RELAÇÕES DOS SE S NO PERIODO 1999-2012

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UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
ANDRÉ LUIS GAY
RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO
PERÍODO 1999-2012
Ijuí,
2015
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS,
ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
ANDRÉ LUIS GAY
RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO
PERÍODO 1999-2012
Monografia apresentada ao Curso de
Ciências Econômicas, Departamento de
Ciências Administrativas, Econômicas e da
Comunicação (DACEC), da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul (UNIJUÍ), requisito parcial
para conclusão de curso.
Orientador: Romualdo Kohler
Ijuí,
2015
A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova a monografia
RELAÇÕES DOS SETORES DE PRODUÇÃO NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS NO
PERÍODO 1999-2012
elaborada por:
ANDRÉ LUIS GAY
como requisito parcial para conclusão de
curso
de
Ciências
Econômicas,
Departamento de Ciências Administrativas,
Econômicas e da Comunicação (DACEC),
da Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ),
requisito parcial para conclusão de curso.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Professor Dr. Romualdo Kohler, Orientador – Unijuí
____________________________________________________________
Professor Dr. Dilson Trennepohl, Examinador – Unijuí
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo central a verificação de correlação entre os
setores de produção nos municípios gaúchos, no período de 1999 a 2012, a fim de
identificar associações que ajudem a entender a dinâmica de crescimento nos
territórios. Para tal, foi resgatado o referencial teórico pertinente, para então ser
utilizado o cálculo dos coeficientes de correlação entre as variáveis, que permitiram
as análises e as interpretações. Percebeu-se a partir das análises a intensa relação
entre a produção total e o setor de serviços sob diversas perspectivas, além de
visualizações de relações entre o setor de serviços e o setor industrial, e entre o
setor de serviços e rendas não oriundas da produção local.
Palavras-chaves: Produto Interno Bruto, setores de produção, municípios,
correlação.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 6
1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE A DETERMINAÇÃO DO PRODUTO…. 9
1.1 Os princípios da Contabilidade Social.............................................................. 9
1.2 A estruturação do produto................................................................................... 18
1.3 Os setores de produção...................................................................................... 29
1.4 A diferenciação entre produto e renda local........................................................ 34
2 CORRELAÇÕES COM ESTATÍSTICAS DO VAB................................................ 37
2.1 Metodologia e amostragem.............................................................................. 37
2.2 Testagem, análise e interpretação de resultados.......................................... 42
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 60
Referências Bibliográficas..................................................................................... 63
ANEXO I - Coeficientes de Correlação (R) .............................................................. 66
ANEXO II – Populações dos Municípios Gaúchos no ano de 2012.......................... 83
6
INTRODUÇÃO
O PIB – Produto Interno Bruto é o valor de toda a produção de bens e
serviços ocorrida em determinado local, podendo ser mensurado dentro das
fronteiras de um país, de um estado, município ou regiões, e em certo período,
podendo ser anual, mensal ou trimestral. É considerado hoje o principal indicador da
riqueza de uma nação, e abrange três grupos principais de atividades: agropecuária,
indústria e serviços.
O crescimento do setor de serviços como participação do PIB vem sendo
certamente uma característica do padrão de crescimento mundial. No Brasil, não é
diferente, e podemos apontar para um movimento no sentido de uma chamada
economia de serviços, seguindo padrões de desenvolvimento da economia global.
Considerando também que o setor de serviços não é somente um reflexo do
comportamento da indústria e da agropecuária, mas sim um setor de cada vez mais
importância na economia mundial, servindo de facilitador das transações
econômicas, e agindo como integrador das atividades.
Além da participação cada vez maior na composição do agregado, o setor de
serviços é o maior empregador de mão de obra, e a urbanização cada vez maior, o
crescente implemento de novas tecnologias e a elevação da qualidade de vida são
situações que contribuem para o crescimento do setor de serviços na economia
como um todo.
A Contabilidade Social trata da mensuração dos agregados econômicos,
indispensáveis para o entendimento da macroeconomia e da estrutura econômica de
um local. A importância do conhecimento de tais agregados, ao exemplo do PIB,
fundamenta-se no fato de que existem padrões sobre a forma pela qual ele deve ser
apurado, e assim são utilizados como indicadores de desenvolvimento econômico,
permitindo a formulação de estratégias e políticas macroeconômicas.
Porém, as análises do PIB e seus setores, em sua maioria têm se voltado
para as economias nacionais, sem muitas vezes olhar as pequenas economias
locais. Então torna-se essencial verificar se a aplicação do que é visualizado em
âmbito nacional é verdadeiro no caso dos municípios.
Nesse contexto, foi desenvolvido este trabalho, onde o desafio é analisar a
evolução da riqueza nos municípios e entre seus setores, de forma a observar o
7
comportamento macroeconômico destes e verificar se há padrão de crescimento e
interdependência entre a produção total e a produção do setor de serviços dos
municípios do Rio Grande do Sul.
O pensamento de que os municípios pequenos e médios de nosso estado são
baseados na agricultura, e que possuem grande dependência deste setor é algo que
este trabalho pretende verificar. Após as verificações de Kohler (2009) entre os
setores de produção nos municípios de Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa do período de
1939 a 2005, e a demonstração da forte associação entre o PIB total e o PIB
serviços, o questionamento que este trabalho aspira responder é: existe ou não a
correlação entre o setor de serviços e o PIB total em nível municipal?
Assim, a ideia central deste estudo é testar se existe correlação entre a
produção total e a produção do setor de serviços dos municípios gaúchos. De
maneira que se pudesse ter uma visão sob outras faces dos dados, realizamos
testagens também entre os setores do PIB, e de forma acessória, verificar se a
renda provoca efeitos na produção dos municípios.
Objetiva-se ainda possibilitar uma análise comparativa intertemporal de
agregados macroeconômicos, avançando conhecimentos de Contabilidade Social, e
familiarizando-se com dados oficiais e aplicação da estatística em variáveis reais, de
forma que com este todo, busca-se prospectar formas de verificar padrões de
comportamento macroeconômico em economias locais.
Para as testagens dos dados foi utilizado o cálculo dos coeficientes de
correlação entre as estatísticas da produção total e a produção de seus setores,
entre os setores, e das estatísticas de renda com as estatísticas da produção.
Recortes adicionais foram realizados por faixas de participação dos setores no
produto total, e por faixas de população.
O presente estudo, quanto ao delineamento, pode ser caracterizado como
descritivo, pois analisa agregados macroeconômicos de municípios. De acordo com
Gil (2010, p. 27), a pesquisa descritiva “tem como objetivo a descrição das
características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a
finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis”.
Trata-se, também, de uma pesquisa bibliográfica, assim conceituada por Gil
(2010, p. 29) “é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente,
esta modalidade inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses,
dissertações e anais de eventos científicos”.
8
Além disso, foi realizada uma pesquisa descritiva quantitativa, na coleta de
dados oficiais acerca dos municípios analisados. Assim, buscando padrões na
distribuição dos dados coletados, foram utilizadas técnicas estatísticas, a fim de
perceber correlação entre as variáveis estudadas.
Mediante a utilização de testes estatísticos, torna-se possível determinar,
em termos numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão,
bem como a margem de erro de um valor obtido. Portanto, o método
estatístico passa a caracterizar-se por razoável grau de precisão, o que o
torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupações de
ordem quantitativa. (GIL, 1995, p. 28).
Segundo Costa e Castoldi (2009, p. 116) a estatística descritiva “permite
conhecer de forma resumida as características gerais do conjunto de dados, quer
em relação à magnitude dos valores, quer na ótica da sua variabilidade”.
O trabalho está estruturado em dois capítulos, no primeiro apresenta-se o
referencial teórico base deste estudo, visitando os princípios da Contabilidade
Social, a estruturação do produto, os setores de produção e a diferenciação entre
produto e renda local. Assim, o resgate dos conceitos e fundamentação da
contabilidade social subsidiam a posterior reflexão, o entendimento dos resultados e
suas repercussões.
No segundo capítulo, discute-se a metodologia, os critérios utilizados, bem
como a amostragem coletada e realizamos a testagem dos dados procedendo-se a
devida análise e interpretação de resultados.
Por fim, nas considerações finais se procura dar um fecho no trabalho,
sintetizando os principais resultados desta investigação.
9
1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE A DETERMINAÇÃO DO PRODUTO
Neste primeiro capitulo abordamos os fundamentos da Contabilidade Social,
originados a partir da síntese Macroeconômica, que alicerçou os estudos das contas
nacionais. Iremos percorrer seus princípios da Contabilidade Social com seus
conceitos e definições, a estruturação do produto, os setores de produção, e pôr fim
a diferenciação entre produto e renda em nível local também se faz necessária.
1.1 Os princípios da Contabilidade Social
A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a
determinação e o comportamento de grandes agregados, e segundo Rossetti (1997,
p. 536) a “expressão agregados macroeconômicos é empregada para designar,
genericamente, os resultados da mensuração da atividade econômica considerada
como um todo”.
Bacha e Lima (2006, p. 18) define a Macroeconomia “como sendo o ramo das
Ciências Econômicas que estuda os agregados econômicos, seus comportamentos
e a relações entre si”.
Em economia há três maneiras de olhar os fatos. A primeira tenta ao
mesmo tempo enxergar a floresta e cada uma de suas árvores. Esse é o
método do equilíbrio geral, introduzido em análise econômica por Walras. A
segunda se fixa numas poucas árvores e se esquece da floresta. Tal é o
método do equilíbrio parcial, desenvolvido por Marshall. A terceira ótica
procura enxergar a floresta sem se preocupar com as árvores. Esse é o
método macroeconômico. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 198).
Desta forma, a Macroeconomia aprofunda estudos sobre agregados
econômicos,
ao
contrário
da
Microeconomia,
que
se
preocupa
com
o
comportamento dos agentes. A designação básica é a soma de todas as transações,
realizadas por todos os agentes, na totalidade dos mercados, é a dimensão total, o
todo, não as partes unicamente consideradas.
...a teoria macroeconômica estuda a determinação e o comportamento dos
agregados econômicos nacionais. A parte relativa à medição desses
agregados é denominada contabilidade social, que é o registro contábil da
atividade produtiva de um pais ao longo de um período de tempo. A análise
do comportamento dos agregados econômicos constitui a teoria
macroeconômica propriamente dita, cujo foco é a evolução desses
10
agregados e como atuar sobre eles por meio dos instrumentos de política
econômica (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 121).
A Contabilidade Social também conhecida como Contabilidade Nacional
agrega instrumentos estatísticos de classe econômica que nos permitem medir o
valor adicionado dos esforços produtivos em certo período de um local. Está
disposta a possibilitar uma visão quantitativa, a mais fiel possível, da economia de
um país, de forma que constitui um resumo contábil das atividades econômicas.
À metodologia sistematizada de levantamentos e de contabilização do todo
dá-se o nome de Contabilidade Social – um conjunto de grandes contas em
que se contabilizam todas as transações que compõem a vida econômica
de uma nação. E ainda as transações entre as nações (ROSSETTI, 1997, p.
536).
Para Bacha e Lima (2006, p. 25) “a Contabilidade Social dedica-se à
conceituação dos principais agregados econômicos e à discussão de como eles
devem ser mensurados”. Comenta Feijó (2001, p.04) que “a Contabilidade Nacional
pode ser entendida com um sistema contábil que permite a avaliação da atividade
econômica em um determinado período, em seus múltiplos aspectos ”.
A Contabilidade Social envolve uma metodologia de cálculo de agregados
macroeconômicos, como poupança, investimento, produto interno, salários,
tributos, exportações, e importações, a fim de permitir estudos de seu
desempenho durante determinado período de tempo. (SOUZA, 2007, p.
113).
Ainda Rossetti (1992, p.47) entende como sendo o objeto da Contabilidade
Nacional “a mensuração das diversas categorias de transações econômicas que se
verifica entre os diferentes setores e agentes que compõem o quadro das economias
nacionais”.
A contabilidade social procura definir e medir os principais agregados a
partir de valores já realizados ou efetivados (ou ex post, a posteriori, após
ocorridos). Já a Macroeconomia antecipa ou prevê o que pode ocorrer, e
trabalha com valores teóricos, previstos, planejados (ou ex ante, a priori,
antes de ocorrerem). (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 121).
No Brasil a Contabilidade Social é de responsabilidade do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), e são realizados conforme recomendações do
Manual Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008). Os estudos da Contabilidade
Social aceleraram-se principalmente no início do século XX, devido aos problemas
econômicos após as guerras, e a publicação da The General Theory, de J. M.
Keynes em 1936 representou um ponto fundamental, pois demonstrou a
necessidade de um esquema de contas nacionais sistematizadas, a partir daí os
11
estudos evoluíram norteados principalmente pela Organização das Nações Unidas
(ONU).
É a Teoria Geral de Keynes (1936) que confere contornos definitivos aos
conceitos fundamentais da contabilidade social, bem como é a partir dela
que são reveladas a existência de identidades no nível macro e a relação
entre os diferentes agregados (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 24).
A partir daí a teoria macroeconômica e a contabilidade social seguiram uma
evolução conjunta, de modo que a prática da contabilidade social, produzindo
estatísticas dos grandes agregados econômicos foi possibilitando verificar
empiricamente as premissas oriundas da teoria macroeconômica.
De um lado, para o desenvolvimento da macroeconomia, a sistematização
da Contabilidade Social tornou-se uma espécie de pré-requisito. De outro
lado, com a publicação, em 1936, da The general theory, de J. M. Keynes,
viga-mestra da teoria e da política macroeconômicas da época, a
construção das contas nacionais sistematizadas e o cálculo dos grandes
agregados passaram a apoiar-se em bases de sustentação mais sólidas.
Estabeleceu-se, assim nos anos 30-40, um círculo virtuoso entre o avanço
dos estudos macroeconômicos, tendo por marco a síntese keynesiana, e as
exigências por dados agregativos, claramente manifestadas por governos e
organismos multilaterais preocupados coma reconstrução de economias
devastadas por depressões e guerras. (ROSSETTI; 1997, p. 538).
Existem dois sistemas principais de contabilidade social seguidos pela maioria
dos países: o sistema de contas nacionais e a matriz insumo-produto. Princípio
básico destes sistemas, é de que trabalham com conceitos de fluxos, isto é, o que foi
produzido, consumido, pago, recebido, em determinado período de tempo,
normalmente anual. Diferente da variável fluxo, existe a variável estoque, que
evidencia uma situação em determinado momento.
Estoque refere-se a uma quantidade existente em um ponto do tempo,
como mercadorias armazenadas, antes de serem vendidas. Em um dado
momento, existem X unidades de bens produzidos e guardados em
depósitos, a fim de serem embalados, ou transportados a granel aos
pontos-de-venda. Uma empresa que produza televisores poderá ter 500
unidades armazenadas no último dia do ano (estoque), enquanto sua
produção mensal poderá ser igual a 1.000 unidades (fluxo). Fluxo diz
respeito, portanto, a uma quantidade mensurada em um período de tempo.
A quantidade de gasolina existente no tanque de um automóvel constitui
estoque, enquanto o consumo por quilometro corresponde a fluxo. (SOUZA,
2007, p. 116).
Além dos conceitos de fluxo e de estoque, outros princípios são importantes
como o da produção corrente, e o da moeda neutra. Assim, não é considerado o
valor das transações de bens produzidos em períodos anteriores. Porém como as
atividades econômicas compõem-se também do setor de serviços, a atividade
comercial é levada em conta, ou seja, considera-se a remuneração do vendedor,
mas não o valor total do objeto transacionado. O princípio da moeda neutra consiste
12
no sentido de que a moeda é utilizada apenas como um padrão a ser seguido, uma
unidade de medida.
O sistema de contas nacionais é o sistema mais antigo e usado, foi
estruturado pelos economistas Simon Kusnetz, Erik Lindahl, e Richard Stone, este
último que o finalizou e deu base ao System of National Accounts (SNA), adotado e
padronizado pelas Nações Unidas. Intensamente ligado à análise macroeconômica,
definido como registro dos fatos econômicos que realizam os diversos agentes
econômicos de uma nação.
Diferentemente do sistema de contas nacionais a matriz insumo-produto,
desenvolvida por Leontief, inclui as transações intermediarias, tratando da produção
ou da transformação dos bens, procurando destacar a relação e a dependência
recíproca de cada setor. Como essa matriz demanda dados com maior
detalhamento, o sistema de contas nacional acaba sendo o mais adotado no mundo
todo.
De maneira geral, o sistema de contas nacional mensura a atividade
econômica do país e o trata como se fosse uma única empresa, apresentando os
resultados de seu funcionamento durante um determinado período, representando
cada setor ou atividade em conta especifica. Assim, a mensuração e a
sistematização dos agregados econômicos permitem aos agentes econômicos,
sejam eles famílias, empresas ou governo, visão ampla e clara da situação
econômica do local em estudo, qualificando a tomadas de decisões e as estratégias
de planejamento.
Em outras palavras, as contas nacionais servem, principalmente, para
proporcionar o conhecimento da estrutura econômica de um pais e permitir
a formulação de políticas macroeconômicas de estabilização e crescimento.
(SOUZA, 2007, p. 113).
Existem três maneiras ou óticas por meio das quais podemos averiguar e
mensurar qual foi o produto de uma economia em determinado período: a ótica do
produto, a ótica da despesa e a ótica da renda, que nos fazem compreender a
identidade produto ≡ despesa ≡ renda.
O resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três óticas:
pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia (ótica
do produto e ótica da despesa), e também pela renda gerada no processo
de produção (ótica da renda), que vem a ser a remuneração dos fatores de
produção (salários, juros, alugueis e lucros). As análises das óticas do
produto e da despesa são medidas no mercado de bens e serviços,
enquanto a da renda é medida no mercado de fatores de produção
(VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 124).
13
Para maior compreensão destas identidades e destas óticas é necessário o
entendimento do fluxo circular da renda e do produto, partindo de um sistema
econômico bastante simples, onde, por exemplo, nessa economia simplificada,
supõe-se que os únicos agentes são as empresas (que produzem bens e serviços) e
as famílias (que recebem rendimentos pela prestação de serviços). Não
considerando nesta simplificação o setor público e o setor externo. Esta hipótese é
usualmente definida pela expressão economia fechada sem governo.
Neste sistema simplificado, as empresas, ao receberem os fatores de
produção (trabalho, capital, recursos naturais), pagam às famílias uma remuneração
(salários, juros, lucros, aluguéis) pela utilização dos mesmos, isto é, pagam uma
renda. As empresas, combinando estes fatores, criam um conjunto de bens e
serviços, o produto, que será vendido às unidades familiares. As unidades familiares,
ao comprarem este produto, realizam uma despesa.
Figura 1: Fluxo circular monetário e real em uma economia a dois setores.
Mercado de fatores de
produção
FAMÍLIAS
EMPRESAS
Mercado de bens
e serviços
Fluxo real
Fluxo monetário
Fonte: Elaborada pelo autor.
A interação entre o público e as empresas é feita pelo mercado de bens e
serviços e pelo mercado de fatores de produção. Resulta o fluxo real,
envolvendo bens, serviços e fatores, e o fluxo monetário, correspondendo
ao pagamento pelos bens, serviços e fatores envolvidos. (SOUZA; 2007, p.
15)
O fluxo real, ou físico, demonstra-se na parte externa da Figura 1, englobando
a demanda e a oferta de fatores e a demanda e a oferta de bens e serviços. O fluxo
14
monetário está demonstrado no interior da figura e inclui as rendas e as despesas
das famílias e os custos e receitas das empresas.
O fluxo circular da renda deixa bem claro que o de fato circula é o dinheiro:
o dinheiro que remunera os fatores de produção é o mesmo que reverte às
empresas na compra de bens e serviços finais. Isso não acontece com os
demais bens. Os fatores de produção fazem uma única viagem: das famílias
às empresas; os bens e serviços finais também fazem uma única viagem:
das empresas as famílias. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 25).
De forma completa, as atividades produtivas e as transações econômicas
medidas pela Contabilidade Social são realizadas pelos agentes econômicos, já
citados na simplificação, as famílias (unidades consumidoras), as empresas
(unidades produtoras), e completando agora, o governo e o resto do mundo. Em
contraposição a expressão anterior de economia fechada e sem governo, emprega-
se a expressão economia aberta e com governo para designar sistemas nacionais
que mantém transações econômicas com outras nações e com a interferência do
governo.
O governo, em suas diversas esferas, por um lado recolhe os impostos, taxas
e contribuições pagas pelos cidadãos e por outro realiza investimentos e oferece
bens e serviços públicos. Ele obtém suas rendas através de: receitas tributárias
(impostos indiretos como ICMS e IPI, e impostos diretos como IR, IPTU e ITR) e
receitas não tributárias (contribuições à previdência social e outras receitas como
taxas oriundas de multas e etc.). O governo gasta suas rendas em: consumo,
investimento, transferências e subsídios.
De um lado, o governo interage com as unidades familiares e as empresas,
arrecadando tributos; de outro lado, despendendo as receitas tributarias. De
sua ação econômica, resultam impactos de várias ordens: uns reprimem a
capacidade aquisitiva das unidades familiares e o potencial de acumulação
das empresas; outros expandem a renda agregada; outros ainda tanto
podem comprimir quanto expandir os níveis correntes do dispêndio
agregado. (ROSSETTI; 1997, p. 552).
O resto do mundo envolve os agentes econômicos (empresas, pessoas
físicas) residentes no exterior que transacionam com agentes residentes no país.
Então, Paulani e Braga (2007, p.41), pressupondo que a economia de uma nação
tenha relações com o exterior, completa:
...a primeira e imediata constatação é que, considerada uma economia
qualquer, parte de sua produção de bens, num determinado período de
tempo, foi, com certeza, vendida ao resto do mundo, ou seja, exportada.
Simultaneamente temos também que admitir que parte do que foi
consumido e/ou acumulado nesse mesmo período pode ter sido produzido
fora do pais e comprado, ou seja, importado, pela economia em questão.
(PAULANI; BRAGA; 2007, p. 41).
15
O fluxo do produto e o fluxo de renda propiciam as três óticas pelas quais
pode ser medida a atividade econômica e que chegam a um resultado que se
equivale: como produto, a soma total dos bens e serviços finais produzidos durante o
período; como renda, remuneração paga às famílias pelo fornecimento de fatores de
produção para as empresas elaborarem o produto; como despesa, a despesa total
realizada pelas famílias ao comprarem o produto.
