mais importante, mas
sim o culto aos deuses, que eram
considerados os donos legítimos do
solo, terra que tinham governado no
passado distante.
Politeísmo
Amon/Rá/ Amon-Rá
Osíris, Ísis, Set, Nephthys, Hórus,
Hathor, Anúbis, Thot, Bastet,
Sekhmeth
RELIGIÃO
Gregos
A designação religião politeísta
grega antiga abrange o grupo de
crenças e rituais praticados
na Grécia Antiga tanto na forma
de religião pública popular
como nas práticas de culto.
Estes grupos eram tão variados
que alguns autores falam de
"religiões" ou "cultos gregos",
embora a maior parte deles
partilha semelhanças.
Politeísmo
Zeus
Cronos (tempo), Hera (esposa de
Zeus), Hades (mortos), Poseidon
(mar), Deméter (agricultura),
Apolo (luz), Ares (guerra),
Ártemis (lua e caça), Atena (artes
e sabedoria), Dionísio (vinho e
excessos sexuais), Afrodite
(beleza), Eros (amor), Asclépio
(medicina), Hefesto (fogo),
Hermes (mensagem e comércio)
Romanos
A religião na Roma Antiga
caracterizou-se pelo politeísmo, com
elementos que combinaram
influências de diversos cultos ao longo
de sua história. Desse modo, em sua
origem, crenças etruscas, gregas e
orientais foram sendo incorporadas
aos costumes já tradicionais:
ritual para agradar a um deus ou
deuses é a ideia que permeia o
cenário religioso da época.
Politeísmo
Júpiter
Saturno, Juno, Plutão, Netuno, Ceres,
Febo, Marte, Diana, Minerva, Baco,
Vênus, Cupido, Esculápio, Vulcano,
Mercúrio
Sacerdotes
Sim
Sim
Sim
Sacrifícios
Sim
Sim
Sim
Crença vida após morte
Sim
Sim
Sim
Crença na reencarnação
Sim
Sim
Não
*é difícil apontar um “deus principal” para essas religiões, pois a supremacia divina entre os deuses era interpretativa e temporária, variando de
cidade para cidade.
O Faraó que desafiou os deuses
Aquenáton, conhecido antes do quinto ano de seu reinado como Amenófis IV, foi Faraó da XVIII dinastia do Egito que reinou por dezessete
anos e morreu em 1336 ou 1334 a.C. Ele é lembrado por abandonar o tradicional politeísmo egípcio e introduzir uma adoração centrada em Aton (disco
solar), que é as vezes descrita como monoteísta ou henoteísta. Inscrições antigas ligam Aton ao Sol comparado às estrelas, com a linguagem oficial
posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a deidade solar um status acima dos meros deuses. Aquenáton tentou distanciar-se do panteão egípcio,
porém os interesses dos sacerdotes dos demais templos dedicados a outros deuses, e a grande identificação da população com a adoração livre.
Foram um sério obstáculo à adoção da religião do “deus único”. A religião tradicional foi gradualmente restaurada após sua morte. Alguns anos depois,
os posteriores faraós da XVIII dinastia, que não tinham direitos claros a sucessão, descreditaram Aquenáton e seus sucessores imediatos, referindose a ele como "o inimigo" em registros históricos. Houve uma tentativa de apagar todos os registros de seu reinado, inclusive com a destruição da
cidade fundada por ele, e a capital retornou a Tebas.
Ele se perdeu da história até que Amarna, local de sua cidade Aquetaton, foi descoberta no século XIX. Escavações iniciais por Flinders
Petrie em Amarna iniciaram um interesse no faraó, cuja tumba foi desenterrada em 1907 em escavação de Edward R. Ayrton. O interesse em Aquenáton
aumentou depois da descoberta da tumba do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis, que provou-se ser filho de Aquenáton em um teste de DNA realizado
em 2010. O interesse moderno em Aquenáton e sua rainha Nefertiti vem parcialmente de sua conexão com Tutancâmon, o estilo único e de alta
qualidade das artes que patrocinava e do interesse na religião que ele tentou fundar.
