UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ANDRÉ LUIS GAY RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO PERÍODO 1999-2012 Ijuí, 2015 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS ANDRÉ LUIS GAY RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO PERÍODO 1999-2012 Monografia apresentada ao Curso de Ciências Econômicas, Departamento de Ciências Administrativas, Econômicas e da Comunicação (DACEC), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), requisito parcial para conclusão de curso. Orientador: Romualdo Kohler Ijuí, 2015 A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova a monografia RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO PERÍODO 1999-2012 elaborada por: ANDRÉ LUIS GAY como requisito parcial para conclusão de curso de Ciências Econômicas, Departamento de Ciências Administrativas, Econômicas e da Comunicação (DACEC), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), requisito parcial para conclusão de curso. BANCA EXAMINADORA ____________________________________________________________ Professor Dr. Romualdo Kohler, Orientador – Unijuí ____________________________________________________________ Professor Dr. Dilson Trennepohl, Examinador – Unijuí RESUMO Este trabalho tem como objetivo central a verificação de correlação entre os setores de produção nos municípios gaúchos, no período de 1999 a 2012, a fim de identificar associações que ajudem a entender a dinâmica de crescimento nos territórios. Para tal, foi resgatado o referencial teórico pertinente, para então ser utilizado o cálculo dos coeficientes de correlação entre as variáveis, que permitiram as análises e as interpretações. Percebeu-se a partir das análises a intensa relação entre a produção total e o setor de serviços sob diversas perspectivas, além de visualizações de relações entre o setor de serviços e o setor industrial, e entre o setor de serviços e rendas não oriundas da produção local. Palavras-chaves: Produto Interno Bruto, setores de produção, municípios, correlação. SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................ 6 1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE A DETERMINAÇÃO DO PRODUTO…. 9 1.1 Os princípios da Contabilidade Social.............................................................. 9 1.2 A estruturação do produto................................................................................... 18 1.3 Os setores de produção...................................................................................... 29 1.4 A diferenciação entre produto e renda local........................................................ 34 2 CORRELAÇÕES COM ESTATÍSTICAS DO VAB................................................ 37 2.1 Metodologia e amostragem.............................................................................. 37 2.2 Testagem, análise e interpretação de resultados.......................................... 42 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 60 Referências Bibliográficas..................................................................................... 63 ANEXO I - Coeficientes de Correlação (R) .............................................................. 66 ANEXO II – Populações dos Municípios Gaúchos no ano de 2012.......................... 83 6 INTRODUÇÃO O PIB – Produto Interno Bruto é o valor de toda a produção de bens e serviços ocorrida em determinado local, podendo ser mensurado dentro das fronteiras de um país, de um estado, município ou regiões, e em certo período, podendo ser anual, mensal ou trimestral. É considerado hoje o principal indicador da riqueza de uma nação, e abrange três grupos principais de atividades: agropecuária, indústria e serviços. O crescimento do setor de serviços como participação do PIB vem sendo certamente uma característica do padrão de crescimento mundial. No Brasil, não é diferente, e podemos apontar para um movimento no sentido de uma chamada economia de serviços, seguindo padrões de desenvolvimento da economia global. Considerando também que o setor de serviços não é somente um reflexo do comportamento da indústria e da agropecuária, mas sim um setor de cada vez mais importância na economia mundial, servindo de facilitador das transações econômicas, e agindo como integrador das atividades. Além da participação cada vez maior na composição do agregado, o setor de serviços é o maior empregador de mão de obra, e a urbanização cada vez maior, o crescente implemento de novas tecnologias e a elevação da qualidade de vida são situações que contribuem para o crescimento do setor de serviços na economia como um todo. A Contabilidade Social trata da mensuração dos agregados econômicos, indispensáveis para o entendimento da macroeconomia e da estrutura econômica de um local. A importância do conhecimento de tais agregados, ao exemplo do PIB, fundamenta-se no fato de que existem padrões sobre a forma pela qual ele deve ser apurado, e assim são utilizados como indicadores de desenvolvimento econômico, permitindo a formulação de estratégias e políticas macroeconômicas. Porém, as análises do PIB e seus setores, em sua maioria têm se voltado para as economias nacionais, sem muitas vezes olhar as pequenas economias locais. Então torna-se essencial verificar se a aplicação do que é visualizado em âmbito nacional é verdadeiro no caso dos municípios. Nesse contexto, foi desenvolvido este trabalho, onde o desafio é analisar a evolução da riqueza nos municípios e entre seus setores, de forma a observar o 7 comportamento macroeconômico destes e verificar se há padrão de crescimento e interdependência entre a produção total e a produção do setor de serviços dos municípios do Rio Grande do Sul. O pensamento de que os municípios pequenos e médios de nosso estado são baseados na agricultura, e que possuem grande dependência deste setor é algo que este trabalho pretende verificar. Após as verificações de Kohler (2009) entre os setores de produção nos municípios de Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa do período de 1939 a 2005, e a demonstração da forte associação entre o PIB total e o PIB serviços, o questionamento que este trabalho aspira responder é: existe ou não a correlação entre o setor de serviços e o PIB total em nível municipal? Assim, a ideia central deste estudo é testar se existe correlação entre a produção total e a produção do setor de serviços dos municípios gaúchos. De maneira que se pudesse ter uma visão sob outras faces dos dados, realizamos testagens também entre os setores do PIB, e de forma acessória, verificar se a renda provoca efeitos na produção dos municípios. Objetiva-se ainda possibilitar uma análise comparativa intertemporal de agregados macroeconômicos, avançando conhecimentos de Contabilidade Social, e familiarizando-se com dados oficiais e aplicação da estatística em variáveis reais, de forma que com este todo, busca-se prospectar formas de verificar padrões de comportamento macroeconômico em economias locais. Para as testagens dos dados foi utilizado o cálculo dos coeficientes de correlação entre as estatísticas da produção total e a produção de seus setores, entre os setores, e das estatísticas de renda com as estatísticas da produção. Recortes adicionais foram realizados por faixas de participação dos setores no produto total, e por faixas de população. O presente estudo, quanto ao delineamento, pode ser caracterizado como descritivo, pois analisa agregados macroeconômicos de municípios. De acordo com Gil (2010, p. 27), a pesquisa descritiva “tem como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis”. Trata-se, também, de uma pesquisa bibliográfica, assim conceituada por Gil (2010, p. 29) “é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”. 8 Além disso, foi realizada uma pesquisa descritiva quantitativa, na coleta de dados oficiais acerca dos municípios analisados. Assim, buscando padrões na distribuição dos dados coletados, foram utilizadas técnicas estatísticas, a fim de perceber correlação entre as variáveis estudadas. Mediante a utilização de testes estatísticos, torna-se possível determinar, em termos numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro de um valor obtido. Portanto, o método estatístico passa a caracterizar-se por razoável grau de precisão, o que o torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupações de ordem quantitativa. (GIL, 1995, p. 28). Segundo Costa e Castoldi (2009, p. 116) a estatística descritiva “permite conhecer de forma resumida as características gerais do conjunto de dados, quer em relação à magnitude dos valores, quer na ótica da sua variabilidade”. O trabalho está estruturado em dois capítulos, no primeiro apresenta-se o referencial teórico base deste estudo, visitando os princípios da Contabilidade Social, a estruturação do produto, os setores de produção e a diferenciação entre produto e renda local. Assim, o resgate dos conceitos e fundamentação da contabilidade social subsidiam a posterior reflexão, o entendimento dos resultados e suas repercussões. No segundo capítulo, discute-se a metodologia, os critérios utilizados, bem como a amostragem coletada e realizamos a testagem dos dados procedendo-se a devida análise e interpretação de resultados. Por fim, nas considerações finais se procura dar um fecho no trabalho, sintetizando os principais resultados desta investigação. 9 1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE A DETERMINAÇÃO DO PRODUTO Neste primeiro capitulo abordamos os fundamentos da Contabilidade Social, originados a partir da síntese Macroeconômica, que alicerçou os estudos das contas nacionais. Iremos percorrer seus princípios da Contabilidade Social com seus conceitos e definições, a estruturação do produto, os setores de produção, e pôr fim a diferenciação entre produto e renda em nível local também se faz necessária. 1.1 Os princípios da Contabilidade Social A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, e segundo Rossetti (1997, p. 536) a “expressão agregados macroeconômicos é empregada para designar, genericamente, os resultados da mensuração da atividade econômica considerada como um todo”. Bacha e Lima (2006, p. 18) define a Macroeconomia “como sendo o ramo das Ciências Econômicas que estuda os agregados econômicos, seus comportamentos e a relações entre si”. Em economia há três maneiras de olhar os fatos. A primeira tenta ao mesmo tempo enxergar a floresta e cada uma de suas árvores. Esse é o método do equilíbrio geral, introduzido em análise econômica por Walras. A segunda se fixa numas poucas árvores e se esquece da floresta. Tal é o método do equilíbrio parcial, desenvolvido por Marshall. A terceira ótica procura enxergar a floresta sem se preocupar com as árvores. Esse é o método macroeconômico. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 198). Desta forma, a Macroeconomia aprofunda estudos sobre agregados econômicos, ao contrário da Microeconomia, que se preocupa com o comportamento dos agentes. A designação básica é a soma de todas as transações, realizadas por todos os agentes, na totalidade dos mercados, é a dimensão total, o todo, não as partes unicamente consideradas. ...a teoria macroeconômica estuda a determinação e o comportamento dos agregados econômicos nacionais. A parte relativa à medição desses agregados é denominada contabilidade social, que é o registro contábil da atividade produtiva de um pais ao longo de um período de tempo. A análise do comportamento dos agregados econômicos constitui a teoria macroeconômica propriamente dita, cujo foco é a evolução desses 10 agregados e como atuar sobre eles por meio dos instrumentos de política econômica (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 121). A Contabilidade Social também conhecida como Contabilidade Nacional agrega instrumentos estatísticos de classe econômica que nos permitem medir o valor adicionado dos esforços produtivos em certo período de um local. Está disposta a possibilitar uma visão quantitativa, a mais fiel possível, da economia de um país, de forma que constitui um resumo contábil das atividades econômicas. À metodologia sistematizada de levantamentos e de contabilização do todo dá-se o nome de Contabilidade Social – um conjunto de grandes contas em que se contabilizam todas as transações que compõem a vida econômica de uma nação. E ainda as transações entre as nações (ROSSETTI, 1997, p. 536). Para Bacha e Lima (2006, p. 25) “a Contabilidade Social dedica-se à conceituação dos principais agregados econômicos e à discussão de como eles devem ser mensurados”. Comenta Feijó (2001, p.04) que “a Contabilidade Nacional pode ser entendida com um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica em um determinado período, em seus múltiplos aspectos ”. A Contabilidade Social envolve uma metodologia de cálculo de agregados macroeconômicos, como poupança, investimento, produto interno, salários, tributos, exportações, e importações, a fim de permitir estudos de seu desempenho durante determinado período de tempo. (SOUZA, 2007, p. 113). Ainda Rossetti (1992, p.47) entende como sendo o objeto da Contabilidade Nacional “a mensuração das diversas categorias de transações econômicas que se verifica entre os diferentes setores e agentes que compõem o quadro das economias nacionais”. A contabilidade social procura definir e medir os principais agregados a partir de valores já realizados ou efetivados (ou ex post, a posteriori, após ocorridos). Já a Macroeconomia antecipa ou prevê o que pode ocorrer, e trabalha com valores teóricos, previstos, planejados (ou ex ante, a priori, antes de ocorrerem). (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 121). No Brasil a Contabilidade Social é de responsabilidade do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e são realizados conforme recomendações do Manual Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008). Os estudos da Contabilidade Social aceleraram-se principalmente no início do século XX, devido aos problemas econômicos após as guerras, e a publicação da The General Theory, de J. M. Keynes em 1936 representou um ponto fundamental, pois demonstrou a necessidade de um esquema de contas nacionais sistematizadas, a partir daí os 11 estudos evoluíram norteados principalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). É a Teoria Geral de Keynes (1936) que confere contornos definitivos aos conceitos fundamentais da contabilidade social, bem como é a partir dela que são reveladas a existência de identidades no nível macro e a relação entre os diferentes agregados (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 24). A partir daí a teoria macroeconômica e a contabilidade social seguiram uma evolução conjunta, de modo que a prática da contabilidade social, produzindo estatísticas dos grandes agregados econômicos foi possibilitando verificar empiricamente as premissas oriundas da teoria macroeconômica. De um lado, para o desenvolvimento da macroeconomia, a sistematização da Contabilidade Social tornou-se uma espécie de pré-requisito. De outro lado, com a publicação, em 1936, da The general theory, de J. M. Keynes, viga-mestra da teoria e da política macroeconômicas da época, a construção das contas nacionais sistematizadas e o cálculo dos grandes agregados passaram a apoiar-se em bases de sustentação mais sólidas. Estabeleceu-se, assim nos anos 30-40, um círculo virtuoso entre o avanço dos estudos macroeconômicos, tendo por marco a síntese keynesiana, e as exigências por dados agregativos, claramente manifestadas por governos e organismos multilaterais preocupados coma reconstrução de economias devastadas por depressões e guerras. (ROSSETTI; 1997, p. 538). Existem dois sistemas principais de contabilidade social seguidos pela maioria dos países: o sistema de contas nacionais e a matriz insumo-produto. Princípio básico destes sistemas, é de que trabalham com conceitos de fluxos, isto é, o que foi produzido, consumido, pago, recebido, em determinado período de tempo, normalmente anual. Diferente da variável fluxo, existe a variável estoque, que evidencia uma situação em determinado momento. Estoque refere-se a uma quantidade existente em um ponto do tempo, como mercadorias armazenadas, antes de serem vendidas. Em um dado momento, existem X unidades de bens produzidos e guardados em depósitos, a fim de serem embalados, ou transportados a granel aos pontos-de-venda. Uma empresa que produza televisores poderá ter 500 unidades armazenadas no último dia do ano (estoque), enquanto sua produção mensal poderá ser igual a 1.000 unidades (fluxo). Fluxo diz respeito, portanto, a uma quantidade mensurada em um período de tempo. A quantidade de gasolina existente no tanque de um automóvel constitui estoque, enquanto o consumo por quilometro corresponde a fluxo. (SOUZA, 2007, p. 116). Além dos conceitos de fluxo e de estoque, outros princípios são importantes como o da produção corrente, e o da moeda neutra. Assim, não é considerado o valor das transações de bens produzidos em períodos anteriores. Porém como as atividades econômicas compõem-se também do setor de serviços, a atividade comercial é levada em conta, ou seja, considera-se a remuneração do vendedor, mas não o valor total do objeto transacionado. O princípio da moeda neutra consiste 12 no sentido de que a moeda é utilizada apenas como um padrão a ser seguido, uma unidade de medida. O sistema de contas nacionais é o sistema mais antigo e usado, foi estruturado pelos economistas Simon Kusnetz, Erik Lindahl, e Richard Stone, este último que o finalizou e deu base ao System of National Accounts (SNA), adotado e padronizado pelas Nações Unidas. Intensamente ligado à análise macroeconômica, definido como registro dos fatos econômicos que realizam os diversos agentes econômicos de uma nação. Diferentemente do sistema de contas nacionais a matriz insumo-produto, desenvolvida por Leontief, inclui as transações intermediarias, tratando da produção ou da transformação dos bens, procurando destacar a relação e a dependência recíproca de cada setor. Como essa matriz demanda dados com maior detalhamento, o sistema de contas nacional acaba sendo o mais adotado no mundo todo. De maneira geral, o sistema de contas nacional mensura a atividade econômica do país e o trata como se fosse uma única empresa, apresentando os resultados de seu funcionamento durante um determinado período, representando cada setor ou atividade em conta especifica. Assim, a mensuração e a sistematização dos agregados econômicos permitem aos agentes econômicos, sejam eles famílias, empresas ou governo, visão ampla e clara da situação econômica do local em estudo, qualificando a tomadas de decisões e as estratégias de planejamento. Em outras palavras, as contas nacionais servem, principalmente, para proporcionar o conhecimento da estrutura econômica de um pais e permitir a formulação de políticas macroeconômicas de estabilização e crescimento. (SOUZA, 2007, p. 113). Existem três maneiras ou óticas por meio das quais podemos averiguar e mensurar qual foi o produto de uma economia em determinado período: a ótica do produto, a ótica da despesa e a ótica da renda, que nos fazem compreender a identidade produto ≡ despesa ≡ renda. O resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três óticas: pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia (ótica do produto e ótica da despesa), e também pela renda gerada no processo de produção (ótica da renda), que vem a ser a remuneração dos fatores de produção (salários, juros, alugueis e lucros). As análises das óticas do produto e da despesa são medidas no mercado de bens e serviços, enquanto a da renda é medida no mercado de fatores de produção (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 124). 13 Para maior compreensão destas identidades e destas óticas é necessário o entendimento do fluxo circular da renda e do produto, partindo de um sistema econômico bastante simples, onde, por exemplo, nessa economia simplificada, supõe-se que os únicos agentes são as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que recebem rendimentos pela prestação de serviços). Não considerando nesta simplificação o setor público e o setor externo. Esta hipótese é usualmente definida pela expressão economia fechada sem governo. Neste sistema simplificado, as empresas, ao receberem os fatores de produção (trabalho, capital, recursos naturais), pagam às famílias uma remuneração (salários, juros, lucros, aluguéis) pela utilização dos mesmos, isto é, pagam uma renda. As empresas, combinando estes fatores, criam um conjunto de bens e serviços, o produto, que será vendido às unidades familiares. As unidades familiares, ao comprarem este produto, realizam uma despesa. Figura 1: Fluxo circular monetário e real em uma economia a dois setores. Mercado de fatores de produção FAMÍLIAS EMPRESAS Mercado de bens e serviços Fluxo real Fluxo monetário Fonte: Elaborada pelo autor. A interação entre o público e as empresas é feita pelo mercado de bens e serviços e pelo mercado de fatores de produção. Resulta o fluxo real, envolvendo bens, serviços e fatores, e o fluxo monetário, correspondendo ao pagamento pelos bens, serviços e fatores envolvidos. (SOUZA; 2007, p. 15) O fluxo real, ou físico, demonstra-se na parte externa da Figura 1, englobando a demanda e a oferta de fatores e a demanda e a oferta de bens e serviços. O fluxo 14 monetário está demonstrado no interior da figura e inclui as rendas e as despesas das famílias e os custos e receitas das empresas. O fluxo circular da renda deixa bem claro que o de fato circula é o dinheiro: o dinheiro que remunera os fatores de produção é o mesmo que reverte às empresas na compra de bens e serviços finais. Isso não acontece com os demais bens. Os fatores de produção fazem uma única viagem: das famílias às empresas; os bens e serviços finais também fazem uma única viagem: das empresas as famílias. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 25). De forma completa, as atividades produtivas e as transações econômicas medidas pela Contabilidade Social são realizadas pelos agentes econômicos, já citados na simplificação, as famílias (unidades consumidoras), as empresas (unidades produtoras), e completando agora, o governo e o resto do mundo. Em contraposição a expressão anterior de economia fechada e sem governo, emprega- se a expressão economia aberta e com governo para designar sistemas nacionais que mantém transações econômicas com outras nações e com a interferência do governo. O governo, em suas diversas esferas, por um lado recolhe os impostos, taxas e contribuições pagas pelos cidadãos e por outro realiza investimentos e oferece bens e serviços públicos. Ele obtém suas rendas através de: receitas tributárias (impostos indiretos como ICMS e IPI, e impostos diretos como IR, IPTU e ITR) e receitas não tributárias (contribuições à previdência social e outras receitas como taxas oriundas de multas e etc.). O governo gasta suas rendas em: consumo, investimento, transferências e subsídios. De um lado, o governo interage com as unidades familiares e as empresas, arrecadando tributos; de outro lado, despendendo as receitas tributarias. De sua ação econômica, resultam impactos de várias ordens: uns reprimem a capacidade aquisitiva das unidades familiares e o potencial de acumulação das empresas; outros expandem a renda agregada; outros ainda tanto podem comprimir quanto expandir os níveis correntes do dispêndio agregado. (ROSSETTI; 1997, p. 552). O resto do mundo envolve os agentes econômicos (empresas, pessoas físicas) residentes no exterior que transacionam com agentes residentes no país. Então, Paulani e Braga (2007, p.41), pressupondo que a economia de uma nação tenha relações com o exterior, completa: ...a primeira e imediata constatação é que, considerada uma economia qualquer, parte de sua produção de bens, num determinado período de tempo, foi, com certeza, vendida ao resto do mundo, ou seja, exportada. Simultaneamente temos também que admitir que parte do que foi consumido e/ou acumulado nesse mesmo período pode ter sido produzido fora do pais e comprado, ou seja, importado, pela economia em questão. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 41). 15 O fluxo do produto e o fluxo de renda propiciam as três óticas pelas quais pode ser medida a atividade econômica e que chegam a um resultado que se equivale: como produto, a soma total dos bens e serviços finais produzidos durante o período; como renda, remuneração paga às famílias pelo fornecimento de fatores de produção para as empresas elaborarem o produto; como despesa, a despesa total realizada pelas famílias ao comprarem o produto. A ótica do produto considera o valor adicionado total das firmas de um local, conforme afirma Feijó e Ramos (2008, p. 25) o resultado de uma economia: “...avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no país, independente da origem do seu capital, ou seja, mede o total da produção ocorrendo no território do país”. De maneira semelhante Paulani e Braga (2007, p.15) define o mesmo conceito: “Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva”. Assim fica fácil de chegarmos ao conceito de Produto Nacional, como sendo o valor de todos os bens e serviços finais, produzidos em determinado período. Produto, ou valor adicionado, é o que a empresa agrega aos bens e serviços que ela compra para produzir um bem. Esses bens e serviços denominam-se insumos ou consumo intermediário e correspondem aos gastos efetuados pela empresa para gerar o seu produto (SOUZA, 2007, p. 116). Seguindo esta linha, e ligado diretamente ao conceito de produto o conceito de valor adicionado é um ponto de partida para a descrição e compreensão dos sistemas de cálculo agregativo. Valor adicionado (ou valor agregado) é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor produtivo. Somando o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia. (VASCONCELLOS E GARCIA; 2008, p. 128). Com estes conceitos de produção e de valor adicionado, é importante destacar que na Contabilidade Social não há dupla contagem, ou seja, os bens e serviços que são eliminados durante a produção do bem final, são descontados da contagem. Se assim não o fizéssemos estaríamos contando duas vezes a mesma mercadoria, pois o pão foi elaborado a partir da farinha, e essa a partir do trigo, já contabilizados como tal. Por isso, utilizamos os conceitos de bens e serviços finais e valores adicionados como precaução para evitar dupla contagem. 16 Para Paulani e Braga (2007, p. 11) “Para se chegar ao valor do produto da economia, ou produto agregado, é preciso deduzir do valor bruto da produção o valor do consumo intermediário”. Vale definir como se distinguem os tipos de bens produzidos, conforme sua destinação: Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade de mão-de-obra. Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, porem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não-duráveis (alimentos, produtos de limpeza). Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para consumo ou utilização final. Os bens de capital, como não são “consumidos” no processo produtivo, são bens finais, e não intermediários. Os fatores de produção, chamados recursos de produção da economia, são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 10). Considerando que em uma economia para todos os recursos utilizados na produção de qualquer bem há um pagamento correspondente, também podemos inferir que a soma destes pagamentos deve corresponder ao mesmo valor do produto. À esta remuneração dos fatores de produção dá se o nome de renda. Souza (2007, p. 117) já nos traz a igualdade entre os agregados e utiliza a seguinte definição: “Produto = Valor Adicionado = Renda = Salários + Lucros + Juros + Aluguéis + Royalties”. Rossetti (1997, p. 544) dá descrição semelhante à igualdade “Como o valor adicionado é igual ao produto, que também é igual ao custo dos fatores, que por sua vez é igual à renda, podemos dizer que o Produto Nacional e a Renda Nacional são, em termos líquidos, expressões que se equivalem”. Percebe-se que o produto, ou valor adicionado por um setor, equivale a renda gerada por esse setor, correspondendo ao valor das remunerações efetuadas aos fatores de produção empregados, compreendendo salários (trabalho), lucros (função empresarial), juros (capital), e aluguéis (terrenos, instalações físicas, equipamentos e afins) e royalties (tecnologia). A Renda Nacional equivale ao somatório das remunerações de toda a economia, no mesmo período (SOUZA, 2007, p. 117). Sob a ótica da despesa, mensura-se o produto considerando o somatório de todas as compras de bens e serviços finais, destacando, na mesma lógica anterior, que as transações intermediárias são eliminadas nesta contabilização. Assim a Despesa Nacional, se dá pelo gasto dos agentes econômicos para com o produto 17 nacional. Distribui-se entre consumo pessoal das famílias, bens de capital, e variação de estoques. A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de uma economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos no período que não foram destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de outros bens e serviços. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 13). Assim dados os conceitos chegamos ao Quadro 1: Quadro 1: Síntese dos conceitos da identidade Produto ≡ Despesa ≡ Renda. Produto Soma dos valores adicionados, ou Soma de todos os bens e serviços finais Despesa Renda Consumo das famílias Salários Formação de capital fixo Variação de estoque Fonte: Elaborado pelo autor, conforme conceituações apresentadas. Aluguéis Juros Lucros Produto, Despesa e Renda representam três óticas diferentes para medir o fluxo do produto durante um período. Esclarecendo, portanto, que os três agregados são idênticos, macroeconomia. equivalendo-se, sendo uma das principais identidades da A identidade produto ≡ dispêndio ≡ renda significa que, se quisermos avaliar o produto de uma economia num determinado período, podemos somar o valor de todos os bens finais produzidos (ótica do dispêndio) ou, alternativamente, somar os valores adicionados em cada unidade produtiva (ótica do produto) ou, ainda, somar as remunerações pagas a todos os fatores de produção (ótica da renda). (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 13). A diversidade de transações que compõem o sistema econômico, os diversos agentes envolvidos e as diferentes categorias de fluxos resultantes foram, entre outras, as barreiras que exigiriam a classificação e a sistematização, bem como a padronização das bases conceituais necessárias à Contabilidade Social. Desta forma, após resgatar de forma singela estes fundamentos, avançamos os conhecimentos e adentramos mais um passo, especificamente na estruturação do produto. 18 1.2 A estruturação do produto Os mais importantes agregados básicos são produto, renda, consumo, poupança, investimento e despesa, e ao conhecermos as óticas de avaliar o produto de uma economia, alguns conceitos dos agregados econômicos ficam evidentes, tais como produto, despesa e renda. Porém, torna-se importante apresentar todos, que apesar da simplicidade de alguns, o registro é fundamental para entendimento do todo. Inicialmente, ressalta-se que estes agregados são determinados no mercado de bens e serviços, mercado do trabalho, mercado monetário, mercado de títulos e mercado de divisas, pelo encontro da oferta e da demanda em cada um desses mercados. Como forças de equilíbrio nos mercados citados, importante conceituarmos as definições de oferta agregada e demanda agregada, constituídos respectivamente pelo conjunto de todos os bens e serviços disponíveis (oferta) em uma nação, e a soma da procura (demanda) de todos estes bens e serviços. Para Vasconcellos e Garcia (2008, p. 153) “A oferta agregada de bens e serviços (OA) é o valor total da produção de bens e serviços finais colocados à disposição da coletividade num dado período”. E ainda em Vasconcellos e Garcia (2008, p. 154) “A demanda ou procura agregada de bens e serviços (DA) é a soma dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos...”. O conceito de produto, já citado, afere o valor total da produção de uma economia em certo período, segundo Rossetti (1997, p. 542) “O Produto Nacional resulta da soma dos valores adicionados (ou dos produtos) de todas as empresas que compõem o aparelho de produção da economia nacional”. Quanto ao agregado renda, está diretamente relacionado ao agregado produto, pois segundo Rossetti (1997, p. 544) “Renda Nacional é a soma das remunerações pagas aos fatores de produção”. Vasconcellos e Garcia (2008, p. 127) define como “Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período: RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros”. O consumo é o valor dos bens e serviços adquiridos pelos agentes para satisfação de suas necessidades. Seja para consumo pessoal, ou consumo do 19 governo. Rossetti (1997, p. 545) conecta consumo ao termo destruição: “Conceitualmente, o consumo associa-se à ideia de destruição da riqueza”. Os gastos em consumo efetuados pelas famílias – consumo do setor privado – incluem as despesas com bens de consumo não-duráveis e duráveis e com serviços finais. Inclui-se, neste caso, despesas com comida, combustível, educação, lazer, entre várias outras. (BACHA; LIMA; 2006, p. 28). Assim, para fins de mensuração, os bens e serviços produzidos na economia são consumidos imediatamente, ou acumulados para o futuro, de modo a fluírem para o mercado de consumo das famílias ou para aumentar o estoque de capital fixo das empresas. O agregado consumo, é usado como a compra de bens e serviços finais para consumo pelos indivíduos, ou a soma de bens e serviços que são eliminados. Os bens de consumo duráveis (geladeiras, automóveis, etc.), apesar poderem ter vida útil de vários anos, consideram-se como se fossem consumidos no momento em que foram adquiridos. Como os agentes econômicos não se preocupam apenas com o consumo presente, mas também com o consumo futuro, as famílias decidem entesourar parte de sua renda recebida, conhecida como poupança. Quando é o caso de uma empresa que projeta seu futuro, e planeja o consumo futuro, ela decide investir, normalmente em bens de capital. Para Souza (2007, p. 117) “A Poupança é igual a diferença entre a renda e o consumo: os indivíduos, as empresas e o governo decidem guardar uma parcela da renda ou receita para consumir no futuro ou investir”. Sendo então este conceito de poupança usualmente conhecido como o de renda não consumida. ...de toda a renda recebida pelas famílias, na forma de salários, juros, alugueis e lucros, a parcela que não for gasta em consumo num dado período é a poupança agregada, não importando o que será feito posteriormente com ela (se ficara embaixo do colchão, se será aplicada, se será transformada em investimentos etc.) Poupança é o ato de não consumir no período, deixando-a para consumo futuro. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 10). Já o investimento corresponde aos bens produzidos e não consumidos no período, é composto pelos bens de capital (também conhecidos como formação bruta de capital fixo), que ampliam a força de produção, ou pela variação de estoques, que seriam os bens produzidos e não consumidos no período vigente. Em Bacha e Lima (2006, p. 28) “O investimento inclui tanto aquisição de novos maquinários e instalações quanto a formação de estoques”. 20 O investimento costuma ser dividido em variação de estoques, que congrega os bens cujo consumo ou absorção futuros irão se dar de uma única vez, e a formação bruta de capital fixo, que agrega os bens que não desaparecem depois de uma única utilização e possibilitam a produção (e, portanto, o consumo) ao longo de um determinado período de tempo, ou seja, possibilitam a produção de um fluxo de bens e serviços. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 33). Importante lembrarmos que em todos os processos produtivos, há o desgaste dos maquinários ou do capital físico, mínimo que seja, mas que ao longo dos anos sofre este desgaste, tornando-se obsoleto ou sucata. A reposição desse capital é chamada de depreciação. ...investimento é o acréscimo de estoque físico de capital, compreendendo a formação de capital fixo mais variação de estoques. Parte da formação bruta de capital, também denominada investimento bruto, destina-se a repor a retirada de circulação de equipamentos e instalações, por desgaste ou obsoletismo. O valor dessas retiradas é estimado no item “Depreciações” da contabilidade nacional. Assim, o investimento liquido é o bruto menos depreciações. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 130). Assim, de forma a garantir a manutenção da capacidade produtiva, as empresas preocupam-se também com seus bens de capital, reinvestindo em seus maquinários, equipamentos e estrutura física. Dessa maneira o conceito de depreciação diferencia o investimento bruto do investimento liquido e o produto bruto do produto liquido. Para obter o valor do produto liquido de uma economia num determinado período é preciso deduzir, do valor total produzido, ou seja, do valor do produto bruto, aquela parcela meramente destinada a reposição da parte desgastada do estoque de capital da economia, a que se dá o nome de depreciação. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 35). O agregado despesa é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional, revelando quais são os setores compradores do produto nacional. Trata-se da soma do consumo das famílias, dos gastos do governo, dos investimentos das empresas, e das exportações subtraídas das importações. O conceito de despesa agrega os possíveis destinos do produto, isto é, as suas fontes de aquisição: trata-se da absorção interna (consumo mais investimento) mais o saldo das exportações sobre importações de bens e serviços. Assim a despesa é igual ao consumo mais investimento mais exportações menos importações. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 130). Juntam-se a estes principais agregados, de forma a completar a equação do produto nacional, os agregados resultantes das interferências do governo e das transações com o exterior. 21 A presença do governo na economia, interfere principalmente na sua arrecadação de impostos e tributos (receitas do governo), e na utilização destas receitas (gastos do governo). Das transações com o exterior, originam-se as exportações, importações e o resultado líquido dos pagamentos e recebimentos pelo emprego de fatores de produção. Nas contas nacionais, os fluxos de exportações incluem as vendas de mercadorias para o exterior e as receitas cambiais com serviços prestados a estrangeiros, como as decorrentes de viagens, transportes, seguros e telecomunicações; incluem também os dispêndios das representações diplomáticas de outras nações instaladas no país. Em direção oposta, os fluxos de importações incluem as compras de mercadorias, as despesas cambiais com serviços adquiridos de estrangeiros e os dispêndios das representações diplomáticas da nação no exterior. Já os pagamentos-erecebimentos pelo emprego de fatores de produção incluem as remunerações como salários, juros, arrendamentos e aluguéis, patentes e direitos autorais e lucros, remetidos ou recebidos do exterior, como contrapartida pela utilização interna dos recursos pertencentes a estrangeiros. (ROSSETTI; 1997, p. 559). Novamente, supondo uma economia de forma simplificada, economia fechada (sem relações com o exterior) e sem governo, a demanda agregada pela ótica da despesa, e considerando ainda a identidade produto ≡ renda ≡ despesa, assumirá a seguinte forma: PN = RN = DN = C + I (1) Onde: PN = Produto Nacional RN = Renda Nacional DN = Despesa Nacional C = Consumo I = Investimento Nessa equação temos que o produto nacional (PN) ou a despesa nacional (DN) será igual aos gastos com o consumo das famílias (C) somado aos gastos com o investimento (I). Assim, se considerarmos a ótica da renda, substituímos na equação anterior o agregado investimento pelo agregado poupança (S), de maneira que essa mesma igualdade irá assumir a seguinte forma: PN = DN = RN = C + S (2) Onde: C = Consumo S = Poupança 22 Em que a poupança (S) é obtida pela equação RN – C, ou seja, Renda Nacional menos o Consumo, visto anteriormente o conceito de poupança como a renda não consumida. Observando as duas igualdades é possível percebermos mais uma das identidades fundamentais da macroeconomia: Igualando a equação (1) e (2) temos: C + I (1) = C + S (2) S=I Podemos assim afirmar que o investimento e a poupança são agregados que se equivalem. Pelas definições já apresentadas, o investimento é a parcela da produção que amplia a capacidade produtiva da economia; e, poupança é o saldo da renda não consumida. Numa economia fechada, a identidade POUPANÇA = INVESTIMENTO decorre da definição POUPANÇA = RENDA - CONSUMO e da identidade RENDA = DESPESA = CONSUMO + INVESTIMENTO. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 131). Esta identidade poupança ≡ investimento é reconhecida em várias vertentes do pensamento econômico, distinguindo-se na identificação da precedência dos agregados, se a poupança financia o investimento, ou o investimento gera a poupança. Como nos apropriamos dos conceitos de Contabilidade Social, baseados na obra de J. M. Keynes, usamos a poupança como efeito do investimento, como cita Paulani e Braga (2007): Para ele, o investimento é que precede a poupança; a renda adicional criada pelo investimento produz a posteriori a poupança exigida. Logo, pode haver investimento sem poupança – por exemplo, via criação de crédito – e, por conseguinte, não é a poupança que explica o investimento e sim um conjunto de outras variáveis, como a preferência pela liquidez, a eficiência marginal do capital e a taxa de juros. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 9). Quando incorporamos ao exemplo anterior o governo e as relações com o exterior é necessário somarmos à expressão anterior, os gastos do governo subtraídos dos impostos recolhidos (G), as exportações (X), e subtrairmos as importações (M). De forma que chegamos a tal fórmula da demanda agregada: PN = DN = RN = C + I + G + X – M Onde: G = Gastos do Governo X = Exportações M = Importações 23 Bacha e Lima (2006, p. 54) descreve a demanda agregada, na forma de demanda efetiva (DA), na proposta keynesiana, como: “A demanda efetiva (DA) é a soma do consumo do consumo do setor privado (C), do investimento do setor privado (I), dos gastos do governo (G), e das exportações liquidas (X-M). Assim, DA = C + I + G + X – M”. Em Vasconcellos e Garcia (2008), temos a mesma lógica, culminando na mesma equação: O modelo macroeconômico básico, ou modelo keynesiano, pode ser formalizado matematicamente como segue. A renda nacional de equilíbrio (RN) é determinada pelo encontro da oferta agregada (OA) com a demanda agregada de bens e serviços (DA): OA = DA. A oferta agregada é o próprio produto ou renda nacional: OA = RN, e a demanda agregada é dada por: DA = C + I + G + (X – M), em que C é a despesa com bens de consumo, I, os gastos das empresas com investimentos, G, os gastos do governo, X, as exportações e M, as importações agregadas. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 165). De maneira ainda a complementar a equação anterior é acrescentado o resultado líquido dos pagamentos e recebimentos pelo emprego de fatores de produção. Que consiste em um agregado que engloba as rendas provenientes dos fatores de produção, somando-se as recebidas e subtraindo-se as enviadas. Como é usual no Brasil, a situação de enviarmos mais rendas ao exterior do que recebermos este agregado é conhecido como Renda Liquida Enviada ao Exterior (RLE) e acaba tendo sinal negativo. Porém, em nações em que as rendas recebidas superam as enviadas, este agregado tem sinal positivo. Para se obter o produto nacional de uma economia, é preciso deduzir de seu produto interno a renda liquida enviada ao exterior ou, se for o caso, adicionar a seu produto interno a renda liquida recebida do exterior. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 43). Assim a equação anterior ainda teria mais um agregado: PN = DN = RN = C + I + G + X – M + RLE Onde: RLE = Renda Liquida Enviada ao Exterior Desta forma, chegamos à equação geral da demanda agregada, usada conforme as identidades macroeconômicas, para designar ainda a oferta agregada, o produto nacional, a renda nacional, e a despesa nacional, guardadas as suas alterações. Adentramos agora às variações dos principais agregados, não menos importantes, e que são muito usadas em nosso cotidiano. As conceituações destes 24 agregados seguem o mesmo raciocino e princípios de mensuração, alterando-se conforme a ótica utilizada, são eles: Valor Bruto de Produção (VBP), Valor Agregado Bruto (VAB), Produto Nacional Bruto (PNB), Produto Interno Bruto (PIB), Produto Nacional Liquido (PNL), Produto Interno Liquido (PIL), Produto Nacional a preços de mercado (PNpm), e Produto Nacional a custo de fatores (PNcf). O Valor Bruto de Produção (VBP) expressa a soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração. O Valor Bruto da Produção (VBP) constitui, portanto, o maior agregado de uma economia, em termos monetários. Ele inclui o produto liquido e o consumo intermediário e compreende a soma dos valores brutos dos bens e serviços movimentados em uma economia, durante um período de tempo. SOUZA, 2007, p. 117). O Valor Agregado Bruto (VAB), ou Valor Adicionado Bruto é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se descontando-se do VBP o valor dos insumos utilizados no processo de produtivo. Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produção a diferença entro o valor bruto produzido nessa etapa (igual a vendas mais acréscimo de estoques) e os consumos intermediários. (...) o produto nacional é igual à soma dos valores adicionados, nesse período de tempo, em todas as unidades produtivas do pais. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 130). Por Produto Nacional Bruto (PNB) entendem-se os bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico. Já por Produto Interno Bruto (PIB) entendem-se os bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção. Nota-se que o conceito de produto nacional é um conceito de titularidade, assim incluindo os produtos que empregam fatores de produção que pertencem aos residentes desse pais independentes do local onde foi produzido. Por outro lado, o conceito de produto interno, é um conceito geográfico, pertencendo ao produto interno, o bem ou serviço produzido dentro dos limites geográficos de uma nação. A diferença entre o produto interno e o produto nacional se dá na renda liquida enviada ao exterior (RLE), já conceituada anteriormente. Pois o PIB contabiliza a RLE, ao contrário do PNB que exclui. 25 Já o Produto Nacional Liquido (PNL), nada mais é do que o Produto Nacional Bruto deduzido das depreciações, estas já definidas na conceituação do Investimento. Encadeamento desta definição se dá o Produto Interno Liquido (PIL), ligando a questão geográfica com a subtração das depreciações, definido então como os bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais, independentemente da origem dos fatores de produção, deduzidas as depreciações. Considerando que existe a atuação do governo em todos estes agregados, via impostos indiretos ou subsídios, provocando mudanças nestas contas nacionais, há variação que considera este diferencial. Assim surgem os conceitos de custos de fatores (cf), como sendo o que as empresas pagam aos fatores de produção, e preços de mercado (pm) como o preço final. Para resolver o problema foram criados dois conceitos de produto: o produto a preços de mercado, que inclui o valor dos impostos indiretos compensados dos subsídios, e o produto a custo de fatores, que não considera esse valor adicional. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 43). Assim, o Produto Nacional a preços de mercado (PNpm) é o produto nacional medido a partir dos valores transacionados no mercado, ou seja, medido pelo preço pago pelo consumidor final. Já o Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) é produto nacional medido a partir dos valores que refletem os custos de produção, a remuneração aos fatores (salários + aluguéis + juros + lucros). É o preço de fábrica, antes dos impostos, e não considerado preços do consumo intermediário. Importante recordar que conforme a identidade produto ≡ renda ≡ dispêndio, estes conceitos podem ser verificados sob estes vários recortes dados, como bruto ou liquido, nacional ou interno, a preços de mercado ou a custo de fatores. Na Tabela 1, demonstra-se a síntese em forma simplificada válida para os três grandes agregas, Produto, Renda e Despesa. Tabela 1: Síntese simplificada para recortes do produto. Agregado Recorte Bruto Interno Preços de Mercado - Depreciação - Renda liquida enviada ao exterior (RLE) - Impostos indiretos + subsídios ou transferências Tabela 1: Elaborado pelo autor, conforme conceituações apresentadas. Resultado Liquido Nacional Custo de Fatores 26 Feita esta definição dos principais agregados da economia, e seus respectivos enfoques, diferenciamos os diversos conceitos utilizados convencionalmente e suas variações, podendo variar tanto sob a ótica que é visualizada como sob a consideração ou não de respectivos agentes. Assim, este conjunto de conceitos, definições, classificações e regras, conhecidos e padronizados internacionalmente, nos permitem diversas visualizações do produto da economia. O agregado macroeconômico mais estudado pela contabilidade social é o PIB (produto interno bruto), principal enfoque deste trabalho, sendo o centro do sistema de contas nacionais. É considerado o indicador da atividade econômica, sintetizando o valor final da produção realizada dentro das fronteiras geográficas de um país, num determinado período, sendo o indicador mais frequentemente citado de desempenho econômico. A medida de PIB de um país ou região representa a produção de todas as unidades produtoras da economia (empresas públicas e privadas produtoras de bens e prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos, governo etc....), num dado período (ano, ou trimestre em geral), a preço de mercado (FEIJÓ; RAMOS, 2008, p. 18). Desta forma o PIB é analisado sob a ótica do produto, mas se quisermos analisar sob as outras óticas, e considerando a identidade produto ≡ renda ≡ despesa, teríamos também: a Despesa Interna Bruta, e a Renda Interna Bruta. O conceito de PIB, é convencionalmente usado a preços de mercado (PIBpm), medindo o total dos bens e serviços produzidos e destinados ao consumo final, sendo equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios. PIBpm = Σ bens e serviços; ou PIBpm= Σ valores adicionados + impostos - subsídios Dentre as óticas de avaliar o produto de uma nação, daremos ênfase à da produção, e no Sistema de Contas Nacionais (SNA 2008) a lógica é baseada na ideia de demonstrar o sistema econômico, com o PIB na seguinte equação: PIBpm = VBP + impostos, líquidos de subsídios – consumo intermediário. Para Rossetti (1997, p 594), o conceito de Produto Interno Bruto é diretamente ligado ao de Valor Adicionado Bruto: “é a totalização do valor adicionado bruto pelas empresas, com inclusão de impostos indiretos líquidos, dentro de um conceito amplo de território...”. 27 PIBpm = VAB + impostos, ou VAB = PIBpm – impostos Desta forma o VAB (Valor Adicionado Bruto) de um produtor é igual ao valor das suas vendas líquido do valor dos produtos e serviços consumidos na produção, aos quais chamamos de consumo intermediário. O PIB é, assim, a soma dos VAB de todas as entidades de produção que residem no local estudado, mais os impostos embutidos nos preços finais. Ao analisar uma economia como um todo, um economista, ou qualquer analista que seja, com certeza ira se debruçar a analisar, dentre outras variáveis ou agregados, o PIB e sua taxa de crescimento ao longo dos anos como indicador de desempenho econômico. E é inegável sua importância e a dimensão que proporciona ao observador, capaz também de demonstrar a capacidade dessa economia em gerar renda, e com algumas informações adicionais, o nível de utilização de sua capacidade produtiva. A mensuração que o sistema de contas nacionais realiza possibilita uma análise quantitativa da economia, porém, quando focamos a perceber a qualidade de vida da sociedade, o produto agregado de uma economia pode não ser o indicador mais adequado. A questão do bem-estar da população traz um confronto muito acalorado em torno do crescimento econômico e desenvolvimento econômico. O crescimento econômico diz respeito à elevação do produto agregado do país e pode ser avaliado a partir das contas nacionais. Desenvolvimento é um conceito bem mais amplo, que leva em conta a elevação da qualidade de vida da sociedade e a redução das diferenças econômicas e sociais entre seus membros. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 255). A este trabalho a breve diferenciação de desenvolvimento e crescimento é necessária, para Kohler (2009, p. 10) “O termo desenvolvimento, por si, já permite divagações por sua conotação qualitativa, ao contrário do termo crescimento, de simples caráter quantitativo”. Em uma visão sistêmica, o desenvolvimento é fruto de múltiplas ações convergentes e complementares, que não se resumem ao enfoque econômico, apesar do econômico pavimentar seu caminho. Outras variáveis como qualidade de vida e sustentabilidade ambiental também devem estar em voga. (KOHLER; 2009, p. 11). Um dos desdobramentos que a mensuração do PIB nos fornece é o PIB per capita, relativizando o produto agregado pelo tamanho da população de um país. O produto per capita, apesar de ainda ser uma medida quantitativa, já se aproxima mais de um indicador qualitativo em relação ao produto agregado total. Porém, o fato 28 de se estar aumentando o PIB per capita ao longo dos anos, não nos garante de que se está tendo uma melhoria do seu padrão de vida. Uma nação está realmente melhorando seu nível de desenvolvimento, juntamente com o aumento do PIB per capita, se estiver também melhorando os indicadores sociais (pobreza, saúde, educação, desemprego e etc.). Como indicador de desenvolvimento mais conhecido mundialmente, onde foram inseridos indicadores sociais como parte de suas avaliações, destaca-se o índice de desenvolvimento humano – IDH, calculado desde 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Indicador de referência mundial, agrega três variáveis em sua metodologia de cálculo: renda per capita, índice de esperança de vida e taxa de alfabetização/escolarização. O índice de desenvolvimento humano – IDH, criado pelas Nações Unidas, tem como objetivo avaliar a qualidade de vida nos países. O IDH, que considera em seu cálculo três variáveis, quais sejam, saúde, educação e renda per capita... (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 255). Apesar de algumas limitações a medida do PIB, ainda é considerada uma das mais uteis como indicador de crescimento ou desenvolvimento, e como forma de permitir comparações entre países. Então fica claro, que o PIB não é uma medida perfeita de bem-estar, assim como o IDH também não o é. A contabilidade nacional enfrenta algumas dificuldades na mensuração dos grandes agregados, tanto operacionais como conceituais. Uma pergunta que nos vem é: Será que o PIB consegue mesmo medir tudo o que é produzido? A dificuldade operacional se dá no fato de apenas conseguir contabilizar o valor gerado pelas atividades formais, assim, na medida que há compra, venda, e produção de bens e serviços que não se dão por meio de empresas oficialmente constituídas, não há maneira de mensura-las. Vários exemplos podem ser dados, desde atividades como contrabando, prostituição, até as de empresas familiares, desta forma grande parcela da geração de produto e renda do país recaí na economia informal. A dificuldade conceitual consiste de que para computar no PIB, a atividade deve envolver uma transação, integrando-se ao fluxo circular da renda e do produto. Porém atividades como a agricultura de subsistência, que apesar de produzir bens, os destrói dentro da própria unidade familiar. Desta forma, fica excluído do PIB a produção familiar, ou doméstica, isto é, aquilo que produzimos para próprio consumo. Ao exemplo da decisão de jantar em casa ou em um restaurante, pois 29 esta decisão tem impacto sobre a atividade produtiva que é efetivamente contabilizada. O ato de preparar sua refeição em casa não se traduz numa transação econômica e, portanto, não gera valor passível de contabilização. Visto a estruturação do produto e as diversas formas de mensuração, passamos a analisar sua ramificação em setores. 1.3 Os setores de produção Se formos verificar o produto agregado de forma analítica, podemos dizer que o PIB ou VAB é a soma valor de todos os bens e serviços finais produzidos nas atividades do setor primário, secundário e terciário. Vasconcellos e Garcia (2008, p.285) define como valor adicionado: “consiste em calcular o que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo”. Dividindo o produto então pelas atividades, Vasconcellos e Garcia (2008, p.285) considera o produto nacional pelo somatório da produção do setor primário (agricultura, pecuária, pesca, extração vegetal), do setor secundário (indústria, extração mineral), e do setor terciário (serviços, comercio transportes, comunicação). Souza (2007, p. 114) expõe que: “Para facilitar a análise, a economia é subdivida em setores produtivos relativamente homogêneos. Os setores mais agregados são a agropecuária (setor primário), indústria (setor secundário) e serviços (setor terciário) ”. Em uma economia industrial moderna, produz-se um imenso conjunto de bens e serviços, originários de atividades primarias, secundarias e terciárias de produção. De atividade primarias resultam coisas como madeira bruta, fibras naturais, grãos, gado, aves, e pescados – e ainda um grande número de insumos derivados de seus primeiros processamentos. De atividades secundarias resultam laminados de metais e veículos automotores até materiais para construção, produtos químicos e farmacêuticos, plásticos e aparelhos eletrodomésticos; desde tratores e maquinas operatrizes até elementos de fixação, como alfinetes e parafusos; desde gases de uso industrial até bens que empregam estes gases em seus processos produtivos, como cristais, porcelanas e cerâmicas. E todos esses bens exigem um complexo sistema de prestação de serviços, para que sejam produzidos, financiados, armazenados, transportados, promovidos e distribuídos para a utilização final. E há ainda muito mais do que tudo isto: as atividades de profissionais liberais, as das diferentes esferas do governo e as resultantes de serviços que podem atender a demandas finais, como turismo, saúde, educação e cultura. (ROSSETTI, 1997, p. 540). 30 Filellini (1994, p. 54) apresenta “a classificação setorial adotada universalmente, conforme recomendações da ONU”, é resumida na Tabela 2, a seguir: Tabela 2: Classificação setorial das atividades econômicas. SETORES ATIVIDADES DE PRODUÇÃO TIPOS DE ATIVIDADES TIPOS DE BENS Agricultura Primária Agricultura, pecuária e atividade afins Industria Secundária Transformação de forma e construção Tangíveis (corpóreos) Serviços Terciária Serviços como comércio, transportes e financeiros Intangíveis (incorpóreos) Fonte: Filellini (1994, p. 54). Tangíveis (corpóreos) No Brasil, as Contas Nacionais seguem os mesmos conceitos, combinando os conceitos de setor e atividades. Os três grandes setores da economia, encarregados de reunir os recursos produtivos, a fim de produzir os bens e serviços, mediante determinada tecnologia, para atender à demanda de consumidores, são: a) Setor primário (agropecuária), composto pelas lavouras, produção animal (pecuária), caça, pesca, extração vegetal, reflorestamento e indústria rural; b) Setor secundário (indústria), formado pela indústria extrativa mineral, mineral não metálico, petróleo e gás; pela indústria de transformação, indústria da construção civil e pelos serviços industriais de utilidade pública. A indústria de transformação pode ser desdobrada em grande número de industrias: siderurgia, metalurgia, mecânica, material elétrico, material de transporte, química, petroquímica, plástico, eletrônica, vestuário, mobiliário, produtos alimentares etc.; c) Setor terciário (serviços), incluindo o comercio, transportes, comunicações, instituições financeiras, administração pública, educação e saúde, autônomos e outros serviços. (SOUZA, 2007, p. 14). Desse modo, como o PIB reúne estes três grandes setores, ou grandes englobados de atividades, e é o conjunto da soma destes, também é verdade que podemos analisar as atividades e a produção destes isoladamente. Assim, o grande agregado PIB, pode ser dividido em PIB do setor primário, PIB do setor secundário e PIB do setor terciário. Estes três grandes setores são responsáveis por disponibilizar o produto às unidades consumidoras, e cabe a nós qualificarmos um a um, de modo a buscar entendimento maior do produto agregado. Já vistas as formas de determinar o PIB e como ele se compõe, a caracterização dos setores produtivos da economia é fundamental. 31 Estas atividades foram inicialmente caracterizadas conforme a intensidade de uso dos fatores de produção, como terra, trabalho e capital. Conforme aponta Rossetti (1997, p.152): As atividades As atividades primárias de produção (compreendidas pela agropecuária) caracterizam-se pela alta intensidade do fator terra. O fator capital geralmente é de mais alta intensidade nas atividades secundarias (compreendidas pelas indústrias de transformação e de construção). E as atividades terciarias (que compreendem a prestação de serviços) geralmente se caracterizam pela alta intensidade do fator trabalho. (ROSSETTI, 1997, p. 152). correspondentes ao setor primário, conhecido como agropecuário, incluem as lavouras temporárias ou permanentes, a produção animal, a extração vegetal, a silvicultura e a indústria rudimentar. Normalmente ligadas à exploração de recursos naturais, são vulneráveis a fenômenos da natureza, principalmente o clima. Em países que baseiam sua economia nesta atividade, há um baixo valor agregado em sua produção como um todo, considerando que a produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza, pois estes produtos não possuem alto valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados. Assim, o fato de um país exportar frutas como laranja, ou soja em grãos, e não os transforma-los em suco ou farinha, define uma baixa agregação de valor nestes produtos primários. Seria mais conveniente a exportação de produtos com maior valor adicionado, e com isso o ganho substancial em toda a cadeia produtiva, como: salários (empregos); impostos (receitas governamentais); embalagens (ganhos atividades industriais); logística (atividades terciárias). O setor agropecuário ainda é o principal setor da economia em muitos países subdesenvolvidos, inclusive com parte de suas populações vivendo da agricultura de subsistência, empregando grande parte da população, e com baixa tecnologia. Ao contrário de países desenvolvidos, onde a tecnologia empregada na agricultura é alta, determinando alta produtividade e baixo emprego de mão-de-obra. Portanto, as atividades primárias, apesar de sua vital importância, geram relativamente poucos empregos diretos e, consequentemente, pouca renda direta na economia se comparada às demais atividades, devido à sua baixa capacidade de geração valor agregado. 32 Ao setor secundário, conhecido como industrial, compreendem as indústrias, como a extrativa mineral, a da transformação, e a da construção civil. O valor adicionado no setor secundário é consideravelmente maior que no setor primário, e se dá no valor que a atividade da indústria agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. Sendo o setor secundário composto por produtos industrializados, há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor, e o consequente valor adicionado é maior que produtos primários. Isto posto, países com um setor secundário desenvolvido possuem uma significativa fonte de riquezas no caso de exportação desses bens. Além disso, tendências mundiais apontam uma relação direta entre a renda per capita e o IDH com as participações dos setores secundário e terciário no PIB. Ao setor de serviços, ou terciário como também é chamado, correspondem os transportes, comércio, e a diversa gama de serviços existentes na economia, como educação, saúde, hotelaria, pequenos reparos de bens duráveis, e etc. O valor que a atividade no comércio e em serviços agrega normalmente é alta, quando nos referimos a serviços que envolvem algum tipo de tecnologia, porém, existem serviços que apresentam baixo valor agregado, quando são serviços intensivos em mão-de-obra não-qualificada. O setor terciário é marcante em países desenvolvidos, mas também em países em desenvolvimento, considerado como indicador de riqueza e dinamismo quando é predominante na economia. Percebe-se que a atividade terciária exerce um papel importante no desenvolvimento econômico das nações, uma vez que insere uma gama infinita de atividades produtivas e necessárias à inter-relação entre os demais setores econômicos, considerado como um integrador das atividades. O setor de serviços possui características básicas representadas pela simultaneidade entre fornecimento do serviço e o consumo. Assim, os serviços possuem uma heterogeneidade muito maior do que os produtos manufaturados, e uma menor padronização. Tem sido notável o surgimento de uma ampla série de serviços novos, como resposta às exigências cada vez maiores do desenvolvimento do capitalismo. Esse movimento ampliou o papel do setor, atribuindo ao mesmo não apenas os reflexos dos outros setores, mas também, em determinados espaços, o de indutor do desenvolvimento. 33 Na Tabela 3, demonstram-se os indicadores econômicos de 2012 divulgados pela FEE (Fundação de Economia e Estatística) em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em termos nominais, e verificam-se os percentuais de crescimento do PIB gaúcho, e dos seus setores. Assim, observa-se a grande participação do setor de serviços na composição do Valor Adicionado Bruto do Rio Grande do Sul. Tabela 3: Indicadores econômicos nominais do Rio Grande do Sul – 2012. Produto Interno Bruto Variação nominal (%) Valor (R$ 1000) 277.657.666 5,3 Valor Adicionado Bruto Variação nominal (%) Agropecuária Indústria Serviços -3,8 -1,8 8,5 Estrutura (%) Agropecuária Indústria Serviços 8,4 25,2 66,3 Fonte: FEE/IBGE. O PIB estadual evoluiu a uma taxa de 5,3%, com a agropecuária e a indústria decrescendo 3,8% e 1,8% respectivamente, enquanto o setor serviços cresceu à taxa de 8,5%. Dessa maneira, a atividade serviços foi a que apresentou o melhor desempenho no ano de 2012. No mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que em dezembro de 2013, no Rio Grande do Sul havia 3,1 milhões de trabalhadores no emprego formal. A FEE mapeou a distribuição por setores, indicando o seguinte: o setor de serviços é o setor que mais emprega no Estado, somando 2,1 milhões de trabalhadores, o equivalente a 67,5% do total; á a indústria reúne 919,6 mil empregos, totalizando 29,8%; por último a agropecuária, que abrange 83,8 mil empregos, representando 2,7% do total. 