A ótica do produto considera o valor adicionado total das firmas de um local,
conforme afirma Feijó e Ramos (2008, p. 25) o resultado de uma economia:
“...avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado produzido por
firmas operando no país, independente da origem do seu capital, ou seja, mede o
total da produção ocorrendo no território do país”.
De maneira semelhante Paulani e Braga (2007, p.15) define o mesmo
conceito: “Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste
na consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em
cada unidade produtiva”. Assim fica fácil de chegarmos ao conceito de Produto
Nacional, como sendo o valor de todos os bens e serviços finais, produzidos em
determinado período.
Produto, ou valor adicionado, é o que a empresa agrega aos bens e
serviços que ela compra para produzir um bem. Esses bens e serviços
denominam-se insumos ou consumo intermediário e correspondem aos
gastos efetuados pela empresa para gerar o seu produto (SOUZA, 2007, p.
116).
Seguindo esta linha, e ligado diretamente ao conceito de produto o conceito
de valor adicionado é um ponto de partida para a descrição e compreensão dos
sistemas de cálculo agregativo.
Valor adicionado (ou valor agregado) é o valor que se adiciona ao produto
em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor
produtivo. Somando o valor adicionado em cada estágio de produção,
chegaremos ao produto final da economia. (VASCONCELLOS E GARCIA;
2008, p. 128).
Com estes conceitos de produção e de valor adicionado, é importante
destacar que na Contabilidade Social não há dupla contagem, ou seja, os bens e
serviços que são eliminados durante a produção do bem final, são descontados da
contagem. Se assim não o fizéssemos estaríamos contando duas vezes a mesma
mercadoria, pois o pão foi elaborado a partir da farinha, e essa a partir do trigo, já
contabilizados como tal. Por isso, utilizamos os conceitos de bens e serviços finais e
valores adicionados como precaução para evitar dupla contagem.
16
Para Paulani e Braga (2007, p. 11) “Para se chegar ao valor do produto da
economia, ou produto agregado, é preciso deduzir do valor bruto da produção o
valor do consumo intermediário”. Vale definir como se distinguem os tipos de bens
produzidos, conforme sua destinação:
Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se
desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de
máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no
ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a
melhoria da produtividade de mão-de-obra.
Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das
necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, porem ser
classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis)
ou como não-duráveis (alimentos, produtos de limpeza).
Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de
outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos,
matérias-primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são
vendidos para consumo ou utilização final. Os bens de capital, como não
são “consumidos” no processo produtivo, são bens finais, e não
intermediários.
Os fatores de produção, chamados recursos de produção da economia, são
constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial),
terra, capital e tecnologia. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008, p. 10).
Considerando que em uma economia para todos os recursos utilizados na
produção de qualquer bem há um pagamento correspondente, também podemos
inferir que a soma destes pagamentos deve corresponder ao mesmo valor do
produto. À esta remuneração dos fatores de produção dá se o nome de renda.
Souza (2007, p. 117) já nos traz a igualdade entre os agregados e utiliza a
seguinte definição: “Produto = Valor Adicionado = Renda = Salários + Lucros + Juros
+ Aluguéis + Royalties”. Rossetti (1997, p. 544) dá descrição semelhante à
igualdade “Como o valor adicionado é igual ao produto, que também é igual ao custo
dos fatores, que por sua vez é igual à renda, podemos dizer que o Produto Nacional
e a Renda Nacional são, em termos líquidos, expressões que se equivalem”.
Percebe-se que o produto, ou valor adicionado por um setor, equivale a
renda gerada por esse setor, correspondendo ao valor das remunerações
efetuadas aos fatores de produção empregados, compreendendo salários
(trabalho), lucros (função empresarial), juros (capital), e aluguéis (terrenos,
instalações físicas, equipamentos e afins) e royalties (tecnologia). A Renda
Nacional equivale ao somatório das remunerações de toda a economia, no
mesmo período (SOUZA, 2007, p. 117).
Sob a ótica da despesa, mensura-se o produto considerando o somatório de
todas as compras de bens e serviços finais, destacando, na mesma lógica anterior,
que as transações intermediárias são eliminadas nesta contabilização. Assim a
Despesa Nacional, se dá pelo gasto dos agentes econômicos para com o produto
17
nacional. Distribui-se entre consumo pessoal das famílias, bens de capital, e
variação de estoques.
A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de uma economia
considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos
no período que não foram destruídos (ou absorvidos como insumos) na
produção de outros bens e serviços. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 13).
Assim dados os conceitos chegamos ao Quadro 1:
Quadro 1: Síntese dos conceitos da identidade Produto ≡ Despesa ≡ Renda.
Produto
Soma dos valores adicionados, ou
Soma de todos os bens e serviços
finais
Despesa
Renda
Consumo das famílias
Salários
Formação de capital fixo
Variação de estoque
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme conceituações apresentadas.
Aluguéis
Juros
Lucros
Produto, Despesa e Renda representam três óticas diferentes para medir o
fluxo do produto durante um período. Esclarecendo, portanto, que os três agregados
são
idênticos,
macroeconomia.
equivalendo-se,
sendo
uma
das
principais
identidades
da
A identidade produto ≡ dispêndio ≡ renda significa que, se quisermos avaliar
o produto de uma economia num determinado período, podemos somar o
valor de todos os bens finais produzidos (ótica do dispêndio) ou,
alternativamente, somar os valores adicionados em cada unidade produtiva
(ótica do produto) ou, ainda, somar as remunerações pagas a todos os
fatores de produção (ótica da renda). (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 13).
A diversidade de transações que compõem o sistema econômico, os diversos
agentes envolvidos e as diferentes categorias de fluxos resultantes foram, entre
outras, as barreiras que exigiriam a classificação e a sistematização, bem como a
padronização das bases conceituais necessárias à Contabilidade Social. Desta
forma, após resgatar de forma singela estes fundamentos, avançamos os
conhecimentos e adentramos mais um passo, especificamente na estruturação do
produto.
18
1.2 A estruturação do produto
Os mais importantes agregados básicos são produto, renda, consumo,
poupança, investimento e despesa, e ao conhecermos as óticas de avaliar o produto
de uma economia, alguns conceitos dos agregados econômicos ficam evidentes, tais
como produto, despesa e renda. Porém, torna-se importante apresentar todos, que
apesar da simplicidade de alguns, o registro é fundamental para entendimento do
todo.
Inicialmente, ressalta-se que estes agregados são determinados no mercado
de bens e serviços, mercado do trabalho, mercado monetário, mercado de títulos e
mercado de divisas, pelo encontro da oferta e da demanda em cada um desses
mercados.
Como forças de equilíbrio nos mercados citados, importante conceituarmos as
definições de oferta agregada e demanda agregada, constituídos respectivamente
pelo conjunto de todos os bens e serviços disponíveis (oferta) em uma nação, e a
soma da procura (demanda) de todos estes bens e serviços.
Para Vasconcellos e Garcia (2008, p. 153) “A oferta agregada de bens e
serviços (OA) é o valor total da produção de bens e serviços finais colocados à
disposição da coletividade num dado período”. E ainda em Vasconcellos e Garcia
(2008, p. 154) “A demanda ou procura agregada de bens e serviços (DA) é a soma
dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos...”.
O conceito de produto, já citado, afere o valor total da produção de uma
economia em certo período, segundo Rossetti (1997, p. 542) “O Produto Nacional
resulta da soma dos valores adicionados (ou dos produtos) de todas as empresas
que compõem o aparelho de produção da economia nacional”.
Quanto ao agregado renda, está diretamente relacionado ao agregado
produto, pois segundo Rossetti (1997, p. 544) “Renda Nacional é a soma das
remunerações pagas aos fatores de produção”. Vasconcellos e Garcia (2008, p. 127)
define como “Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de
produção no período: RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros”.
O consumo é o valor dos bens e serviços adquiridos pelos agentes para
satisfação de suas necessidades. Seja para consumo pessoal, ou consumo do
19
governo. Rossetti (1997, p. 545) conecta consumo ao termo destruição:
“Conceitualmente, o consumo associa-se à ideia de destruição da riqueza”.
Os gastos em consumo efetuados pelas famílias – consumo do setor
privado – incluem as despesas com bens de consumo não-duráveis e
duráveis e com serviços finais. Inclui-se, neste caso, despesas com comida,
combustível, educação, lazer, entre várias outras. (BACHA; LIMA; 2006, p.
28).
Assim, para fins de mensuração, os bens e serviços produzidos na economia
são consumidos imediatamente, ou acumulados para o futuro, de modo a fluírem
para o mercado de consumo das famílias ou para aumentar o estoque de capital fixo
das empresas. O agregado consumo, é usado como a compra de bens e serviços
finais para consumo pelos indivíduos, ou a soma de bens e serviços que são
eliminados. Os bens de consumo duráveis (geladeiras, automóveis, etc.), apesar
poderem ter vida útil de vários anos, consideram-se como se fossem consumidos no
momento em que foram adquiridos.
Como os agentes econômicos não se preocupam apenas com o consumo
presente, mas também com o consumo futuro, as famílias decidem entesourar parte
de sua renda recebida, conhecida como poupança. Quando é o caso de uma
empresa que projeta seu futuro, e planeja o consumo futuro, ela decide investir,
normalmente em bens de capital.
Para Souza (2007, p. 117) “A Poupança é igual a diferença entre a renda e o
consumo: os indivíduos, as empresas e o governo decidem guardar uma parcela da
renda ou receita para consumir no futuro ou investir”. Sendo então este conceito de
poupança usualmente conhecido como o de renda não consumida.
...de toda a renda recebida pelas famílias, na forma de salários, juros,
alugueis e lucros, a parcela que não for gasta em consumo num dado
período é a poupança agregada, não importando o que será feito
posteriormente com ela (se ficara embaixo do colchão, se será aplicada, se
será transformada em investimentos etc.) Poupança é o ato de não
consumir no período, deixando-a para consumo futuro. (VASCONCELLOS;
GARCIA, 2008, p. 10).
Já o investimento corresponde aos bens produzidos e não consumidos no
período, é composto pelos bens de capital (também conhecidos como formação
bruta de capital fixo), que ampliam a força de produção, ou pela variação de
estoques, que seriam os bens produzidos e não consumidos no período vigente. Em
Bacha e Lima (2006, p. 28) “O investimento inclui tanto aquisição de novos
maquinários e instalações quanto a formação de estoques”.
20
O investimento costuma ser dividido em variação de estoques, que
congrega os bens cujo consumo ou absorção futuros irão se dar de uma
única vez, e a formação bruta de capital fixo, que agrega os bens que não
desaparecem depois de uma única utilização e possibilitam a produção (e,
portanto, o consumo) ao longo de um determinado período de tempo, ou
seja, possibilitam a produção de um fluxo de bens e serviços. (PAULANI;
BRAGA; 2007, p. 33).
Importante lembrarmos que em todos os processos produtivos, há o desgaste
dos maquinários ou do capital físico, mínimo que seja, mas que ao longo dos anos
sofre este desgaste, tornando-se obsoleto ou sucata. A reposição desse capital é
chamada de depreciação.
...investimento é o acréscimo de estoque físico de capital, compreendendo a
formação de capital fixo mais variação de estoques. Parte da formação
bruta de capital, também denominada investimento bruto, destina-se a repor
a retirada de circulação de equipamentos e instalações, por desgaste ou
obsoletismo. O valor dessas retiradas é estimado no item “Depreciações” da
contabilidade nacional. Assim, o investimento liquido é o bruto menos
depreciações. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 130).
Assim, de forma a garantir a manutenção da capacidade produtiva, as
empresas preocupam-se também com seus bens de capital, reinvestindo em seus
maquinários, equipamentos e estrutura física. Dessa maneira o conceito de
depreciação diferencia o investimento bruto do investimento liquido e o produto bruto
do produto liquido.
Para obter o valor do produto liquido de uma economia num determinado
período é preciso deduzir, do valor total produzido, ou seja, do valor do
produto bruto, aquela parcela meramente destinada a reposição da parte
desgastada do estoque de capital da economia, a que se dá o nome de
depreciação. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 35).
O agregado despesa é o gasto dos agentes econômicos com o produto
nacional, revelando quais são os setores compradores do produto nacional. Trata-se
da soma do consumo das famílias, dos gastos do governo, dos investimentos das
empresas, e das exportações subtraídas das importações.
O conceito de despesa agrega os possíveis destinos do produto, isto é, as
suas fontes de aquisição: trata-se da absorção interna (consumo mais
investimento) mais o saldo das exportações sobre importações de bens e
serviços. Assim a despesa é igual ao consumo mais investimento mais
exportações menos importações. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p. 130).
Juntam-se a estes principais agregados, de forma a completar a equação do
produto nacional, os agregados resultantes das interferências do governo e das
transações com o exterior.
21
A presença do governo na economia, interfere principalmente na sua
arrecadação de impostos e tributos (receitas do governo), e na utilização destas
receitas (gastos do governo).
Das transações com o exterior, originam-se as exportações, importações e o
resultado líquido dos pagamentos e recebimentos pelo emprego de fatores de
produção.
Nas contas nacionais, os fluxos de exportações incluem as vendas de
mercadorias para o exterior e as receitas cambiais com serviços prestados a
estrangeiros, como as decorrentes de viagens, transportes, seguros e
telecomunicações; incluem também os dispêndios das representações
diplomáticas de outras nações instaladas no país. Em direção oposta, os
fluxos de importações incluem as compras de mercadorias, as despesas
cambiais com serviços adquiridos de estrangeiros e os dispêndios das
representações diplomáticas da nação no exterior. Já os pagamentos-erecebimentos pelo emprego de fatores de produção incluem as
remunerações como salários, juros, arrendamentos e aluguéis, patentes e
direitos autorais e lucros, remetidos ou recebidos do exterior, como
contrapartida pela utilização interna dos recursos pertencentes a
estrangeiros. (ROSSETTI; 1997, p. 559).
Novamente, supondo uma economia de forma simplificada, economia fechada
(sem relações com o exterior) e sem governo, a demanda agregada pela ótica da
despesa, e considerando ainda a identidade produto ≡ renda ≡ despesa, assumirá a
seguinte forma:
PN = RN = DN = C + I (1)
Onde:
PN = Produto Nacional
RN = Renda Nacional
DN = Despesa Nacional
C = Consumo
I = Investimento
Nessa equação temos que o produto nacional (PN) ou a despesa nacional
(DN) será igual aos gastos com o consumo das famílias (C) somado aos gastos com
o investimento (I). Assim, se considerarmos a ótica da renda, substituímos na
equação anterior o agregado investimento pelo agregado poupança (S), de maneira
que essa mesma igualdade irá assumir a seguinte forma:
PN = DN = RN = C + S (2)
Onde:
C = Consumo
S = Poupança
22
Em que a poupança (S) é obtida pela equação RN – C, ou seja, Renda
Nacional menos o Consumo, visto anteriormente o conceito de poupança como a
renda não consumida. Observando as duas igualdades é possível percebermos mais
uma das identidades fundamentais da macroeconomia:
Igualando a equação (1) e (2) temos:
C + I (1) = C + S (2)
S=I
Podemos assim afirmar que o investimento e a poupança são agregados que
se equivalem. Pelas definições já apresentadas, o investimento é a parcela da
produção que amplia a capacidade produtiva da economia; e, poupança é o saldo da
renda não consumida.
Numa economia fechada, a identidade POUPANÇA = INVESTIMENTO
decorre da definição POUPANÇA = RENDA - CONSUMO e da identidade
RENDA = DESPESA = CONSUMO + INVESTIMENTO. (SIMONSEN;
CYSNE; 1995, p. 131).
Esta identidade poupança ≡ investimento é reconhecida em várias vertentes
do pensamento econômico, distinguindo-se na identificação da precedência dos
agregados, se a poupança financia o investimento, ou o investimento gera a
poupança. Como nos apropriamos dos conceitos de Contabilidade Social, baseados
na obra de J. M. Keynes, usamos a poupança como efeito do investimento, como
cita Paulani e Braga (2007):
Para ele, o investimento é que precede a poupança; a renda adicional
criada pelo investimento produz a posteriori a poupança exigida. Logo, pode
haver investimento sem poupança – por exemplo, via criação de crédito – e,
por conseguinte, não é a poupança que explica o investimento e sim um
conjunto de outras variáveis, como a preferência pela liquidez, a eficiência
marginal do capital e a taxa de juros. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 9).
Quando incorporamos ao exemplo anterior o governo e as relações com o
exterior é necessário somarmos à expressão anterior, os gastos do governo
subtraídos dos impostos recolhidos (G), as exportações (X), e subtrairmos as
importações (M). De forma que chegamos a tal fórmula da demanda agregada:
PN = DN = RN = C + I + G + X – M
Onde:
G = Gastos do Governo
X = Exportações
M = Importações
23
Bacha e Lima (2006, p. 54) descreve a demanda agregada, na forma de
demanda efetiva (DA), na proposta keynesiana, como: “A demanda efetiva (DA) é a
soma do consumo do consumo do setor privado (C), do investimento do setor
privado (I), dos gastos do governo (G), e das exportações liquidas (X-M). Assim, DA
= C + I + G + X – M”.
Em Vasconcellos e Garcia (2008), temos a mesma lógica, culminando na
mesma equação:
O modelo macroeconômico básico, ou modelo keynesiano, pode ser
formalizado matematicamente como segue. A renda nacional de equilíbrio
(RN) é determinada pelo encontro da oferta agregada (OA) com a demanda
agregada de bens e serviços (DA): OA = DA. A oferta agregada é o próprio
produto ou renda nacional: OA = RN, e a demanda agregada é dada por:
DA = C + I + G + (X – M), em que C é a despesa com bens de consumo, I,
os gastos das empresas com investimentos, G, os gastos do governo, X, as
exportações e M, as importações agregadas. (VASCONCELLOS; GARCIA,
2008, p. 165).
De maneira ainda a complementar a equação anterior é acrescentado o
resultado líquido dos pagamentos e recebimentos pelo emprego de fatores de
produção. Que consiste em um agregado que engloba as rendas provenientes dos
fatores de produção, somando-se as recebidas e subtraindo-se as enviadas. Como é
usual no Brasil, a situação de enviarmos mais rendas ao exterior do que recebermos
este agregado é conhecido como Renda Liquida Enviada ao Exterior (RLE) e acaba
tendo sinal negativo. Porém, em nações em que as rendas recebidas superam as
enviadas, este agregado tem sinal positivo.
Para se obter o produto nacional de uma economia, é preciso deduzir de
seu produto interno a renda liquida enviada ao exterior ou, se for o caso,
adicionar a seu produto interno a renda liquida recebida do exterior.
(PAULANI; BRAGA; 2007, p. 43).
Assim a equação anterior ainda teria mais um agregado:
PN = DN = RN = C + I + G + X – M + RLE
Onde:
RLE = Renda Liquida Enviada ao Exterior
Desta forma, chegamos à equação geral da demanda agregada, usada
conforme as identidades macroeconômicas, para designar ainda a oferta agregada,
o produto nacional, a renda nacional, e a despesa nacional, guardadas as suas
alterações.
Adentramos agora às variações dos principais agregados, não menos
importantes, e que são muito usadas em nosso cotidiano. As conceituações destes
24
agregados seguem o mesmo raciocino e princípios de mensuração, alterando-se
conforme a ótica utilizada, são eles: Valor Bruto de Produção (VBP), Valor Agregado
Bruto (VAB), Produto Nacional Bruto (PNB), Produto Interno Bruto (PIB), Produto
Nacional Liquido (PNL), Produto Interno Liquido (PIL), Produto Nacional a preços de
mercado (PNpm), e Produto Nacional a custo de fatores (PNcf).
O Valor Bruto de Produção (VBP) expressa a soma de todos os bens e
serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de
tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais
com os insumos usados em sua elaboração.
O Valor Bruto da Produção (VBP) constitui, portanto, o maior agregado de
uma economia, em termos monetários. Ele inclui o produto liquido e o
consumo intermediário e compreende a soma dos valores brutos dos bens e
serviços movimentados em uma economia, durante um período de tempo.
SOUZA, 2007, p. 117).
O Valor Agregado Bruto (VAB), ou Valor Adicionado Bruto é o valor da
"produção sem duplicações". Obtém-se descontando-se do VBP o valor dos insumos
utilizados no processo de produtivo.
Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produção a
diferença entro o valor bruto produzido nessa etapa (igual a vendas mais
acréscimo de estoques) e os consumos intermediários. (...) o produto
nacional é igual à soma dos valores adicionados, nesse período de tempo,
em todas as unidades produtivas do pais. (SIMONSEN; CYSNE; 1995, p.
130).
Por Produto Nacional Bruto (PNB) entendem-se os bens e serviços
produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território
econômico. Já por Produto Interno Bruto (PIB) entendem-se os bens e serviços
finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da
origem dos fatores de produção.
Nota-se que o conceito de produto nacional é um conceito de titularidade,
assim incluindo os produtos que empregam fatores de produção que pertencem aos
residentes desse pais independentes do local onde foi produzido. Por outro lado, o
conceito de produto interno, é um conceito geográfico, pertencendo ao produto
interno, o bem ou serviço produzido dentro dos limites geográficos de uma nação. A
diferença entre o produto interno e o produto nacional se dá na renda liquida enviada
ao exterior (RLE), já conceituada anteriormente. Pois o PIB contabiliza a RLE, ao
contrário do PNB que exclui.
25
Já o Produto Nacional Liquido (PNL), nada mais é do que o Produto Nacional
Bruto deduzido das depreciações, estas já definidas na conceituação do
Investimento. Encadeamento desta definição se dá o Produto Interno Liquido (PIL),
ligando a questão geográfica com a subtração das depreciações, definido então
como os bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais,
independentemente da origem dos fatores de produção, deduzidas as depreciações.
Considerando que existe a atuação do governo em todos estes agregados,
via impostos indiretos ou subsídios, provocando mudanças nestas contas nacionais,
há variação que considera este diferencial. Assim surgem os conceitos de custos de
fatores (cf), como sendo o que as empresas pagam aos fatores de produção, e
preços de mercado (pm) como o preço final.
Para resolver o problema foram criados dois conceitos de produto: o produto
a preços de mercado, que inclui o valor dos impostos indiretos
compensados dos subsídios, e o produto a custo de fatores, que não
considera esse valor adicional. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 43).
Assim, o Produto Nacional a preços de mercado (PNpm) é o produto nacional
medido a partir dos valores transacionados no mercado, ou seja, medido pelo preço
pago pelo consumidor final. Já o Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) é
produto nacional medido a partir dos valores que refletem os custos de produção, a
remuneração aos fatores (salários + aluguéis + juros + lucros). É o preço de fábrica,
antes dos impostos, e não considerado preços do consumo intermediário.