O Cristianismo se torna a religião oficial da Roma Imperial
Constantino entrou para a História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na sequência da sua vitória
sobre Magêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição,
na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim:
In hoc signo vinces”
— "Sob este símbolo vencerás"
De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre
o inimigo. Esta narrativa tradicional não é hoje considerada um fato histórico, tratando-se antes da fusão de duas narrativas de fatos diversos
encontrados na biografia de Constantino pelo bispo Eusébio de Cesareia.
No entanto, é certo que Constantino era atraído, enquanto homem de Estado, pela religiosidade e pelas práticas piedosas — ainda que se
tratasse da piedade ritual do paganismo: o senado, ao erguer em honra a Constantino o seu arco do triunfo, o Arco de Constantino, fez inscrever sobre
este que sua vitória devia-se à "inspiração da divindade"(instinctu divinitatis mentis), o que certamente ia ao encontro das ideias do próprio imperador.
Até um período muito tardio de seu reinado, no entanto, Constantino não abandonou claramente sua adoração com relação ao deus imperial Sol, que
manteve como símbolo principal em suas moedas até 315. Só após 317 é que ele passou a adotar clara e principalmente lemas e símbolos
cristãos,22 como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos). No entanto, já quando
da sua entrada solene em Roma em 312, Constantino recusou-se a subir ao Capitólio para oferecer culto a Júpiter, atitude que repetiria nas suas duas
outras visitas solenes à antiga capital para a comemoração dos jubileus do seu reinado, em 315 e 326. O imperador pôs um fim à perseguição de
cristãos (e a outras religiões) com o Édito de Milão, fazendo com que a religião pagã imperial da Roma Antiga não mais fosse a única religião aceitável
pelo Estado romano. Se o próprio Constantino propunha aquilo que se seguiu, ainda é contestado; porém sob seus sucessores a cristianização da
sociedade romana avançou, ainda que de maneira irregular. Os filhos de Constantino, por exemplo, baniram os sacrifícios religiosos pagãos estatais
em 341, porém não fecharam os templos. Embora todos os templos pertencentes ao Estado tenham sido fechados por decreto em 356, existem
evidências de que os sacrifícios tradicionais continuaram. No reinado de Juliano, o Apóstata, os templos foram reabertos e os sacrifícios religiosos
estatais legalizados mais uma vez. Flávio Cláudio Juliano foi um imperador romano, que reinou desde o ano 361 d.C. até a sua morte, dois anos depois.
Foi o último imperador pagão do mundo romano, e por isso ficou conhecido na história como "o Apóstata", por não professar a fé cristã num período
em que o cristianismo já era aceito e até incentivado por seus antecessores desde Constantino I. Nascido em Constantinopla, homem de notável
formação intelectual, seu reinado, de apenas vinte meses, ficou marcado pela pretensão de harmonizar a cultura e a justiça com os valores da
antiga religião pagã de Roma.
Os templos continuaram abertos até que Teodósio I tornasse ilegal a expressão pública dos antigos cultos, colocando decididamente um fim a
uma era de tolerância religiosa. Teodósio I, dito o Grande, foi um imperador romano desde 379 até à sua morte. Promovido à dignidade imperial após
o Desastre de Adrianopolis, primeiro compartilhou o poder com Graciano e Valentiniano II. Em 392 Teodósio reuniu as porções oriental e ocidental do
Império, sendo o último imperador a governar todo o mundo romano. Após a sua morte, as duas partes do Império separaram-se definitivamente. No
que diz respeito à política religiosa, tomou a transcendental decisão de fazer do cristianismo a religião oficial do Império mediante o Édito de
Tessalónica, de 380. Após este ato, diversas leis foram promulgadas contra as práticas pagãs, ao longo dos anos que se seguiram. Muitos dos antigos
templos pagãos foram violados, saqueados e destruídos, ou convertidos em locais de culto cristãos. A cristianização, que costuma ser atribuída a
Constantino, tornou-se eventualmente um processo mais coeso sob Teodósio.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_no_Antigo_Egito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_na_Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_na_Roma_Antiga
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