34 Com esta breve caracterização dos setores da economia, consegue-se visualizar de maneira geral a importância e as características dos setores do produto total, em especial aos dados do Rio Grande do Sul. 1.4 A diferenciação entre produto e renda local Conforme visto anteriormente, uma das identidades básicas da economia trata da equivalência entre produto ≡ renda ≡ dispêndio, porém, para verificar a dinâmica de crescimento local, tem que diferenciar-se o produto e a renda neste nível, já que as economias municipais são caracterizadas como totalmente abertas, com livre circulação de fluxos reais e monetários. Kohler (2014) aponta que as transações correntes do território com seu exterior implicam fluxos de ingressos ou saídas monetárias. Assim, quando o fluxo é positivo aponta para uma renda não consumida internamente e, portanto, uma poupança gerada. Já um fluxo negativo, aponta o contrário, que o desempenho da economia local está sendo financiado pela redução de seus ativos monetários ou por capitais externos. De encontro a isto e a outra identidade econômica investimento ≡ poupança, constata-se que o fluxo de rendas com o exterior, que altera os estoques monetários da economia local, contribui à formação de recursos fontes ao investimento, variável condicionante do crescimento econômico local. Desta forma, a disponibilidade de recursos monetários condiciona diretamente o desempenho econômico, e dimensiona a relevância da avaliação do fluxo de rendas. Quanto a dinâmica de crescimento econômico local, temos que utilizar da Teoria da Base Exportadora, desenvolvida por Douglas North (apud Souza, 1997), que divide a economia local em setor básico e não básico. Ao setor básico, gerador de dinamismo econômico, cabem as trocas com o exterior, e a resultante geração de fluxos financeiros e monetários, ao setor não básico, condicionado monetariamente pelo básico, cabem as transações internas. Assim, o setor básico, gerador de crescimento local, é o que agrega rendas provindas do exterior, e 35 propaga efeitos sobre o outro setor, estimulando o crescimento e gerando novas rendas no setor não básico. Nesta mesma linha, a Teoria da Base Econômica, segue na perspectiva setor básico, que para além das trocas de bens e serviços, abrange os demais fluxos monetários com o exterior, mas mantém os aspectos dos setores básico e não básico. Para Kohler (2014) fluxos monetários positivos ou negativos por tributos, turismo, transferências diversas (aposentadorias, pensões, bolsa família, salário desemprego, entre outros), para além de financiamentos e empréstimos bancários, investimentos diretos estrangeiros, contribuem para definir a base monetária local, como limite às atividades econômicas locais, visto que a moeda se constitui no véu para as trocas. No caminho de corroborar a Teoria da Base Econômica, Kohler (2011) estruturou uma Balança de Pagamentos Local, inspirada na balança de pagamentos de economias nacionais, tomando então que das transações com o exterior teríamos de considerar três fluxos: de bens, enquanto ingresso e saída de produtos tangíveis, de serviços, enquanto ingresso e saída de produtos intangíveis (serviços diversos, turismo) e de rendas, enquanto agregação e desagregação por rendas de fatores de produção, transferências e tributos. Não obstante, para Kohler (2011) o balanço de rendas não pode ser visto com os mesmos olhos do produto interno, simplesmente porque não expressa um fluxo de produção. Na sua proposta clarifica-se o conceito de renda municipal (RM), que, soma aos valores da produção interna (PI) o recebimento de rendas e transferências recebidas de residentes do local, descontadas do envio de rendas e transferências para não-residentes (Br). Como na equação que segue: RM = PI + Br Então, como a renda municipal corresponde ao produto interno mais o saldo do balanço de rendas, quando o balanço de rendas for positivo, o produto interno será menor que a renda municipal, e, reciprocamente. Portanto, quanto maior a capacidade da economia local de agregar renda do exterior, respectivamente maior é sua renda municipal. Isso nos permite apontar que o saldo da balança de transações correntes representa um fluxo líquido de ingresso ou saída de pagamentos, pelo desempenho conjunto dos balanços de bens, de serviços de não fatores e de rendas. (KOHLER, 2011, p. 205). 36 Este contexto indica que a verificação dos fluxos com o exterior e a valorização da renda neste processo merecem destaque, tendo em vista que fluxos positivos de rendas corroboram para formação de poupança financeira, e consequente fontes de investimento, repercutindo na riqueza local e no crescimento econômico. Assim, realizado neste capítulo as conceituações dos princípios da Contabilidade Social, a estruturação do produto, seus setores de produção e a diferenciação entre produto e renda local, subsidia-se o capítulo seguinte. 37 2 CORRELAÇÕES COM ESTATÍSTICAS DO VAB Neste segundo capitulo, propõe-se demonstrar e testar a partir do cálculo estatístico da correlação, padrões de comportamento dos agregados como VAB total e VAB setores, e rendas provenientes de benefícios pagos pela previdência. Buscase assim relações e influências entre as variáveis, conceituadas na contextualização teórica apresentada, que servem de guarida às análises a seguir. A mensuração dos agregados macroeconômicos como PIB e VAB a nível municipal, partem dos mesmos preceitos do nível nacional. Portanto, o produto de cada município, reflete as mudanças ocorridas localmente, de forma única e diferenciada, em função das suas estruturas locais, e sendo o impacto das mudanças diferenciado em função das características de cada município. 2.1 Metodologia e amostragem Foram usadas as séries do VAB (Valor Adicionado Bruto) total e setores a preços básicos, no período de 1999 a 2012, coletados no portal da FEE (Fundação de Economia e Estatística), divulgados em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A FEE, em convênio com o IBGE, calcula e divulga as contas regionais do Rio Grande do Sul e o PIB de seus 496 municípios, além do PIB trimestral do Estado. Até o ano de 1998 a FEE elaborava as séries de dados com base em metodologia própria, e a partir de 1999 as estimativas são coordenadas pelo IBGE. Tal opção pelo VAB se dá pela disponibilidade dos dados e pela especificidade de seu conceito, qual seja, é o PIB sem tributos embutidos. Assim, o Produto Interno Bruto (PIB) é a soma do Valor Agregado Bruto (VAB) total e dos impostos. O VAB total é a soma do Valor Agregado Bruto da agropecuária, da indústria e dos serviços, tendo o VAB da administração pública já incluído no VAB dos serviços. De forma a enriquecer esta investigação, também foram coletados dados relativos ao ingresso líquido de rendas provenientes de aposentadorias e pensões 38 pagas pela previdência pública federal, obtidos junto ao portal da Previdência Social, sob organização da SINTESE/DATAPREV, do período de 2000 a 2012 por uma questão de disponibilidade. Acredita-se que estes dados relativos a benefícios previdenciários venham a engrandecer nossa análise por representarem um ingresso de recursos não originados na produção municipal, ou seja, uma renda recebida, não produzida localmente, e assim se diferenciando do produto, conforme qualificado por Kohler (2014). Para qualificar a análise, coletou-se dados relativos a população por municípios, bem como a estrutura do VAB Total, que demonstra o percentual que cada setor detém do VAB Total em cada município. Os dados também foram coletados no portal da FEE, com base no ano de 2012, sendo que tal base foi usada, por conter os últimos dados divulgados da estrutura do VAB e no caso da população por configurarem as estimativas referentes ao último período da amostragem das outras variáveis. Para a testagem, foi utilizado o cálculo de correlação, através do software Microsoft Excel, buscando verificar possível padrão de associação dos agregados, ou seja, se há uma aleatoriedade da distribuição ou se o padrão é sistemático, usando então os coeficientes de correlação (R) que testam essa aleatoriedade. A ideia da correlação no contexto estudado é permitir a análise de dados macroeconômicos em nível municipal, e verificação de possível padrão de comportamento, verificando se valores de uma variável em determinado município guardam associação com os valores da mesma variável observada em outros. Para Fricke, Battisti e Corrente (2009, p. 120) “correlação significa relação em dois sentidos que serve para designar a força que mantém “unidos” dois conjuntos de dados”. Muito próximo a esta definição, Gujarati (2000, p. 9) define como o objetivo da análise de correlação: “...é medir a intensidade ou o grau de associação linear entre duas variáveis”. O coeficiente de correlação foi desenvolvido por Karl Person (1857 – 1936), e seu cálculo é dado por: 39 O coeficiente de correlação (R) está sempre entre R=-1 e R=+1, com R=0 correspondendo à não associação. Para Shimakura (2006), usamos o termo correlação positiva quando R>0, ou seja, quando uma variável (x) cresce, a outra (y), também cresce. Na mesma lógica, a correlação negativa, se dá quando R<0, e neste caso, uma variável cresce e a outra decresce. O valor de R deve estar sempre entre –1 e +1, inclusive. Valores de R próximos de –1 e +1 indicam correlação forte, e valores próximos de zero indicam correlação fraca. O sinal de R indica se a correlação é positiva ou negativa. (FRICKE; BATTISTI; CORRENTE; 2009, p. 123). Assim, os diversos dados que analisamos neste trabalho podem ser comparados e analisados pelos resultados do cálculo de correlação, verificando se a correlação é fraca ou forte ou até perfeita (-1 ou 1) indicando que uma variável pode ser determinada exatamente ao se saber da outra. Quanto maior o valor de r (positivo ou negativo), mais forte a associação. No extremo, se r=1 ou r=-1 então todos os pontos no gráfico de dispersão caem exatamente numa linha reta. No outro extremo, se r=0 não existe nenhuma associação linear. (SHIMAKURA; 2006). As tabelas 4 e 5 nos guiam de como podemos descrever uma correlação em palavras dado o resultado numérico, porem as interpretações dos autores divergem nas faixas de resultados e em suas nomenclaturas. Tabela 4: Coeficientes de Correlação segundo Shimakura Valor de R (+ ou -) Interpretação 0.00 a 0.19 Uma correlação bem fraca 0.40 a 0.69 Uma correlação moderada 0.20 a 0.39 Uma correlação fraca 0.70 a 0.89 0.90 a 1.00 Fonte: Adaptado de Shimakura (2006). Uma correlação forte Uma correlação muito forte Tabela 5: Coeficientes de Correlação segundo Fricke, Battisti e Corrente R 0 Sem Correlação Linear R 0 |----- 0,3 Correlação Linear Positiva Fraca R 0,3 |----- 0,6 Correlação Linear Positiva Média R 0,8 |----- 1,0 Correlação Linear Positiva Muito Forte R 0,6 |----- 0,8 R 1,0 Fonte: Fricke, Battisti e Corrente (2009, p. 123) Correlação Linear Positiva Forte Correlação Linear Positiva Perfeita Figueiredo Filho e Silva Junior (2009, p. 118) defende: “Todavia, como valores extremos (0 ou 1) dificilmente são encontrados na prática é importante discutir como os pesquisadores podem interpretar a magnitude dos coeficientes”. 40 Para Cohen (1998 apud Figueiredo Filho e Silva Junior, 2009, p. 118) “valores entre 0,10 e 0,29 podem ser considerados pequenos; escores entre 0,30 e 0,49 podem ser considerados como médios; e valores entre 0,50 e 1 podem ser interpretados como grandes”. Já Dancey e Reidy (2005 apud Figueiredo Filho e Silva Junior, 2009, p. 118) “apontam para uma classificação ligeiramente diferente: r = 0,10 até 0,30 (fraco); r = 0,40 até 0,6 (moderado); r = 0,70 até 1 (forte) ”. Ainda em Figueiredo Filho e Silva Junior (2009, p. 118) propõe-se o seguinte: “Seja como for, o certo é que quanto mais perto de 1 (independente do sinal) maior é o grau de dependência estatística linear entre as variáveis. No outro oposto, quanto mais próximo de zero, menor é a força dessa relação”. Torna-se necessário então, definir faixas para os resultados dos coeficientes de correlação (R), e como as bibliografias apontadas neste trabalho divagam entre faixas de valores para R, e chegam apenas no consenso no que tange a proximidade dos valores de R=-1, R=+1, ou R=0, acreditamos que as faixas dos resultados da Tabela 6 se tornam as mais adequadas aos nossos propósitos. Tabela 6: Coeficientes de Correlação. Valor de R (+ ou -) 0 |----- 0,50 Interpretação Correlação fraca 0,50 |----- 0,80 Correlação média 0,95 |----- 0,98 Correlação muito forte 0,80 |----- 0,95 0,98 |----- 1,0 Fonte: Elaborada pelo autor. Correlação forte Correlação extremamente forte Feita a coleta dos dados e o devido agrupamento, constituiu-se a amostra deste trabalho, englobando dos 496 municípios gaúchos: o VAB Total, o VAB Agropecuária, o VAB Industria e o VAB Serviços, estes no período de 1999 a 2012; o valor de benefícios previdenciários no período de 2000 a 2012; a população e a estrutura do VAB total, ambas com base nas estimativas para o ano de 2012. Assim, foi realizado o tratamento estatístico com o cálculo de correlação entre os dados. A execução das testagens de modo geral foi realizada a correlacionar os agregados dos setores com o agregado total, seguida da correlação entre os setores, e da correlação entre o valor de benefícios previdenciários e agregados dos setores e total, a exemplo da Tabela 7. 41 Tabela 7: Sequência de realização das testagens de correlação entre dados da amostra. Correlação entre VAB Setores e VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total Correlação entre VAB Setores VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Agropecuária x VAB Serviços VAB Indústria x VAB Serviços Correlação entre as Rendas e VAB setores e total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Fonte: Elaborada pelo autor. Apresenta-se primeiro a correlação dos agregados de todos os municípios por ano, seguindo a lógica da Tabela 7, para então após isto, se agrupar os dados com os enfoques abaixo adentrando em demais verificações. Assim, realizou-se recortes adicionais, de maneira que propiciem qualificar as observações iniciais, e a visualização dos dados por diferentes ângulos. 1. Análise por faixas de participação dos setores nos municípios. 2. Análise por faixas de população dos municípios. A análise por faixas de participação dos setores nos municípios, foi baseada na estrutura do VAB Total dos municípios, de modo a permitir os recortes abaixo: 1.1 Analise por faixas de participação do setor agropecuário 1.1.1 Municípios com até 20% do VAB em agropecuária. 1.1.2 Municípios com VAB agropecuária entre 20% e 40%. 1.1.3 Municípios com mais de 40% do VAB em agropecuária. 1.2 Analise por faixas de participação do setor industrial 1.2.1 Municípios com até 10% do VAB em indústria. 1.2.2 Municípios com VAB industrial entre 10% e 30%. 1.2.3 Municípios com mais de 30% do VAB em indústria. 1.3 Analise por faixas de participação do setor de serviços. 1.3.1 Municípios com até 50% do VAB em serviços. 1.3.2 Municípios com VAB serviços entre 50% e 60%. 1.3.3 Municípios com mais de 60% do VAB em serviços. 42 A análise por faixas de população visa a dividir os municípios em grupos, e foi realizada com base nos dados da população, apresentados no Anexo II, conforme segue: 2.1 Municípios com até 10 mil habitantes. 2.3 Municípios com população entre 30 mil e 50 mil habitantes. 2.2 2.4 2.5 Municípios com população entre 10 mil e 30 mil habitantes. Municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. Municípios com mais de 100 mil habitantes. Feitos estes recortes para análise, importantes para designar parâmetros e critérios, e a facilitar as comparações, o tratamento estatístico realizado e a amostra definida, construiu-se o Anexo I, que demonstra todos os resultados, que passamos a analisar. 2.1 – Testagem, análise e interpretação dos resultados Agora passa-se à testagem dos dados, realizada conforme a metodologia indicada, onde busca-se analisar e interpretar os resultados à luz da teoria macroeconômica. Inicialmente se apresenta o resultado das correlações de todos os municípios gaúchos por ano, segundo estatísticas do VAB total e seus setores, entre os setores do VAB, e de seus setores e total com os benefícios previdenciários, conforme o Quadro 2. 43 Quadro 2: Resultados da Correlação do VAB dos municípios do RS, por ano, por recorte selecionado. Anos 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Anos 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Anos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Correlação (R) entre VAB Setores e VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total 0,132340 0,859770 0,990844 0,140750 0,841098 0,985508 0,135141 0,159308 0,132721 0,153899 0,164106 0,145497 0,112073 0,105914 0,130522 0,125925 0,138584 0,154824 VAB Agropecuária x VAB Indústria 0,841401 0,984971 0,832734 0,986396 0,829633 0,982614 0,834498 0,977514 0,828544 0,982137 0,830163 0,984299 0,824520 0,985757 0,842147 0,983767 0,842502 0,979959 0,852819 0,855880 0,981030 0,849525 Correlação (R) entre VAB Setores VAB Agropecuária x VAB Serviços 0,986121 0,988710 VAB Indústria x VAB Serviços 0,152190 -0,036531 0,784059 0,145345 -0,037788 0,736166 0,145468 -0,031459 0,738448 0,196149 -0,033938 0,731666 0,128271 -0,030751 0,713797 0,172693 -0,031526 0,701183 0,216153 -0,022403 0,708996 0,169310 -0,032000 0,719721 0,120072 -0,031977 0,718669 0,094351 -0,029247 0,733039 0,131330 -0,029707 0,719617 0,123451 -0,030449 0,736343 0,170908 -0,033515 0,759063 0,207477 -0,022945 0,761847 Correlação (R) entre os benefícios e VAB setores e total Benefícios x VAB Agropecuária 0,120655 0,130615 0,130056 0,139684 0,101207 0,127269 0,163151 0,144818 0,118263 0,104031 0,123856 0,122451 0,121970 Benefícios x VAB Indústria 0,686506 0,681553 0,680856 0,654437 0,642944 0,649449 0,660710 0,660841 0,639631 0,627956 0,645818 0,695961 0,702324 Benefícios x VAB Serviços 0,973074 0,967528 0,965479 0,963090 0,961987 0,963545 0,960477 0,959957 0,954870 0,952983 0,955743 0,956689 0,957261 Benefícios x VAB Total 0,951448 0,946081 0,947085 0,938414 0,932104 0,938288 0,938676 0,940261 0,924511 0,918566 0,921990 0,936472 0,941049 Fonte: Elaborado pelo autor, resultados das correlações entre as estatísticas da amostra, por ano. 44 No Quadro 2, conseguimos visualizar a grande diferença entre os resultados das correlações de agregados dos setores de agropecuária, indústria e serviços. A correlação extremamente forte entre VAB Serviços e VAB Total destaca-se, e a correlação muito forte entre os Benefícios previdenciários e o VAB Serviços, instigam a análise mais detalhada destes dados. Na correlação entre setores, demonstra-se a ligação maior entre os setores industriais e de serviços, a fraca relação entre o VAB Agropecuária e o VAB Indústria e a relação negativa entre o VAB Agropecuária e VAB Serviços. Quanto a correlação dos dados do VAB com as rendas oriundas dos benefícios, o VAB Serviços demonstra correlação muito forte, enquanto VAB Agropecuária apresenta resultados fracos, e VAB Indústria resultados médios. Estes resultados da correlação VAB Serviços x Benefícios, merecem olhar diferenciado, pois neles, validam-se os propósitos do estudo, e fazem jus a maiores recortes, de modo a qualificar a análise. Desta forma, construímos o Quadro 3 proporcionando uma visão ampla dos dados, constituída dos resultados das correlações de todos os municípios e em todo o período da amostragem, indicando percentuais de concentrações dos resultados, e permitindo comparações. Assim, os percentuais de concentração foram compilados conforme os resultados obtidos das correlações que constam no Anexo I. 45 Quadro 3: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação, por recorte selecionado (em %). Variáveis/ Correlações Faixa de correlação VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total Fraca 0 |--- 0,50 Média 0,50 |--- 0,80 Forte 0,80 |--- 0,95 Muito Forte 0,95 |--- 0,98 Extrem. Forte 0,98 |--- 1,0 0,81% 6,45% 48,39% 29,23% 15,12% 2,82% 6,85% 42,94% 30,24% 17,14% 0,00% 0,20% 9,07% 27,62% 63,10% Correlação entre VAB Setores e VAB Total (1999-2012) Correlação entre VAB Setores (1999-2012) VAB Agropecuária x 8,27% 41,53% 47,58% 2,62% VAB Indústria VAB Agropecuária x 1,61% 20,56% 62,50% 14,72% VAB Serviços VAB Indústria x VAB 5,24% 6,65% 30,85% 35,69% Serviços Correlação entre os Benefícios e VAB Setores e total (2000-2012) Benefícios x VAB 5,65% 32,86% 52,82% 8,27% Agropecuária Benefícios x VAB 6,05% 10,69% 35,28% 33,06% Indústria Benefícios x VAB 0,60% 2,22% 8,87% 27,02% Serviços Benefícios x VAB Total 0,60% 4,44% 32,66% 34,27% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. Com este quadro de proporção apresentado, verifica-se 0,00% 0,60% 21,57% 0,40% 14,92% 61,29% 28,02% uma alta concentração de dados do VAB Serviços nas faixas muito forte e extremamente forte quando é correlacionado este setor com o VAB Total e com os Benefícios. Os dados do VAB Agropecuária e VAB Indústria, quando correlacionados com o VAB total, apresentaram a maior concentração de seus resultados nas faixas de forte a muito forte, porém em menor proporção quando comparados com os resultados do VAB Serviços. Nos resultados das correlações entre os setores, novamente mostra-se a grande relação entre indústria e serviços, e a média para fraca relação entre agropecuária e serviços, e entre agropecuária e indústria. No recorte das correlações dos benefícios e setores do VAB, o Setor de Serviços novamente destaca-se, seguido do Setor Industrial. Então, de maneira geral, o Quadro 3 confirma os dados do Quadro 2. Para qualificar a análise, se avança para recortes mais específicos e detalhados por setor e por número de habitantes, primeiro no setor agropecuário, dividimos os municípios por faixas de participação do VAB Agropecuária no VAB 46 Total, e se catalogou os resultados pela proporção de municípios gaúchos por faixas de correlação entre VAB Setores e Total, por recorte selecionado do Setor Agropecuário. Quadro 4: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %). Recorte Municípios com VAB Agropecuária abaixo de 20% em relação ao total Municípios com VAB Agropecuária entre 20% e 40% em relação ao total Municípios com VAB Agropecuária acima de 40% em relação ao total Variáveis/ Correlações Faixa de correlação VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total Fraca Média Forte Muito Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 2,00% 16,00% 66,00% 14,00% 2,00% 1,33% 4,67% 24,67% 28,67% 40,67% 0,00% 0,67% 4,67% 12,00% 82,67% 0,46% 3,21% 55,05% 34,40% 6,88% 4,13% 6,42% 46,79% 34,40% 8,26% 0,00% 0,00% 8,72% 33,49% 57,80% 0,00% 0,78% 16,41% 38,28% 44,53% 2,34% 10,16% 57,81% 25,00% 4,69% 0,00% 0,00% 14,84% 35,94% 49,22% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. Extrem. Forte 0,98 |--- 1,0 Assim, o Quadro 4 demonstra que onde a participação da agropecuária cresce no VAB Total, os resultados das correlações entre VAB Serviços e VAB Total e entre VAB Industria e VAB Total tende a acontecer em proporção menor, todavia ainda muito forte e extremamente forte. Consequentemente há a elevação das proporções nestas faixas entre VAB Agropecuária e VAB Total. 47 Quadro 5: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %). Recorte Variáveis/ Correlações Faixa de correlação Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 7,33% 44,67% 46,00% 2,00% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 3,33% 26,67% 57,33% 12,00% 0,67% VAB Indústria x VAB Serviços 6,00% 10,00% 28,67% 36,67% 18,67% Municípios com VAB Agropecuária entre 20% e 40% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 8,72% 44,50% 43,58% 3,21% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 1,38% 22,94% 66,97% 8,72% 0,00% VAB Indústria x VAB Serviços 5,05% 5,50% 29,82% 34,40% 25,23% Municípios com VAB Agropecuária acima de 40% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 8,59% 32,81% 56,25% 2,34% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 0,00% 9,38% 60,94% 28,13% 1,56% 4,69% 4,69% 35,16% 36,72% 18,75% Municípios com VAB Agropecuária abaixo de 20% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Indústria x VAB Serviços Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 0,98 |--- 1,0 Ao analisar as correlações entre os setores, o Quadro 5, demonstra que as únicas concentrações mais relevantes são entre o setor industrial e o setor de serviços, porém aonde os municípios apresentam percentual do setor agropecuário menor. Portanto, conforme a agricultura é mais forte na produção total, esta relação entre indústria e serviços tende a diminuir. 