Importante recordar que conforme a identidade produto ≡ renda ≡ dispêndio,
estes conceitos podem ser verificados sob estes vários recortes dados, como bruto
ou liquido, nacional ou interno, a preços de mercado ou a custo de fatores. Na
Tabela 1, demonstra-se a síntese em forma simplificada válida para os três grandes
agregas, Produto, Renda e Despesa.
Tabela 1: Síntese simplificada para recortes do produto.
Agregado
Recorte
Bruto
Interno
Preços de Mercado
- Depreciação
- Renda liquida enviada ao exterior (RLE)
- Impostos indiretos + subsídios ou transferências
Tabela 1: Elaborado pelo autor, conforme conceituações apresentadas.
Resultado
Liquido
Nacional
Custo de Fatores
26
Feita esta definição dos principais agregados da economia, e seus
respectivos
enfoques,
diferenciamos
os
diversos
conceitos
utilizados
convencionalmente e suas variações, podendo variar tanto sob a ótica que é
visualizada como sob a consideração ou não de respectivos agentes. Assim, este
conjunto
de
conceitos,
definições,
classificações
e
regras,
conhecidos
e
padronizados internacionalmente, nos permitem diversas visualizações do produto
da economia.
O agregado macroeconômico mais estudado pela contabilidade social é o PIB
(produto interno bruto), principal enfoque deste trabalho, sendo o centro do sistema
de contas nacionais. É considerado o indicador da atividade econômica, sintetizando
o valor final da produção realizada dentro das fronteiras geográficas de um país,
num determinado período, sendo o indicador mais frequentemente citado de
desempenho econômico.
A medida de PIB de um país ou região representa a produção de todas as
unidades produtoras da economia (empresas públicas e privadas produtoras
de bens e prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos, governo
etc....), num dado período (ano, ou trimestre em geral), a preço de mercado
(FEIJÓ; RAMOS, 2008, p. 18).
Desta forma o PIB é analisado sob a ótica do produto, mas se quisermos
analisar sob as outras óticas, e considerando a identidade produto ≡ renda ≡
despesa, teríamos também: a Despesa Interna Bruta, e a Renda Interna Bruta. O
conceito de PIB, é convencionalmente usado a preços de mercado (PIBpm),
medindo o total dos bens e serviços produzidos e destinados ao consumo final,
sendo equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades
econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios.
PIBpm = Σ bens e serviços; ou
PIBpm= Σ valores adicionados + impostos - subsídios
Dentre as óticas de avaliar o produto de uma nação, daremos ênfase à da
produção, e no Sistema de Contas Nacionais (SNA 2008) a lógica é baseada na
ideia de demonstrar o sistema econômico, com o PIB na seguinte equação:
PIBpm = VBP + impostos, líquidos de subsídios – consumo intermediário.
Para Rossetti (1997, p 594), o conceito de Produto Interno Bruto é
diretamente ligado ao de Valor Adicionado Bruto: “é a totalização do valor
adicionado bruto pelas empresas, com inclusão de impostos indiretos líquidos,
dentro de um conceito amplo de território...”.
27
PIBpm = VAB + impostos, ou
VAB = PIBpm – impostos
Desta forma o VAB (Valor Adicionado Bruto) de um produtor é igual ao valor
das suas vendas líquido do valor dos produtos e serviços consumidos na produção,
aos quais chamamos de consumo intermediário. O PIB é, assim, a soma dos VAB
de todas as entidades de produção que residem no local estudado, mais os
impostos embutidos nos preços finais.
Ao analisar uma economia como um todo, um economista, ou qualquer
analista que seja, com certeza ira se debruçar a analisar, dentre outras variáveis ou
agregados, o PIB e sua taxa de crescimento ao longo dos anos como indicador de
desempenho econômico. E é inegável sua importância e a dimensão que
proporciona ao observador, capaz também de demonstrar a capacidade dessa
economia em gerar renda, e com algumas informações adicionais, o nível de
utilização de sua capacidade produtiva.
A mensuração que o sistema de contas nacionais realiza possibilita uma
análise quantitativa da economia, porém, quando focamos a perceber a qualidade
de vida da sociedade, o produto agregado de uma economia pode não ser o
indicador mais adequado. A questão do bem-estar da população traz um confronto
muito acalorado em torno do crescimento econômico e desenvolvimento econômico.
O crescimento econômico diz respeito à elevação do produto agregado do
país e pode ser avaliado a partir das contas nacionais. Desenvolvimento é
um conceito bem mais amplo, que leva em conta a elevação da qualidade
de vida da sociedade e a redução das diferenças econômicas e sociais
entre seus membros. (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 255).
A este trabalho a breve diferenciação de desenvolvimento e crescimento é
necessária, para Kohler (2009, p. 10) “O termo desenvolvimento, por si, já permite
divagações por sua conotação qualitativa, ao contrário do termo crescimento, de
simples caráter quantitativo”.
Em uma visão sistêmica, o desenvolvimento é fruto de múltiplas ações
convergentes e complementares, que não se resumem ao enfoque
econômico, apesar do econômico pavimentar seu caminho. Outras variáveis
como qualidade de vida e sustentabilidade ambiental também devem estar
em voga. (KOHLER; 2009, p. 11).
Um dos desdobramentos que a mensuração do PIB nos fornece é o PIB per
capita, relativizando o produto agregado pelo tamanho da população de um país. O
produto per capita, apesar de ainda ser uma medida quantitativa, já se aproxima
mais de um indicador qualitativo em relação ao produto agregado total. Porém, o fato
28
de se estar aumentando o PIB per capita ao longo dos anos, não nos garante de que
se está tendo uma melhoria do seu padrão de vida. Uma nação está realmente
melhorando seu nível de desenvolvimento, juntamente com o aumento do PIB per
capita, se estiver também melhorando os indicadores sociais (pobreza, saúde,
educação, desemprego e etc.).
Como indicador de desenvolvimento mais conhecido mundialmente, onde
foram inseridos indicadores sociais como parte de suas avaliações, destaca-se o
índice de desenvolvimento humano – IDH, calculado desde 1990 pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Indicador de referência mundial,
agrega três variáveis em sua metodologia de cálculo: renda per capita, índice de
esperança de vida e taxa de alfabetização/escolarização.
O índice de desenvolvimento humano – IDH, criado pelas Nações Unidas,
tem como objetivo avaliar a qualidade de vida nos países. O IDH, que
considera em seu cálculo três variáveis, quais sejam, saúde, educação e
renda per capita... (PAULANI; BRAGA; 2007, p. 255).
Apesar de algumas limitações a medida do PIB, ainda é considerada uma das
mais uteis como indicador de crescimento ou desenvolvimento, e como forma de
permitir comparações entre países. Então fica claro, que o PIB não é uma medida
perfeita de bem-estar, assim como o IDH também não o é.
A contabilidade nacional enfrenta algumas dificuldades na mensuração dos
grandes agregados, tanto operacionais como conceituais. Uma pergunta que nos
vem é: Será que o PIB consegue mesmo medir tudo o que é produzido?
A dificuldade operacional se dá no fato de apenas conseguir contabilizar o
valor gerado pelas atividades formais, assim, na medida que há compra, venda, e
produção de bens e serviços que não se dão por meio de empresas oficialmente
constituídas, não há maneira de mensura-las. Vários exemplos podem ser dados,
desde atividades como contrabando, prostituição, até as de empresas familiares,
desta forma grande parcela da geração de produto e renda do país recaí na
economia informal.
A dificuldade conceitual consiste de que para computar no PIB, a atividade
deve envolver uma transação, integrando-se ao fluxo circular da renda e do produto.
Porém atividades como a agricultura de subsistência, que apesar de produzir bens,
os destrói dentro da própria unidade familiar. Desta forma, fica excluído do PIB a
produção familiar, ou doméstica, isto é, aquilo que produzimos para próprio
consumo. Ao exemplo da decisão de jantar em casa ou em um restaurante, pois
29
esta decisão tem impacto sobre a atividade produtiva que é efetivamente
contabilizada. O ato de preparar sua refeição em casa não se traduz numa
transação econômica e, portanto, não gera valor passível de contabilização.
Visto a estruturação do produto e as diversas formas de mensuração,
passamos a analisar sua ramificação em setores.
1.3 Os setores de produção
Se formos verificar o produto agregado de forma analítica, podemos dizer que
o PIB ou VAB é a soma valor de todos os bens e serviços finais produzidos nas
atividades do setor primário, secundário e terciário. Vasconcellos e Garcia (2008,
p.285) define como valor adicionado: “consiste em calcular o que cada ramo de
atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo”.
Dividindo o produto então pelas atividades, Vasconcellos e Garcia (2008, p.285)
considera o produto nacional pelo somatório da produção do setor primário
(agricultura, pecuária, pesca, extração vegetal), do setor secundário (indústria,
extração mineral), e do setor terciário (serviços, comercio transportes, comunicação).
Souza (2007, p. 114) expõe que: “Para facilitar a análise, a economia é
subdivida em setores produtivos relativamente homogêneos. Os setores mais
agregados são a agropecuária (setor primário), indústria (setor secundário) e
serviços (setor terciário) ”.
Em uma economia industrial moderna, produz-se um imenso conjunto de
bens e serviços, originários de atividades primarias, secundarias e terciárias
de produção. De atividade primarias resultam coisas como madeira bruta,
fibras naturais, grãos, gado, aves, e pescados – e ainda um grande número
de insumos derivados de seus primeiros processamentos. De atividades
secundarias resultam laminados de metais e veículos automotores até
materiais para construção, produtos químicos e farmacêuticos, plásticos e
aparelhos eletrodomésticos; desde tratores e maquinas operatrizes até
elementos de fixação, como alfinetes e parafusos; desde gases de uso
industrial até bens que empregam estes gases em seus processos
produtivos, como cristais, porcelanas e cerâmicas. E todos esses bens
exigem um complexo sistema de prestação de serviços, para que sejam
produzidos, financiados, armazenados, transportados, promovidos e
distribuídos para a utilização final. E há ainda muito mais do que tudo isto:
as atividades de profissionais liberais, as das diferentes esferas do governo
e as resultantes de serviços que podem atender a demandas finais, como
turismo, saúde, educação e cultura. (ROSSETTI, 1997, p. 540).
30
Filellini
(1994,
p.
54)
apresenta
“a
classificação
setorial
adotada
universalmente, conforme recomendações da ONU”, é resumida na Tabela 2, a
seguir:
Tabela 2: Classificação setorial das atividades econômicas.
SETORES
ATIVIDADES DE PRODUÇÃO
TIPOS DE ATIVIDADES
TIPOS DE BENS
Agricultura
Primária
Agricultura, pecuária e
atividade afins
Industria
Secundária
Transformação de forma e
construção
Tangíveis
(corpóreos)
Serviços
Terciária
Serviços como comércio,
transportes e financeiros
Intangíveis
(incorpóreos)
Fonte: Filellini (1994, p. 54).
Tangíveis
(corpóreos)
No Brasil, as Contas Nacionais seguem os mesmos conceitos, combinando os
conceitos de setor e atividades.
Os três grandes setores da economia, encarregados de reunir os recursos
produtivos, a fim de produzir os bens e serviços, mediante determinada
tecnologia, para atender à demanda de consumidores, são:
a) Setor primário (agropecuária), composto pelas lavouras, produção
animal (pecuária), caça, pesca, extração vegetal, reflorestamento e
indústria rural;
b) Setor secundário (indústria), formado pela indústria extrativa mineral,
mineral não metálico, petróleo e gás; pela indústria de transformação,
indústria da construção civil e pelos serviços industriais de utilidade
pública. A indústria de transformação pode ser desdobrada em grande
número de industrias: siderurgia, metalurgia, mecânica, material
elétrico, material de transporte, química, petroquímica, plástico,
eletrônica, vestuário, mobiliário, produtos alimentares etc.;
c) Setor terciário (serviços), incluindo o comercio, transportes,
comunicações, instituições financeiras, administração pública, educação
e saúde, autônomos e outros serviços. (SOUZA, 2007, p. 14).
Desse modo, como o PIB reúne estes três grandes setores, ou grandes
englobados de atividades, e é o conjunto da soma destes, também é verdade que
podemos analisar as atividades e a produção destes isoladamente. Assim, o grande
agregado PIB, pode ser dividido em PIB do setor primário, PIB do setor secundário e
PIB do setor terciário.
Estes três grandes setores são responsáveis por disponibilizar o produto às
unidades consumidoras, e cabe a nós qualificarmos um a um, de modo a buscar
entendimento maior do produto agregado. Já vistas as formas de determinar o PIB e
como ele se compõe, a caracterização dos setores produtivos da economia é
fundamental.
31
Estas atividades foram inicialmente caracterizadas conforme a intensidade de
uso dos fatores de produção, como terra, trabalho e capital. Conforme aponta
Rossetti (1997, p.152):
As
atividades
As atividades primárias de produção (compreendidas pela
agropecuária) caracterizam-se pela alta intensidade do fator terra. O
fator capital geralmente é de mais alta intensidade nas atividades
secundarias (compreendidas pelas indústrias de transformação e de
construção). E as atividades terciarias (que compreendem a prestação
de serviços) geralmente se caracterizam pela alta intensidade do fator
trabalho. (ROSSETTI, 1997, p. 152).
correspondentes
ao
setor
primário,
conhecido
como
agropecuário, incluem as lavouras temporárias ou permanentes, a produção animal,
a extração vegetal, a silvicultura e a indústria rudimentar. Normalmente ligadas à
exploração de recursos naturais, são vulneráveis a fenômenos da natureza,
principalmente o clima.
Em países que baseiam sua economia nesta atividade, há um baixo valor
agregado em sua produção como um todo, considerando que a produção e
exportação de matérias-primas não geram muita riqueza, pois estes produtos não
possuem alto valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos
industrializados.
Assim, o fato de um país exportar frutas como laranja, ou soja em grãos, e
não os transforma-los em suco ou farinha, define uma baixa agregação de valor
nestes produtos primários. Seria mais conveniente a exportação de produtos com
maior valor adicionado, e com isso o ganho substancial em toda a cadeia produtiva,
como: salários (empregos); impostos (receitas governamentais); embalagens
(ganhos atividades industriais); logística (atividades terciárias).
O setor agropecuário ainda é o principal setor da economia em muitos países
subdesenvolvidos, inclusive com parte de suas populações vivendo da agricultura de
subsistência, empregando grande parte da população, e com baixa tecnologia. Ao
contrário de países desenvolvidos, onde a tecnologia empregada na agricultura é
alta, determinando alta produtividade e baixo emprego de mão-de-obra.
Portanto, as atividades primárias, apesar de sua vital importância, geram
relativamente poucos empregos diretos e, consequentemente, pouca renda direta na
economia se comparada às demais atividades, devido à sua baixa capacidade de
geração valor agregado.
32
Ao setor secundário, conhecido como industrial, compreendem as indústrias,
como a extrativa mineral, a da transformação, e a da construção civil. O valor
adicionado no setor secundário é consideravelmente maior que no setor primário, e
se dá no valor que a atividade da indústria agrega aos bens e serviços consumidos
no seu processo produtivo.
Sendo o setor secundário composto por produtos industrializados, há
conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor, e o consequente
valor adicionado é maior que produtos primários. Isto posto, países com um setor
secundário desenvolvido possuem uma significativa fonte de riquezas no caso de
exportação desses bens. Além disso, tendências mundiais apontam uma relação
direta entre a renda per capita e o IDH com as participações dos setores secundário
e terciário no PIB.
Ao setor de serviços, ou terciário como também é chamado, correspondem os
transportes, comércio, e a diversa gama de serviços existentes na economia, como
educação, saúde, hotelaria, pequenos reparos de bens duráveis, e etc. O valor que
a atividade no comércio e em serviços agrega normalmente é alta, quando nos
referimos a serviços que envolvem algum tipo de tecnologia, porém, existem
serviços que apresentam baixo valor agregado, quando são serviços intensivos em
mão-de-obra não-qualificada.
O setor terciário é marcante em países desenvolvidos, mas também em
países em desenvolvimento, considerado como indicador de riqueza e dinamismo
quando é predominante na economia. Percebe-se que a atividade terciária exerce
um papel importante no desenvolvimento econômico das nações, uma vez que
insere uma gama infinita de atividades produtivas e necessárias à inter-relação entre
os demais setores econômicos, considerado como um integrador das atividades.
O setor de serviços possui características básicas representadas pela
simultaneidade entre fornecimento do serviço e o consumo. Assim, os serviços
possuem uma heterogeneidade muito maior do que os produtos manufaturados, e
uma menor padronização. Tem sido notável o surgimento de uma ampla série de
serviços novos, como resposta às exigências cada vez maiores do desenvolvimento
do capitalismo. Esse movimento ampliou o papel do setor, atribuindo ao mesmo não
apenas os reflexos dos outros setores, mas também, em determinados espaços, o
de indutor do desenvolvimento.
33
Na Tabela 3, demonstram-se os indicadores econômicos de 2012 divulgados
pela FEE (Fundação de Economia e Estatística) em conjunto com o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), em termos nominais, e verificam-se os
percentuais de crescimento do PIB gaúcho, e dos seus setores. Assim, observa-se a
grande participação do setor de serviços na composição do Valor Adicionado Bruto
do Rio Grande do Sul.
Tabela 3: Indicadores econômicos nominais do Rio Grande do Sul – 2012.
Produto Interno Bruto
Variação nominal
(%)
Valor (R$ 1000)
277.657.666
5,3
Valor Adicionado Bruto
Variação nominal (%)
Agropecuária
Indústria
Serviços
-3,8
-1,8
8,5
Estrutura (%)
Agropecuária
Indústria
Serviços
8,4
25,2
66,3
Fonte: FEE/IBGE.
O PIB estadual evoluiu a uma taxa de 5,3%, com a agropecuária e a indústria
decrescendo 3,8% e 1,8% respectivamente, enquanto o setor serviços cresceu à
taxa de 8,5%. Dessa maneira, a atividade serviços foi a que apresentou o melhor
desempenho no ano de 2012.
No mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta
que em dezembro de 2013, no Rio Grande do Sul havia 3,1 milhões de
trabalhadores no emprego formal. A FEE mapeou a distribuição por setores,
indicando o seguinte: o setor de serviços é o setor que mais emprega no Estado,
somando 2,1 milhões de trabalhadores, o equivalente a 67,5% do total; á a indústria
reúne 919,6 mil empregos, totalizando 29,8%; por último a agropecuária, que
abrange 83,8 mil empregos, representando 2,7% do total.
34
Com esta breve caracterização dos setores da economia, consegue-se
visualizar de maneira geral a importância e as características dos setores do produto
total, em especial aos dados do Rio Grande do Sul.
1.4 A diferenciação entre produto e renda local
Conforme visto anteriormente, uma das identidades básicas da economia
trata da equivalência entre produto ≡ renda ≡ dispêndio, porém, para verificar a
dinâmica de crescimento local, tem que diferenciar-se o produto e a renda neste
nível, já que as economias municipais são caracterizadas como totalmente abertas,
com livre circulação de fluxos reais e monetários.
Kohler (2014) aponta que as transações correntes do território com seu
exterior implicam fluxos de ingressos ou saídas monetárias. Assim, quando o fluxo é
positivo aponta para uma renda não consumida internamente e, portanto, uma
poupança gerada. Já um fluxo negativo, aponta o contrário, que o desempenho da
economia local está sendo financiado pela redução de seus ativos monetários ou por
capitais externos.
De encontro a isto e a outra identidade econômica investimento ≡ poupança,
constata-se que o fluxo de rendas com o exterior, que altera os estoques monetários
da economia local, contribui à formação de recursos fontes ao investimento, variável
condicionante do crescimento econômico local. Desta forma, a disponibilidade de
recursos monetários condiciona diretamente o desempenho econômico, e
dimensiona a relevância da avaliação do fluxo de rendas.
Quanto a dinâmica de crescimento econômico local, temos que utilizar da
Teoria da Base Exportadora, desenvolvida por Douglas North (apud Souza, 1997),
que divide a economia local em setor básico e não básico. Ao setor básico, gerador
de dinamismo econômico, cabem as trocas com o exterior, e a resultante geração
de
fluxos
financeiros
e
monetários,
ao
setor
não
básico,
condicionado
monetariamente pelo básico, cabem as transações internas. Assim, o setor básico,
gerador de crescimento local, é o que agrega rendas provindas do exterior, e
35
propaga efeitos sobre o outro setor, estimulando o crescimento e gerando novas
rendas no setor não básico.
Nesta mesma linha, a Teoria da Base Econômica, segue na perspectiva setor
básico, que para além das trocas de bens e serviços, abrange os demais fluxos
monetários com o exterior, mas mantém os aspectos dos setores básico e não
básico. Para Kohler (2014) fluxos monetários positivos ou negativos por tributos,
turismo, transferências diversas (aposentadorias, pensões, bolsa família, salário
desemprego, entre outros), para além de financiamentos e empréstimos bancários,
investimentos diretos estrangeiros, contribuem para definir a base monetária local,
como limite às atividades econômicas locais, visto que a moeda se constitui no véu
para as trocas.
No caminho de corroborar a Teoria da Base Econômica, Kohler (2011)
estruturou uma Balança de Pagamentos Local, inspirada na balança de pagamentos
de economias nacionais, tomando então que das transações com o exterior
teríamos de considerar três fluxos: de bens, enquanto ingresso e saída de produtos
tangíveis, de serviços, enquanto ingresso e saída de produtos intangíveis (serviços
diversos, turismo) e de rendas, enquanto agregação e desagregação por rendas de
fatores de produção, transferências e tributos.
Não obstante, para Kohler (2011) o balanço de rendas não pode ser visto
com os mesmos olhos do produto interno, simplesmente porque não expressa um
fluxo de produção. Na sua proposta clarifica-se o conceito de renda municipal (RM),
que, soma aos valores da produção interna (PI) o recebimento de rendas e
transferências recebidas de residentes do local, descontadas do envio de rendas e
transferências para não-residentes (Br). Como na equação que segue:
RM = PI + Br
Então, como a renda municipal corresponde ao produto interno mais o saldo
do balanço de rendas, quando o balanço de rendas for positivo, o produto interno
será menor que a renda municipal, e, reciprocamente.
Portanto, quanto maior a capacidade da economia local de
agregar renda do exterior, respectivamente maior é sua renda
municipal.
Isso nos permite apontar que o saldo da balança de
transações correntes representa um fluxo líquido de ingresso
ou saída de pagamentos, pelo desempenho conjunto dos
balanços de bens, de serviços de não fatores e de rendas.