48 Quadro 6: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %). Variáveis/ Recorte Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 0,98 |--- 1,0 5,33% 32,00% 51,33% 10,67% 0,67% 6,67% 14,00% 37,33% 29,33% 12,67% 0,00% 2,67% 2,67% 22,67% 72,00% Benefícios x VAB Total 0,00% 2,67% 18,00% 33,33% 46,00% Benefícios x VAB Agropecuária 6,42% 37,61% 50,00% 5,50% 0,46% Benefícios x VAB Indústria 5,96% 8,72% 33,94% 34,40% 16,97% Benefícios x VAB Serviços 0,92% 1,38% 9,63% 25,69% 62,39% Benefícios x VAB Total 0,92% 3,67% 36,24% 34,86% 24,31% Benefícios x VAB Agropecuária 4,69% 25,78% 59,38% 10,16% 0,00% Benefícios x VAB Indústria 5,47% 10,16% 35,16% 35,16% 14,06% Benefícios x VAB Serviços 0,78% 3,13% 14,84% 34,38% 46,88% Benefícios x VAB Total 0,78% 7,81% 43,75% 34,38% 13,28% Correlações Faixa de correlação Municípios com VAB Agropecuária abaixo de 20% em relação ao total Municípios com VAB Agropecuária entre 20% e 40% em relação ao total Municípios com VAB Agropecuária acima de 40% em relação ao total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. Verifica-se no Quadro 6 que mesmo nos municípios com maior participação da agropecuária no VAB Total, a correlação do VAB Agropecuária e Benefícios não é significativamente alta. As proporções concentradas nas faixas muito forte e extremamente forte são representadas pelas correlações dos Benefícios com o VAB Serviços. Apresentado o recorte referente ao setor agropecuário, passamos a analisar os resultados por recorte feito no setor industrial, na mesma metodologia apontada anteriormente, verificando por faixas de percentuais da indústria no VAB Total. 49 Quadro 7: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %). Recorte Municípios com VAB Indústria abaixo de 10% em relação ao total Municípios com VAB Indústria entre 10% e 30% em relação ao total Municípios com VAB Indústria acima de 30% em relação ao total Variáveis/ Correlações Faixa de correlação VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 2,59% 10,34% 52,59% 29,74% 4,74% 0,00% 0,00% 12,93% 39,66% 47,41% 1,09% 7,07% 52,72% 29,35% 9,78% 3,80% 3,80% 40,76% 32,07% 19,57% 0,00% 0,00% 3,80% 20,11% 76,09% 2,50% 17,50% 66,25% 12,50% 1,25% 1,25% 3,75% 20,00% 27,50% 47,50% 0,00% 1,25% 10,00% 10,00% 78,75% 0,00% 2,16% 38,79% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 34,91% 0,98 |--- 1,0 24,14% No Quadro 7, no recorte industrial, a correlação entre os setores e o VAB Total, demonstra que onde a indústria tem menor participação no VAB Total, a agropecuária chega a superá-la nas faixas muito forte e extremamente forte de correlação. E conforme a indústria cresce em participação do agregado total, as proporções de correlação em faixas altas VAB Indústria com o VAB Total cresce, o mesmo acontecendo com o VAB Serviços. 50 Quadro 8: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %). Recorte Variáveis/ Correlações Faixa de correlação Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 9,05% 41,81% 46,98% 2,16% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 0,86% 20,69% 63,79% 13,79% 0,86% VAB Indústria x VAB Serviços 4,74% 5,60% 21,98% 37,50% 30,17% Municípios com VAB Indústria entre 10% e 30% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 7,61% 41,85% 47,28% 3,26% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 1,63% 19,02% 64,13% 15,22% 0,00% VAB Indústria x VAB Serviços 6,52% 6,52% 40,22% 31,52% 15,22% Municípios com VAB Indústria acima de 30% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 7,50% 40,00% 50,00% 2,50% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 3,75% 23,75% 55,00% 16,25% 1,25% 3,75% 10,00% 35,00% 40,00% 11,25% Municípios com VAB Indústria abaixo de 10% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Indústria x VAB Serviços Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 0,98 |--- 1,0 Nas as correlações entre os setores, ainda no recorte industrial apresentado no Quadro 8, demonstra-se que entre os setores agropecuário e industrial, e entre agropecuário e de serviços, as correlações são relativamente fracas ou medianas quando comparadas às correlações dos serviços com o setor industrial. Desta forma, apresentam, mais uma vez a relação entre o setor industrial e de serviços, em um movimento nas faixas muito forte e extremamente forte das correlações entre indústria e serviços, que vão de 67,67% para 46,74%, e por último para 51,25%. 51 Quadro 9: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %). Variáveis/ Recorte Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 0,98 |--- 1,0 7,33% 36,64% 50,43% 5,60% 0,00% 4,74% 8,62% 28,88% 36,64% 21,12% 0,43% 3,02% 11,64% 31,90% 53,02% Benefícios x VAB Total 0,43% 6,90% 42,24% 33,19% 17,24% Benefícios x VAB Agropecuária 2,72% 30,43% 58,70% 8,15% 0,00% Benefícios x VAB Indústria 7,07% 11,96% 39,13% 30,98% 10,87% Benefícios x VAB Serviços 0,54% 1,09% 6,52% 22,83% 69,02% Benefícios x VAB Total 0,54% 1,63% 26,09% 33,15% 38,59% Benefícios x VAB Agropecuária 7,50% 27,50% 46,25% 16,25% 2,50% Benefícios x VAB Indústria 7,50% 13,75% 45,00% 27,50% 6,25% Benefícios x VAB Serviços 1,25% 2,50% 6,25% 22,50% 67,50% Benefícios x VAB Total 1,25% 3,75% 20,00% 40,00% 35,00% Correlações Faixa de correlação Municípios com VAB Indústria abaixo de 10% em relação ao total Municípios com VAB Indústria entre 10% e 30% em relação ao total Municípios com VAB Indústria acima de 30% em relação ao total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. Ao verificar o Quadro 9, visualiza-se situação em que conforme a participação da indústria aumenta no VAB Total, as proporções dos resultados da correlação entre VAB Indústria e Benefícios, diminuem nas faixas muito forte e extremamente forte. Enquanto que as proporções dos outros setores e o VAB Total correlacionados com os Benefícios aumentam nas faixas altas. Há então um deslocamento, que conforme a indústria é maior no agregado total, a agropecuária se correlaciona mais com os benefícios, e no caso entre os serviços e os benefícios esta correlação aumenta significativamente. 52 Realizados os devidos recortes referentes à agropecuária e à indústria, passamos ao setor de serviços conforme as faixas estipuladas de participação do setor no produto total. Quadro 10: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %). Recorte Municípios com VAB Serviços abaixo de 50% em relação ao total Municípios com VAB Serviços entre 50% e 60% em relação ao total Municípios com VAB Serviços acima de 60% em relação ao total Variáveis/ Correlações Faixa de correlação VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 1,91% 5,73% 47,77% 24,84% 19,75% 0,00% 0,00% 13,38% 26,11% 60,51% 0,60% 4,79% 40,72% 42,51% 11,38% 5,39% 8,38% 42,51% 34,73% 8,98% 0,00% 0,60% 9,58% 32,93% 56,89% 1,16% 9,88% 70,35% 16,86% 1,74% 1,16% 6,40% 38,95% 30,81% 22,67% 0,00% 0,00% 4,65% 23,84% 71,51% 0,64% 4,46% 32,48% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 28,66% 0,98 |--- 1,0 33,76% No Quadro 10, no recorte do setor terciário, a correlação entre os setores e o VAB Total demonstra que onde os serviços têm participação no VAB Total abaixo de 50% e entre 50% e 60%, há consideráveis proporções nas faixas altas das correlações entre VAB Agropecuária e VAB Total, e VAB Indústria e VAB Total. Já no recorte onde os serviços representam mais de 60% do produto total, estas proporções do setor agropecuário caem, e do industrial continua a crescer. Quanto às correlações entre VAB Serviços e VAB Total, é inegável a grandeza das proporções e a forte relação que se estabelece entre os resultados qual seja a participação do setor no produto total. Aglutina-se mais de 90% dos resultados nas faixas muito forte ou extremamente forte, já no recorte onde há participação intermediária dos serviços no VAB Total, e mais de 95% nas mesmas faixas onde os serviços representam mais de 60% do VAB Total. 53 Quadro 11: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %). Recorte Variáveis/ Correlações Faixa de correlação Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 5,73% 35,03% 56,69% 2,55% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 0,64% 12,10% 57,32% 28,03% 1,91% VAB Indústria x VAB Serviços 3,18% 7,01% 41,40% 36,94% 11,46% Municípios com VAB Serviços entre 50% e 60% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 11,38% 37,13% 48,50% 2,99% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 1,80% 13,77% 73,05% 11,38% 0,00% VAB Indústria x VAB Serviços 6,59% 4,19% 27,54% 34,73% 26,95% Municípios com VAB Serviços acima de 60% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria 7,56% 51,74% 38,37% 2,33% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 2,33% 34,88% 56,98% 5,81% 0,00% 5,81% 8,72% 24,42% 35,47% 25,58% Municípios com VAB Serviços abaixo de 50% em relação ao total VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Indústria x VAB Serviços Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 0,98 |--- 1,0 Nas correlações entre os setores no recorte apresentado no Quadro 11, demonstra-se que entre os setores a única elevação mais considerável é a da correlação entre VAB Serviços e VAB Indústria, conforme cresce a participação dos serviços no VAB Total. Estas correlações entre os setores, também foram verificadas nos quadros 5 e 8, nesta relação próxima entre indústria e serviços. 54 Quadro 12: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %). Variáveis/ Recorte Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 0,98 |--- 1,0 3,82% 21,66% 57,96% 15,92% 0,64% 5,10% 12,74% 42,68% 31,21% 8,28% Benefícios x VAB Serviços 1,27% 1,91% 12,74% 29,30% 54,78% Benefícios x VAB Total 1,27% 3,82% 39,49% 36,31% 19,11% Benefícios x VAB Agropecuária 6,59% 30,54% 56,89% 5,39% 0,60% Benefícios x VAB Indústria 7,19% 7,78% 32,93% 34,13% 17,96% Benefícios x VAB Serviços 0,60% 2,40% 8,38% 26,95% 61,68% Benefícios x VAB Total 0,60% 7,19% 32,34% 33,53% 26,35% Benefícios x VAB Agropecuária 6,40% 45,35% 44,19% 4,07% 0,00% Benefícios x VAB Indústria 5,81% 11,63% 30,81% 33,72% 18,02% Benefícios x VAB Serviços 0,58% 1,74% 5,81% 25,00% 66,86% Benefícios x VAB Total 0,00% 2,33% 26,74% 33,14% 37,79% Correlações Faixa de correlação Municípios com VAB Serviços abaixo de 50% em relação ao total Municípios com VAB Serviços entre 50% e 60% em relação ao total Municípios com VAB Serviços acima de 60% em relação ao total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. Pelos resultados do Quadro 12, visualiza-se situação que ao passo que a participação dos serviços aumenta no VAB Total, as proporções da correlação entre VAB Agropecuária e Benefícios, diminuem nas faixas superiores. Enquanto que as proporções do setor industrial, de serviços e da produção total correlacionados com os Benefícios aumentam nas faixas altas. Destaca-se novamente a correlação entre VAB Serviços e Benefícios, extremamente forte em 66,86% dos resultados nos municípios onde os serviços têm mais 60% de participação do VAB Total. 55 Agora tendo os recortes por participações nos setores, busca-se uma visualização dos resultados segundo a demografia dos municípios, com a divisão em cinco faixas, tem-se então um prisma por faixas de população municipal. Quadro 13: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado de População (em %). Recorte Municípios com população de até 10 mil habitantes Municípios com população de entre 10 mil e 30 mil habitantes Municípios com população de entre 30 mil e 50 mil habitantes Municípios com população de entre 50 mil e 100 mil habitantes Municípios com população mais de 100 mil habitantes Variáveis/ Correlações Faixa de correlação Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 0,98 |--- 1,0 3,66% 7,93% 51,83% 26,83% 9,76% 0,00% 0,30% 12,50% 34,45% 52,74% 2,04% 7,14% 59,18% 27,55% 4,08% 1,02% 5,10% 26,53% 40,82% 26,53% 0,00% 0,00% 1,02% 17,35% 81,63% 3,70% 22,22% 51,85% 18,52% 3,70% VAB Indústria x VAB Total 3,70% 3,70% 25,93% 22,22% 44,44% VAB Agropecuária x VAB Total 0,00% 0,00% 11,11% 14,81% 74,07% 0,00% 25,00% 54,17% 16,67% 4,17% 0,00% 8,33% 29,17% 37,50% 25,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,17% 95,83% 0,00% 5,26% 63,16% 31,58% 0,00% 0,00% 0,00% 15,79% 36,84% 47,37% 0,00% 0,00% 0,00% 10,53% 89,47% VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total VAB Serviços x VAB Total 0,30% 3,66% 43,60% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 31,40% 21,04% No Quadro 13, a correlação entre os setores e o VAB Total, demonstra que à proporção que cresce a população dos municípios há um deslocamento dos resultados de correlação muito forte ou extremamente forte do setor agropecuário para os setores industriais e de serviços. Nos municípios com população a partir de 30 mil habitantes os resultados do setor industrial e principalmente de serviços consolidam-se na faixa extremamente forte. Já nos municípios com mais de 50 mil habitantes as correlações entre o setor de serviços e o produto total, tem sua 56 totalidade de resultados nas faixas muito forte e extremamente forte, ou seja, 100% dos municípios com R igual ou maior que 0,95. Quadro 14: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de População (em %). Recorte Municípios com população de até 10 mil habitantes Municípios com população de entre 10 mil e 30 mil habitantes Municípios com população de entre 30 mil e 50 mil habitantes Municípios com população de entre 50 mil e 100 mil habitantes Municípios com população mais de 100 mil habitantes Variáveis/ Extrem. Forte Média Forte Muito Forte 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 9,15% 43,29% 45,73% 1,83% 0,00% 0,91% 20,43% 61,89% 16,16% 0,61% 5,18% 6,40% 31,40% 34,15% 22,87% 5,10% 41,84% 48,98% 4,08% 0,00% 2,04% 19,39% 64,29% 14,29% 0,00% 5,10% 7,14% 28,57% 42,86% 16,33% 11,11% 44,44% 37,04% 7,41% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Serviços 3,70% 29,63% 59,26% 7,41% 0,00% VAB Agropecuária x VAB Indústria 7,41% 7,41% 37,04% 22,22% 25,93% 8,33% 37,50% 54,17% 0,00% 0,00% 8,33% 20,83% 58,33% 8,33% 4,17% 4,17% 8,33% 29,17% 45,83% 12,50% 5,26% 10,53% 78,95% 5,26% 0,00% 0,00% 15,79% 73,68% 10,53% 0,00% 5,26% 5,26% 26,32% 31,58% 31,58% Correlações Faixa de correlação VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Agropecuária x VAB Serviços VAB Indústria x VAB Serviços VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Agropecuária x VAB Serviços VAB Indústria x VAB Serviços VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Indústria x VAB Serviços VAB Agropecuária x VAB Serviços VAB Indústria x VAB Serviços VAB Agropecuária x VAB Indústria VAB Agropecuária x VAB Serviços VAB Indústria x VAB Serviços Fraca 0 |--0,50 Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 0,98 |--- 1,0 Ao analisar-se as correlações entre os setores, no recorte por população, apresentado no Quadro 14, o movimento que fica caracterizado é que o aumento da população demonstra um aumento das proporções entre VAB Serviços e VAB Indústria para as faixas muito forte e extremamente forte. Nas correlações entre VAB Agropecuária e VAB Serviços e entre VAB Agropecuária e VAB Indústria, as proporções são relativamente regulares na faixa mediana e forte. 57 Quadro 15: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado de População (em %). Recorte Municípios com população de até 10 mil habitantes Municípios com população entre 10 mil e 30 mil habitantes Municípios com população entre 30 mil e 50 mil habitantes Municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes Municípios com população com mais de 100 mil habitantes Variáveis/ Correlações Faixa de correlação Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Benefícios x VAB Agropecuária Benefícios x VAB Indústria Benefícios x VAB Serviços Benefícios x VAB Total Fraca Média Forte Muito Forte Extrem. Forte 0 |--- 0,50 0,50 |--- 0,80 0,80 |--- 0,95 0,95 |--- 0,98 0,98 |--- 1,0 6,10% 10,37% 34,15% 34,45% 14,94% 0,91% 2,74% 12,20% 31,40% 52,74% 4,08% 31,63% 52,04% 11,22% 1,02% 6,12% 10,20% 39,80% 30,61% 13,27% 0,00% 1,02% 3,06% 21,43% 74,49% 55,56% 7,41% 0,00% 6,10% 0,91% 0,00% 34,15% 5,79% 52,13% 42,38% 7,32% 33,54% 17,38% 3,70% 2,04% 33,33% 16,33% 7,41% 18,52% 25,93% 29,63% 18,52% 0,00% 0,00% 3,70% 11,11% 85,19% 54,17% 8,33% 0,00% 0,00% 35,71% 0,30% 12,50% 0,00% 25,00% 18,52% 4,17% 12,50% 33,33% 33,33% 16,67% 0,00% 4,17% 0,00% 12,50% 83,33% 0,00% 26,32% 63,16% 10,53% 0,00% 5,26% 5,26% 47,37% 26,32% 15,79% 0,00% 0,00% 0,00% 21,05% 78,95% 0,00% 0,00% 4,17% 0,00% 4,17% 5,26% Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I. 37,04% 45,92% 37,50% 31,58% 44,44% 54,17% 63,16% No Quadro 15, verifica-se que nos municípios com menos de 10 mil habitantes, os resultados das correlações são bem distribuídos, ainda tendo o setor de serviços como as mais relevantes proporções de correlação com os benefícios. Com o aumento da população, as proporções dos resultados das correlações entre o setor de serviços e os benefícios aumentam, consolidando no último recorte (mais de 100 mil habitantes) com 100% de seus resultados nas faixas de correlação muito forte e extremamente forte. 58 Nos demais resultados, conforme a população aumenta, os resultados da agropecuária com benefícios, oscilam pouco, migrando seus resultados para correlações menos intensas. Nas correlações do setor industrial, as proporções mantem-se relativamente equilibradas, e nas correlações do VAB Total com os benefícios há uma elevação das proporções nas faixas mais fortes, acompanhando o movimento do setor de serviços. Assim realizados os recortes por população, temos todos os enfoques deste trabalho, e também uma visão geral, que de maneira quase que uniforme, os resultados das correlações tomam notoriedade quando está envolvido o setor de serviços. Isto posto, que em todos os quadros das proporções de resultados o setor terciário possui os maiores aglomerados de percentuais nas faixas muito forte ou extremamente forte de correlação. Os resultados da correlação dos 496 municípios do Rio Grande do Sul por ano, vistos no Quadro 2, no período de 1999-2012, mostra uma associação extremamente forte entre o VAB Serviços e o VAB Total, epigrafando a importância econômica do setor terciário, assim como sublinha a forte associação entre o valor dos Benefícios e o VAB Serviços, no período de 2000-2012, que por consequência, fortifica a associação positiva entre Benefícios e VAB Total. No Quadro 3, constituído de todos os resultados, se fornece uma síntese sob a forma de percentuais de concentração das correlações, na mesma direção do Quadro 2 os resultados dão o ressalto para as correlações que envolvem o VAB Serviços. Assim estas duas tabelas iniciais representam o alicerce de todos os resultados, merecendo que se fizessem os recortes seguintes, de forma a verificarmos sob vários prismas, e respaldar estas verificações iniciais. No trato dos números por setor, no recorte agropecuário, quanto menor a participação deste na composição do VAB, maior a intensidade da correlação entre VAB Serviços e VAB Total e entre Benefícios e VAB Serviços. Já no recorte industrial, quanto maior a participação do setor no VAB, maior a correlação extremamente forte entre o setor de serviços e o produto total, ratificando mais uma vez essa associação, e, embora em proporção menor também dos Benefícios e do setor terciário. Por sua vez, centralizando o olhar especificamente no setor de serviços, se observa nitidamente, pela lógica, que quanto maior sua participação na composição 59 do VAB, mais se amplia a associação dos serviços com o produto total e com os benefícios respectivamente. Nas análises por faixas demográficas, se ratificam os resultados de destaque ao setor terciário, ao ponto de indicar que todos os municípios gaúchos com mais de 50.000 habitantes apresentam associação muito forte e extremamente forte entre serviços e produto total. Já na relação com os Benefícios vai na mesma direção, visto que as menores correlações dos serviços se verificam nos municípios com menos de 10.000 habitantes. Assim, analisados sob vários aspectos, seja qual for o recorte, os resultados das correlações do setor de serviços consolidam-se de forma geral, como quase perfeitos, concentrando a maior parte das correlações (R) muito próximas a 1,0 (um). 60 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo deste trabalho procurou-se investigar o comportamento dos agregados macroeconômicos em um nível municipal, buscando formas de prospectar padrões de movimentos dos agregados. Este trabalho objetiva contribuir ao debate do processo de desenvolvimento das economias locais, seguindo na direção de qualificar a leitura da realidade local e subsidiando ações de planejamento, tendo em vista as complexas variáveis e seus impactos diferenciados em cada município. O tratamento estatístico e os testes de correlação entre os agregados deram origem a demais recortes, de modo a entender e fundamentar os resultados iniciais, buscando verificar movimentos e perfis das economias locais. Este foi o propósito central desta investigação, testar estas correlações entre as estatísticas macroeconômicas de forma que permitissem prospectar padrões de comportamento econômico. Aos possíveis padrões de comportamento, espera-se que possam servir de subsídios a gestão destas economias, seja como diagnóstico, ou para ações de intervenção, dado a baixa capacidade das administrações públicas locais de produzir análises dos indicadores de suas macroeconomias. Neste trabalho não se está de forma alguma buscando verdades ou analises definitivas, pelo contrário, entende-se que cada visualização merece atenções variadas. Assim, almejando contribuir para melhor investigação destas economias com este trabalho, ainda que limitado, acredita-se que alguns traços se revelam ao longo da investigação, que se procuram agora sintetizá-los. Inicialmente, exaltam-se, as análises das correlações entre o setor de serviços e demais agregados, onde os resultados são considerados de correlação muito próximas a R=1,00. Estes resultados, nas correlações entre o VAB Total e seus setores demonstram como as economias dos municípios gaúchos tem forte relação com o setor terciário, apesar de suas raízes agropecuárias. Assim, fica oportuno assinalar esta categórica diferença entre os resultados apresentados pelos setores na correlação com o VAB Total. No Quadro 3, o setor de serviços concentra 90,72%, ou seja, 450 dos 496 municípios nas faixas de correlações muito forte e extremamente forte. 61 Assim, em razão da enorme participação do setor de serviços na economia e da sua elevada presença nas outras atividades econômicas, acredita-se que com a tamanha relevância, é de se destacar sua importância econômica nos municípios gaúchos, podendo ser considerado um componente explicativo às variações do produto agregado total. Portanto, o que quer que aconteça neste setor repercutirá, direta e indiretamente, sobre todo o produto, e acreditamos que nossos resultados apontam para a necessidade de o setor ganhar maior destaque nas políticas públicas, e maior atenção do setor privado. Nas correlações entre os setores, ficou clara a baixa associação dos agregados do setor agropecuário com industrial e agropecuário com o de serviços. Situação que merece destaque e o devido registro foram os resultados das correlações entre o VAB Serviços e o VAB Industrial, que demonstraram na maioria um grau de associação considerável, como demonstrado no Quadro 3, onde 57,26%, ou seja, 284 dos 496 municípios gaúchos apresentam R igual ou acima de 0,95. Ainda nesta relação próxima dos setores industrial e de serviços, crê-se no diagnóstico de duas características, uma da indústria municipal ser voltada principalmente para o mercado local, e a outra, a cada vez maior integração de bens e serviços na organização da produção com o crescente conteúdo de serviços incorporados aos bens industrializados. Como no caso de serviços prestados à produção, que podem ser financeiros, imobiliários e atividades terceirizadas, que tendem a estar próximos de regiões altamente industrializadas. No recorte demográfico, importante marcar o movimento que acontece conforme aumenta a população onde os coeficientes de correlação entre VAB Serviços e VAB Total também se elevam. Registra-se assim, no Quadro 13, 95,83% dos municípios com população entre 50 mil e 100 mil com este coeficiente de correlação acima de 0,98, definida como extremamente forte. Como os grandes centros demográficos ou polos regionais geralmente concentram uma gama de serviços mais diferenciada e interligada, acabam por absorver utilização de serviços, seja pela qualidade, ou pela disponibilidade, não ofertada em pequenos municípios. Assim, acredita-se que a atividade econômica dos serviços esteja relacionada com a alta concentração de agentes econômicos. 62 Por último, importante marcar uma das principais testagens realizadas, em que se acredita que validam o todo: a correlação das estatísticas do VAB com as rendas provenientes de benefícios previdenciários. Tal testagem se viu necessária, de modo a experimentar dados de uma renda recebida, que não é oriunda da produção municipal. Os resultados vistos nos quadros e análises demonstram a intensidade entre as variáveis, com 88,31% (438 de 496) dos municípios com coeficiente de correlação acima de 0,95, conforme Quadro 3. Portanto, sublinham a associação robusta do setor de serviços com a renda, especificamente neste caso, dos benefícios líquidos pagos pela previdência social. Encontrar correlações em grande volume e na magnitude muito próximas da perfeição na correlação do setor de serviços com outros agregados é uma sinalização de que é possível sugerir certas características e padrões de produção. Incursões teóricas e verificações empíricas neste viés devem ser encorajadas para cercar análises macroeconômicas locais, visto que se está longe de liquidar questionamentos sobre o tema. Por fim, se entende que foram atendidos os objetivos propostos por este trabalho pela revisão teórica, que permitiu as testagens estatísticas e a definição dos critérios de análises dos coeficientes de correlação, e que delineou as interpretações produzidas ao longo do trabalho. Destarte, espera-se que o trabalho venha a colaborar com as abordagens já existentes, em especial, ao desenvolvimento local. 63 Referências Bibliográficas BACHA, Carlos J. C.; LIMA, Roberto. A. S. L. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira. Campinas: Editora Alínea, 2006. 397 p. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Cadastro geral de empregados e desempregados. 2014. Disponível em: <http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php>. Acesso em: 10 maio 2015. COSTA, Carlos; CASTOLDI, Florindo Luiz. CoStat: um programa para que pensa que não gosta de estatística. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2009. 384 p. FEE (FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER). PIB Municipal – Série Histórica 1999-2012. Porto Alegre, 2013. Disponível em: <http://dados.fee.tche.br/> Acesso em: 15 de setembro de 2015. FEE (FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER). Estimativas Populacionais. Porto Alegre, 2013. Disponível em: <http://dados.fee.tche.br/> Acesso em: 15 de setembro de 2015. FEIJÓ, Carmem Aparecida; RAMOS, Roberto Luis Olinto (org.). Contabilidade Social: a nova referência das Contas Nacionais do Brasil. 3ª ed., revista e atualizada. Rio de Janeiro: Campus. 2008. 156 p. FEIJÓ, Carmem Aparecida. Contabilidade Social: o novo sistema de contas nacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Campus. 2001. 356 p. FIGUEIREDO FILHO, Dalson Brito; SILVA JUNIOR, José Alexandre da; Desvendando os mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Recife: Revista Politica Hoje Vol. 18, 2009. p. 115-146. FILELLINI, Alfredo. 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Fundamentos de Economia. 3ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 292 p. 66 ANEXO I - Coeficientes de Correlação (R) Municipios Aceguá Água Santa Agudo Ajuricaba Alecrim Alegrete Alegria Almirante T. do Sul Alpestre Alto Alegre Alto Feliz Alvorada Amaral Ferrador Ametista do Sul André da Rocha Anta Gorda Antônio Prado Arambaré Araricá Aratiba Arroio do Meio Arroio do Padre Arroio do Sal Arroio do Tigre Arroio dos Ratos Arroio Grande Arvorezinha VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,984808 0,964956 0,921786 0,859772 0,950798 0,977791 0,940426 0,929656 0,870779 0,952046 0,978173 0,917836 0,918703 0,950372 0,967892 0,982534 0,910527 0,957120 0,844080 0,878035 0,953797 0,925692 0,912790 0,945499 0,763068 0,983799 0,972254 0,827711 0,834809 0,935284 0,961521 0,896015 0,964846 0,893680 0,519884 0,914304 0,912253 0,915315 0,992433 0,954785 0,814156 0,777636 0,226169 0,989427 0,895602 0,986990 0,985931 0,988962 0,957910 0,989771 0,954716 0,676541 0,964148 0,979965 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,958734 0,988267 0,985029 0,985662 0,986824 0,991853 0,975999 0,911114 0,987945 0,978486 0,969995 0,999461 0,972980 0,992886 0,958229 0,983474 0,994659 0,961713 0,995539 0,989726 0,988682 0,991423 0,999743 0,981798 0,971089 0,981341 0,993537 0,811963 0,683575 0,769293 0,727864 0,767658 0,938217 0,698965 0,240400 0,617085 0,753212 0,831198 0,917342 0,767762 0,782446 0,687530 0,087620 0,872649 0,739887 0,855718 0,788917 0,906965 0,787525 0,879874 0,814792 0,579199 0,936317 0,912878 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Serv. 0,896828 0,753299 0,957624 0,920653 0,915374 0,879365 0,989132 0,885133 0,857658 0,922806 0,997310 0,841757 0,761622 0,977310 0,957958 0,752381 0,888987 0,917112 0,992817 0,884594 0,951675 0,934693 0,988052 0,935718 0,844327 0,957913 0,983327 0,736416 0,695888 0,722450 0,953381 0,497726 0,871721 0,867687 0,985906 0,891371 0,868611 0,967728 0,985698 0,772621 0,900309 0,942375 0,959713 0,760538 0,915386 0,987867 0,995946 0,893898 0,802858 0,991309 0,994725 0,774353 0,922008 0,750326 0,995080 0,897998 0,857756 0,776921 0,760871 0,692831 0,972647 0,081745 0,994262 0,965561 0,876697 0,979233 0,998445 0,863758 0,842275 0,961914 0,971519 0,761257 0,816630 0,967789 0,913838 0,679796 0,889170 0,962619 0,970828 0,931814 0,972233 0,956220 0,987217 0,958070 0,869053 0,980829 0,996700 0,889797 0,913954 0,986396 0,965524 0,850130 0,866761 0,985934 0,986788 0,769901 0,665127 0,493825 0,987721 0,518772 0,934232 0,937083 0,994494 0,924615 0,939912 0,990385 0,997076 0,938552 Benefícios Benefícios x VAB x VAB Ind. Total 0,813777 0,890812 0,892800 0,983315 0,903628 0,916134 0,957031 0,807610 0,789203 0,978096 0,891187 0,982077 0,984316 0,680712 0,290590 -0,127370 0,974150 0,968547 0,839292 0,918893 0,932383 0,975900 0,970160 0,987254 0,280965 0,916841 0,986626 0,960283 0,973582 0,981188 0,957938 0,984753 0,979514 0,927668 0,774854 0,954525 0,935394 0,869917 0,995177 0,967713 0,982680 0,739541 0,967439 0,992813 0,914835 0,892830 0,969402 0,971538 0,994880 0,967811 0,944644 0,926338 0,973689 0,993370 67 Municipios Augusto Pestana Áurea Bagé Balneário Pinhal Barão Barão de Cotegipe Barão do Triunfo Barra do Guarita Barra do Quaraí Barra do Ribeiro Barra do Rio Azul Barra Funda Barracão Barros Cassal Benjamin C. do Sul Bento Gonçalves Boa Vista das Missões Boa Vista do Buricá Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Incra Boa Vista do Sul Bom Jesus Bom Princípio Bom Progresso Bom Retiro do Sul Boqueirão do Leão Bossoroca Bozano Braga Brochier VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,944101 0,939661 0,935806 0,823346 0,974671 0,922391 0,873962 0,848177 0,971504 0,964006 0,995524 0,889403 0,958216 0,930003 0,871048 0,885435 0,977083 0,971928 0,924220 0,898934 0,986959 0,974455 0,978522 0,929643 0,945496 0,963888 0,954599 0,883658 0,897269 0,986748 0,944975 0,935874 0,919353 0,983092 0,986933 0,906297 0,855298 0,982866 0,904917 0,952171 0,951614 0,987894 0,956583 0,956638 0,935637 0,990367 0,853645 0,863211 0,613580 0,773929 0,905875 0,900529 0,976906 0,811227 0,913762 0,935071 0,912404 0,723581 0,917941 0,876253 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,985851 0,986806 0,997839 0,999341 0,996455 0,990990 0,937860 0,969021 0,929944 0,988616 0,991088 0,989636 0,988711 0,981698 0,970563 0,997089 0,930724 0,991944 0,862540 0,895543 0,972223 0,986414 0,992559 0,951536 0,990370 0,980845 0,970116 0,884919 0,984048 0,995331 0,830350 0,767900 0,835939 0,792212 0,932822 0,695698 0,504030 0,784113 0,785552 0,868406 0,920571 0,834206 0,858779 0,834634 0,651842 0,893655 0,746704 0,774583 0,285632 0,441335 0,830720 0,799781 0,953412 0,694263 0,756884 0,820606 0,755438 0,322911 0,662482 0,846594 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,877535 0,949737 0,986724 0,797066 0,945051 0,953752 0,872369 0,972939 0,993386 0,826672 0,981119 0,972658 0,926043 0,894899 0,991375 0,920026 0,915688 0,994459 0,809106 0,978278 0,981985 0,867989 0,944421 0,982048 0,967793 0,977570 0,987447 0,952034 0,953507 0,979663 0,867731 0,928840 0,981635 0,854084 0,876460 0,972950 0,651106 0,974323 0,978054 0,485764 0,978082 0,875160 0,691567 0,972019 0,939187 0,840555 0,984021 0,983869 0,817585 0,974501 0,965906 0,777896 0,973382 0,899031 0,915800 0,954058 0,853236 0,674866 0,833343 0,809796 0,974126 0,979083 0,989724 0,955664 0,984091 0,977064 0,847472 0,969560 0,976569 0,740557 0,947803 0,956907 0,909690 0,957489 0,963448 0,817018 0,986347 0,946114 0,844076 0,958837 0,993647 0,777003 0,949289 0,962464 0,727277 0,986408 0,985908 0,691332 0,961491 0,958027 0,865602 0,977242 0,991476 0,858114 0,975443 0,991348 0,831690 0,937260 0,947645 0,608829 0,918567 0,771082 0,944856 0,837604 0,994183 0,922330 0,771921 0,978986 0,604055 0,897495 0,933970 0,416725 0,954739 0,713420 0,610262 0,946632 0,935065 0,345249 0,939122 0,711011 0,922968 0,961326 0,822602 0,616843 0,900663 0,717844 0,932346 0,905880 0,983267 0,909982 0,840192 0,961187 0,960468 0,946811 0,994585 0,951391 0,939330 0,987478 0,816742 0,663488 0,885822 0,791101 0,714734 0,909050 0,962354 0,851743 0,993131 0,965163 0,826365 0,983511 0,893725 0,973046 0,995291 0,881659 0,957803 0,977314 0,853850 0,977871 0,970169 0,715267 0,987070 0,895386 0,564011 0,953371 0,959976 0,424463 0,973895 0,784524 0,805252 0,963515 0,945920 0,823173 0,860579 0,952657 0,969407 0,854543 0,995303 0,977624 0,853693 0,996397 68 Municipios Butiá Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Cachoeirinha Cacique Doble Caibaté Caiçara Camaquã Camargo Cambará do Sul Campestre da Serra Campina das Missões Campinas do Sul Campo Bom Campo Novo Campos Borges Candelária Cândido Godói Candiota Canela Canguçu Canoas Canudos do Vale Capão Bonito do Sul Capão da Canoa Capão do Cipó Capão do Leão Capela de Santana Capitão VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,864178 0,937702 0,965093 0,932332 0,895212 0,965218 0,893829 0,953121 0,919749 0,992827 0,776345 0,931834 0,965559 0,840659 0,821090 0,853554 0,874158 0,944333 0,928663 0,865642 0,810238 0,889803 0,973050 0,992324 0,977717 0,649157 0,931006 0,871130 0,977415 0,994527 0,932549 0,849316 0,971616 0,980115 0,962669 0,947075 0,918854 0,954192 0,938784 0,921343 0,455777 0,956807 0,719273 0,931423 0,833097 0,967478 0,900466 0,927014 0,972730 0,981781 0,980211 0,972186 0,900270 0,915373 0,838506 0,991070 0,800466 0,985577 0,554067 0,955546 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,987551 0,718585 0,989153 0,695151 0,987934 0,881218 0,993845 0,883943 0,994026 0,870396 0,987048 0,848130 0,982594 0,683524 0,969934 0,825971 0,988511 0,879193 0,989188 0,892647 0,965042 -0,065201 0,988317 0,804737 0,989130 0,571721 0,981266 0,634785 0,980409 0,793112 0,979982 0,709788 0,981083 0,601749 0,992922 0,771227 0,983382 0,831433 0,960905 0,770656 0,999045 0,821522 0,991506 0,766246 0,973834 0,943207 0,984201 0,859963 0,958616 0,757148 0,999490 0,713623 0,950437 0,547753 0,990504 0,836257 0,987994 0,448083 0,981284 0,930382 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,812450 0,892454 0,977522 0,841669 0,810669 0,961444 0,927405 0,775556 0,989642 0,933328 0,741140 0,985124 0,913029 0,991896 0,988386 0,924705 0,978446 0,987842 0,907875 0,960684 0,997768 0,891743 0,949681 0,988042 0,886324 0,927373 0,981073 0,836310 0,915893 0,979632 0,911493 0,968746 0,994171 0,875998 0,957403 0,971740 0,797346 0,947404 0,983823 0,719882 0,952747 0,950039 0,850973 0,990735 0,994206 0,864395 0,982735 0,979740 0,865688 0,888379 0,989706 0,831471 0,878103 0,979556 0,970893 0,890090 0,971509 0,899532 0,791040 0,930792 0,708909 0,331910 0,988684 0,686831 0,099617 0,924503 0,877632 0,958554 0,954036 0,736180 0,964026 0,929230 0,918964 0,752098 0,990846 0,886612 0,687450 0,973443 0,721362 0,960638 0,990097 0,615657 0,946163 0,946928 0,765361 0,707829 0,988132 0,658155 0,603483 0,960557 0,733666 0,988863 0,973041 0,613222 0,968859 0,936242 0,764261 0,952069 0,977745 0,621647 0,975643 0,931803 0,900746 0,948136 0,990072 0,839040 0,957877 0,974942 0,846770 0,987570 0,992370 0,836056 0,981407 0,980290 0,925204 0,892354 0,985091 0,927738 0,829717 0,924584 0,798031 0,970846 0,997047 0,783275 0,978712 0,998614 0,823084 0,991066 0,998946 0,796488 0,989036 0,990442 0,912497 0,777779 0,973607 0,805053 0,618409 0,906113 0,954779 0,969257 0,988944 0,907446 0,988301 0,951508 0,885261 0,813755 0,962197 0,811730 0,796006 0,900649 0,630643 0,986319 0,998256 0,575119 0,981933 0,997592 0,778373 0,890921 0,959918 0,674375 0,887987 0,877962 0,828039 0,960237 0,965031 0,835666 0,957721 0,975701 0,972800 0,426178 0,957067 0,939659 0,405915 0,960791 0,955950 0,968709 0,966004 0,912174 0,935614 0,941451 69 Municipios Capivari do Sul Caraá Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes Casca Caseiros Catuípe Caxias do Sul Centenário Cerrito Cerro Branco Cerro Grande Cerro Grande do Sul Cerro Largo Chapada Charqueadas Charrua Chiapetta Chuí Chuvisca Cidreira Ciríaco Colinas Colorado Condor Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul Coronel Barros VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,966322 0,931634 0,502383 0,938305 0,973227 0,986887 0,979549 0,897785 0,888368 0,962205 0,976859 0,961416 0,977979 0,830111 0,928228 0,906433 0,734384 0,961121 0,913553 0,775196 0,947356 0,965775 0,993127 0,991929 0,914749 0,837762 0,873771 0,997168 0,967134 0,937242 0,980118 0,975563 0,947808 0,986241 0,966915 0,986783 0,956022 0,932035 0,994427 0,953902 0,985331 0,824311 0,960475 0,776513 0,987259 0,904570 0,980073 0,902700 0,851400 0,963704 0,926029 0,992953 0,961693 0,941564 0,785118 0,892557 0,962132 0,895166 0,896571 0,893676 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,989804 0,996644 0,997364 0,993317 0,982392 0,996024 0,986356 0,966115 0,996221 0,976632 0,994190 0,973994 0,981687 0,973668 0,998943 0,946771 0,943686 0,973717 0,921930 0,969334 0,968454 0,999628 0,992583 0,993156 0,950564 0,980284 0,992712 0,982814 0,964870 0,967501 0,926689 0,896960 0,462643 0,878149 0,890094 0,956028 0,918926 0,733139 0,872248 0,845662 0,941641 0,678195 0,893436 0,674769 0,893633 0,711624 0,652601 0,771372 0,567408 0,792805 0,764530 0,945406 0,927062 0,904510 0,478272 0,532213 0,730326 0,859965 0,761533 0,779183 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,923243 0,969434 0,989323 0,856600 0,968816 0,964506 0,902529 0,965966 0,989094 0,918243 0,980510 0,994330 0,459159 0,928868 0,773748 -0,042689 0,791039 0,764536 0,956447 0,961507 0,994538 0,953195 0,945228 0,985151 0,913252 0,989561 0,967978 0,912392 0,970226 0,967125 0,970787 0,985562 0,995177 0,962145 0,992147 0,992538 0,933969 0,946215 0,982841 0,915234 0,956747 0,972485 0,754351 0,953124 0,981671 0,583589 0,914990 0,893853 0,889725 0,981572 0,990676 0,919834 0,974465 0,989150 0,881360 0,986128 0,975998 0,851608 0,976783 0,954617 0,948504 0,987373 0,971457 0,936284 0,945683 0,970975 0,874579 0,885297 0,994183 0,805638 0,900889 0,945727 0,920433 0,982118 0,986759 0,866544 0,966744 0,949971 0,698260 0,673655 0,989349 0,614342 0,586656 0,953658 0,915819 0,983075 0,983538 0,872252 0,987936 0,984539 0,723982 0,920349 0,982797 0,562796 0,925246 0,879511 0,787215 0,859422 0,974897 0,831146 0,731109 0,859857 0,873394 0,951137 0,984666 0,812605 0,972972 0,944654 0,684712 0,984675 0,981274 0,550543 0,979465 0,845612 0,599352 0,904020 0,756051 0,870986 0,916864 0,883403 0,837886 0,981945 0,995262 0,785182 0,990792 0,951246 0,959679 0,992043 0,991200 0,927993 0,980690 0,987902 0,971723 0,980627 0,983644 0,934651 0,985107 0,967438 0,973285 0,939762 0,948277 0,920676 0,823913 0,934206 0,744257 0,927421 0,952375 0,477272 0,983557 0,805217 0,717340 0,938470 0,976630 0,532128 0,956690 0,918211 0,810105 0,978029 0,994914 0,758698 0,983369 0,982568 0,966160 0,959124 0,951521 0,845179 0,979868 0,881971 0,866424 0,972200 0,979636 0,752813 0,990528 0,900750 0,819055 0,896257 0,979412 0,719025 0,799915 0,913956 70 Municipios Coronel Bicaco Coronel Pilar Cotiporã Coxilha Crissiumal Cristal Cristal do Sul Cruz Alta Cruzaltense Cruzeiro do Sul David Canabarro Derrubadas Dezesseis de Novembro Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões Dois Lajeados Dom Feliciano Dom Pedrito Dom Pedro de Alcântara Dona Francisca Doutor M. Cardoso Doutor Ricardo Eldorado do Sul Encantado Encruzilhada do Sul Engenho Velho Entre Rios do Sul VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,927225 0,992632 0,962601 0,979371 0,943300 0,974016 0,917409 0,500691 0,898938 0,961671 0,991077 0,969447 0,910768 0,924427 0,975794 0,766001 0,950325 0,972581 0,948191 0,966682 0,874797 0,975481 0,897543 0,954268 0,932511 0,957497 0,908983 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,829094 0,923910 0,964794 0,659403 0,917768 0,898686 0,944189 0,972745 0,981971 0,893036 0,952108 0,936996 0,971373 0,939328 0,991848 0,986764 0,901811 0,971325 0,791759 0,902726 0,962424 0,676318 0,909526 0,810673 0,903027 0,917641 0,993553 0,936528 0,925290 0,993994 0,922250 0,988077 0,986419 0,918732 0,955904 0,977256 0,778794 0,984488 0,973450 0,756989 0,986033 0,952465 0,448354 0,954626 0,989349 0,337425 0,928371 0,978344 0,724919 0,969894 0,968034 0,605627 0,983474 0,882157 0,945303 0,976188 0,995308 0,929776 0,975322 0,992926 0,967217 0,912792 0,989282 0,948290 0,912170 0,978241 0,892767 0,979721 0,946761 0,856585 0,977888 0,935591 0,976952 0,977106 0,989126 0,898522 0,990584 0,985708 0,963912 0,997040 0,953305 0,997387 0,992241 0,975892 0,747159 0,876485 0,885444 0,643327 0,874151 0,903689 0,758594 0,436734 0,584672 0,887231 0,854546 0,866341 0,960629 0,889727 0,860707 0,976604 0,982309 0,980409 0,807307 0,728553 0,747327 0,833247 0,892395 0,901520 0,988600 0,993649 0,851438 0,980680 0,986724 0,931859 -0,433375 -0,288059 -0,585360 -0,415047 0,743645 0,994181 0,889428 0,711939 0,979169 0,961374 0,983671 0,902829 0,962025 0,850432 0,955616 0,978151 0,972037 0,966416 0,992701 0,983438 0,978484 0,680999 0,894436 0,808494 0,952394 0,860148 0,956962 0,810179 0,888090 0,936109 0,968195 0,991677 0,923563 0,927188 0,975614 0,997673 0,936289 0,643372 0,928452 0,780547 0,737912 0,967008 0,946807 0,983254 0,835537 0,828837 0,968670 0,979704 0,882681 0,888483 0,920008 0,981866 0,986928 0,845336 0,897048 0,944911 0,905830 0,761821 0,892011 0,936215 0,948020 0,981043 0,116918 0,970410 0,977823 0,924934 0,938122 0,983448 0,682692 0,983853 0,817340 0,989530 0,879374 0,997246 0,939901 0,883105 -0,310802 0,996122 0,788105 0,995309 0,921745 0,973595 0,716979 0,911986 0,752169 0,864033 0,813334 0,850330 0,899617 0,944519 0,973353 0,974352 0,985666 0,931716 -0,362107 0,897089 0,951719 0,909906 0,968587 0,785621 0,960018 0,543175 0,726974 0,993963 0,991982 0,990596 0,982123 0,981345 0,995754 0,997725 0,977590 0,801489 0,882378 0,770802 0,843326 0,857830 0,898867 0,975099 0,976886 0,952908 0,949657 -0,417745 0,887549 0,950410 0,906426 0,966698 0,752018 0,967386 0,631457 0,870811 0,974990 0,976263 0,966500 0,984342 0,887470 0,994561 0,994502 0,955887 0,905784 71 Municipios Entre-ijuís Erebango Erechim Ernestina Erval Grande Erval Seco Esmeralda Esperança do Sul Espumoso Estação Estância Velha Esteio Estrela Estrela Velha Eugênio de Castro Fagundes Varela Farroupilha Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova Feliz Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos Frederico Westphalen Garibaldi Garruchos VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,895934 0,964413 0,880234 0,938210 0,988487 0,878577 0,958612 0,948605 0,849302 0,905620 0,779671 0,893969 0,966932 0,917287 0,893862 0,965401 0,786960 0,679038 0,874417 0,596652 0,957276 0,698486 0,980680 0,982360 0,958188 0,980395 0,907834 0,912273 0,810256 0,345773 0,838846 0,916769 0,994816 0,871642 0,951906 0,924510 0,859177 0,905658 0,941290 0,967319 0,892307 0,895941 0,982427 0,871413 0,876407 0,966379 0,975351 0,956507 0,737307 0,914314 0,972857 0,991461 0,889985 0,973782 0,989445 0,774402 0,871562 0,973598 0,991003 0,976577 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,971832 0,963127 0,997479 0,961490 0,994576 0,960063 0,970216 0,983428 0,984554 0,984581 0,985159 0,997324 0,987835 0,978848 0,944364 0,998282 0,994945 0,968903 0,862399 0,944987 0,998829 0,993543 0,987962 0,995602 0,983169 0,982466 0,954428 0,987368 0,995052 0,896326 0,555890 0,875035 0,867479 0,664882 0,902515 0,668069 0,740005 0,772641 0,725621 0,803489 0,798113 0,822450 0,919148 0,619481 0,576777 0,867567 0,680040 0,515461 0,333057 0,249679 0,872777 0,637697 0,811533 0,937047 0,931866 0,744874 0,594649 0,880159 0,760077 0,145969 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Serv. 0,767697 0,903894 0,912816 0,660560 0,866578 0,839333 0,941381 0,811124 0,878220 0,985189 0,994207 0,854209 0,807480 0,952800 0,971416 0,693010 0,967905 0,967759 0,980896 0,931263 0,711145 0,962249 0,976367 0,639741 0,862021 0,887150 0,988329 0,770842 0,878184 0,920146 0,970573 0,893738 0,749239 0,931528 0,966818 0,713579 0,899292 0,916754 0,979450 0,849678 0,727571 0,801588 0,991590 0,659652 0,887912 0,861068 0,973576 0,882382 0,973248 0,942217 0,957868 0,979065 0,816686 0,941852 0,984646 0,703603 0,697524 0,973398 0,985182 0,658453 0,962016 0,963056 0,991698 0,929856 0,760489 0,959775 0,990009 0,735707 0,710693 0,859775 0,980694 0,658607 0,508839 0,954892 0,963934 0,304003 0,447505 0,868278 0,931535 0,418311 0,960592 0,963463 0,552001 0,579367 0,634428 0,983295 0,995202 0,534478 0,940536 0,906650 0,975850 0,864434 0,961635 0,972037 0,982443 0,962920 0,890663 0,978519 0,995144 0,850590 0,931702 0,712179 0,992603 0,918023 0,741376 0,970364 0,798248 0,457746 0,884492 0,927194 0,993694 0,891088 0,801907 0,975539 0,995117 0,796528 0,622378 0,787538 0,456590 0,754041 Benefícios Benefícios x VAB x VAB Ind. Total 0,966568 0,890847 0,913677 0,927197 0,986387 0,994723 0,925151 0,898404 0,983313 0,971078 0,983985 