(KOHLER, 2011, p. 205).
36
Este contexto indica que a verificação dos fluxos com o exterior e a
valorização da renda neste processo merecem destaque, tendo em vista que fluxos
positivos de rendas corroboram para formação de poupança financeira, e
consequente fontes de investimento, repercutindo na riqueza local e no crescimento
econômico.
Assim, realizado neste capítulo as conceituações dos princípios da
Contabilidade Social, a estruturação do produto, seus setores de produção e a
diferenciação entre produto e renda local, subsidia-se o capítulo seguinte.
37
2 CORRELAÇÕES COM ESTATÍSTICAS DO VAB
Neste segundo capitulo, propõe-se demonstrar e testar a partir do cálculo
estatístico da correlação, padrões de comportamento dos agregados como VAB total
e VAB setores, e rendas provenientes de benefícios pagos pela previdência. Buscase assim relações e influências entre as variáveis, conceituadas na contextualização
teórica apresentada, que servem de guarida às análises a seguir.
A mensuração dos agregados macroeconômicos como PIB e VAB a nível
municipal, partem dos mesmos preceitos do nível nacional. Portanto, o produto de
cada município, reflete as mudanças ocorridas localmente, de forma única e
diferenciada, em função das suas estruturas locais, e sendo o impacto das
mudanças diferenciado em função das características de cada município.
2.1 Metodologia e amostragem
Foram usadas as séries do VAB (Valor Adicionado Bruto) total e setores a
preços básicos, no período de 1999 a 2012, coletados no portal da FEE (Fundação
de Economia e Estatística), divulgados em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). A FEE, em convênio com o IBGE, calcula e divulga as
contas regionais do Rio Grande do Sul e o PIB de seus 496 municípios, além do PIB
trimestral do Estado. Até o ano de 1998 a FEE elaborava as séries de dados com
base em metodologia própria, e a partir de 1999 as estimativas são coordenadas
pelo IBGE.
Tal opção pelo VAB se dá pela disponibilidade dos dados e pela
especificidade de seu conceito, qual seja, é o PIB sem tributos embutidos. Assim, o
Produto Interno Bruto (PIB) é a soma do Valor Agregado Bruto (VAB) total e dos
impostos. O VAB total é a soma do Valor Agregado Bruto da agropecuária, da
indústria e dos serviços, tendo o VAB da administração pública já incluído no VAB
dos serviços.
De forma a enriquecer esta investigação, também foram coletados dados
relativos ao ingresso líquido de rendas provenientes de aposentadorias e pensões
38
pagas pela previdência pública federal, obtidos junto ao portal da Previdência Social,
sob organização da SINTESE/DATAPREV, do período de 2000 a 2012 por uma
questão de disponibilidade. Acredita-se que estes dados relativos a benefícios
previdenciários venham a engrandecer nossa análise por representarem um
ingresso de recursos não originados na produção municipal, ou seja, uma renda
recebida, não produzida localmente, e assim se diferenciando do produto, conforme
qualificado por Kohler (2014).
Para qualificar a análise, coletou-se dados relativos a população por
municípios, bem como a estrutura do VAB Total, que demonstra o percentual que
cada setor detém do VAB Total em cada município. Os dados também foram
coletados no portal da FEE, com base no ano de 2012, sendo que tal base foi
usada, por conter os últimos dados divulgados da estrutura do VAB e no caso da
população por configurarem as estimativas referentes ao último período da
amostragem das outras variáveis.
Para a testagem, foi utilizado o cálculo de correlação, através do software
Microsoft Excel, buscando verificar possível padrão de associação dos agregados,
ou seja, se há uma aleatoriedade da distribuição ou se o padrão é sistemático,
usando então os coeficientes de correlação (R) que testam essa aleatoriedade. A
ideia da correlação no contexto estudado é permitir a análise de dados
macroeconômicos em nível municipal, e verificação de possível padrão de
comportamento, verificando se valores de uma variável em determinado município
guardam associação com os valores da mesma variável observada em outros.
Para Fricke, Battisti e Corrente (2009, p. 120) “correlação significa relação em
dois sentidos que serve para designar a força que mantém “unidos” dois conjuntos
de dados”. Muito próximo a esta definição, Gujarati (2000, p. 9) define como o
objetivo da análise de correlação: “...é medir a intensidade ou o grau de associação
linear entre duas variáveis”.
O coeficiente de correlação foi desenvolvido por Karl Person (1857 – 1936), e
seu cálculo é dado por:
39
O coeficiente de correlação (R) está sempre entre R=-1 e R=+1, com R=0
correspondendo à não associação. Para Shimakura (2006), usamos o termo
correlação positiva quando R>0, ou seja, quando uma variável (x) cresce, a outra (y),
também cresce. Na mesma lógica, a correlação negativa, se dá quando R<0, e
neste caso, uma variável cresce e a outra decresce.
O valor de R deve estar sempre entre –1 e +1, inclusive. Valores de R
próximos de –1 e +1 indicam correlação forte, e valores próximos de zero
indicam correlação fraca. O sinal de R indica se a correlação é positiva ou
negativa. (FRICKE; BATTISTI; CORRENTE; 2009, p. 123).
Assim, os diversos dados que analisamos neste trabalho podem ser
comparados e analisados pelos resultados do cálculo de correlação, verificando se a
correlação é fraca ou forte ou até perfeita (-1 ou 1) indicando que uma variável pode
ser determinada exatamente ao se saber da outra.
Quanto maior o valor de r (positivo ou negativo), mais forte a associação. No
extremo, se r=1 ou r=-1 então todos os pontos no gráfico de dispersão caem
exatamente numa linha reta. No outro extremo, se r=0 não existe nenhuma
associação linear. (SHIMAKURA; 2006).
As tabelas 4 e 5 nos guiam de como podemos descrever uma correlação em
palavras dado o resultado numérico, porem as interpretações dos autores divergem
nas faixas de resultados e em suas nomenclaturas.
Tabela 4: Coeficientes de Correlação segundo Shimakura
Valor de R (+ ou -)
Interpretação
0.00 a 0.19
Uma correlação bem fraca
0.40 a 0.69
Uma correlação moderada
0.20 a 0.39
Uma correlação fraca
0.70 a 0.89
0.90 a 1.00
Fonte: Adaptado de Shimakura (2006).
Uma correlação forte
Uma correlação muito forte
Tabela 5: Coeficientes de Correlação segundo Fricke, Battisti e Corrente
R
0
Sem Correlação Linear
R
0 |----- 0,3
Correlação Linear Positiva Fraca
R
0,3 |----- 0,6
Correlação Linear Positiva Média
R
0,8 |----- 1,0
Correlação Linear Positiva Muito Forte
R
0,6 |----- 0,8
R
1,0
Fonte: Fricke, Battisti e Corrente (2009, p. 123)
Correlação Linear Positiva Forte
Correlação Linear Positiva Perfeita
Figueiredo Filho e Silva Junior (2009, p. 118) defende: “Todavia, como valores
extremos (0 ou 1) dificilmente são encontrados na prática é importante discutir como
os pesquisadores podem interpretar a magnitude dos coeficientes”.
40
Para Cohen (1998 apud Figueiredo Filho e Silva Junior, 2009, p. 118) “valores
entre 0,10 e 0,29 podem ser considerados pequenos; escores entre 0,30 e 0,49
podem ser considerados como médios; e valores entre 0,50 e 1 podem ser
interpretados como grandes”. Já Dancey e Reidy (2005 apud Figueiredo Filho e Silva
Junior, 2009, p. 118) “apontam para uma classificação ligeiramente diferente: r =
0,10 até 0,30 (fraco); r = 0,40 até 0,6 (moderado); r = 0,70 até 1 (forte) ”.
Ainda em Figueiredo Filho e Silva Junior (2009, p. 118) propõe-se o seguinte:
“Seja como for, o certo é que quanto mais perto de 1 (independente do sinal) maior é
o grau de dependência estatística linear entre as variáveis. No outro oposto, quanto
mais próximo de zero, menor é a força dessa relação”.
Torna-se necessário então, definir faixas para os resultados dos coeficientes
de correlação (R), e como as bibliografias apontadas neste trabalho divagam entre
faixas de valores para R, e chegam apenas no consenso no que tange a
proximidade dos valores de R=-1, R=+1, ou R=0, acreditamos que as faixas dos
resultados da Tabela 6 se tornam as mais adequadas aos nossos propósitos.
Tabela 6: Coeficientes de Correlação.
Valor de R (+ ou -)
0 |----- 0,50
Interpretação
Correlação fraca
0,50 |----- 0,80
Correlação média
0,95 |----- 0,98
Correlação muito forte
0,80 |----- 0,95
0,98 |----- 1,0
Fonte: Elaborada pelo autor.
Correlação forte
Correlação extremamente forte
Feita a coleta dos dados e o devido agrupamento, constituiu-se a amostra
deste trabalho, englobando dos 496 municípios gaúchos: o VAB Total, o VAB
Agropecuária, o VAB Industria e o VAB Serviços, estes no período de 1999 a 2012;
o valor de benefícios previdenciários no período de 2000 a 2012; a população e a
estrutura do VAB total, ambas com base nas estimativas para o ano de 2012.
Assim, foi realizado o tratamento estatístico com o cálculo de correlação entre
os dados. A execução das testagens de modo geral foi realizada a correlacionar os
agregados dos setores com o agregado total, seguida da correlação entre os
setores, e da correlação entre o valor de benefícios previdenciários e agregados dos
setores e total, a exemplo da Tabela 7.
41
Tabela 7: Sequência de realização das testagens de correlação entre dados da amostra.
Correlação entre VAB Setores e VAB Total
VAB Agropecuária x VAB Total
VAB Indústria x VAB Total
VAB Serviços x VAB Total
Correlação entre VAB Setores
VAB Agropecuária x VAB Indústria
VAB Agropecuária x VAB Serviços
VAB Indústria x VAB Serviços
Correlação entre as Rendas e VAB setores e total
Benefícios x VAB Agropecuária
Benefícios x VAB Indústria
Benefícios x VAB Serviços
Benefícios x VAB Total
Fonte: Elaborada pelo autor.
Apresenta-se primeiro a correlação dos agregados de todos os municípios por
ano, seguindo a lógica da Tabela 7, para então após isto, se agrupar os dados com
os enfoques abaixo adentrando em demais verificações. Assim, realizou-se recortes
adicionais, de maneira que propiciem qualificar as observações iniciais, e a
visualização dos dados por diferentes ângulos.
1. Análise por faixas de participação dos setores nos municípios.
2. Análise por faixas de população dos municípios.
A análise por faixas de participação dos setores nos municípios, foi baseada
na estrutura do VAB Total dos municípios, de modo a permitir os recortes abaixo:
1.1 Analise por faixas de participação do setor agropecuário
1.1.1 Municípios com até 20% do VAB em agropecuária.
1.1.2 Municípios com VAB agropecuária entre 20% e 40%.
1.1.3 Municípios com mais de 40% do VAB em agropecuária.
1.2 Analise por faixas de participação do setor industrial
1.2.1 Municípios com até 10% do VAB em indústria.
1.2.2 Municípios com VAB industrial entre 10% e 30%.
1.2.3 Municípios com mais de 30% do VAB em indústria.
1.3 Analise por faixas de participação do setor de serviços.
1.3.1 Municípios com até 50% do VAB em serviços.
1.3.2 Municípios com VAB serviços entre 50% e 60%.
1.3.3 Municípios com mais de 60% do VAB em serviços.
42
A análise por faixas de população visa a dividir os municípios em grupos, e foi
realizada com base nos dados da população, apresentados no Anexo II, conforme
segue:
2.1
Municípios com até 10 mil habitantes.
2.3
Municípios com população entre 30 mil e 50 mil habitantes.
2.2
2.4
2.5
Municípios com população entre 10 mil e 30 mil habitantes.
Municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes.
Municípios com mais de 100 mil habitantes.
Feitos estes recortes para análise, importantes para designar parâmetros e
critérios, e a facilitar as comparações, o tratamento estatístico realizado e a amostra
definida, construiu-se o Anexo I, que demonstra todos os resultados, que passamos
a analisar.
2.1 – Testagem, análise e interpretação dos resultados
Agora passa-se à testagem dos dados, realizada conforme a metodologia
indicada, onde busca-se analisar e interpretar os resultados à luz da teoria
macroeconômica. Inicialmente se apresenta o resultado das correlações de todos os
municípios gaúchos por ano, segundo estatísticas do VAB total e seus setores, entre
os setores do VAB, e de seus setores e total com os benefícios previdenciários,
conforme o Quadro 2.
43
Quadro 2: Resultados da Correlação do VAB dos municípios do RS, por ano, por recorte selecionado.
Anos
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Anos
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Anos
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Correlação (R) entre VAB Setores e VAB Total
VAB Agropecuária x VAB Total VAB Indústria x VAB Total
VAB Serviços x VAB Total
0,132340
0,859770
0,990844
0,140750
0,841098
0,985508
0,135141
0,159308
0,132721
0,153899
0,164106
0,145497
0,112073
0,105914
0,130522
0,125925
0,138584
0,154824
VAB Agropecuária x VAB
Indústria
0,841401
0,984971
0,832734
0,986396
0,829633
0,982614
0,834498
0,977514
0,828544
0,982137
0,830163
0,984299
0,824520
0,985757
0,842147
0,983767
0,842502
0,979959
0,852819
0,855880
0,981030
0,849525
Correlação (R) entre VAB Setores
VAB Agropecuária x VAB
Serviços
0,986121
0,988710
VAB Indústria x VAB Serviços
0,152190
-0,036531
0,784059
0,145345
-0,037788
0,736166
0,145468
-0,031459
0,738448
0,196149
-0,033938
0,731666
0,128271
-0,030751
0,713797
0,172693
-0,031526
0,701183
0,216153
-0,022403
0,708996
0,169310
-0,032000
0,719721
0,120072
-0,031977
0,718669
0,094351
-0,029247
0,733039
0,131330
-0,029707
0,719617
0,123451
-0,030449
0,736343
0,170908
-0,033515
0,759063
0,207477
-0,022945
0,761847
Correlação (R) entre os benefícios e VAB setores e total
Benefícios x VAB Agropecuária
0,120655
0,130615
0,130056
0,139684
0,101207
0,127269
0,163151
0,144818
0,118263
0,104031
0,123856
0,122451
0,121970
Benefícios x VAB
Indústria
0,686506
0,681553
0,680856
0,654437
0,642944
0,649449
0,660710
0,660841
0,639631
0,627956
0,645818
0,695961
0,702324
Benefícios x VAB
Serviços
0,973074
0,967528
0,965479
0,963090
0,961987
0,963545
0,960477
0,959957
0,954870
0,952983
0,955743
0,956689
0,957261
Benefícios x
VAB Total
0,951448
0,946081
0,947085
0,938414
0,932104
0,938288
0,938676
0,940261
0,924511
0,918566
0,921990
0,936472
0,941049
Fonte: Elaborado pelo autor, resultados das correlações entre as estatísticas da amostra, por ano.
44
No Quadro 2, conseguimos visualizar a grande diferença entre os resultados
das correlações de agregados dos setores de agropecuária, indústria e serviços. A
correlação extremamente forte entre VAB Serviços e VAB Total destaca-se, e a
correlação muito forte entre os Benefícios previdenciários e o VAB Serviços,
instigam a análise mais detalhada destes dados. Na correlação entre setores,
demonstra-se a ligação maior entre os setores industriais e de serviços, a fraca
relação entre o VAB Agropecuária e o VAB Indústria e a relação negativa entre o
VAB Agropecuária e VAB Serviços.
Quanto a correlação dos dados do VAB com as rendas oriundas dos
benefícios, o VAB Serviços demonstra correlação muito forte, enquanto VAB
Agropecuária apresenta resultados fracos, e VAB Indústria resultados médios. Estes
resultados da correlação VAB Serviços x Benefícios, merecem olhar diferenciado,
pois neles, validam-se os propósitos do estudo, e fazem jus a maiores recortes, de
modo a qualificar a análise.
Desta forma, construímos o Quadro 3 proporcionando uma visão ampla dos
dados, constituída dos resultados das correlações de todos os municípios e em todo
o período da amostragem, indicando percentuais de concentrações dos resultados,
e permitindo comparações. Assim, os percentuais de concentração foram
compilados conforme os resultados obtidos das correlações que constam no Anexo
I.
45
Quadro 3: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação, por recorte
selecionado (em %).
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
Fraca
0 |--- 0,50
Média
0,50 |--- 0,80
Forte
0,80 |--- 0,95
Muito Forte
0,95 |--- 0,98
Extrem. Forte
0,98 |--- 1,0
0,81%
6,45%
48,39%
29,23%
15,12%
2,82%
6,85%
42,94%
30,24%
17,14%
0,00%
0,20%
9,07%
27,62%
63,10%
Correlação entre VAB Setores e VAB Total (1999-2012)
Correlação entre VAB Setores (1999-2012)
VAB Agropecuária x
8,27%
41,53%
47,58%
2,62%
VAB Indústria
VAB Agropecuária x
1,61%
20,56%
62,50%
14,72%
VAB Serviços
VAB Indústria x VAB
5,24%
6,65%
30,85%
35,69%
Serviços
Correlação entre os Benefícios e VAB Setores e total (2000-2012)
Benefícios x VAB
5,65%
32,86%
52,82%
8,27%
Agropecuária
Benefícios x VAB
6,05%
10,69%
35,28%
33,06%
Indústria
Benefícios x VAB
0,60%
2,22%
8,87%
27,02%
Serviços
Benefícios x VAB Total
0,60%
4,44%
32,66%
34,27%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
Com
este
quadro
de
proporção
apresentado,
verifica-se
0,00%
0,60%
21,57%
0,40%
14,92%
61,29%
28,02%
uma
alta
concentração de dados do VAB Serviços nas faixas muito forte e extremamente forte
quando é correlacionado este setor com o VAB Total e com os Benefícios. Os dados
do VAB Agropecuária e VAB Indústria, quando correlacionados com o VAB total,
apresentaram a maior concentração de seus resultados nas faixas de forte a muito
forte, porém em menor proporção quando comparados com os resultados do VAB
Serviços. Nos resultados das correlações entre os setores, novamente mostra-se a
grande relação entre indústria e serviços, e a média para fraca relação entre
agropecuária e serviços, e entre agropecuária e indústria. No recorte das
correlações dos benefícios e setores do VAB, o Setor de Serviços novamente
destaca-se, seguido do Setor Industrial. Então, de maneira geral, o Quadro 3
confirma os dados do Quadro 2.
Para qualificar a análise, se avança para recortes mais específicos e
detalhados por setor e por número de habitantes, primeiro no setor agropecuário,
dividimos os municípios por faixas de participação do VAB Agropecuária no VAB
46
Total, e se catalogou os resultados pela proporção de municípios gaúchos por faixas
de correlação entre VAB Setores e Total, por recorte selecionado do Setor
Agropecuário.
Quadro 4: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores
e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %).
Recorte
Municípios
com VAB
Agropecuária
abaixo de 20%
em relação ao
total
Municípios
com VAB
Agropecuária
entre 20% e
40% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Agropecuária
acima de 40%
em relação ao
total
Variáveis/
Correlações
Faixa de
correlação
VAB Agropecuária
x VAB Total
VAB Indústria x
VAB Total
VAB Serviços x
VAB Total
VAB Agropecuária
x VAB Total
VAB Indústria x
VAB Total
VAB Serviços x
VAB Total
VAB Agropecuária
x VAB Total
VAB Indústria x
VAB Total
VAB Serviços x
VAB Total
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
2,00%
16,00%
66,00%
14,00%
2,00%
1,33%
4,67%
24,67%
28,67%
40,67%
0,00%
0,67%
4,67%
12,00%
82,67%
0,46%
3,21%
55,05%
34,40%
6,88%
4,13%
6,42%
46,79%
34,40%
8,26%
0,00%
0,00%
8,72%
33,49%
57,80%
0,00%
0,78%
16,41%
38,28%
44,53%
2,34%
10,16%
57,81%
25,00%
4,69%
0,00%
0,00%
14,84%
35,94%
49,22%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
Extrem. Forte
0,98 |--- 1,0
Assim, o Quadro 4 demonstra que onde a participação da agropecuária
cresce no VAB Total, os resultados das correlações entre VAB Serviços e VAB Total
e entre VAB Industria e VAB Total tende a acontecer em proporção menor, todavia
ainda muito forte e extremamente forte. Consequentemente há a elevação das
proporções nestas faixas entre VAB Agropecuária e VAB Total.
47
Quadro 5: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores
(1999-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %).
Recorte
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem. Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
7,33%
44,67%
46,00%
2,00%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
3,33%
26,67%
57,33%
12,00%
0,67%
VAB Indústria x
VAB Serviços
6,00%
10,00%
28,67%
36,67%
18,67%
Municípios
com VAB
Agropecuária
entre 20% e
40% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
8,72%
44,50%
43,58%
3,21%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
1,38%
22,94%
66,97%
8,72%
0,00%
VAB Indústria x
VAB Serviços
5,05%
5,50%
29,82%
34,40%
25,23%
Municípios
com VAB
Agropecuária
acima de
40% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
8,59%
32,81%
56,25%
2,34%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
0,00%
9,38%
60,94%
28,13%
1,56%
4,69%
4,69%
35,16%
36,72%
18,75%
Municípios
com VAB
Agropecuária
abaixo de
20% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Indústria x
VAB Serviços
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
0,98 |--- 1,0
Ao analisar as correlações entre os setores, o Quadro 5, demonstra que as
únicas concentrações mais relevantes são entre o setor industrial e o setor de
serviços, porém aonde os municípios apresentam percentual do setor agropecuário
menor. Portanto, conforme a agricultura é mais forte na produção total, esta relação
entre indústria e serviços tende a diminuir.
48
Quadro 6: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e
VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor Agropecuário (em %).
Variáveis/
Recorte
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
0,98 |--- 1,0
5,33%
32,00%
51,33%
10,67%
0,67%
6,67%
14,00%
37,33%
29,33%
12,67%
0,00%
2,67%
2,67%
22,67%
72,00%
Benefícios x VAB Total
0,00%
2,67%
18,00%
33,33%
46,00%
Benefícios x VAB
Agropecuária
6,42%
37,61%
50,00%
5,50%
0,46%
Benefícios x VAB
Indústria
5,96%
8,72%
33,94%
34,40%
16,97%
Benefícios x VAB
Serviços
0,92%
1,38%
9,63%
25,69%
62,39%
Benefícios x VAB Total
0,92%
3,67%
36,24%
34,86%
24,31%
Benefícios x VAB
Agropecuária
4,69%
25,78%
59,38%
10,16%
0,00%
Benefícios x VAB
Indústria
5,47%
10,16%
35,16%
35,16%
14,06%
Benefícios x VAB
Serviços
0,78%
3,13%
14,84%
34,38%
46,88%
Benefícios x VAB Total
0,78%
7,81%
43,75%
34,38%
13,28%
Correlações
Faixa de correlação
Municípios
com VAB
Agropecuária
abaixo de
20% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Agropecuária
entre 20% e
40% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Agropecuária
acima de
40% em
relação ao
total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
Verifica-se no Quadro 6 que mesmo nos municípios com maior participação
da agropecuária no VAB Total, a correlação do VAB Agropecuária e Benefícios não
é significativamente alta. As proporções concentradas nas faixas muito forte e
extremamente forte são representadas pelas correlações dos Benefícios com o VAB
Serviços.
Apresentado o recorte referente ao setor agropecuário, passamos a analisar
os resultados por recorte feito no setor industrial, na mesma metodologia apontada
anteriormente, verificando por faixas de percentuais da indústria no VAB Total.
49
Quadro 7: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores
e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %).
Recorte
Municípios
com VAB
Indústria
abaixo de
10% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Indústria
entre 10% e
30% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Indústria
acima de
30% em
relação ao
total
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
2,59%
10,34%
52,59%
29,74%
4,74%
0,00%
0,00%
12,93%
39,66%
47,41%
1,09%
7,07%
52,72%
29,35%
9,78%
3,80%
3,80%
40,76%
32,07%
19,57%
0,00%
0,00%
3,80%
20,11%
76,09%
2,50%
17,50%
66,25%
12,50%
1,25%
1,25%
3,75%
20,00%
27,50%
47,50%
0,00%
1,25%
10,00%
10,00%
78,75%
0,00%
2,16%
38,79%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
34,91%
0,98 |--- 1,0
24,14%
No Quadro 7, no recorte industrial, a correlação entre os setores e o VAB
Total, demonstra que onde a indústria tem menor participação no VAB Total, a
agropecuária chega a superá-la nas faixas muito forte e extremamente forte de
correlação. E conforme a indústria cresce em participação do agregado total, as
proporções de correlação em faixas altas VAB Indústria com o VAB Total cresce, o
mesmo acontecendo com o VAB Serviços.
50
Quadro 8: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB Setores
(1999-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %).
Recorte
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
9,05%
41,81%
46,98%
2,16%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
0,86%
20,69%
63,79%
13,79%
0,86%
VAB Indústria x VAB
Serviços
4,74%
5,60%
21,98%
37,50%
30,17%
Municípios
com VAB
Indústria
entre 10% e
30% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
7,61%
41,85%
47,28%
3,26%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
1,63%
19,02%
64,13%
15,22%
0,00%
VAB Indústria x VAB
Serviços
6,52%
6,52%
40,22%
31,52%
15,22%
Municípios
com VAB
Indústria
acima de
30% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
7,50%
40,00%
50,00%
2,50%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
3,75%
23,75%
55,00%
16,25%
1,25%
3,75%
10,00%
35,00%
40,00%
11,25%
Municípios
com VAB
Indústria
abaixo de
10% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Indústria x VAB
Serviços
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
0,98 |--- 1,0
Nas as correlações entre os setores, ainda no recorte industrial apresentado
no Quadro 8, demonstra-se que entre os setores agropecuário e industrial, e entre
agropecuário e de serviços, as correlações são relativamente fracas ou medianas
quando comparadas às correlações dos serviços com o setor industrial. Desta forma,
apresentam, mais uma vez a relação entre o setor industrial e de serviços, em um
movimento nas faixas muito forte e extremamente forte das correlações entre
indústria e serviços, que vão de 67,67% para 46,74%, e por último para 51,25%.
51
Quadro 9: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios e
VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor Industrial (em %).
Variáveis/
Recorte
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
0,98 |--- 1,0
7,33%
36,64%
50,43%
5,60%
0,00%
4,74%
8,62%
28,88%
36,64%
21,12%
0,43%
3,02%
11,64%
31,90%
53,02%
Benefícios x VAB Total
0,43%
6,90%
42,24%
33,19%
17,24%
Benefícios x VAB
Agropecuária
2,72%
30,43%
58,70%
8,15%
0,00%
Benefícios x VAB
Indústria
7,07%
11,96%
39,13%
30,98%
10,87%
Benefícios x VAB
Serviços
0,54%
1,09%
6,52%
22,83%
69,02%
Benefícios x VAB Total
0,54%
1,63%
26,09%
33,15%
38,59%
Benefícios x VAB
Agropecuária
7,50%
27,50%
46,25%
16,25%
2,50%
Benefícios x VAB
Indústria
7,50%
13,75%
45,00%
27,50%
6,25%
Benefícios x VAB
Serviços
1,25%
2,50%
6,25%
22,50%
67,50%
Benefícios x VAB Total
1,25%
3,75%
20,00%
40,00%
35,00%
Correlações
Faixa de correlação
Municípios
com VAB
Indústria
abaixo de
10% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Indústria
entre 10% e
30% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Indústria
acima de
30% em
relação ao
total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
Ao verificar o Quadro 9, visualiza-se situação em que conforme a participação
da indústria aumenta no VAB Total, as proporções dos resultados da correlação
entre VAB Indústria e Benefícios, diminuem nas faixas muito forte e extremamente
forte. Enquanto que as proporções dos outros setores e o VAB Total correlacionados
com os Benefícios aumentam nas faixas altas. Há então um deslocamento, que
conforme a indústria é maior no agregado total, a agropecuária se correlaciona mais
com os benefícios, e no caso entre os serviços e os benefícios esta correlação
aumenta significativamente.
52
Realizados os devidos recortes referentes à agropecuária e à indústria,
passamos ao setor de serviços conforme as faixas estipuladas de participação do
setor no produto total.
Quadro 10: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB
Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %).
Recorte
Municípios
com VAB
Serviços
abaixo de
50% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Serviços
entre 50% e
60% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Serviços
acima de
60% em
relação ao
total
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
1,91%
5,73%
47,77%
24,84%
19,75%
0,00%
0,00%
13,38%
26,11%
60,51%
0,60%
4,79%
40,72%
42,51%
11,38%
5,39%
8,38%
42,51%
34,73%
8,98%
0,00%
0,60%
9,58%
32,93%
56,89%
1,16%
9,88%
70,35%
16,86%
1,74%
1,16%
6,40%
38,95%
30,81%
22,67%
0,00%
0,00%
4,65%
23,84%
71,51%
0,64%
4,46%
32,48%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
28,66%
0,98 |--- 1,0
33,76%
No Quadro 10, no recorte do setor terciário, a correlação entre os setores e o
VAB Total demonstra que onde os serviços têm participação no VAB Total abaixo de
50% e entre 50% e 60%, há consideráveis proporções nas faixas altas das
correlações entre VAB Agropecuária e VAB Total, e VAB Indústria e VAB Total. Já
no recorte onde os serviços representam mais de 60% do produto total, estas
proporções do setor agropecuário caem, e do industrial continua a crescer.
Quanto às correlações entre VAB Serviços e VAB Total, é inegável a
grandeza das proporções e a forte relação que se estabelece entre os resultados
qual seja a participação do setor no produto total. Aglutina-se mais de 90% dos
resultados nas faixas muito forte ou extremamente forte, já no recorte onde há
participação intermediária dos serviços no VAB Total, e mais de 95% nas mesmas
faixas onde os serviços representam mais de 60% do VAB Total.
53
Quadro 11: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB
Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %).
Recorte
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
5,73%
35,03%
56,69%
2,55%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
0,64%
12,10%
57,32%
28,03%
1,91%
VAB Indústria x VAB
Serviços
3,18%
7,01%
41,40%
36,94%
11,46%
Municípios
com VAB
Serviços
entre 50% e
60% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
11,38%
37,13%
48,50%
2,99%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
1,80%
13,77%
73,05%
11,38%
0,00%
VAB Indústria x VAB
Serviços
6,59%
4,19%
27,54%
34,73%
26,95%
Municípios
com VAB
Serviços
acima de
60% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
7,56%
51,74%
38,37%
2,33%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
2,33%
34,88%
56,98%
5,81%
0,00%
5,81%
8,72%
24,42%
35,47%
25,58%
Municípios
com VAB
Serviços
abaixo de
50% em
relação ao
total
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Indústria x VAB
Serviços
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
0,98 |--- 1,0
Nas correlações entre os setores no recorte apresentado no Quadro 11,
demonstra-se que entre os setores a única elevação mais considerável é a da
correlação entre VAB Serviços e VAB Indústria, conforme cresce a participação dos
serviços no VAB Total. Estas correlações entre os setores, também foram
verificadas nos quadros 5 e 8, nesta relação próxima entre indústria e serviços.
54
Quadro 12: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios
e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado do Setor de Serviços (em %).
Variáveis/
Recorte
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
0,98 |--- 1,0
3,82%
21,66%
57,96%
15,92%
0,64%
5,10%
12,74%
42,68%
31,21%
8,28%
Benefícios x VAB
Serviços
1,27%
1,91%
12,74%
29,30%
54,78%
Benefícios x VAB Total
1,27%
3,82%
39,49%
36,31%
19,11%
Benefícios x VAB
Agropecuária
6,59%
30,54%
56,89%
5,39%
0,60%
Benefícios x VAB
Indústria
7,19%
7,78%
32,93%
34,13%
17,96%
Benefícios x VAB
Serviços
0,60%
2,40%
8,38%
26,95%
61,68%
Benefícios x VAB Total
0,60%
7,19%
32,34%
33,53%
26,35%
Benefícios x VAB
Agropecuária
6,40%
45,35%
44,19%
4,07%
0,00%
Benefícios x VAB
Indústria
5,81%
11,63%
30,81%
33,72%
18,02%
Benefícios x VAB
Serviços
0,58%
1,74%
5,81%
25,00%
66,86%
Benefícios x VAB Total
0,00%
2,33%
26,74%
33,14%
37,79%
Correlações
Faixa de correlação
Municípios
com VAB
Serviços
abaixo de
50% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Serviços
entre 50% e
60% em
relação ao
total
Municípios
com VAB
Serviços
acima de
60% em
relação ao
total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
Pelos resultados do Quadro 12, visualiza-se situação que ao passo que a
participação dos serviços aumenta no VAB Total, as proporções da correlação entre
VAB Agropecuária e Benefícios, diminuem nas faixas superiores. Enquanto que as
proporções do setor industrial, de serviços e da produção total correlacionados com
os Benefícios aumentam nas faixas altas. Destaca-se novamente a correlação entre
VAB Serviços e Benefícios, extremamente forte em 66,86% dos resultados nos
municípios onde os serviços têm mais 60% de participação do VAB Total.
55
Agora tendo os recortes por participações nos setores, busca-se uma
visualização dos resultados segundo a demografia dos municípios, com a divisão em
cinco faixas, tem-se então um prisma por faixas de população municipal.
Quadro 13: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB
Setores e Total (1999-2012), por recorte selecionado de População (em %).
Recorte
Municípios
com
população
de até 10 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 10
mil e 30 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 30
mil e 50 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 50
mil e 100 mil
habitantes
Municípios
com
população
mais de 100
mil
habitantes
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
0,98 |--- 1,0
3,66%
7,93%
51,83%
26,83%
9,76%
0,00%
0,30%
12,50%
34,45%
52,74%
2,04%
7,14%
59,18%
27,55%
4,08%
1,02%
5,10%
26,53%
40,82%
26,53%
0,00%
0,00%
1,02%
17,35%
81,63%
3,70%
22,22%
51,85%
18,52%
3,70%
VAB Indústria x VAB
Total
3,70%
3,70%
25,93%
22,22%
44,44%
VAB Agropecuária x
VAB Total
0,00%
0,00%
11,11%
14,81%
74,07%
0,00%
25,00%
54,17%
16,67%
4,17%
0,00%
8,33%
29,17%
37,50%
25,00%
0,00%
0,00%
0,00%
4,17%
95,83%
0,00%
5,26%
63,16%
31,58%
0,00%
0,00%
0,00%
15,79%
36,84%
47,37%
0,00%
0,00%
0,00%
10,53%
89,47%
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
VAB Agropecuária x
VAB Total
VAB Indústria x VAB
Total
VAB Serviços x VAB
Total
0,30%
3,66%
43,60%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
31,40%
21,04%
No Quadro 13, a correlação entre os setores e o VAB Total, demonstra que à
proporção que cresce a população dos municípios há um deslocamento dos
resultados de correlação muito forte ou extremamente forte do setor agropecuário
para os setores industriais e de serviços. Nos municípios com população a partir de
30 mil habitantes os resultados do setor industrial e principalmente de serviços
consolidam-se na faixa extremamente forte. Já nos municípios com mais de 50 mil
habitantes as correlações entre o setor de serviços e o produto total, tem sua
56
totalidade de resultados nas faixas muito forte e extremamente forte, ou seja, 100%
dos municípios com R igual ou maior que 0,95.
Quadro 14: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre VAB
Setores (1999-2012), por recorte selecionado do Setor de População (em %).
Recorte
Municípios
com
população
de até 10 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 10
mil e 30 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 30
mil e 50 mil
habitantes
Municípios
com
população
de entre 50
mil e 100 mil
habitantes
Municípios
com
população
mais de 100
mil
habitantes
Variáveis/
Extrem.
Forte
Média
Forte
Muito Forte
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
9,15%
43,29%
45,73%
1,83%
0,00%
0,91%
20,43%
61,89%
16,16%
0,61%
5,18%
6,40%
31,40%
34,15%
22,87%
5,10%
41,84%
48,98%
4,08%
0,00%
2,04%
19,39%
64,29%
14,29%
0,00%
5,10%
7,14%
28,57%
42,86%
16,33%
11,11%
44,44%
37,04%
7,41%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
3,70%
29,63%
59,26%
7,41%
0,00%
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
7,41%
7,41%
37,04%
22,22%
25,93%
8,33%
37,50%
54,17%
0,00%
0,00%
8,33%
20,83%
58,33%
8,33%
4,17%
4,17%
8,33%
29,17%
45,83%
12,50%
5,26%
10,53%
78,95%
5,26%
0,00%
0,00%
15,79%
73,68%
10,53%
0,00%
5,26%
5,26%
26,32%
31,58%
31,58%
Correlações
Faixa de correlação
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
VAB Indústria x VAB
Serviços
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
VAB Indústria x VAB
Serviços
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Indústria x VAB
Serviços
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
VAB Indústria x VAB
Serviços
VAB Agropecuária x
VAB Indústria
VAB Agropecuária x
VAB Serviços
VAB Indústria x VAB
Serviços
Fraca
0 |--0,50
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
0,98 |--- 1,0
Ao analisar-se as correlações entre os setores, no recorte por população,
apresentado no Quadro 14, o movimento que fica caracterizado é que o aumento da
população demonstra um aumento das proporções entre VAB Serviços e VAB
Indústria para as faixas muito forte e extremamente forte. Nas correlações entre VAB
Agropecuária e VAB Serviços e entre VAB Agropecuária e VAB Indústria, as
proporções são relativamente regulares na faixa mediana e forte.
57
Quadro 15: Proporção de municípios no Rio Grande do Sul por faixas de correlação entre Benefícios
e VAB Setores e Total (2000-2012), por recorte selecionado de População (em %).
Recorte
Municípios
com
população
de até 10
mil
habitantes
Municípios
com
população
entre 10 mil
e 30 mil
habitantes
Municípios
com
população
entre 30 mil
e 50 mil
habitantes
Municípios
com
população
entre 50 mil
e 100 mil
habitantes
Municípios
com
população
com mais
de 100 mil
habitantes
Variáveis/
Correlações
Faixa de correlação
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Benefícios x VAB Total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Benefícios x VAB Total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Benefícios x VAB Total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Benefícios x VAB Total
Benefícios x VAB
Agropecuária
Benefícios x VAB
Indústria
Benefícios x VAB
Serviços
Benefícios x VAB Total
Fraca
Média
Forte
Muito Forte
Extrem.
Forte
0 |--- 0,50
0,50 |--- 0,80
0,80 |--- 0,95
0,95 |--- 0,98
0,98 |--- 1,0
6,10%
10,37%
34,15%
34,45%
14,94%
0,91%
2,74%
12,20%
31,40%
52,74%
4,08%
31,63%
52,04%
11,22%
1,02%
6,12%
10,20%
39,80%
30,61%
13,27%
0,00%
1,02%
3,06%
21,43%
74,49%
55,56%
7,41%
0,00%
6,10%
0,91%
0,00%
34,15%
5,79%
52,13%
42,38%
7,32%
33,54%
17,38%
3,70%
2,04%
33,33%
16,33%
7,41%
18,52%
25,93%
29,63%
18,52%
0,00%
0,00%
3,70%
11,11%
85,19%
54,17%
8,33%
0,00%
0,00%
35,71%
0,30%
12,50%
0,00%
25,00%
18,52%
4,17%
12,50%
33,33%
33,33%
16,67%
0,00%
4,17%
0,00%
12,50%
83,33%
0,00%
26,32%
63,16%
10,53%
0,00%
5,26%
5,26%
47,37%
26,32%
15,79%
0,00%
0,00%
0,00%
21,05%
78,95%
0,00%
0,00%
4,17%
0,00%
4,17%
5,26%
Fonte: Elaborado pelo autor, conforme resultados dispostos no Anexo I.
37,04%
45,92%
37,50%
31,58%
44,44%
54,17%
63,16%
No Quadro 15, verifica-se que nos municípios com menos de 10 mil
habitantes, os resultados das correlações são bem distribuídos, ainda tendo o setor
de serviços como as mais relevantes proporções de correlação com os benefícios.
Com o aumento da população, as proporções dos resultados das correlações entre
o setor de serviços e os benefícios aumentam, consolidando no último recorte (mais
de 100 mil habitantes) com 100% de seus resultados nas faixas de correlação muito
forte e extremamente forte.
58
Nos demais resultados, conforme a população aumenta, os resultados da
agropecuária com benefícios, oscilam pouco, migrando seus resultados para
correlações menos intensas. Nas correlações do setor industrial, as proporções
mantem-se relativamente equilibradas, e nas correlações do VAB Total com os
benefícios há uma elevação das proporções nas faixas mais fortes, acompanhando
o movimento do setor de serviços.
Assim realizados os recortes por população, temos todos os enfoques deste
trabalho, e também uma visão geral, que de maneira quase que uniforme, os
resultados das correlações tomam notoriedade quando está envolvido o setor de
serviços. Isto posto, que em todos os quadros das proporções de resultados o setor
terciário possui os maiores aglomerados de percentuais nas faixas muito forte ou
extremamente forte de correlação.
Os resultados da correlação dos 496 municípios do Rio Grande do Sul por
ano, vistos no Quadro 2, no período de 1999-2012, mostra uma associação
extremamente forte entre o VAB Serviços e o VAB Total, epigrafando a importância
econômica do setor terciário, assim como sublinha a forte associação entre o valor
dos Benefícios e o VAB Serviços, no período de 2000-2012, que por consequência,
fortifica a associação positiva entre Benefícios e VAB Total.
No Quadro 3, constituído de todos os resultados, se fornece uma síntese sob
a forma de percentuais de concentração das correlações, na mesma direção do
Quadro 2 os resultados dão o ressalto para as correlações que envolvem o VAB
Serviços. Assim estas duas tabelas iniciais representam o alicerce de todos os
resultados, merecendo que se fizessem os recortes seguintes, de forma a
verificarmos sob vários prismas, e respaldar estas verificações iniciais.
No trato dos números por setor, no recorte agropecuário, quanto menor a
participação deste na composição do VAB, maior a intensidade da correlação entre
VAB Serviços e VAB Total e entre Benefícios e VAB Serviços.
Já no recorte industrial, quanto maior a participação do setor no VAB, maior a
correlação extremamente forte entre o setor de serviços e o produto total, ratificando
mais uma vez essa associação, e, embora em proporção menor também dos
Benefícios e do setor terciário.
Por sua vez, centralizando o olhar especificamente no setor de serviços, se
observa nitidamente, pela lógica, que quanto maior sua participação na composição
59
do VAB, mais se amplia a associação dos serviços com o produto total e com os
benefícios respectivamente.
Nas análises por faixas demográficas, se ratificam os resultados de destaque
ao setor terciário, ao ponto de indicar que todos os municípios gaúchos com mais de
50.000 habitantes apresentam associação muito forte e extremamente forte entre
serviços e produto total. Já na relação com os Benefícios vai na mesma direção,
visto que as menores correlações dos serviços se verificam nos municípios com
menos de 10.000 habitantes.
Assim, analisados sob vários aspectos, seja qual for o recorte, os resultados
das correlações do setor de serviços consolidam-se de forma geral, como quase
perfeitos, concentrando a maior parte das correlações (R) muito próximas a 1,0 (um).
60
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste trabalho procurou-se investigar o comportamento dos
agregados macroeconômicos em um nível municipal, buscando formas de
prospectar padrões de movimentos dos agregados. Este trabalho objetiva contribuir
ao debate do processo de desenvolvimento das economias locais, seguindo na
direção de qualificar a leitura da realidade local e subsidiando ações de
planejamento, tendo em vista as complexas variáveis e seus impactos diferenciados
em cada município.
O tratamento estatístico e os testes de correlação entre os agregados deram
origem a demais recortes, de modo a entender e fundamentar os resultados iniciais,
buscando verificar movimentos e perfis das economias locais. Este foi o propósito
central
desta
investigação,
testar
estas
correlações
entre
as
estatísticas
macroeconômicas de forma que permitissem prospectar padrões de comportamento
econômico.
Aos possíveis padrões de comportamento, espera-se que possam servir de
subsídios a gestão destas economias, seja como diagnóstico, ou para ações de
intervenção, dado a baixa capacidade das administrações públicas locais de
produzir análises dos indicadores de suas macroeconomias.
Neste trabalho não se está de forma alguma buscando verdades ou analises
definitivas, pelo contrário, entende-se que cada visualização merece atenções
variadas. Assim, almejando contribuir para melhor investigação destas economias
com este trabalho, ainda que limitado, acredita-se que alguns traços se revelam ao
longo da investigação, que se procuram agora sintetizá-los.