0,931614 0,879297 0,926140 0,896661 0,971744 0,901597 0,955588 0,930654 0,977143 0,733516 0,967826 0,879922 0,979892 0,927338 0,958406 0,963767 0,935113 0,973252 0,926311 0,973292 0,989872 0,948192 0,985001 0,773015 0,912842 0,993372 0,737373 0,798921 0,899412 0,547609 0,560930 0,981134 0,985372 0,958540 0,948006 0,939693 0,983776 0,971035 0,969165 0,692666 0,971066 0,769019 0,706196 0,932196 0,989081 0,976588 0,994668 -0,229748 -0,026467 72 Municipios Gaurama General Câmara Gentil Getúlio Vargas Giruá Glorinha Gramado Gramado dos Loureiros Gramado Xavier Gravataí Guabiju Guaíba Guaporé Guarani das Missões Harmonia Herval Herveiras Horizontina Hulha Negra Humaitá Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras Ibirapuitã Ibirubá Igrejinha Ijuí Ilópolis Imbé Imigrante VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,945565 0,899022 0,978901 0,901695 0,841810 0,941430 0,300857 0,963644 0,966404 0,930543 0,988884 0,903019 0,963406 0,891155 0,940239 0,969151 0,957177 0,834606 0,905572 0,973300 0,904081 0,928026 0,961847 0,962740 0,743092 0,714429 0,729056 0,989021 0,904049 0,948165 0,967273 0,865271 0,894322 0,974997 0,927318 0,996756 0,990419 0,939469 0,931460 0,993334 0,958523 0,994243 0,983773 0,971230 0,993672 0,987690 0,970316 0,962907 0,926967 0,878455 0,900910 0,931624 0,970156 0,930137 0,972925 0,994433 0,975934 0,729895 0,991319 0,981829 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,994841 0,930957 0,985901 0,996392 0,981780 0,993038 0,998582 0,982407 0,981596 0,990021 0,988725 0,988894 0,998637 0,988358 0,983919 0,989503 0,971055 0,940545 0,901793 0,990281 0,968219 0,977064 0,993066 0,974198 0,988865 0,992243 0,999182 0,994776 0,999795 0,995692 0,842916 0,581093 0,827833 0,817895 0,638594 0,921314 0,305510 0,818629 0,812583 0,949563 0,930183 0,877676 0,918234 0,788494 0,925577 0,938302 0,863981 0,736573 0,824248 0,811738 0,656158 0,738882 0,883407 0,802594 0,681939 0,718520 0,630793 0,645087 0,877651 0,875641 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,920887 0,965472 0,960218 0,820171 0,941913 0,944978 0,677968 0,960062 0,997500 0,575945 0,956191 0,899835 0,931204 0,911969 0,950720 0,849749 0,768293 0,920383 0,869349 0,972154 0,997095 0,858026 0,969268 0,994201 0,753896 0,910063 0,978544 0,625133 0,892137 0,934830 0,947145 0,980963 0,994510 0,963930 0,971624 0,987218 0,280153 0,982118 0,987193 0,248835 0,978168 0,989450 0,896848 0,982499 0,983037 0,851861 0,960030 0,955744 0,899624 0,977793 0,944011 0,901127 0,893041 0,951136 0,890024 0,967178 0,972311 0,896381 0,938750 0,962596 0,955931 0,957297 0,971595 0,900202 0,958061 0,949605 0,915613 0,967344 0,965589 0,868802 0,961903 0,971819 0,958733 0,976637 0,989846 0,953025 0,970779 0,991055 0,852511 0,947319 0,985905 0,772985 0,899467 0,952295 0,868313 0,974980 0,987167 0,907691 0,975009 0,990899 0,923696 0,985623 0,992692 0,916642 0,988573 0,984623 0,860392 0,994645 0,987922 0,849453 0,979697 0,965891 0,834122 0,815875 0,979544 0,791779 0,704692 0,875095 0,747243 0,692414 0,841683 0,961569 0,866187 0,947542 0,935282 0,866075 0,989869 0,894438 0,840602 0,971548 0,769815 0,954813 0,988527 0,745785 0,936787 0,963828 0,827658 0,979639 0,988096 0,765221 0,975517 0,952436 0,923270 0,982254 0,986062 0,901307 0,992085 0,981065 0,876986 0,981656 0,984553 0,812555 0,982094 0,940116 0,642151 0,958439 0,979986 0,607592 0,956238 0,975735 0,696286 0,973630 0,993370 0,652697 0,953925 0,979125 0,710140 0,972735 0,989233 0,694129 0,971076 0,991119 0,971674 0,742174 0,997447 0,979095 0,664535 0,995888 0,905634 0,988475 0,995364 0,886987 0,979414 0,994629 0,942030 0,971719 0,978680 0,931020 0,950258 0,978468 73 Municipios Independência Inhacorá Ipê Ipiranga do Sul Iraí Itaara Itacurubi Itapuca Itaqui Itati Itatiba do Sul Ivorá Ivoti Jaboticaba Jacuizinho Jacutinga Jaguarão Jaguari Jaquirana Jari Jóia Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul Liberato Salzano VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,896124 0,856227 0,990674 0,975308 0,927430 0,900234 0,978236 0,984168 0,959824 0,759778 0,988193 0,894586 0,085315 0,963652 0,917646 0,793731 0,963929 0,975348 0,955765 0,975815 0,956887 0,835188 0,936728 0,954646 0,909531 0,974172 0,834874 0,922934 0,993142 0,985250 0,897518 0,852439 0,908227 0,862359 0,971266 0,837911 0,935004 0,964261 0,978874 0,841086 0,863258 0,535005 0,888255 0,972263 0,700475 0,877298 0,990830 0,971084 0,822639 0,808125 0,807643 0,910247 0,881128 0,932086 0,978765 0,920537 0,991119 0,899814 0,944833 0,950488 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,952656 0,624533 0,960632 0,509407 0,993436 0,861614 0,978169 0,771413 0,993427 0,822277 0,990786 0,651077 0,979945 0,845528 0,981713 0,931122 0,969942 0,933916 0,982827 0,534845 0,982030 0,879111 0,975776 0,471117 0,962011 -0,065025 0,979539 0,884309 0,883050 0,390654 0,975100 0,422034 0,990952 0,936062 0,991431 0,939079 0,996024 0,656777 0,927006 0,664484 0,930496 0,607429 0,982424 0,565643 0,956529 0,682916 0,965607 0,788359 0,996681 0,832897 0,978435 0,823602 0,998132 0,805849 0,964567 0,676787 0,989193 0,910885 0,986750 0,893723 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,719341 0,972724 0,977449 0,570852 0,977690 0,884075 0,679940 0,927049 0,945173 0,416647 0,955703 0,829259 0,969943 0,916973 0,989853 0,948252 0,885104 0,978133 0,917329 0,846467 0,977347 0,873480 0,850953 0,951313 0,879018 0,986689 0,994225 0,891069 0,969605 0,993852 0,873461 0,777022 0,991162 0,871623 0,772803 0,984457 0,917528 0,979523 0,993852 0,880685 0,984075 0,961990 0,932567 0,961533 0,974205 0,952305 0,966455 0,980589 0,879828 0,920307 0,986802 0,873756 0,937185 0,972096 0,668842 0,773330 0,980699 0,595894 0,809103 0,962924 0,945125 0,776298 0,987230 0,908270 0,710315 0,956766 0,777770 0,483088 0,942146 0,619546 0,345826 0,888382 -0,092061 0,787539 0,991994 -0,120799 0,754301 0,944896 0,890265 0,990399 0,916949 0,788845 0,925589 0,891041 0,624265 0,905223 0,651050 0,459497 0,643161 0,609855 0,656100 0,925120 0,986248 0,506424 0,946412 0,936040 0,919794 0,989356 0,989802 0,916949 0,991479 0,986251 0,940656 0,954588 0,994308 0,925494 0,961830 0,986789 0,930604 0,832772 0,977150 0,890056 0,829044 0,973315 0,822634 0,960371 0,954182 0,683196 0,963979 0,824029 0,784039 0,958185 0,951879 0,537665 0,982643 0,763419 0,718246 0,956523 0,979934 0,641719 0,939704 0,954896 0,794439 0,953829 0,956332 0,826302 0,960844 0,950508 0,844469 0,987173 0,973018 0,737839 0,989717 0,905391 0,879328 0,977185 0,992916 0,837796 0,986021 0,990494 0,906693 0,963516 0,996512 0,895823 0,955059 0,975217 0,837871 0,981253 0,994857 0,879333 0,984248 0,996559 0,788808 0,970646 0,960995 0,689653 0,920969 0,903778 0,965556 0,962373 0,992583 0,950220 0,944373 0,978403 0,944794 0,973062 0,994194 0,921293 0,975195 0,974239 74 Municipios Lindolfo Collor Linha Nova Maçambará Machadinho Mampituba Manoel Viana Maquiné Maratá Marau Marcelino Ramos Mariana Pimentel Mariano Moro Marques de Souza Mata Mato Castelhano Mato Leitão Mato Queimado Maximiliano de Almeida Minas do Leão Miraguaí Montauri Monte A. dos Campos Monte Belo do Sul Montenegro Mormaço Morrinhos do Sul Morro Redondo Morro Reuter Mostardas Muçum VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,946359 0,956178 0,985865 0,968197 0,960422 0,847447 0,758615 0,854033 0,977422 0,975672 0,949334 0,919344 0,957696 0,915248 0,969136 0,927710 0,914109 0,976694 0,983512 0,960578 0,949646 0,966076 0,988260 0,965678 0,992064 0,953939 0,926652 0,963684 0,955475 0,283749 0,893461 0,979052 0,980749 0,914087 0,922291 0,327828 0,903528 -0,016515 0,901303 0,966579 0,994688 0,946259 0,952568 0,939994 0,899980 0,971757 0,965599 0,985680 0,973846 0,814218 0,978105 0,991364 0,968325 0,871564 0,921183 0,932230 0,962137 0,875087 0,804982 0,942521 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,957478 0,855827 0,993237 0,925734 0,939888 0,708541 0,897910 0,321347 0,992943 0,915637 0,975365 0,764811 0,950235 0,843154 0,979048 0,815703 0,988890 0,826640 0,993987 0,933105 0,980853 0,848234 0,995845 0,918937 0,993805 0,924935 0,994219 0,801351 0,952196 0,101117 0,965605 0,857036 0,971387 0,821851 0,914749 -0,004843 0,972481 -0,128109 0,991545 0,774825 0,990936 0,917498 0,989370 0,825676 0,991365 0,785537 0,989549 0,917106 0,991084 0,728304 0,993187 0,960785 0,991915 0,770068 0,984459 0,776132 0,973459 0,735110 0,949542 0,590134 VAB Agrop. x VAB Serv. 0,948477 0,961190 0,825637 0,394529 0,945685 0,857175 0,904106 0,904310 0,926363 0,960603 0,870714 0,970445 0,972674 0,882808 0,872343 0,851261 0,906365 0,944061 0,813765 0,886684 0,974444 0,902394 0,878535 0,981907 0,936306 0,947380 0,956550 0,858660 0,875846 0,900698 VAB Ind. x VAB Serv. 0,831277 0,972127 0,826558 0,985322 0,987977 0,966520 0,752151 0,954475 0,937585 0,945646 0,987948 0,980623 0,957233 0,979547 0,130325 0,894696 0,977047 -0,064611 -0,146793 0,945589 0,945058 0,944513 0,954715 0,951269 0,822706 0,987722 0,819973 0,907572 0,924501 0,792135 Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios x VAB x VAB x VAB x VAB Serv. Agrop. Ind. Total 0,961282 0,979043 0,968263 0,880190 0,604581 0,989758 0,979895 0,919811 0,995144 0,994255 0,996342 0,991639 0,980937 0,993817 0,976815 0,984700 0,946727 0,992543 0,924067 0,968914 0,971069 0,987737 0,995986 0,985591 0,975146 0,877700 0,978487 0,995134 0,995415 0,986839 0,920972 0,747466 0,967991 0,960807 0,705369 0,893734 0,221531 0,850324 0,448502 0,682871 0,771259 0,961786 0,851482 0,636103 0,851830 0,889704 0,912446 0,912613 0,950357 0,954896 0,869947 0,974870 0,947802 0,987034 0,917079 0,953296 0,893136 0,966545 0,794401 0,055660 0,836929 0,807647 0,746928 0,944525 0,918009 -0,134214 0,696603 -0,104942 0,887133 0,856959 0,905617 0,942980 0,865672 0,888522 0,887867 0,946762 0,976518 0,941619 0,873118 0,855387 0,810596 0,873539 0,975786 0,800334 0,836550 0,889268 0,825848 0,912715 0,926307 0,679843 0,904950 0,985642 0,881891 0,771882 0,562174 0,937704 0,891001 0,914532 0,977638 0,989310 0,982122 0,983238 0,958373 0,994704 0,897475 0,918910 0,856459 0,923925 0,884823 0,942926 0,942366 0,964559 0,988633 0,979890 0,956827 0,866274 0,981997 0,970954 0,951484 0,892170 75 Municipios Muitos Capões Muliterno Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nonoai Nova Alvorada Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista Nova Bréscia Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz Nova Pádua Nova Palma Nova Petrópolis Nova Prata Nova Ramada Nova Roma do Sul Nova Santa Rita Novo Barreiro Novo Cabrais Novo Hamburgo Novo Machado Novo Tiradentes Novo Xingu Osório Paim Filho Palmares do Sul Palmeira das Missões VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,989255 0,993209 0,826094 0,989896 0,824838 0,968843 0,918771 0,942007 0,959953 0,992567 0,914550 0,692026 0,627851 0,864242 0,829206 0,934344 0,843375 0,920061 0,914322 0,898988 0,936199 0,971065 0,968576 0,940115 0,958174 0,907558 0,845348 0,984723 0,976032 0,799390 0,839738 0,880957 0,969259 0,140554 0,949267 0,931952 0,991720 0,988440 0,906389 0,916615 0,916182 0,448974 0,995473 0,879284 0,959793 0,988876 0,940466 0,848422 0,965256 0,993453 0,955610 0,922019 0,969766 0,924008 0,964366 0,929623 0,994166 0,961777 0,971040 0,916891 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,960117 0,755419 0,989770 0,846957 0,989920 0,716836 0,983161 0,162648 0,994244 0,642445 0,985234 0,848668 0,986623 0,867990 0,992500 0,885134 0,984380 0,759219 0,969016 0,870213 0,989507 0,680035 0,783393 -0,213802 0,993898 0,628924 0,929305 0,546880 0,989033 0,756812 0,998038 0,890135 0,956270 0,629479 0,912312 0,627244 0,987032 0,787034 0,998988 0,895361 0,988581 0,797601 0,986126 0,813013 0,998094 0,916783 0,964839 0,747073 0,978640 0,856112 0,958055 0,697733 0,999719 0,808697 0,993691 0,906531 0,990346 0,923483 0,974999 0,537449 VAB Agrop. x VAB Serv. 0,909157 0,971297 0,805631 0,950989 0,769606 0,912955 0,923058 0,951450 0,896681 0,932106 0,862656 0,848741 0,613669 0,619290 0,758849 0,932832 0,938973 0,679660 0,914962 0,890331 0,872852 0,918071 0,972076 0,817627 0,878952 0,749338 0,844712 0,959832 0,938919 0,661271 VAB Ind. x VAB Serv. 0,944287 0,855236 0,935268 0,020639 0,954595 0,945271 0,963257 0,967025 0,955095 0,958866 0,938305 -0,192880 0,978937 0,960285 0,930011 0,979679 0,800512 0,919909 0,927743 0,987638 0,984399 0,963985 0,952861 0,982960 0,991260 0,988105 0,991795 0,975976 0,964242 0,934024 Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios x VAB x VAB x VAB x VAB Serv. Agrop. Ind. Total 0,944138 0,987376 0,985422 0,975321 0,957766 0,997441 0,963785 0,994630 0,986511 0,978080 0,986055 0,983496 0,982479 0,959352 0,993355 0,996375 0,987089 0,973641 0,994145 0,958847 0,975050 0,996842 0,977267 0,978091 0,964113 0,985156 0,993111 0,991881 0,996588 0,978842 0,765294 0,962717 0,962556 0,878535 0,757626 0,911938 0,885419 -0,170551 0,764089 0,895755 0,902623 0,943170 0,914209 0,881545 0,927844 0,963087 0,840667 0,966055 0,844302 0,961196 0,869010 0,904979 0,824679 -0,484925 0,614316 0,945286 0,461729 0,918869 0,701594 0,930642 0,931106 0,977521 0,952325 0,683922 0,610891 0,916166 0,901354 0,915156 0,924096 0,948079 0,784329 0,958416 0,915093 0,949008 0,960778 0,898580 0,742936 0,987339 0,779955 0,945120 0,738259 0,989462 0,844105 0,973163 0,947854 0,965340 0,920946 0,948877 0,515295 0,913868 0,849697 0,983903 0,973055 0,934995 0,958139 0,981500 0,926655 0,988478 0,960876 0,900305 0,979139 0,636893 0,968570 0,848882 0,983975 0,996073 0,909365 0,868297 0,978288 0,960009 0,946287 0,985840 0,970152 0,927576 0,918140 0,945027 0,991000 0,985603 0,981827 0,923233 76 Municipios Palmitinho Panambi Pantano Grande Paraí Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé Passa Sete Passo do Sobrado Passo Fundo Paulo Bento Paverama Pedras Altas Pedro Osório Pejuçara Pelotas Picada Café Pinhal Pinhal da Serra Pinhal Grande Pinheirinho do Vale Pinheiro Machado Pirapó Piratini Planalto Poço das Antas Pontão Ponte Preta Portão Porto Alegre VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,975075 0,665657 0,953947 0,982477 0,948122 0,965710 0,863473 0,953907 0,904865 0,803778 0,896196 0,989347 0,988160 0,915914 0,935102 0,906714 0,900729 0,978120 0,830669 0,871068 0,930526 0,965164 0,983358 0,967346 0,969852 0,981992 0,986011 0,963474 0,850386 0,905316 0,955771 0,984820 0,967512 0,962084 0,890211 0,964307 0,533928 0,953774 0,959621 0,980716 0,939167 0,919923 0,969034 0,978049 0,917996 0,976998 0,993252 0,928304 0,988188 0,942461 0,938944 0,933861 0,973161 0,965311 0,968723 0,884371 0,853940 0,953168 0,774748 0,987286 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,991245 0,994902 0,991130 0,991235 0,972020 0,980541 0,981199 0,969555 0,973287 0,999155 0,969119 0,982126 0,975229 0,988228 0,952241 0,998654 0,991771 0,980485 0,984086 0,937875 0,969356 0,991866 0,993424 0,994397 0,997225 0,987752 0,979632 0,977685 0,900084 0,999652 0,879129 0,578746 0,873797 0,932952 0,745517 0,867520 0,523389 0,823775 0,813208 0,795147 0,698248 0,887302 0,928572 0,832951 0,729225 0,877323 0,857956 0,864057 0,739121 0,745510 0,753197 0,846162 0,921468 0,903748 0,904472 0,804933 0,786089 0,854897 0,397480 0,900139 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,937872 0,973454 0,990853 0,947520 0,951289 0,990389 0,650733 0,967460 0,989552 0,535083 0,930258 0,971049 0,918652 0,954665 0,992031 0,892039 0,966034 0,986442 0,960811 0,928613 0,991174 0,956615 0,899631 0,980361 0,847670 0,926265 0,998577 0,815816 0,929185 0,965753 0,896151 0,991800 0,975205 0,794222 0,963751 0,924740 0,829436 0,360814 0,991920 0,805252 0,275275 0,957694 0,851451 0,993883 0,575521 0,687877 0,555745 0,653363 0,788363 0,943263 0,958258 0,614684 0,905279 0,897927 0,794345 0,972231 0,982683 0,772623 0,948756 0,981427 0,765132 0,976150 0,992987 0,733633 0,979386 0,954486 0,962850 0,848920 0,981684 0,913221 0,752487 0,936254 0,929858 0,983816 0,948805 0,852923 0,952162 0,908610 0,844861 0,986029 0,950387 0,786400 0,900209 0,934438 0,782315 0,983536 0,962566 0,576435 0,956096 0,833945 0,901181 0,965098 0,992803 0,926814 0,948696 0,991054 0,920694 0,970900 0,995889 0,927155 0,957022 0,984170 0,940027 0,876207 0,986371 0,919147 0,879828 0,970179 0,881116 0,949697 0,774350 0,785348 0,661371 0,725503 0,695154 0,849933 0,987601 0,557561 0,789161 0,879178 0,812227 0,989265 0,988454 0,784017 0,987544 0,958950 0,952776 0,893496 0,994886 0,951577 0,889654 0,986486 0,956247 0,987266 0,962430 0,903665 0,962696 0,951773 0,936479 0,964106 0,998216 0,928927 0,959730 0,993336 0,952220 0,966315 0,990111 0,958493 0,944521 0,991250 0,956787 0,851792 0,978714 0,952503 0,756154 0,961388 0,934033 0,876500 0,941226 0,814869 0,929686 0,896993 0,886382 0,975013 0,995834 0,847490 0,978602 0,962414 0,938807 0,422139 0,990316 0,928218 0,118012 0,861301 0,903832 0,982751 0,991063 0,904101 0,977989 0,991610 77 Municipios Porto Lucena Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Pouso Novo Presidente Lucena Progresso Protásio Alves Putinga Quaraí Quatro Irmãos Quevedos Quinze de Novembro Redentora Relvado Restinga Seca Rio dos Índios Rio Grande Rio Pardo Riozinho Roca Sales Rodeio Bonito Rolador Rolante Ronda Alta Rondinha Roque Gonzales Rosário do Sul Sagrada Família Saldanha Marinho VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,964359 0,966921 0,985049 0,974361 0,968604 0,910487 0,929697 0,982601 0,993148 0,921488 0,964673 0,991133 0,991161 0,962708 0,991150 0,902442 0,941824 0,940378 0,954332 0,975441 0,930041 0,675843 0,937530 0,872713 0,967655 0,841689 0,877688 0,970244 0,985823 0,912670 0,932830 -0,201470 0,920245 0,926426 0,960421 0,974893 0,928105 0,960006 0,877933 0,979883 0,865776 0,879095 0,860933 0,958595 0,968676 0,885694 0,816561 0,979692 0,852782 0,860234 0,971237 0,904491 0,943169 0,936532 0,926313 0,896337 0,938299 0,941967 0,868741 0,567820 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,990584 0,880850 0,990506 0,927619 0,969898 0,786257 0,995819 0,914303 0,983009 0,874856 0,995350 0,935665 0,993486 0,926120 0,977605 0,868776 0,941616 0,793249 0,987167 0,879262 0,846558 0,366166 0,930668 0,651783 0,972971 0,685472 0,985843 0,744179 0,976501 0,836747 0,960327 -0,153002 0,965856 0,719617 0,992706 0,956695 0,989637 0,844235 0,986958 0,884564 0,971445 0,534586 0,990828 0,760492 0,967457 0,749784 0,997434 0,723057 0,968640 0,563596 0,975067 0,862537 0,983941 0,780619 0,987407 0,738105 0,972434 0,777920 0,941470 0,474665 VAB Agrop. x VAB Serv. 0,919410 0,952154 0,879011 0,894167 0,954933 0,954290 0,970087 0,941802 0,776442 0,894658 0,591873 0,745271 0,883415 0,785093 0,926611 0,807050 0,787628 0,939764 0,873078 0,826855 0,929830 0,794252 0,874367 0,820551 0,697554 0,897519 0,869872 0,888983 0,831992 0,658469 VAB Ind. x VAB Serv. 0,981116 0,988757 0,974460 0,972545 0,965480 0,978159 0,974846 0,902730 0,960972 0,987995 0,948387 0,986417 0,933571 0,992959 0,969091 -0,344728 0,980026 0,941031 0,946404 0,936253 0,750160 0,946678 0,965345 0,965163 0,899665 0,863163 0,969739 0,848922 0,985006 0,464396 Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios x VAB x VAB x VAB x VAB Serv. Agrop. Ind. Total 0,984247 0,928760 0,973408 0,975184 0,986379 0,994984 0,993702 0,960074 0,994733 0,990513 0,935294 0,773963 0,965971 0,980709 0,979143 0,996820 0,827715 0,952518 0,988484 0,964089 0,972965 0,992139 0,962294 0,994049 0,989968 0,987640 0,992193 0,992053 0,987810 0,974229 0,875973 0,966657 0,939451 0,904447 0,771090 0,968259 0,803482 0,953755 0,909870 0,958641 0,960530 0,958574 0,953514 0,976194 0,893869 0,807409 0,721399 0,965179 0,895798 0,965524 0,407336 0,972461 0,718653 0,732320 0,791990 0,963018 0,705924 0,984074 0,854978 0,975582 0,774969 -0,510180 0,644862 0,850971 0,947967 0,919189 0,869695 0,921572 0,786371 0,898693 0,958052 0,559629 0,731480 0,940883 0,784401 0,968662 0,833441 0,945332 0,553183 0,909371 0,808029 0,814771 0,803887 0,984371 0,879896 0,782877 0,799019 0,990839 0,434691 0,325565 0,967302 0,945926 0,907236 0,962338 0,949210 0,987192 0,983718 0,931504 0,925751 0,984119 0,697042 0,805777 0,915205 0,956760 0,926651 0,949389 0,809345 0,954771 0,980849 0,952983 0,903215 0,978410 0,901774 0,988430 0,923610 0,930860 0,962867 0,969672 0,957740 0,839365 78 Municipios Salto do Jacuí Salvador das Missões Salvador do Sul Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul Santa Clara do Sul Santa Cruz do Sul Santa Margarida do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval Santa Rosa Santa Tereza Santa Vitória do Palmar Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santiago Santo Ângelo Santo A. da Patrulha Santo A. das Missões Santo A. do Palma Santo A. do Planalto Santo Augusto Santo Cristo Santo Expedito do Sul São Borja São Domingos do Sul São Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,856995 0,966238 0,954420 0,964199 0,805709 0,985633 0,931675 0,858056 0,933471 0,865647 0,900313 0,733900 0,918136 0,951768 0,981222 0,966435 0,951183 0,851264 0,936540 0,956632 0,996214 0,968767 0,905897 0,990331 0,984199 0,942871 0,990998 0,978837 0,940741 0,904470 0,951131 0,984500 0,606211 0,967486 0,914717 0,890156 0,411586 0,947826 0,785791 0,996398 0,957794 0,988448 0,803997 0,976889 0,976847 0,970457 0,972080 0,991248 0,994302 0,924924 0,936325 0,526614 0,935615 0,975463 0,933619 0,971151 0,880493 0,943543 0,927132 0,904188 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,963627 0,989115 0,946839 0,995843 0,934057 0,982036 0,984527 0,972889 0,939585 0,999807 0,956295 0,996342 0,887416 0,975129 0,991365 0,998360 0,999018 0,999229 0,996056 0,978939 0,992664 0,958562 0,985076 0,992490 0,982732 0,991950 0,992010 0,993668 0,971695 0,973895 0,783194 0,918463 0,373042 0,889079 0,562020 0,839333 0,129292 0,880648 0,533003 0,852974 0,927879 0,676807 0,765677 0,877647 0,922997 0,890773 0,898741 0,798493 0,933665 0,825801 0,913157 0,481492 0,720555 0,974718 0,857189 0,911385 0,847945 0,868137 0,770575 0,732071 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,739368 0,863996 0,994163 0,646574 0,814167 0,929427 0,922549 0,981576 0,981654 0,887829 0,957163 0,966817 0,815658 0,725956 0,987467 0,862637 0,589320 0,957104 0,940126 0,966239 0,985143 0,916136 0,955088 0,981601 0,541990 0,950152 0,959012 0,480415 0,934343 0,894349 0,936433 0,904696 0,961903 0,840833 0,838092 0,911306 0,933141 0,275524 0,997961 0,920063 0,173549 0,987782 0,777215 0,848652 0,994482 0,793844 0,856997 0,979709 0,758879 0,898072 0,996568 0,725263 0,896869 0,919024 0,859960 0,995070 0,985524 0,786374 0,985798 0,985285 0,749016 0,843139 0,796134 0,234954 0,466883 0,624309 0,723735 0,974300 0,994540 0,659682 0,956164 0,986440 0,642487 0,592828 0,996552 0,535711 0,513430 0,857196 0,861006 0,985054 0,994231 0,837131 0,979308 0,964887 0,947577 0,991035 0,881847 0,694799 0,895629 0,819039 0,951001 0,975729 0,992532 0,953708 0,971109 0,994544 0,939308 0,968278 0,995411 0,923651 0,966356 0,994046 0,837875 0,989499 0,975886 0,719955 0,986366 0,974827 0,908174 0,984138 0,991805 0,911202 0,980825 0,991940 0,877933 0,934664 0,976017 0,814503 0,943692 0,944524 0,980501 0,931742 0,976967 0,931521 0,924904 0,956154 0,861766 0,458478 0,928420 0,668598 0,111506 0,818164 0,821057 0,965539 0,975589 0,703340 0,973432 0,937999 0,968005 0,949025 0,969921 0,929253 0,927865 0,962645 0,934460 0,981364 0,989227 0,899941 0,982401 0,961645 0,901040 0,947042 0,993439 0,871360 0,951461 0,985889 0,969309 0,860468 0,988924 0,979617 0,827691 0,990179 0,949903 0,964479 0,995824 0,936651 0,946647 0,987364 0,835665 0,959414 0,995006 0,792367 0,962772 0,957282 0,873621 0,798683 0,992082 0,827868 0,719705 0,937498 79 Municipios São Jerônimo São João da Urtiga São João do Polêsine São Jorge São José das Missões São José do Herval São José do Hortêncio São José do Inhacorá São José do Norte São José do Ouro São José do Sul São José dos Ausentes São Leopoldo São Lourenço do Sul São Luiz Gonzaga São Marcos São Martinho São Martinho da Serra São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões São Pedro da Serra São Pedro das Missões São Pedro do Butiá São Pedro do Sul São Sebastião do Caí São Sepé São Valentim São Valentim do Sul VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,871023 0,985705 0,879579 0,989966 0,947306 0,990531 0,970426 0,969357 0,965675 0,918310 0,989098 0,976444 0,951906 0,953279 0,863182 0,781352 0,927675 0,956175 0,991340 0,972970 0,969594 0,859144 0,945354 0,974810 0,954705 0,894325 0,987780 0,963709 0,965125 0,901433 0,990836 0,959752 0,948820 0,985869 0,956055 0,940036 0,974855 0,967931 0,973964 0,968399 0,950938 0,983505 0,977168 0,619443 0,938495 0,917448 0,776293 0,892115 0,968980 0,978547 0,434220 0,938590 0,946410 0,960556 0,986443 0,975574 0,910929 0,686487 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,991141 0,993420 0,993154 0,991660 0,970196 0,991104 0,988872 0,993765 0,991199 0,985528 0,996696 0,937448 0,998168 0,992416 0,991646 0,995759 0,980318 0,949910 0,865468 0,925213 0,797994 0,801782 0,800779 0,951459 0,892029 0,760327 0,950459 0,785053 0,917732 0,792734 0,935563 0,843584 0,675884 0,705267 0,815593 0,815169 0,959265 0,989794 0,989577 0,982099 0,970078 0,988517 0,992730 0,994342 0,977675 0,989514 0,938009 0,774514 0,884501 0,925162 0,265293 0,802866 0,876652 0,958874 0,568986 0,921746 0,695226 0,081448 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. 