Inicialmente, exaltam-se, as análises das correlações entre o setor de
serviços e demais agregados, onde os resultados são considerados de correlação
muito próximas a R=1,00. Estes resultados, nas correlações entre o VAB Total e
seus setores demonstram como as economias dos municípios gaúchos tem forte
relação com o setor terciário, apesar de suas raízes agropecuárias. Assim, fica
oportuno assinalar esta categórica diferença entre os resultados apresentados pelos
setores na correlação com o VAB Total. No Quadro 3, o setor de serviços concentra
90,72%, ou seja, 450 dos 496 municípios nas faixas de correlações muito forte e
extremamente forte.
61
Assim, em razão da enorme participação do setor de serviços na economia e
da sua elevada presença nas outras atividades econômicas, acredita-se que com a
tamanha relevância, é de se destacar sua importância econômica nos municípios
gaúchos, podendo ser considerado um componente explicativo às variações do
produto agregado total. Portanto, o que quer que aconteça neste setor repercutirá,
direta e indiretamente, sobre todo o produto, e acreditamos que nossos resultados
apontam para a necessidade de o setor ganhar maior destaque nas políticas
públicas, e maior atenção do setor privado.
Nas correlações entre os setores, ficou clara a baixa associação dos
agregados do setor agropecuário com industrial e agropecuário com o de serviços.
Situação que merece destaque e o devido registro foram os resultados das
correlações entre o VAB Serviços e o VAB Industrial, que demonstraram na maioria
um grau de associação considerável, como demonstrado no Quadro 3, onde
57,26%, ou seja, 284 dos 496 municípios gaúchos apresentam R igual ou acima de
0,95.
Ainda nesta relação próxima dos setores industrial e de serviços, crê-se no
diagnóstico de duas características, uma da indústria municipal ser voltada
principalmente para o mercado local, e a outra, a cada vez maior integração de bens
e serviços na organização da produção com o crescente conteúdo de serviços
incorporados aos bens industrializados. Como no caso de serviços prestados à
produção, que podem ser financeiros, imobiliários e atividades terceirizadas, que
tendem a estar próximos de regiões altamente industrializadas.
No recorte demográfico, importante marcar o movimento que acontece
conforme aumenta a população onde os coeficientes de correlação entre VAB
Serviços e VAB Total também se elevam. Registra-se assim, no Quadro 13, 95,83%
dos municípios com população entre 50 mil e 100 mil com este coeficiente de
correlação acima de 0,98, definida como extremamente forte.
Como os grandes centros demográficos ou polos regionais geralmente
concentram uma gama de serviços mais diferenciada e interligada, acabam por
absorver utilização de serviços, seja pela qualidade, ou pela disponibilidade, não
ofertada em pequenos municípios. Assim, acredita-se que a atividade econômica
dos serviços esteja relacionada com a alta concentração de agentes econômicos.
62
Por último, importante marcar uma das principais testagens realizadas, em
que se acredita que validam o todo: a correlação das estatísticas do VAB com as
rendas provenientes de benefícios previdenciários. Tal testagem se viu necessária,
de modo a experimentar dados de uma renda recebida, que não é oriunda da
produção municipal. Os resultados vistos nos quadros e análises demonstram a
intensidade entre as variáveis, com 88,31% (438 de 496) dos municípios com
coeficiente de correlação acima de 0,95, conforme Quadro 3. Portanto, sublinham a
associação robusta do setor de serviços com a renda, especificamente neste caso,
dos benefícios líquidos pagos pela previdência social.
Encontrar correlações em grande volume e na magnitude muito próximas da
perfeição na correlação do setor de serviços com outros agregados é uma
sinalização de que é possível sugerir certas características e padrões de produção.
Incursões teóricas e verificações empíricas neste viés devem ser encorajadas para
cercar análises macroeconômicas locais, visto que se está longe de liquidar
questionamentos sobre o tema.
Por fim, se entende que foram atendidos os objetivos propostos por este
trabalho pela revisão teórica, que permitiu as testagens estatísticas e a definição dos
critérios de análises dos coeficientes de correlação, e que delineou as interpretações
produzidas ao longo do trabalho. Destarte, espera-se que o trabalho venha a
colaborar com as abordagens já existentes, em especial, ao desenvolvimento local.
63
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66
ANEXO I - Coeficientes de Correlação (R)
Municipios
Aceguá
Água Santa
Agudo
Ajuricaba
Alecrim
Alegrete
Alegria
Almirante T. do Sul
Alpestre
Alto Alegre
Alto Feliz
Alvorada
Amaral Ferrador
Ametista do Sul
André da Rocha
Anta Gorda
Antônio Prado
Arambaré
Araricá
Aratiba
Arroio do Meio
Arroio do Padre
Arroio do Sal
Arroio do Tigre
Arroio dos Ratos
Arroio Grande
Arvorezinha
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,984808
0,964956
0,921786
0,859772
0,950798
0,977791
0,940426
0,929656
0,870779
0,952046
0,978173
0,917836
0,918703
0,950372
0,967892
0,982534
0,910527
0,957120
0,844080
0,878035
0,953797
0,925692
0,912790
0,945499
0,763068
0,983799
0,972254
0,827711
0,834809
0,935284
0,961521
0,896015
0,964846
0,893680
0,519884
0,914304
0,912253
0,915315
0,992433
0,954785
0,814156
0,777636
0,226169
0,989427
0,895602
0,986990
0,985931
0,988962
0,957910
0,989771
0,954716
0,676541
0,964148
0,979965
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,958734
0,988267
0,985029
0,985662
0,986824
0,991853
0,975999
0,911114
0,987945
0,978486
0,969995
0,999461
0,972980
0,992886
0,958229
0,983474
0,994659
0,961713
0,995539
0,989726
0,988682
0,991423
0,999743
0,981798
0,971089
0,981341
0,993537
0,811963
0,683575
0,769293
0,727864
0,767658
0,938217
0,698965
0,240400
0,617085
0,753212
0,831198
0,917342
0,767762
0,782446
0,687530
0,087620
0,872649
0,739887
0,855718
0,788917
0,906965
0,787525
0,879874
0,814792
0,579199
0,936317
0,912878
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Serv.
0,896828 0,753299 0,957624 0,920653
0,915374 0,879365 0,989132 0,885133
0,857658 0,922806 0,997310 0,841757
0,761622 0,977310 0,957958 0,752381
0,888987 0,917112 0,992817 0,884594
0,951675 0,934693 0,988052 0,935718
0,844327 0,957913 0,983327 0,736416
0,695888 0,722450 0,953381 0,497726
0,871721 0,867687 0,985906 0,891371
0,868611 0,967728 0,985698 0,772621
0,900309 0,942375 0,959713 0,760538
0,915386 0,987867 0,995946 0,893898
0,802858 0,991309 0,994725 0,774353
0,922008 0,750326 0,995080 0,897998
0,857756 0,776921 0,760871 0,692831
0,972647 0,081745 0,994262 0,965561
0,876697 0,979233 0,998445 0,863758
0,842275 0,961914 0,971519 0,761257
0,816630 0,967789 0,913838 0,679796
0,889170 0,962619 0,970828 0,931814
0,972233 0,956220 0,987217 0,958070
0,869053 0,980829 0,996700 0,889797
0,913954 0,986396 0,965524 0,850130
0,866761 0,985934 0,986788 0,769901
0,665127 0,493825 0,987721 0,518772
0,934232 0,937083 0,994494 0,924615
0,939912 0,990385 0,997076 0,938552
Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
Ind.
Total
0,813777
0,890812
0,892800
0,983315
0,903628
0,916134
0,957031
0,807610
0,789203
0,978096
0,891187
0,982077
0,984316
0,680712
0,290590
-0,127370
0,974150
0,968547
0,839292
0,918893
0,932383
0,975900
0,970160
0,987254
0,280965
0,916841
0,986626
0,960283
0,973582
0,981188
0,957938
0,984753
0,979514
0,927668
0,774854
0,954525
0,935394
0,869917
0,995177
0,967713
0,982680
0,739541
0,967439
0,992813
0,914835
0,892830
0,969402
0,971538
0,994880
0,967811
0,944644
0,926338
0,973689
0,993370
67
Municipios
Augusto Pestana
Áurea
Bagé
Balneário Pinhal
Barão
Barão de Cotegipe
Barão do Triunfo
Barra do Guarita
Barra do Quaraí
Barra do Ribeiro
Barra do Rio Azul
Barra Funda
Barracão
Barros Cassal
Benjamin C. do Sul
Bento Gonçalves
Boa Vista das Missões
Boa Vista do Buricá
Boa Vista do Cadeado
Boa Vista do Incra
Boa Vista do Sul
Bom Jesus
Bom Princípio
Bom Progresso
Bom Retiro do Sul
Boqueirão do Leão
Bossoroca
Bozano
Braga
Brochier
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,944101
0,939661
0,935806
0,823346
0,974671
0,922391
0,873962
0,848177
0,971504
0,964006
0,995524
0,889403
0,958216
0,930003
0,871048
0,885435
0,977083
0,971928
0,924220
0,898934
0,986959
0,974455
0,978522
0,929643
0,945496
0,963888
0,954599
0,883658
0,897269
0,986748
0,944975
0,935874
0,919353
0,983092
0,986933
0,906297
0,855298
0,982866
0,904917
0,952171
0,951614
0,987894
0,956583
0,956638
0,935637
0,990367
0,853645
0,863211
0,613580
0,773929
0,905875
0,900529
0,976906
0,811227
0,913762
0,935071
0,912404
0,723581
0,917941
0,876253
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,985851
0,986806
0,997839
0,999341
0,996455
0,990990
0,937860
0,969021
0,929944
0,988616
0,991088
0,989636
0,988711
0,981698
0,970563
0,997089
0,930724
0,991944
0,862540
0,895543
0,972223
0,986414
0,992559
0,951536
0,990370
0,980845
0,970116
0,884919
0,984048
0,995331
0,830350
0,767900
0,835939
0,792212
0,932822
0,695698
0,504030
0,784113
0,785552
0,868406
0,920571
0,834206
0,858779
0,834634
0,651842
0,893655
0,746704
0,774583
0,285632
0,441335
0,830720
0,799781
0,953412
0,694263
0,756884
0,820606
0,755438
0,322911
0,662482
0,846594
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,877535 0,949737 0,986724 0,797066 0,945051 0,953752
0,872369 0,972939 0,993386 0,826672 0,981119 0,972658
0,926043 0,894899 0,991375 0,920026 0,915688 0,994459
0,809106 0,978278 0,981985 0,867989 0,944421 0,982048
0,967793 0,977570 0,987447 0,952034 0,953507 0,979663
0,867731 0,928840 0,981635 0,854084 0,876460 0,972950
0,651106 0,974323 0,978054 0,485764 0,978082 0,875160
0,691567 0,972019 0,939187 0,840555 0,984021 0,983869
0,817585 0,974501 0,965906 0,777896 0,973382 0,899031
0,915800 0,954058 0,853236 0,674866 0,833343 0,809796
0,974126 0,979083 0,989724 0,955664 0,984091 0,977064
0,847472 0,969560 0,976569 0,740557 0,947803 0,956907
0,909690 0,957489 0,963448 0,817018 0,986347 0,946114
0,844076 0,958837 0,993647 0,777003 0,949289 0,962464
0,727277 0,986408 0,985908 0,691332 0,961491 0,958027
0,865602 0,977242 0,991476 0,858114 0,975443 0,991348
0,831690 0,937260 0,947645 0,608829 0,918567 0,771082
0,944856 0,837604 0,994183 0,922330 0,771921 0,978986
0,604055 0,897495 0,933970 0,416725 0,954739 0,713420
0,610262 0,946632 0,935065 0,345249 0,939122 0,711011
0,922968 0,961326 0,822602 0,616843 0,900663 0,717844
0,932346 0,905880 0,983267 0,909982 0,840192 0,961187
0,960468 0,946811 0,994585 0,951391 0,939330 0,987478
0,816742 0,663488 0,885822 0,791101 0,714734 0,909050
0,962354 0,851743 0,993131 0,965163 0,826365 0,983511
0,893725 0,973046 0,995291 0,881659 0,957803 0,977314
0,853850 0,977871 0,970169 0,715267 0,987070 0,895386
0,564011 0,953371 0,959976 0,424463 0,973895 0,784524
0,805252 0,963515 0,945920 0,823173 0,860579 0,952657
0,969407 0,854543 0,995303 0,977624 0,853693 0,996397
68
Municipios
Butiá
Caçapava do Sul
Cacequi
Cachoeira do Sul
Cachoeirinha
Cacique Doble
Caibaté
Caiçara
Camaquã
Camargo
Cambará do Sul
Campestre da Serra
Campina das Missões
Campinas do Sul
Campo Bom
Campo Novo
Campos Borges
Candelária
Cândido Godói
Candiota
Canela
Canguçu
Canoas
Canudos do Vale
Capão Bonito do Sul
Capão da Canoa
Capão do Cipó
Capão do Leão
Capela de Santana
Capitão
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,864178
0,937702
0,965093
0,932332
0,895212
0,965218
0,893829
0,953121
0,919749
0,992827
0,776345
0,931834
0,965559
0,840659
0,821090
0,853554
0,874158
0,944333
0,928663
0,865642
0,810238
0,889803
0,973050
0,992324
0,977717
0,649157
0,931006
0,871130
0,977415
0,994527
0,932549
0,849316
0,971616
0,980115
0,962669
0,947075
0,918854
0,954192
0,938784
0,921343
0,455777
0,956807
0,719273
0,931423
0,833097
0,967478
0,900466
0,927014
0,972730
0,981781
0,980211
0,972186
0,900270
0,915373
0,838506
0,991070
0,800466
0,985577
0,554067
0,955546
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,987551 0,718585
0,989153 0,695151
0,987934 0,881218
0,993845 0,883943
0,994026 0,870396
0,987048 0,848130
0,982594 0,683524
0,969934 0,825971
0,988511 0,879193
0,989188 0,892647
0,965042 -0,065201
0,988317 0,804737
0,989130 0,571721
0,981266 0,634785
0,980409 0,793112
0,979982 0,709788
0,981083 0,601749
0,992922 0,771227
0,983382 0,831433
0,960905 0,770656
0,999045 0,821522
0,991506 0,766246
0,973834 0,943207
0,984201 0,859963
0,958616 0,757148
0,999490 0,713623
0,950437 0,547753
0,990504 0,836257
0,987994 0,448083
0,981284 0,930382
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,812450 0,892454 0,977522 0,841669 0,810669 0,961444
0,927405 0,775556 0,989642 0,933328 0,741140 0,985124
0,913029 0,991896 0,988386 0,924705 0,978446 0,987842
0,907875 0,960684 0,997768 0,891743 0,949681 0,988042
0,886324 0,927373 0,981073 0,836310 0,915893 0,979632
0,911493 0,968746 0,994171 0,875998 0,957403 0,971740
0,797346 0,947404 0,983823 0,719882 0,952747 0,950039
0,850973 0,990735 0,994206 0,864395 0,982735 0,979740
0,865688 0,888379 0,989706 0,831471 0,878103 0,979556
0,970893 0,890090 0,971509 0,899532 0,791040 0,930792
0,708909 0,331910 0,988684 0,686831 0,099617 0,924503
0,877632 0,958554 0,954036 0,736180 0,964026 0,929230
0,918964 0,752098 0,990846 0,886612 0,687450 0,973443
0,721362 0,960638 0,990097 0,615657 0,946163 0,946928
0,765361 0,707829 0,988132 0,658155 0,603483 0,960557
0,733666 0,988863 0,973041 0,613222 0,968859 0,936242
0,764261 0,952069 0,977745 0,621647 0,975643 0,931803
0,900746 0,948136 0,990072 0,839040 0,957877 0,974942
0,846770 0,987570 0,992370 0,836056 0,981407 0,980290
0,925204 0,892354 0,985091 0,927738 0,829717 0,924584
0,798031 0,970846 0,997047 0,783275 0,978712 0,998614
0,823084 0,991066 0,998946 0,796488 0,989036 0,990442
0,912497 0,777779 0,973607 0,805053 0,618409 0,906113
0,954779 0,969257 0,988944 0,907446 0,988301 0,951508
0,885261 0,813755 0,962197 0,811730 0,796006 0,900649
0,630643 0,986319 0,998256 0,575119 0,981933 0,997592
0,778373 0,890921 0,959918 0,674375 0,887987 0,877962
0,828039 0,960237 0,965031 0,835666 0,957721 0,975701
0,972800 0,426178 0,957067 0,939659 0,405915 0,960791
0,955950 0,968709 0,966004 0,912174 0,935614 0,941451
69
Municipios
Capivari do Sul
Caraá
Carazinho
Carlos Barbosa
Carlos Gomes
Casca
Caseiros
Catuípe
Caxias do Sul
Centenário
Cerrito
Cerro Branco
Cerro Grande
Cerro Grande do Sul
Cerro Largo
Chapada
Charqueadas
Charrua
Chiapetta
Chuí
Chuvisca
Cidreira
Ciríaco
Colinas
Colorado
Condor
Constantina
Coqueiro Baixo
Coqueiros do Sul
Coronel Barros
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,966322
0,931634
0,502383
0,938305
0,973227
0,986887
0,979549
0,897785
0,888368
0,962205
0,976859
0,961416
0,977979
0,830111
0,928228
0,906433
0,734384
0,961121
0,913553
0,775196
0,947356
0,965775
0,993127
0,991929
0,914749
0,837762
0,873771
0,997168
0,967134
0,937242
0,980118
0,975563
0,947808
0,986241
0,966915
0,986783
0,956022
0,932035
0,994427
0,953902
0,985331
0,824311
0,960475
0,776513
0,987259
0,904570
0,980073
0,902700
0,851400
0,963704
0,926029
0,992953
0,961693
0,941564
0,785118
0,892557
0,962132
0,895166
0,896571
0,893676
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,989804
0,996644
0,997364
0,993317
0,982392
0,996024
0,986356
0,966115
0,996221
0,976632
0,994190
0,973994
0,981687
0,973668
0,998943
0,946771
0,943686
0,973717
0,921930
0,969334
0,968454
0,999628
0,992583
0,993156
0,950564
0,980284
0,992712
0,982814
0,964870
0,967501
0,926689
0,896960
0,462643
0,878149
0,890094
0,956028
0,918926
0,733139
0,872248
0,845662
0,941641
0,678195
0,893436
0,674769
0,893633
0,711624
0,652601
0,771372
0,567408
0,792805
0,764530
0,945406
0,927062
0,904510
0,478272
0,532213
0,730326
0,859965
0,761533
0,779183
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,923243 0,969434 0,989323 0,856600 0,968816 0,964506
0,902529 0,965966 0,989094 0,918243 0,980510 0,994330
0,459159 0,928868 0,773748 -0,042689 0,791039 0,764536
0,956447 0,961507 0,994538 0,953195 0,945228 0,985151
0,913252 0,989561 0,967978 0,912392 0,970226 0,967125
0,970787 0,985562 0,995177 0,962145 0,992147 0,992538
0,933969 0,946215 0,982841 0,915234 0,956747 0,972485
0,754351 0,953124 0,981671 0,583589 0,914990 0,893853
0,889725 0,981572 0,990676 0,919834 0,974465 0,989150
0,881360 0,986128 0,975998 0,851608 0,976783 0,954617
0,948504 0,987373 0,971457 0,936284 0,945683 0,970975
0,874579 0,885297 0,994183 0,805638 0,900889 0,945727
0,920433 0,982118 0,986759 0,866544 0,966744 0,949971
0,698260 0,673655 0,989349 0,614342 0,586656 0,953658
0,915819 0,983075 0,983538 0,872252 0,987936 0,984539
0,723982 0,920349 0,982797 0,562796 0,925246 0,879511
0,787215 0,859422 0,974897 0,831146 0,731109 0,859857
0,873394 0,951137 0,984666 0,812605 0,972972 0,944654
0,684712 0,984675 0,981274 0,550543 0,979465 0,845612
0,599352 0,904020 0,756051 0,870986 0,916864 0,883403
0,837886 0,981945 0,995262 0,785182 0,990792 0,951246
0,959679 0,992043 0,991200 0,927993 0,980690 0,987902
0,971723 0,980627 0,983644 0,934651 0,985107 0,967438
0,973285 0,939762 0,948277 0,920676 0,823913 0,934206
0,744257 0,927421 0,952375 0,477272 0,983557 0,805217
0,717340 0,938470 0,976630 0,532128 0,956690 0,918211
0,810105 0,978029 0,994914 0,758698 0,983369 0,982568
0,966160 0,959124 0,951521 0,845179 0,979868 0,881971
0,866424 0,972200 0,979636 0,752813 0,990528 0,900750
0,819055 0,896257 0,979412 0,719025 0,799915 0,913956
70
Municipios
Coronel Bicaco
Coronel Pilar
Cotiporã
Coxilha
Crissiumal
Cristal
Cristal do Sul
Cruz Alta
Cruzaltense
Cruzeiro do Sul
David Canabarro
Derrubadas
Dezesseis de
Novembro
Dilermando de Aguiar
Dois Irmãos
Dois Irmãos das
Missões
Dois Lajeados
Dom Feliciano
Dom Pedrito
Dom Pedro de
Alcântara
Dona Francisca
Doutor M. Cardoso
Doutor Ricardo
Eldorado do Sul
Encantado
Encruzilhada do Sul
Engenho Velho
Entre Rios do Sul
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,927225
0,992632
0,962601
0,979371
0,943300
0,974016
0,917409
0,500691
0,898938
0,961671
0,991077
0,969447
0,910768
0,924427
0,975794
0,766001
0,950325
0,972581
0,948191
0,966682
0,874797
0,975481
0,897543
0,954268
0,932511
0,957497
0,908983
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,829094 0,923910 0,964794 0,659403 0,917768 0,898686
0,944189 0,972745 0,981971 0,893036 0,952108 0,936996
0,971373 0,939328 0,991848 0,986764 0,901811 0,971325
0,791759 0,902726 0,962424 0,676318 0,909526 0,810673
0,903027 0,917641 0,993553 0,936528 0,925290 0,993994
0,922250 0,988077 0,986419 0,918732 0,955904 0,977256
0,778794 0,984488 0,973450 0,756989 0,986033 0,952465
0,448354 0,954626 0,989349 0,337425 0,928371 0,978344
0,724919 0,969894 0,968034 0,605627 0,983474 0,882157
0,945303 0,976188 0,995308 0,929776 0,975322 0,992926
0,967217 0,912792 0,989282 0,948290 0,912170 0,978241
0,892767 0,979721 0,946761 0,856585 0,977888 0,935591
0,976952
0,977106
0,989126
0,898522
0,990584
0,985708
0,963912
0,997040
0,953305
0,997387
0,992241
0,975892
0,747159
0,876485
0,885444
0,643327
0,874151
0,903689
0,758594
0,436734
0,584672
0,887231
0,854546
0,866341
0,960629
0,889727
0,860707
0,976604
0,982309
0,980409
0,807307
0,728553
0,747327
0,833247
0,892395
0,901520
0,988600 0,993649 0,851438 0,980680 0,986724
0,931859 -0,433375 -0,288059 -0,585360 -0,415047
0,743645 0,994181 0,889428 0,711939 0,979169
0,961374
0,983671
0,902829
0,962025
0,850432
0,955616
0,978151
0,972037
0,966416
0,992701
0,983438
0,978484
0,680999
0,894436
0,808494
0,952394
0,860148
0,956962
0,810179
0,888090
0,936109
0,968195
0,991677
0,923563
0,927188
0,975614
0,997673
0,936289
0,643372
0,928452
0,780547
0,737912
0,967008
0,946807
0,983254
0,835537
0,828837
0,968670
0,979704
0,882681
0,888483
0,920008
0,981866
0,986928
0,845336
0,897048
0,944911
0,905830
0,761821
0,892011
0,936215
0,948020
0,981043
0,116918
0,970410
0,977823
0,924934
0,938122
0,983448 0,682692
0,983853 0,817340
0,989530 0,879374
0,997246 0,939901
0,883105 -0,310802
0,996122 0,788105
0,995309 0,921745
0,973595 0,716979
0,911986 0,752169
0,864033 0,813334
0,850330 0,899617
0,944519 0,973353
0,974352 0,985666
0,931716 -0,362107
0,897089 0,951719
0,909906 0,968587
0,785621 0,960018
0,543175 0,726974
0,993963
0,991982
0,990596
0,982123
0,981345
0,995754
0,997725
0,977590
0,801489
0,882378 0,770802
0,843326 0,857830
0,898867 0,975099
0,976886 0,952908
0,949657 -0,417745
0,887549 0,950410
0,906426 0,966698
0,752018 0,967386
0,631457 0,870811
0,974990
0,976263
0,966500
0,984342
0,887470
0,994561
0,994502
0,955887
0,905784
71
Municipios
Entre-ijuís
Erebango
Erechim
Ernestina
Erval Grande
Erval Seco
Esmeralda
Esperança do Sul
Espumoso
Estação
Estância Velha
Esteio
Estrela
Estrela Velha
Eugênio de Castro
Fagundes Varela
Farroupilha
Faxinal do Soturno
Faxinalzinho
Fazenda Vilanova
Feliz
Flores da Cunha
Floriano Peixoto
Fontoura Xavier
Formigueiro
Forquetinha
Fortaleza dos Valos
Frederico Westphalen
Garibaldi
Garruchos
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,895934
0,964413
0,880234
0,938210
0,988487
0,878577
0,958612
0,948605
0,849302
0,905620
0,779671
0,893969
0,966932
0,917287
0,893862
0,965401
0,786960
0,679038
0,874417
0,596652
0,957276
0,698486
0,980680
0,982360
0,958188
0,980395
0,907834
0,912273
0,810256
0,345773
0,838846
0,916769
0,994816
0,871642
0,951906
0,924510
0,859177
0,905658
0,941290
0,967319
0,892307
0,895941
0,982427
0,871413
0,876407
0,966379
0,975351
0,956507
0,737307
0,914314
0,972857
0,991461
0,889985
0,973782
0,989445
0,774402
0,871562
0,973598
0,991003
0,976577
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,971832
0,963127
0,997479
0,961490
0,994576
0,960063
0,970216
0,983428
0,984554
0,984581
0,985159
0,997324
0,987835
0,978848
0,944364
0,998282
0,994945
0,968903
0,862399
0,944987
0,998829
0,993543
0,987962
0,995602
0,983169
0,982466
0,954428
0,987368
0,995052
0,896326
0,555890
0,875035
0,867479
0,664882
0,902515
0,668069
0,740005
0,772641
0,725621
0,803489
0,798113
0,822450
0,919148
0,619481
0,576777
0,867567
0,680040
0,515461
0,333057
0,249679
0,872777
0,637697
0,811533
0,937047
0,931866
0,744874
0,594649
0,880159
0,760077
0,145969
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Serv.
0,767697 0,903894 0,912816 0,660560
0,866578 0,839333 0,941381 0,811124
0,878220 0,985189 0,994207 0,854209
0,807480 0,952800 0,971416 0,693010
0,967905 0,967759 0,980896 0,931263
0,711145 0,962249 0,976367 0,639741
0,862021 0,887150 0,988329 0,770842
0,878184 0,920146 0,970573 0,893738
0,749239 0,931528 0,966818 0,713579
0,899292 0,916754 0,979450 0,849678
0,727571 0,801588 0,991590 0,659652
0,887912 0,861068 0,973576 0,882382
0,973248 0,942217 0,957868 0,979065
0,816686 0,941852 0,984646 0,703603
0,697524 0,973398 0,985182 0,658453
0,962016 0,963056 0,991698 0,929856
0,760489 0,959775 0,990009 0,735707
0,710693 0,859775 0,980694 0,658607
0,508839 0,954892 0,963934 0,304003
0,447505 0,868278 0,931535 0,418311
0,960592 0,963463 0,552001 0,579367
0,634428 0,983295 0,995202 0,534478
0,940536 0,906650 0,975850 0,864434
0,961635 0,972037 0,982443 0,962920
0,890663 0,978519 0,995144 0,850590
0,931702 0,712179 0,992603 0,918023
0,741376 0,970364 0,798248 0,457746
0,884492 0,927194 0,993694 0,891088
0,801907 0,975539 0,995117 0,796528
0,622378 0,787538 0,456590 0,754041
Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
Ind.
Total
0,966568 0,890847
0,913677 0,927197
0,986387 0,994723
0,925151 0,898404
0,983313 0,971078
0,983985 0,931614
0,879297 0,926140
0,896661 0,971744
0,901597 0,955588
0,930654 0,977143
0,733516 0,967826
0,879922 0,979892
0,927338 0,958406
0,963767 0,935113
0,973252 0,926311
0,973292 0,989872
0,948192 0,985001
0,773015 0,912842
0,993372 0,737373
0,798921 0,899412
0,547609 0,560930
0,981134 0,985372
0,958540 0,948006
0,939693 0,983776
0,971035 0,969165
0,692666 0,971066
0,769019 0,706196
0,932196 0,989081
0,976588 0,994668
-0,229748 -0,026467
72
Municipios
Gaurama
General Câmara
Gentil
Getúlio Vargas
Giruá
Glorinha
Gramado
Gramado dos Loureiros
Gramado Xavier
Gravataí
Guabiju
Guaíba
Guaporé
Guarani das Missões
Harmonia
Herval
Herveiras
Horizontina
Hulha Negra
Humaitá
Ibarama
Ibiaçá
Ibiraiaras
Ibirapuitã
Ibirubá
Igrejinha
Ijuí
Ilópolis
Imbé
Imigrante
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,945565
0,899022
0,978901
0,901695
0,841810
0,941430
0,300857
0,963644
0,966404
0,930543
0,988884
0,903019
0,963406
0,891155
0,940239
0,969151
0,957177
0,834606
0,905572
0,973300
0,904081
0,928026
0,961847
0,962740
0,743092
0,714429
0,729056
0,989021
0,904049
0,948165
0,967273
0,865271
0,894322
0,974997
0,927318
0,996756
0,990419
0,939469
0,931460
0,993334
0,958523
0,994243
0,983773
0,971230
0,993672
0,987690
0,970316
0,962907
0,926967
0,878455
0,900910
0,931624
0,970156
0,930137
0,972925
0,994433
0,975934
0,729895
0,991319
0,981829
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,994841
0,930957
0,985901
0,996392
0,981780
0,993038
0,998582
0,982407
0,981596
0,990021
0,988725
0,988894
0,998637
0,988358
0,983919
0,989503
0,971055
0,940545
0,901793
0,990281
0,968219
0,977064
0,993066
0,974198
0,988865
0,992243
0,999182
0,994776
0,999795
0,995692
0,842916
0,581093
0,827833
0,817895
0,638594
0,921314
0,305510
0,818629
0,812583
0,949563
0,930183
0,877676
0,918234
0,788494
0,925577
0,938302
0,863981
0,736573
0,824248
0,811738
0,656158
0,738882
0,883407
0,802594
0,681939
0,718520
0,630793
0,645087
0,877651
0,875641
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,920887 0,965472 0,960218 0,820171 0,941913 0,944978
0,677968 0,960062 0,997500 0,575945 0,956191 0,899835
0,931204 0,911969 0,950720 0,849749 0,768293 0,920383
0,869349 0,972154 0,997095 0,858026 0,969268 0,994201
0,753896 0,910063 0,978544 0,625133 0,892137 0,934830
0,947145 0,980963 0,994510 0,963930 0,971624 0,987218
0,280153 0,982118 0,987193 0,248835 0,978168 0,989450
0,896848 0,982499 0,983037 0,851861 0,960030 0,955744
0,899624 0,977793 0,944011 0,901127 0,893041 0,951136
0,890024 0,967178 0,972311 0,896381 0,938750 0,962596
0,955931 0,957297 0,971595 0,900202 0,958061 0,949605
0,915613 0,967344 0,965589 0,868802 0,961903 0,971819
0,958733 0,976637 0,989846 0,953025 0,970779 0,991055
0,852511 0,947319 0,985905 0,772985 0,899467 0,952295
0,868313 0,974980 0,987167 0,907691 0,975009 0,990899
0,923696 0,985623 0,992692 0,916642 0,988573 0,984623
0,860392 0,994645 0,987922 0,849453 0,979697 0,965891
0,834122 0,815875 0,979544 0,791779 0,704692 0,875095
0,747243 0,692414 0,841683 0,961569 0,866187 0,947542
0,935282 0,866075 0,989869 0,894438 0,840602 0,971548
0,769815 0,954813 0,988527 0,745785 0,936787 0,963828
0,827658 0,979639 0,988096 0,765221 0,975517 0,952436
0,923270 0,982254 0,986062 0,901307 0,992085 0,981065
0,876986 0,981656 0,984553 0,812555 0,982094 0,940116
0,642151 0,958439 0,979986 0,607592 0,956238 0,975735
0,696286 0,973630 0,993370 0,652697 0,953925 0,979125
0,710140 0,972735 0,989233 0,694129 0,971076 0,991119
0,971674 0,742174 0,997447 0,979095 0,664535 0,995888
0,905634 0,988475 0,995364 0,886987 0,979414 0,994629
0,942030 0,971719 0,978680 0,931020 0,950258 0,978468
73
Municipios
Independência
Inhacorá
Ipê
Ipiranga do Sul
Iraí
Itaara
Itacurubi
Itapuca
Itaqui
Itati
Itatiba do Sul
Ivorá
Ivoti
Jaboticaba
Jacuizinho
Jacutinga
Jaguarão
Jaguari
Jaquirana
Jari
Jóia
Júlio de Castilhos
Lagoa Bonita do Sul
Lagoa dos Três Cantos
Lagoa Vermelha
Lagoão
Lajeado
Lajeado do Bugre
Lavras do Sul
Liberato Salzano
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,896124
0,856227
0,990674
0,975308
0,927430
0,900234
0,978236
0,984168
0,959824
0,759778
0,988193
0,894586
0,085315
0,963652
0,917646
0,793731
0,963929
0,975348
0,955765
0,975815
0,956887
0,835188
0,936728
0,954646
0,909531
0,974172
0,834874
0,922934
0,993142
0,985250
0,897518
0,852439
0,908227
0,862359
0,971266
0,837911
0,935004
0,964261
0,978874
0,841086
0,863258
0,535005
0,888255
0,972263
0,700475
0,877298
0,990830
0,971084
0,822639
0,808125
0,807643
0,910247
0,881128
0,932086
0,978765
0,920537
0,991119
0,899814
0,944833
0,950488
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,952656 0,624533
0,960632 0,509407
0,993436 0,861614
0,978169 0,771413
0,993427 0,822277
0,990786 0,651077
0,979945 0,845528
0,981713 0,931122
0,969942 0,933916
0,982827 0,534845
0,982030 0,879111
0,975776 0,471117
0,962011 -0,065025
0,979539 0,884309
0,883050 0,390654
0,975100 0,422034
0,990952 0,936062
0,991431 0,939079
0,996024 0,656777
0,927006 0,664484
0,930496 0,607429
0,982424 0,565643
0,956529 0,682916
0,965607 0,788359
0,996681 0,832897
0,978435 0,823602
0,998132 0,805849
0,964567 0,676787
0,989193 0,910885
0,986750 0,893723
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,719341 0,972724 0,977449 0,570852 0,977690 0,884075
0,679940 0,927049 0,945173 0,416647 0,955703 0,829259
0,969943 0,916973 0,989853 0,948252 0,885104 0,978133
0,917329 0,846467 0,977347 0,873480 0,850953 0,951313
0,879018 0,986689 0,994225 0,891069 0,969605 0,993852
0,873461 0,777022 0,991162 0,871623 0,772803 0,984457
0,917528 0,979523 0,993852 0,880685 0,984075 0,961990
0,932567 0,961533 0,974205 0,952305 0,966455 0,980589
0,879828 0,920307 0,986802 0,873756 0,937185 0,972096
0,668842 0,773330 0,980699 0,595894 0,809103 0,962924
0,945125 0,776298 0,987230 0,908270 0,710315 0,956766
0,777770 0,483088 0,942146 0,619546 0,345826 0,888382
-0,092061 0,787539 0,991994 -0,120799 0,754301 0,944896
0,890265 0,990399 0,916949 0,788845 0,925589 0,891041
0,624265 0,905223 0,651050 0,459497 0,643161 0,609855
0,656100 0,925120 0,986248 0,506424 0,946412 0,936040
0,919794 0,989356 0,989802 0,916949 0,991479 0,986251
0,940656 0,954588 0,994308 0,925494 0,961830 0,986789
0,930604 0,832772 0,977150 0,890056 0,829044 0,973315
0,822634 0,960371 0,954182 0,683196 0,963979 0,824029
0,784039 0,958185 0,951879 0,537665 0,982643 0,763419
0,718246 0,956523 0,979934 0,641719 0,939704 0,954896
0,794439 0,953829 0,956332 0,826302 0,960844 0,950508
0,844469 0,987173 0,973018 0,737839 0,989717 0,905391
0,879328 0,977185 0,992916 0,837796 0,986021 0,990494
0,906693 0,963516 0,996512 0,895823 0,955059 0,975217
0,837871 0,981253 0,994857 0,879333 0,984248 0,996559
0,788808 0,970646 0,960995 0,689653 0,920969 0,903778
0,965556 0,962373 0,992583 0,950220 0,944373 0,978403
0,944794 0,973062 0,994194 0,921293 0,975195 0,974239
74
Municipios
Lindolfo Collor
Linha Nova
Maçambará
Machadinho
Mampituba
Manoel Viana
Maquiné
Maratá
Marau
Marcelino Ramos
Mariana Pimentel
Mariano Moro
Marques de Souza
Mata
Mato Castelhano
Mato Leitão
Mato Queimado
Maximiliano de Almeida
Minas do Leão
Miraguaí
Montauri
Monte A. dos Campos
Monte Belo do Sul
Montenegro
Mormaço
Morrinhos do Sul
Morro Redondo
Morro Reuter
Mostardas
Muçum
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,946359 0,956178
0,985865 0,968197
0,960422 0,847447
0,758615 0,854033
0,977422 0,975672
0,949334 0,919344
0,957696 0,915248
0,969136 0,927710
0,914109 0,976694
0,983512 0,960578
0,949646 0,966076
0,988260 0,965678
0,992064 0,953939
0,926652 0,963684
0,955475 0,283749
0,893461 0,979052
0,980749 0,914087
0,922291 0,327828
0,903528 -0,016515
0,901303 0,966579
0,994688 0,946259
0,952568 0,939994
0,899980 0,971757
0,965599 0,985680
0,973846 0,814218
0,978105 0,991364
0,968325 0,871564
0,921183 0,932230
0,962137 0,875087
0,804982 0,942521
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,957478 0,855827
0,993237 0,925734
0,939888 0,708541
0,897910 0,321347
0,992943 0,915637
0,975365 0,764811
0,950235 0,843154
0,979048 0,815703
0,988890 0,826640
0,993987 0,933105
0,980853 0,848234
0,995845 0,918937
0,993805 0,924935
0,994219 0,801351
0,952196 0,101117
0,965605 0,857036
0,971387 0,821851
0,914749 -0,004843
0,972481 -0,128109
0,991545 0,774825
0,990936 0,917498
0,989370 0,825676
0,991365 0,785537
0,989549 0,917106
0,991084 0,728304
0,993187 0,960785
0,991915 0,770068
0,984459 0,776132
0,973459 0,735110
0,949542 0,590134
VAB
Agrop. x
VAB
Serv.
0,948477
0,961190
0,825637
0,394529
0,945685
0,857175
0,904106
0,904310
0,926363
0,960603
0,870714
0,970445
0,972674
0,882808
0,872343
0,851261
0,906365
0,944061
0,813765
0,886684
0,974444
0,902394
0,878535
0,981907
0,936306
0,947380
0,956550
0,858660
0,875846
0,900698
VAB Ind.
x VAB
Serv.
0,831277
0,972127
0,826558
0,985322
0,987977
0,966520
0,752151
0,954475
0,937585
0,945646
0,987948
0,980623
0,957233
0,979547
0,130325
0,894696
0,977047
-0,064611
-0,146793
0,945589
0,945058
0,944513
0,954715
0,951269
0,822706
0,987722
0,819973
0,907572
0,924501
0,792135
Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
0,961282
0,979043
0,968263
0,880190
0,604581
0,989758
0,979895
0,919811
0,995144
0,994255
0,996342
0,991639
0,980937
0,993817
0,976815
0,984700
0,946727
0,992543
0,924067
0,968914
0,971069
0,987737
0,995986
0,985591
0,975146
0,877700
0,978487
0,995134
0,995415
0,986839
0,920972 0,747466
0,967991 0,960807
0,705369 0,893734
0,221531 0,850324
0,448502 0,682871
0,771259 0,961786
0,851482 0,636103
0,851830 0,889704
0,912446 0,912613
0,950357 0,954896
0,869947 0,974870
0,947802 0,987034
0,917079 0,953296
0,893136 0,966545
0,794401 0,055660
0,836929 0,807647
0,746928 0,944525
0,918009 -0,134214
0,696603 -0,104942
0,887133 0,856959
0,905617 0,942980
0,865672 0,888522
0,887867 0,946762
0,976518 0,941619
0,873118 0,855387
0,810596 0,873539
0,975786 0,800334
0,836550 0,889268
0,825848 0,912715
0,926307 0,679843
0,904950
0,985642
0,881891
0,771882
0,562174
0,937704
0,891001
0,914532
0,977638
0,989310
0,982122
0,983238
0,958373
0,994704
0,897475
0,918910
0,856459
0,923925
0,884823
0,942926
0,942366
0,964559
0,988633
0,979890
0,956827
0,866274
0,981997
0,970954
0,951484
0,892170
75
Municipios
Muitos Capões
Muliterno
Não-Me-Toque
Nicolau Vergueiro
Nonoai
Nova Alvorada
Nova Araçá
Nova Bassano
Nova Boa Vista
Nova Bréscia
Nova Candelária
Nova Esperança do Sul
Nova Hartz
Nova Pádua
Nova Palma
Nova Petrópolis
Nova Prata
Nova Ramada
Nova Roma do Sul
Nova Santa Rita
Novo Barreiro
Novo Cabrais
Novo Hamburgo
Novo Machado
Novo Tiradentes
Novo Xingu
Osório
Paim Filho
Palmares do Sul
Palmeira das Missões
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,989255
0,993209
0,826094
0,989896
0,824838
0,968843
0,918771
0,942007
0,959953
0,992567
0,914550
0,692026
0,627851
0,864242
0,829206
0,934344
0,843375
0,920061
0,914322
0,898988
0,936199
0,971065
0,968576
0,940115
0,958174
0,907558
0,845348
0,984723
0,976032
0,799390
0,839738
0,880957
0,969259
0,140554
0,949267
0,931952
0,991720
0,988440
0,906389
0,916615
0,916182
0,448974
0,995473
0,879284
0,959793
0,988876
0,940466
0,848422
0,965256
0,993453
0,955610
0,922019
0,969766
0,924008
0,964366
0,929623
0,994166
0,961777
0,971040
0,916891
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,960117 0,755419
0,989770 0,846957
0,989920 0,716836
0,983161 0,162648
0,994244 0,642445
0,985234 0,848668
0,986623 0,867990
0,992500 0,885134
0,984380 0,759219
0,969016 0,870213
0,989507 0,680035
0,783393 -0,213802
0,993898 0,628924
0,929305 0,546880
0,989033 0,756812
0,998038 0,890135
0,956270 0,629479
0,912312 0,627244
0,987032 0,787034
0,998988 0,895361
0,988581 0,797601
0,986126 0,813013
0,998094 0,916783
0,964839 0,747073
0,978640 0,856112
0,958055 0,697733
0,999719 0,808697
0,993691 0,906531
0,990346 0,923483
0,974999 0,537449
VAB
Agrop. x
VAB
Serv.
0,909157
0,971297
0,805631
0,950989
0,769606
0,912955
0,923058
0,951450
0,896681
0,932106
0,862656
0,848741
0,613669
0,619290
0,758849
0,932832
0,938973
0,679660
0,914962
0,890331
0,872852
0,918071
0,972076
0,817627
0,878952
0,749338
0,844712
0,959832
0,938919
0,661271
VAB Ind.
x VAB
Serv.