0,804753 0,974384 0,995013 0,788454 0,962032 0,987020 0,960026 0,988109 0,993301 0,942164 0,992387 0,983935 0,819915 0,969359 0,989439 0,803060 0,964927 0,985974 0,964439 0,878698 0,995837 0,949565 0,874168 0,984223 0,841583 0,986796 0,935203 0,718249 0,952406 0,882182 0,963942 0,973380 0,980553 0,902507 0,941512 0,950290 0,946111 0,916078 0,988888 0,946455 0,923166 0,989218 0,937358 0,930712 0,988317 0,925455 0,913365 0,982731 0,923386 0,976989 0,991861 0,918093 0,986213 0,987439 0,838045 0,991555 0,993205 0,773526 0,985160 0,966519 0,974413 0,979499 0,909904 0,811877 0,965514 0,883091 0,840436 0,982075 0,989572 0,782247 0,966774 0,899603 0,953459 0,980850 0,992980 0,964421 0,976203 0,992312 0,909597 0,977399 0,998066 0,906307 0,975747 0,993544 0,794074 0,970063 0,985624 0,718385 0,985876 0,972967 0,750672 0,975651 0,992392 0,698294 0,951310 0,980684 0,836334 0,968871 0,978494 0,861032 0,963857 0,981214 0,816948 0,978511 0,969381 0,803813 0,978181 0,936323 0,872221 0,922412 0,931824 0,961736 0,847595 0,945747 0,949667 0,549003 0,849287 0,853705 0,908269 0,975063 0,987557 0,980963 0,280343 0,977141 0,974755 0,925456 0,975601 0,934661 0,939062 0,414640 0,980998 0,993744 0,992823 0,993116 0,979618 0,983560 0,997391 0,994283 0,995445 0,992372 0,923302 0,772698 0,891745 0,894172 0,947922 0,809363 0,874460 0,949802 0,444675 0,817784 0,780143 0,748327 0,983997 0,983360 0,956796 0,224002 0,989939 0,963135 0,920503 0,971973 0,937516 0,956903 0,606163 0,896669 0,977188 0,971458 0,959746 0,942362 0,947225 0,992541 0,987982 0,972441 0,970458 0,974496 80 Municipios São Valério do Sul São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Sarandi Seberi Sede Nova Segredo Selbach Senador Salgado Filho Sentinela do Sul Serafina Corrêa Sério Sertão Sertão Santana Sete de Setembro Severiano de Almeida Silveira Martins Sinimbu Sobradinho Soledade Tabaí Tapejara Tapera Tapes Taquara Taquari Taquaruçu do Sul Tavares VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,912845 0,899007 0,973407 0,991646 0,969130 0,975642 0,621693 0,953069 0,653805 0,963379 0,801635 0,988188 0,912888 0,978500 0,986829 0,637406 0,945791 0,958797 0,924827 0,897919 0,942722 0,787259 0,923380 -0,079790 0,932833 0,966765 0,992686 0,775891 0,972345 0,878534 0,940300 0,896620 0,926465 0,898932 0,995580 0,974809 0,733157 0,874504 0,924563 0,775910 0,914597 0,932591 0,945571 0,817748 0,950360 0,986373 0,944230 0,920977 0,867011 0,993446 0,790750 0,983145 0,927879 0,916480 0,923977 0,981847 0,969370 0,647874 0,891625 0,956964 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,950739 0,651115 0,997063 0,943433 0,987681 0,897033 0,990628 0,751761 0,986215 0,716968 0,998296 0,717738 0,987315 0,814279 0,976520 0,627513 0,966662 0,818078 0,989754 0,676972 0,971532 0,594052 0,971998 -0,350996 0,994038 0,828541 0,987582 0,727561 0,965987 0,754878 0,974390 0,875655 0,943005 0,676509 0,997424 0,954838 0,944452 0,338109 0,982539 0,750407 0,998815 0,763183 0,997796 0,655575 0,962791 0,747625 0,996312 0,824579 0,994283 0,701383 0,984711 0,868077 0,998861 0,883304 0,982601 0,548357 0,968128 0,771684 0,980083 0,873374 VAB Agrop. x VAB Serv. 0,741501 0,971317 0,918838 0,542896 0,590869 0,773205 0,836783 0,945918 0,831150 0,863077 0,838624 0,886098 0,936747 0,961875 0,879459 0,855571 0,748584 0,986496 0,469366 0,841056 0,910500 0,937936 0,820188 0,866885 0,759787 0,857639 0,924334 0,956582 0,750483 0,874359 VAB Ind. x VAB Serv. 0,980850 0,981767 0,992570 0,902787 0,905730 0,988851 0,995601 0,480588 0,996077 0,937328 0,846362 -0,216157 0,939262 0,801936 0,949841 0,797313 0,983275 0,981209 0,968167 0,710800 0,919452 0,793395 0,985336 0,981854 0,969790 0,860370 0,971980 0,503716 0,965106 0,914953 Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios x VAB x VAB x VAB x VAB Serv. Agrop. Ind. Total 0,982688 0,956600 0,989745 0,996232 0,981962 0,988730 0,993962 0,971547 0,988033 0,980400 0,956182 0,908614 0,996705 0,984318 0,989145 0,977044 0,978371 0,988695 0,993393 0,994527 0,991939 0,991819 0,964665 0,996467 0,985958 0,977462 0,991731 0,994296 0,959038 0,986046 0,640161 0,966002 0,887090 0,954513 0,915122 0,978125 0,467432 0,899314 0,600101 0,908766 0,655041 0,979747 0,803541 0,991702 0,953102 0,540998 0,771901 0,980209 0,848657 0,912547 0,843820 0,856566 0,699389 -0,085613 0,940982 0,918654 0,942951 0,847560 0,814199 0,916943 0,781566 0,702125 0,586524 0,967669 0,969573 0,987534 0,572671 0,963325 0,793847 0,634531 0,869566 0,900775 0,906908 0,762752 0,666016 0,964092 0,831360 0,980064 0,610798 0,958126 0,830694 0,828337 0,922589 0,960307 0,931979 0,420135 0,830670 0,966224 0,819563 0,907103 0,900889 0,954172 0,982659 0,989322 0,979578 0,980885 0,979124 0,978937 0,941483 0,975123 0,958087 0,857644 0,990140 0,971683 0,929964 0,930964 0,859762 0,985181 0,947568 0,971528 0,988771 0,988218 0,870382 0,993422 0,969613 0,963573 0,990282 0,970452 0,980167 0,953846 81 Municipios Tenente Portela Terra de Areia Teutônia Tio Hugo Tiradentes do Sul Toropi Torres Tramandaí Travesseiro Três Arroios Três Cachoeiras Três Coroas Três de Maio Três Forquilhas Três Palmeiras Três Passos Trindade do Sul Triunfo Tucunduva Tunas Tupanci do Sul Tupanciretã Tupandi Tuparendi Turuçu Ubiretama União da Serra Unistalda Uruguaiana Vacaria VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total 0,950062 0,944885 0,938243 0,970221 0,911113 0,521830 0,942348 0,903535 0,931160 0,746656 0,924437 0,942204 0,986375 0,987346 0,882179 0,992549 0,973947 0,996149 0,985682 0,868658 0,989027 0,950492 0,818081 0,987138 -0,154353 0,990017 0,883437 0,927930 0,943937 0,974547 0,931036 0,947237 0,925390 0,638197 0,829358 0,971658 0,679412 0,997808 0,932875 0,965488 0,922039 0,910621 0,942787 0,939853 0,892217 0,853247 0,971895 0,989038 0,936672 0,846438 0,823914 -0,271842 0,982035 0,951771 0,991224 0,951866 0,967887 0,959502 0,872308 0,580811 VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 0,995585 0,848738 0,990069 0,330438 0,984245 0,776209 0,989699 0,567329 0,991744 0,751511 0,994711 0,954540 0,999640 0,851795 0,999878 0,967119 0,989950 0,788361 0,995537 0,905349 0,996858 0,821863 0,990604 -0,123245 0,996026 0,742894 0,992750 0,893428 0,979565 0,803201 0,978103 0,579237 0,975948 0,690527 0,974154 0,700841 0,994096 0,820289 0,974406 0,696874 0,969197 0,781849 0,966055 0,558030 0,997415 0,928402 0,992738 0,654907 0,860530 -0,739716 0,988566 0,889945 0,977314 0,908040 0,983093 0,864789 0,982736 0,415768 0,998044 0,886694 VAB Agrop. x VAB Serv. 0,902227 0,895094 0,939600 0,881577 0,869385 0,964416 0,872585 0,973408 0,962698 0,971520 0,771672 -0,192822 0,849405 0,898568 0,840055 0,878866 0,689694 0,565838 0,888522 0,811585 0,831776 0,746561 0,971054 0,893717 0,922329 0,942509 0,940826 0,905603 0,801692 0,924701 VAB Ind. x VAB Serv. 0,979379 0,414141 0,818035 0,725444 0,969679 0,992615 0,991166 0,994712 0,856979 0,960485 0,978744 0,961509 0,914604 0,970819 0,960996 0,475323 0,987886 0,957188 0,982254 0,967499 0,985786 0,929142 0,982031 0,858820 -0,683885 0,973344 0,984480 0,988166 0,476175 0,978366 Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios x VAB x VAB x VAB x VAB Serv. Agrop. Ind. Total 0,988873 0,846607 0,975971 0,995023 0,895607 0,327661 0,950818 0,985283 0,813159 0,969488 0,804403 0,824090 0,934876 0,896991 0,839039 0,992857 0,943344 0,986657 0,995327 0,839817 0,991367 0,996062 0,960589 0,992796 0,987900 0,934319 0,824316 0,987884 0,945454 0,966336 0,972012 0,823107 0,960582 0,994981 -0,375686 0,937157 0,958876 0,800493 0,965548 0,883843 0,664407 0,830274 0,982976 0,719213 0,931988 0,994802 0,864374 0,329064 0,985723 0,548523 0,967985 0,948907 0,442017 0,863164 0,976250 0,774956 0,978337 0,990600 0,777473 0,956532 0,984095 0,760020 0,990247 0,965642 0,537736 0,970489 0,991746 0,950033 0,981949 0,992428 0,836555 0,861481 0,967145 0,950173 -0,881050 0,222460 0,204790 0,167163 0,988508 0,901944 0,977401 0,977358 0,857622 0,959931 0,997307 0,789568 0,392721 0,994350 0,899116 0,985757 0,977358 0,987406 0,966370 0,957331 0,943937 0,983264 0,995446 0,996213 0,969752 0,980476 0,979494 0,977694 0,969658 0,844730 0,931156 0,972695 0,929312 0,892132 0,952726 0,963343 0,936266 0,871419 0,990661 0,974583 0,733184 0,216171 0,950499 0,952668 0,985842 0,992374 82 VAB VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios Agrop. x Municipios x VAB x VAB x VAB x VAB x VAB VAB Serv. Serv. Agrop. Ind. Total Serv. Vale do Sol 0,944603 0,978913 0,971636 0,880953 0,908575 0,854957 0,823101 0,569847 0,585480 0,708661 Vale Real 0,976352 0,921102 0,992796 0,772563 0,832662 0,907935 0,991943 0,844703 0,874901 0,990009 Vale Verde 0,878133 0,935785 0,966423 0,744038 0,855396 0,922390 0,994742 0,807457 0,932555 0,950862 Vanini 0,958911 0,880232 0,985040 0,887967 0,932393 0,953290 0,998388 0,930197 0,952234 0,985461 Venâncio Aires 0,980462 0,943441 0,984347 0,882630 0,904174 0,942462 0,992174 0,892248 0,952816 0,986728 Vera Cruz 0,920492 0,985436 0,958003 0,730805 0,803786 0,701129 0,992645 0,772647 0,623769 0,946537 Veranópolis 0,875697 0,869138 0,994220 0,909225 0,957026 0,975607 0,992493 0,954125 0,967462 0,987650 Vespasiano Correa 0,944076 0,993259 0,986781 0,171125 0,964270 0,255188 0,984617 0,947128 0,158503 0,976285 Viadutos 0,986957 0,298584 0,991242 0,899418 0,944012 0,977305 0,993498 0,924487 0,984350 0,982485 Viamão 0,979116 0,962014 0,998349 0,929506 0,939761 0,978893 0,995045 0,936208 0,976146 0,994978 Vicente Dutra 0,946855 0,988425 0,977747 0,868618 0,897130 0,987520 0,993363 0,912300 0,988246 0,985689 Victor Graeff 0,969766 0,958638 0,957304 0,647177 0,790125 0,966606 0,972473 0,652972 0,983916 0,885758 Vila Flores 0,933457 0,872269 0,996035 0,883498 0,948677 0,973054 0,993571 0,937030 0,973968 0,994222 Vila Lângaro 0,950940 0,983631 0,982816 0,761673 0,921009 0,896440 0,980337 0,843901 0,925045 0,941757 Vila Maria 0,975818 0,865473 0,994403 0,956724 0,974288 0,983243 0,982955 0,939550 0,968719 0,970115 Vila Nova do Sul 0,991996 0,981621 0,978358 0,532097 0,927277 0,574363 0,996821 0,915005 0,502088 0,976178 Vista Alegre 0,948800 0,704687 0,978995 0,871254 0,896200 0,985959 0,971417 0,928404 0,972870 0,981835 Vista Alegre do Prata 0,967743 0,961031 0,982658 0,910669 0,948582 0,935779 0,937919 0,842657 0,854218 0,894699 Vista Gaúcha 0,990127 0,942709 0,987012 0,903734 0,949339 0,968610 0,987256 0,938421 0,983834 0,978604 Vitória das Missões 0,987248 0,951833 0,973751 0,787521 0,877717 0,972532 0,984964 0,831031 0,952411 0,947773 Westfalia 0,963701 0,916863 0,987949 0,765482 0,943233 0,896571 0,951589 0,818721 0,901791 0,906961 Xangri-lá 0,975592 0,884199 0,999490 0,903691 0,915510 0,983140 0,968159 0,842297 0,963243 0,969753 Fonte: Resultados obtidos das correlações (R) entre as estatísticas da amostragem, conforme metodologia indicada. FEE/IBGE SÍNTESE/DATAPREV VAB VAB Ind Agrop. x x VAB VAB Total Total VAB VAB Serv. x Agrop. x VAB Total VAB Ind. 83 ANEXO II – Populações dos Municípios Gaúchos no ano de 2012 Município População no ano de 2012 Aceguá 4.640 Água Santa 3.804 Agudo 16.974 Ajuricaba 7.538 Alecrim 7.115 Alegrete 78.402 Alegria 4.239 Almirante Tamandaré do Sul 1.891 Alpestre 7.926 Alto Alegre 1.812 Alto Feliz 2.874 Alvorada 208.919 Amaral Ferrador 6.292 Ametista do Sul 7.345 André da Rocha 1.236 Anta Gorda 6.274 Antônio Prado 12.838 Arambaré 3.832 Araricá 5.401 Aratiba 6.912 Arroio do Meio 19.771 Arroio do Padre 2.708 Arroio do Sal 8.299 Arroio do Tigre 12.730 Arroio dos Ratos 13.819 Arroio Grande 18.826 Arvorezinha 10.610 Augusto Pestana 6.915 Áurea 3.687 Bagé 122.163 Balneário Pinhal 11.254 Barão 5.920 Barão de Cotegipe 6.754 Barão do Triunfo 6.902 Barra do Guarita 3.155 Barra do Quaraí 3.722 Barra do Ribeiro 12.912 Barra do Rio Azul 1.935 Barra Funda 2.533 Barracão 5.399 Barros Cassal 11.115 Benjamin Constant do Sul 2.308 Bento Gonçalves 113.690 Boa Vista das Missões 2.149 Boa Vista do Buricá 6.714 Boa Vista do Cadeado 2.388 Boa Vista do Incra 2.420 Boa Vista do Sul 3.019 84 Município Bom Jesus Bom Princípio Bom Progresso Bom Retiro do Sul Boqueirão do Leão Bossoroca Bozano Braga Brochier Butiá Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Cachoeirinha Cacique Doble Caibaté Caiçara Camaquã Camargo Cambará do Sul Campestre da Serra Campina das Missões Campinas do Sul Campo Bom Campo Novo Campos Borges Candelária Cândido Godói Candiota Canela Canguçu Canoas Canudos do Vale Capão Bonito do Sul Capão da Canoa Capão do Cipó Capão do Leão Capela de Santana Capitão Capivari do Sul Caraá Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes Casca Caseiros Catuípe Caxias do Sul Centenário Cerrito Cerro Branco População no ano de 2012 11.719 12.582 2.430 12.325 7.729 6.719 2.157 3.736 4.753 20.766 34.625 13.508 86.655 125.153 5.099 5.208 5.132 65.197 2.487 6.411 3.227 6.204 5.724 63.370 5.462 3.655 31.105 6.465 9.000 41.623 54.739 342.858 1.841 2.043 45.628 3.055 24.786 11.501 2.832 4.159 7.298 61.924 26.024 1.653 8.669 2.847 9.580 462.054 3.010 6.329 4.295 85 Município Cerro Grande Cerro Grande do Sul Cerro Largo Chapada Charqueadas Charrua Chiapetta Chuí Chuvisca Cidreira Ciríaco Colinas Colorado Condor Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul Coronel Barros Coronel Bicaco Coronel Pilar Cotiporã Coxilha Crissiumal Cristal Cristal do Sul Cruz Alta Cruzaltense Cruzeiro do Sul David Canabarro Derrubadas Dezesseis de Novembro Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões Dois Lajeados Dom Feliciano Dom Pedrito Dom Pedro de Alcântara Dona Francisca Doutor Maurício Cardoso Doutor Ricardo Eldorado do Sul Encantado Encruzilhada do Sul Engenho Velho Entre Rios do Sul Entre-ijuís Erebango Erechim Ernestina Erval Grande População no ano de 2012 2.553 10.384 13.694 9.730 36.669 3.459 4.159 5.648 4.977 13.458 5.000 2.742 3.451 6.031 10.160 1.562 2.450 2.823 7.732 1.605 3.994 2.869 14.279 7.584 2.901 64.938 2.036 12.533 4.688 3.236 2.846 2.963 29.615 2.172 3.254 14.616 40.209 2.563 3.457 5.144 1.974 36.425 21.176 25.425 1.587 2.916 9.322 3.053 101.154 3.081 5.124 86 Município Erval Seco Esmeralda Esperança do Sul Espumoso Estação Estância Velha Esteio Estrela Estrela Velha Eugênio de Castro Fagundes Varela Farroupilha Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova Feliz Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos Frederico Westphalen Garibaldi Garruchos Gaurama General Câmara Gentil Getúlio Vargas Giruá Glorinha Gramado Gramado dos Loureiros Gramado Xavier Gravataí Guabiju Guaíba Guaporé Guarani das Missões Harmonia Herval Herveiras Horizontina Hulha Negra Humaitá Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras Ibirapuitã Ibirubá Igrejinha População no ano de 2012 7.963 3.273 3.440 15.719 6.158 45.662 85.296 31.852 3.541 2.861 2.623 67.027 6.829 2.674 4.039 13.249 28.474 1.867 10.900 6.834 2.499 4.609 29.719 31.606 3.246 5.952 8.469 1.755 17.016 17.509 7.223 34.404 2.354 3.742 267.976 1.506 99.738 24.059 8.437 4.454 6.675 2.899 18.612 6.287 4.983 4.361 4.889 7.988 4.122 20.143 33.812 87 Município Ijuí Ilópolis Imbé Imigrante Independência Inhacorá Ipê Ipiranga do Sul Iraí Itaara Itacurubi Itapuca Itaqui Itati Itatiba do Sul Ivorá Ivoti Jaboticaba Jacuizinho Jacutinga Jaguarão Jaguari Jaquirana Jari Jóia Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul Liberato Salzano Lindolfo Collor Linha Nova Maçambará Machadinho Mampituba Manoel Viana Maquiné Maratá Marau Marcelino Ramos Mariana Pimentel Mariano Moro Marques de Souza Mata Mato Castelhano Mato Leitão Mato Queimado População no ano de 2012 83.325 4.195 19.218 3.268 6.862 2.421 6.151 1.955 8.047 5.141 3.443 2.411 39.555 2.649 4.166 2.064 21.550 3.877 2.704 3.512 28.563 11.438 4.161 3.708 8.404 19.701 2.626 1.830 28.417 6.010 75.603 2.441 7.671 5.825 5.493 1.666 4.643 5.680 2.972 6.855 6.724 2.561 39.194 5.078 3.913 2.152 4.386 5.064 2.694 4.181 1.859 88 Município Maximiliano de Almeida Minas do Leão Miraguaí Montauri Monte Alegre dos Campos Monte Belo do Sul Montenegro Mormaço Morrinhos do Sul Morro Redondo Morro Reuter Mostardas Muçum Muitos Capões Muliterno Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nonoai Nova Alvorada Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista Nova Bréscia Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz Nova Pádua Nova Palma Nova Petrópolis Nova Prata Nova Ramada Nova Roma do Sul Nova Santa Rita Novo Barreiro Novo Cabrais Novo Hamburgo Novo Machado Novo Tiradentes Novo Xingu Osório Paim Filho Palmares do Sul Palmeira das Missões Palmitinho Panambi Pantano Grande Paraí Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé Passa Sete População no ano de 2012 4.885 7.803 5.033 1.597 3.149 2.740 61.868 2.762 3.271 6.319 6.018 12.342 4.835 2.864 1.916 16.746 1.752 11.921 3.286 4.360 8.832 2.062 3.450 2.907 4.842 19.100 2.399 6.414 20.146 24.120 2.564 3.532 23.565 4.050 3.938 244.768 3.661 2.180 1.775 43.518 4.316 11.238 35.589 6.934 40.650 10.021 7.020 7.395 3.785 53.943 5.090 89 Município Passo do Sobrado Passo Fundo Paulo Bento Paverama Pedras Altas Pedro Osório Pejuçara Pelotas Picada Café Pinhal Pinhal da Serra Pinhal Grande Pinheirinho do Vale Pinheiro Machado Pirapó Piratini Planalto Poço das Antas Pontão Ponte Preta Portão Porto Alegre Porto Lucena Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Pouso Novo Presidente Lucena Progresso Protásio Alves Putinga Quaraí Quatro Irmãos Quevedos Quinze de Novembro Redentora Relvado Restinga Sêca Rio dos Índios Rio Grande Rio Pardo Riozinho Roca Sales Rodeio Bonito Rolador Rolante Ronda Alta Rondinha Roque Gonzales Rosário do Sul Sagrada Família População no ano de 2012 6.377 194.261 2.161 8.327 2.029 8.090 4.132 340.655 5.464 2.499 2.289 4.481 4.467 12.710 2.707 19.663 10.964 2.085 3.994 1.678 32.248 1.471.380 5.484 2.497 1.753 10.717 1.729 2.590 5.957 2.087 4.095 22.612 1.773 2.779 3.803 10.565 2.077 16.070 3.349 206.616 37.604 4.079 10.645 5.943 2.477 20.321 10.379 5.499 7.135 40.901 2.725 90 Município Saldanha Marinho Salto do Jacuí Salvador das Missões Salvador do Sul Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul Santa Clara do Sul Santa Cruz do Sul Santa Margarida do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval Santa Rosa Santa Tereza Santa Vitória do Palmar Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santiago Santo Ângelo Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio das Missões Santo Antônio do Palma Santo Antônio do Planalto Santo Augusto Santo Cristo Santo Expedito do Sul São Borja São Domingos do Sul São Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel São Jerônimo São João da Urtiga São João do Polêsine São Jorge São José das Missões São José do Herval São José do Hortêncio São José do Inhacorá São José do Norte São José do Ouro São José do Sul São José dos Ausentes São Leopoldo São Lourenço do Sul São Luiz Gonzaga São Marcos São Martinho São Martinho da Serra São Miguel das Missões São Nicolau População no ano de 2012 2.882 11.561 2.761 6.920 15.922 9.021 1.728 5.952 124.986 2.394 273.653 6.266 71.744 1.675 31.804 8.165 83.769 50.461 79.190 41.542 11.321 2.213 2.138 14.488 14.838 2.489 62.992 2.960 18.981 21.259 62.036 22.941 4.651 2.725 2.666 2.748 2.096 4.089 2.241 25.942 7.258 2.155 3.317 222.692 44.115 35.904 20.974 6.045 3.169 7.583 5.729 91 Município São Paulo das Missões São Pedro da Serra São Pedro das Missões São Pedro do Butiá São Pedro do Sul São Sebastião do Caí São Sepé São Valentim São Valentim do Sul São Valério do Sul São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Sarandi Seberi Sede Nova Segredo Selbach Senador Salgado Filho Sentinela do Sul Serafina Corrêa Sério Sertão Sertão Santana Sete de Setembro Severiano de Almeida Silveira Martins Sinimbu Sobradinho Soledade Tabaí Tapejara Tapera Tapes Taquara Taquari Taquaruçu do Sul Tavares Tenente Portela Terra de Areia Teutônia Tio Hugo Tiradentes do Sul Toropi Torres Tramandaí Travesseiro Três Arroios Três Cachoeiras Três Coroas População no ano de 2012 6.429 3.367 1.962 2.804 16.692 23.289 24.306 3.652 1.956 2.920 2.067 8.588 78.316 138.179 21.971 11.122 3.019 7.225 5.033 2.867 5.212 14.847 2.224 6.230 6.013 2.096 3.911 2.417 10.112 14.691 30.732 4.237 20.745 10.928 17.149 56.409 26.449 3.089 5.473 14.191 10.448 29.659 2.891 6.442 2.831 36.718 44.715 2.524 2.976 10.495 25.123 92 Município Três de Maio Três Forquilhas Três Palmeiras Três Passos Trindade do Sul Triunfo Tucunduva Tunas Tupanci do Sul Tupanciretã Tupandi Tuparendi Turuçu Ubiretama União da Serra Unistalda Uruguaiana Vacaria Vale do Sol Vale Real Vale Verde Vanini Venâncio Aires Vera Cruz Veranópolis Vespasiano Correa Viadutos Viamão Vicente Dutra Victor Graeff Vila Flores Vila Lângaro Vila Maria Vila Nova do Sul Vista Alegre Vista Alegre do Prata Vista Gaúcha Vitória das Missões Westfalia Xangri-lá Fonte: FEE/IBGE População no ano de 2012 24.360 2.862 4.568 24.946 5.889 26.341 5.971 4.229 1.504 22.597 4.185 8.663 3.538 2.392 1.469 2.530 129.325 64.894 11.136 5.253 3.268 2.127 68.647 25.021 23.645 1.964 5.483 248.933 5.411 2.939 3.409 2.121 4.513 4.295 2.769 1.484 2.872 3.410 2.974 13.034