0,944287
0,855236
0,935268
0,020639
0,954595
0,945271
0,963257
0,967025
0,955095
0,958866
0,938305
-0,192880
0,978937
0,960285
0,930011
0,979679
0,800512
0,919909
0,927743
0,987638
0,984399
0,963985
0,952861
0,982960
0,991260
0,988105
0,991795
0,975976
0,964242
0,934024
Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
0,944138
0,987376
0,985422
0,975321
0,957766
0,997441
0,963785
0,994630
0,986511
0,978080
0,986055
0,983496
0,982479
0,959352
0,993355
0,996375
0,987089
0,973641
0,994145
0,958847
0,975050
0,996842
0,977267
0,978091
0,964113
0,985156
0,993111
0,991881
0,996588
0,978842
0,765294 0,962717
0,962556 0,878535
0,757626 0,911938
0,885419 -0,170551
0,764089 0,895755
0,902623 0,943170
0,914209 0,881545
0,927844 0,963087
0,840667 0,966055
0,844302 0,961196
0,869010 0,904979
0,824679 -0,484925
0,614316 0,945286
0,461729 0,918869
0,701594 0,930642
0,931106 0,977521
0,952325 0,683922
0,610891 0,916166
0,901354 0,915156
0,924096 0,948079
0,784329 0,958416
0,915093 0,949008
0,960778 0,898580
0,742936 0,987339
0,779955 0,945120
0,738259 0,989462
0,844105 0,973163
0,947854 0,965340
0,920946 0,948877
0,515295 0,913868
0,849697
0,983903
0,973055
0,934995
0,958139
0,981500
0,926655
0,988478
0,960876
0,900305
0,979139
0,636893
0,968570
0,848882
0,983975
0,996073
0,909365
0,868297
0,978288
0,960009
0,946287
0,985840
0,970152
0,927576
0,918140
0,945027
0,991000
0,985603
0,981827
0,923233
76
Municipios
Palmitinho
Panambi
Pantano Grande
Paraí
Paraíso do Sul
Pareci Novo
Parobé
Passa Sete
Passo do Sobrado
Passo Fundo
Paulo Bento
Paverama
Pedras Altas
Pedro Osório
Pejuçara
Pelotas
Picada Café
Pinhal
Pinhal da Serra
Pinhal Grande
Pinheirinho do Vale
Pinheiro Machado
Pirapó
Piratini
Planalto
Poço das Antas
Pontão
Ponte Preta
Portão
Porto Alegre
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,975075
0,665657
0,953947
0,982477
0,948122
0,965710
0,863473
0,953907
0,904865
0,803778
0,896196
0,989347
0,988160
0,915914
0,935102
0,906714
0,900729
0,978120
0,830669
0,871068
0,930526
0,965164
0,983358
0,967346
0,969852
0,981992
0,986011
0,963474
0,850386
0,905316
0,955771
0,984820
0,967512
0,962084
0,890211
0,964307
0,533928
0,953774
0,959621
0,980716
0,939167
0,919923
0,969034
0,978049
0,917996
0,976998
0,993252
0,928304
0,988188
0,942461
0,938944
0,933861
0,973161
0,965311
0,968723
0,884371
0,853940
0,953168
0,774748
0,987286
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,991245
0,994902
0,991130
0,991235
0,972020
0,980541
0,981199
0,969555
0,973287
0,999155
0,969119
0,982126
0,975229
0,988228
0,952241
0,998654
0,991771
0,980485
0,984086
0,937875
0,969356
0,991866
0,993424
0,994397
0,997225
0,987752
0,979632
0,977685
0,900084
0,999652
0,879129
0,578746
0,873797
0,932952
0,745517
0,867520
0,523389
0,823775
0,813208
0,795147
0,698248
0,887302
0,928572
0,832951
0,729225
0,877323
0,857956
0,864057
0,739121
0,745510
0,753197
0,846162
0,921468
0,903748
0,904472
0,804933
0,786089
0,854897
0,397480
0,900139
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,937872 0,973454 0,990853 0,947520 0,951289 0,990389
0,650733 0,967460 0,989552 0,535083 0,930258 0,971049
0,918652 0,954665 0,992031 0,892039 0,966034 0,986442
0,960811 0,928613 0,991174 0,956615 0,899631 0,980361
0,847670 0,926265 0,998577 0,815816 0,929185 0,965753
0,896151 0,991800 0,975205 0,794222 0,963751 0,924740
0,829436 0,360814 0,991920 0,805252 0,275275 0,957694
0,851451 0,993883 0,575521 0,687877 0,555745 0,653363
0,788363 0,943263 0,958258 0,614684 0,905279 0,897927
0,794345 0,972231 0,982683 0,772623 0,948756 0,981427
0,765132 0,976150 0,992987 0,733633 0,979386 0,954486
0,962850 0,848920 0,981684 0,913221 0,752487 0,936254
0,929858 0,983816 0,948805 0,852923 0,952162 0,908610
0,844861 0,986029 0,950387 0,786400 0,900209 0,934438
0,782315 0,983536 0,962566 0,576435 0,956096 0,833945
0,901181 0,965098 0,992803 0,926814 0,948696 0,991054
0,920694 0,970900 0,995889 0,927155 0,957022 0,984170
0,940027 0,876207 0,986371 0,919147 0,879828 0,970179
0,881116 0,949697 0,774350 0,785348 0,661371 0,725503
0,695154 0,849933 0,987601 0,557561 0,789161 0,879178
0,812227 0,989265 0,988454 0,784017 0,987544 0,958950
0,952776 0,893496 0,994886 0,951577 0,889654 0,986486
0,956247 0,987266 0,962430 0,903665 0,962696 0,951773
0,936479 0,964106 0,998216 0,928927 0,959730 0,993336
0,952220 0,966315 0,990111 0,958493 0,944521 0,991250
0,956787 0,851792 0,978714 0,952503 0,756154 0,961388
0,934033 0,876500 0,941226 0,814869 0,929686 0,896993
0,886382 0,975013 0,995834 0,847490 0,978602 0,962414
0,938807 0,422139 0,990316 0,928218 0,118012 0,861301
0,903832 0,982751 0,991063 0,904101 0,977989 0,991610
77
Municipios
Porto Lucena
Porto Mauá
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Pouso Novo
Presidente Lucena
Progresso
Protásio Alves
Putinga
Quaraí
Quatro Irmãos
Quevedos
Quinze de Novembro
Redentora
Relvado
Restinga Seca
Rio dos Índios
Rio Grande
Rio Pardo
Riozinho
Roca Sales
Rodeio Bonito
Rolador
Rolante
Ronda Alta
Rondinha
Roque Gonzales
Rosário do Sul
Sagrada Família
Saldanha Marinho
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,964359 0,966921
0,985049 0,974361
0,968604 0,910487
0,929697 0,982601
0,993148 0,921488
0,964673 0,991133
0,991161 0,962708
0,991150 0,902442
0,941824 0,940378
0,954332 0,975441
0,930041 0,675843
0,937530 0,872713
0,967655 0,841689
0,877688 0,970244
0,985823 0,912670
0,932830 -0,201470
0,920245 0,926426
0,960421 0,974893
0,928105 0,960006
0,877933 0,979883
0,865776 0,879095
0,860933 0,958595
0,968676 0,885694
0,816561 0,979692
0,852782 0,860234
0,971237 0,904491
0,943169 0,936532
0,926313 0,896337
0,938299 0,941967
0,868741 0,567820
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,990584 0,880850
0,990506 0,927619
0,969898 0,786257
0,995819 0,914303
0,983009 0,874856
0,995350 0,935665
0,993486 0,926120
0,977605 0,868776
0,941616 0,793249
0,987167 0,879262
0,846558 0,366166
0,930668 0,651783
0,972971 0,685472
0,985843 0,744179
0,976501 0,836747
0,960327 -0,153002
0,965856 0,719617
0,992706 0,956695
0,989637 0,844235
0,986958 0,884564
0,971445 0,534586
0,990828 0,760492
0,967457 0,749784
0,997434 0,723057
0,968640 0,563596
0,975067 0,862537
0,983941 0,780619
0,987407 0,738105
0,972434 0,777920
0,941470 0,474665
VAB
Agrop. x
VAB
Serv.
0,919410
0,952154
0,879011
0,894167
0,954933
0,954290
0,970087
0,941802
0,776442
0,894658
0,591873
0,745271
0,883415
0,785093
0,926611
0,807050
0,787628
0,939764
0,873078
0,826855
0,929830
0,794252
0,874367
0,820551
0,697554
0,897519
0,869872
0,888983
0,831992
0,658469
VAB Ind.
x VAB
Serv.
0,981116
0,988757
0,974460
0,972545
0,965480
0,978159
0,974846
0,902730
0,960972
0,987995
0,948387
0,986417
0,933571
0,992959
0,969091
-0,344728
0,980026
0,941031
0,946404
0,936253
0,750160
0,946678
0,965345
0,965163
0,899665
0,863163
0,969739
0,848922
0,985006
0,464396
Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
0,984247
0,928760
0,973408
0,975184
0,986379
0,994984
0,993702
0,960074
0,994733
0,990513
0,935294
0,773963
0,965971
0,980709
0,979143
0,996820
0,827715
0,952518
0,988484
0,964089
0,972965
0,992139
0,962294
0,994049
0,989968
0,987640
0,992193
0,992053
0,987810
0,974229
0,875973 0,966657
0,939451 0,904447
0,771090 0,968259
0,803482 0,953755
0,909870 0,958641
0,960530 0,958574
0,953514 0,976194
0,893869 0,807409
0,721399 0,965179
0,895798 0,965524
0,407336 0,972461
0,718653 0,732320
0,791990 0,963018
0,705924 0,984074
0,854978 0,975582
0,774969 -0,510180
0,644862 0,850971
0,947967 0,919189
0,869695 0,921572
0,786371 0,898693
0,958052 0,559629
0,731480 0,940883
0,784401 0,968662
0,833441 0,945332
0,553183 0,909371
0,808029 0,814771
0,803887 0,984371
0,879896 0,782877
0,799019 0,990839
0,434691 0,325565
0,967302
0,945926
0,907236
0,962338
0,949210
0,987192
0,983718
0,931504
0,925751
0,984119
0,697042
0,805777
0,915205
0,956760
0,926651
0,949389
0,809345
0,954771
0,980849
0,952983
0,903215
0,978410
0,901774
0,988430
0,923610
0,930860
0,962867
0,969672
0,957740
0,839365
78
Municipios
Salto do Jacuí
Salvador das Missões
Salvador do Sul
Sananduva
Santa Bárbara do Sul
Santa Cecília do Sul
Santa Clara do Sul
Santa Cruz do Sul
Santa Margarida do Sul
Santa Maria
Santa Maria do Herval
Santa Rosa
Santa Tereza
Santa Vitória do Palmar
Santana da Boa Vista
Santana do Livramento
Santiago
Santo Ângelo
Santo A. da Patrulha
Santo A. das Missões
Santo A. do Palma
Santo A. do Planalto
Santo Augusto
Santo Cristo
Santo Expedito do Sul
São Borja
São Domingos do Sul
São Francisco de Assis
São Francisco de Paula
São Gabriel
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,856995
0,966238
0,954420
0,964199
0,805709
0,985633
0,931675
0,858056
0,933471
0,865647
0,900313
0,733900
0,918136
0,951768
0,981222
0,966435
0,951183
0,851264
0,936540
0,956632
0,996214
0,968767
0,905897
0,990331
0,984199
0,942871
0,990998
0,978837
0,940741
0,904470
0,951131
0,984500
0,606211
0,967486
0,914717
0,890156
0,411586
0,947826
0,785791
0,996398
0,957794
0,988448
0,803997
0,976889
0,976847
0,970457
0,972080
0,991248
0,994302
0,924924
0,936325
0,526614
0,935615
0,975463
0,933619
0,971151
0,880493
0,943543
0,927132
0,904188
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,963627
0,989115
0,946839
0,995843
0,934057
0,982036
0,984527
0,972889
0,939585
0,999807
0,956295
0,996342
0,887416
0,975129
0,991365
0,998360
0,999018
0,999229
0,996056
0,978939
0,992664
0,958562
0,985076
0,992490
0,982732
0,991950
0,992010
0,993668
0,971695
0,973895
0,783194
0,918463
0,373042
0,889079
0,562020
0,839333
0,129292
0,880648
0,533003
0,852974
0,927879
0,676807
0,765677
0,877647
0,922997
0,890773
0,898741
0,798493
0,933665
0,825801
0,913157
0,481492
0,720555
0,974718
0,857189
0,911385
0,847945
0,868137
0,770575
0,732071
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,739368 0,863996 0,994163 0,646574 0,814167 0,929427
0,922549 0,981576 0,981654 0,887829 0,957163 0,966817
0,815658 0,725956 0,987467 0,862637 0,589320 0,957104
0,940126 0,966239 0,985143 0,916136 0,955088 0,981601
0,541990 0,950152 0,959012 0,480415 0,934343 0,894349
0,936433 0,904696 0,961903 0,840833 0,838092 0,911306
0,933141 0,275524 0,997961 0,920063 0,173549 0,987782
0,777215 0,848652 0,994482 0,793844 0,856997 0,979709
0,758879 0,898072 0,996568 0,725263 0,896869 0,919024
0,859960 0,995070 0,985524 0,786374 0,985798 0,985285
0,749016 0,843139 0,796134 0,234954 0,466883 0,624309
0,723735 0,974300 0,994540 0,659682 0,956164 0,986440
0,642487 0,592828 0,996552 0,535711 0,513430 0,857196
0,861006 0,985054 0,994231 0,837131 0,979308 0,964887
0,947577 0,991035 0,881847 0,694799 0,895629 0,819039
0,951001 0,975729 0,992532 0,953708 0,971109 0,994544
0,939308 0,968278 0,995411 0,923651 0,966356 0,994046
0,837875 0,989499 0,975886 0,719955 0,986366 0,974827
0,908174 0,984138 0,991805 0,911202 0,980825 0,991940
0,877933 0,934664 0,976017 0,814503 0,943692 0,944524
0,980501 0,931742 0,976967 0,931521 0,924904 0,956154
0,861766 0,458478 0,928420 0,668598 0,111506 0,818164
0,821057 0,965539 0,975589 0,703340 0,973432 0,937999
0,968005 0,949025 0,969921 0,929253 0,927865 0,962645
0,934460 0,981364 0,989227 0,899941 0,982401 0,961645
0,901040 0,947042 0,993439 0,871360 0,951461 0,985889
0,969309 0,860468 0,988924 0,979617 0,827691 0,990179
0,949903 0,964479 0,995824 0,936651 0,946647 0,987364
0,835665 0,959414 0,995006 0,792367 0,962772 0,957282
0,873621 0,798683 0,992082 0,827868 0,719705 0,937498
79
Municipios
São Jerônimo
São João da Urtiga
São João do Polêsine
São Jorge
São José das Missões
São José do Herval
São José do Hortêncio
São José do Inhacorá
São José do Norte
São José do Ouro
São José do Sul
São José dos Ausentes
São Leopoldo
São Lourenço do Sul
São Luiz Gonzaga
São Marcos
São Martinho
São Martinho da Serra
São Miguel das
Missões
São Nicolau
São Paulo das Missões
São Pedro da Serra
São Pedro das Missões
São Pedro do Butiá
São Pedro do Sul
São Sebastião do Caí
São Sepé
São Valentim
São Valentim do Sul
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,871023
0,985705
0,879579
0,989966
0,947306
0,990531
0,970426
0,969357
0,965675
0,918310
0,989098
0,976444
0,951906
0,953279
0,863182
0,781352
0,927675
0,956175
0,991340
0,972970
0,969594
0,859144
0,945354
0,974810
0,954705
0,894325
0,987780
0,963709
0,965125
0,901433
0,990836
0,959752
0,948820
0,985869
0,956055
0,940036
0,974855
0,967931
0,973964
0,968399
0,950938
0,983505
0,977168
0,619443
0,938495
0,917448
0,776293
0,892115
0,968980
0,978547
0,434220
0,938590
0,946410
0,960556
0,986443
0,975574
0,910929
0,686487
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,991141
0,993420
0,993154
0,991660
0,970196
0,991104
0,988872
0,993765
0,991199
0,985528
0,996696
0,937448
0,998168
0,992416
0,991646
0,995759
0,980318
0,949910
0,865468
0,925213
0,797994
0,801782
0,800779
0,951459
0,892029
0,760327
0,950459
0,785053
0,917732
0,792734
0,935563
0,843584
0,675884
0,705267
0,815593
0,815169
0,959265
0,989794
0,989577
0,982099
0,970078
0,988517
0,992730
0,994342
0,977675
0,989514
0,938009
0,774514
0,884501
0,925162
0,265293
0,802866
0,876652
0,958874
0,568986
0,921746
0,695226
0,081448
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
0,804753 0,974384 0,995013 0,788454 0,962032 0,987020
0,960026 0,988109 0,993301 0,942164 0,992387 0,983935
0,819915 0,969359 0,989439 0,803060 0,964927 0,985974
0,964439 0,878698 0,995837 0,949565 0,874168 0,984223
0,841583 0,986796 0,935203 0,718249 0,952406 0,882182
0,963942 0,973380 0,980553 0,902507 0,941512 0,950290
0,946111 0,916078 0,988888 0,946455 0,923166 0,989218
0,937358 0,930712 0,988317 0,925455 0,913365 0,982731
0,923386 0,976989 0,991861 0,918093 0,986213 0,987439
0,838045 0,991555 0,993205 0,773526 0,985160 0,966519
0,974413 0,979499 0,909904 0,811877 0,965514 0,883091
0,840436 0,982075 0,989572 0,782247 0,966774 0,899603
0,953459 0,980850 0,992980 0,964421 0,976203 0,992312
0,909597 0,977399 0,998066 0,906307 0,975747 0,993544
0,794074 0,970063 0,985624 0,718385 0,985876 0,972967
0,750672 0,975651 0,992392 0,698294 0,951310 0,980684
0,836334 0,968871 0,978494 0,861032 0,963857 0,981214
0,816948 0,978511 0,969381 0,803813 0,978181 0,936323
0,872221
0,922412
0,931824
0,961736
0,847595
0,945747
0,949667
0,549003
0,849287
0,853705
0,908269
0,975063
0,987557
0,980963
0,280343
0,977141
0,974755
0,925456
0,975601
0,934661
0,939062
0,414640
0,980998
0,993744
0,992823
0,993116
0,979618
0,983560
0,997391
0,994283
0,995445
0,992372
0,923302
0,772698
0,891745
0,894172
0,947922
0,809363
0,874460
0,949802
0,444675
0,817784
0,780143
0,748327
0,983997
0,983360
0,956796
0,224002
0,989939
0,963135
0,920503
0,971973
0,937516
0,956903
0,606163
0,896669
0,977188
0,971458
0,959746
0,942362
0,947225
0,992541
0,987982
0,972441
0,970458
0,974496
80
Municipios
São Valério do Sul
São Vendelino
São Vicente do Sul
Sapiranga
Sapucaia do Sul
Sarandi
Seberi
Sede Nova
Segredo
Selbach
Senador Salgado Filho
Sentinela do Sul
Serafina Corrêa
Sério
Sertão
Sertão Santana
Sete de Setembro
Severiano de Almeida
Silveira Martins
Sinimbu
Sobradinho
Soledade
Tabaí
Tapejara
Tapera
Tapes
Taquara
Taquari
Taquaruçu do Sul
Tavares
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,912845 0,899007
0,973407 0,991646
0,969130 0,975642
0,621693 0,953069
0,653805 0,963379
0,801635 0,988188
0,912888 0,978500
0,986829 0,637406
0,945791 0,958797
0,924827 0,897919
0,942722 0,787259
0,923380 -0,079790
0,932833 0,966765
0,992686 0,775891
0,972345 0,878534
0,940300 0,896620
0,926465 0,898932
0,995580 0,974809
0,733157 0,874504
0,924563 0,775910
0,914597 0,932591
0,945571 0,817748
0,950360 0,986373
0,944230 0,920977
0,867011 0,993446
0,790750 0,983145
0,927879 0,916480
0,923977 0,981847
0,969370 0,647874
0,891625 0,956964
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,950739 0,651115
0,997063 0,943433
0,987681 0,897033
0,990628 0,751761
0,986215 0,716968
0,998296 0,717738
0,987315 0,814279
0,976520 0,627513
0,966662 0,818078
0,989754 0,676972
0,971532 0,594052
0,971998 -0,350996
0,994038 0,828541
0,987582 0,727561
0,965987 0,754878
0,974390 0,875655
0,943005 0,676509
0,997424 0,954838
0,944452 0,338109
0,982539 0,750407
0,998815 0,763183
0,997796 0,655575
0,962791 0,747625
0,996312 0,824579
0,994283 0,701383
0,984711 0,868077
0,998861 0,883304
0,982601 0,548357
0,968128 0,771684
0,980083 0,873374
VAB
Agrop. x
VAB
Serv.
0,741501
0,971317
0,918838
0,542896
0,590869
0,773205
0,836783
0,945918
0,831150
0,863077
0,838624
0,886098
0,936747
0,961875
0,879459
0,855571
0,748584
0,986496
0,469366
0,841056
0,910500
0,937936
0,820188
0,866885
0,759787
0,857639
0,924334
0,956582
0,750483
0,874359
VAB Ind.
x VAB
Serv.
0,980850
0,981767
0,992570
0,902787
0,905730
0,988851
0,995601
0,480588
0,996077
0,937328
0,846362
-0,216157
0,939262
0,801936
0,949841
0,797313
0,983275
0,981209
0,968167
0,710800
0,919452
0,793395
0,985336
0,981854
0,969790
0,860370
0,971980
0,503716
0,965106
0,914953
Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
0,982688
0,956600
0,989745
0,996232
0,981962
0,988730
0,993962
0,971547
0,988033
0,980400
0,956182
0,908614
0,996705
0,984318
0,989145
0,977044
0,978371
0,988695
0,993393
0,994527
0,991939
0,991819
0,964665
0,996467
0,985958
0,977462
0,991731
0,994296
0,959038
0,986046
0,640161 0,966002
0,887090 0,954513
0,915122 0,978125
0,467432 0,899314
0,600101 0,908766
0,655041 0,979747
0,803541 0,991702
0,953102 0,540998
0,771901 0,980209
0,848657 0,912547
0,843820 0,856566
0,699389 -0,085613
0,940982 0,918654
0,942951 0,847560
0,814199 0,916943
0,781566 0,702125
0,586524 0,967669
0,969573 0,987534
0,572671 0,963325
0,793847 0,634531
0,869566 0,900775
0,906908 0,762752
0,666016 0,964092
0,831360 0,980064
0,610798 0,958126
0,830694 0,828337
0,922589 0,960307
0,931979 0,420135
0,830670 0,966224
0,819563 0,907103
0,900889
0,954172
0,982659
0,989322
0,979578
0,980885
0,979124
0,978937
0,941483
0,975123
0,958087
0,857644
0,990140
0,971683
0,929964
0,930964
0,859762
0,985181
0,947568
0,971528
0,988771
0,988218
0,870382
0,993422
0,969613
0,963573
0,990282
0,970452
0,980167
0,953846
81
Municipios
Tenente Portela
Terra de Areia
Teutônia
Tio Hugo
Tiradentes do Sul
Toropi
Torres
Tramandaí
Travesseiro
Três Arroios
Três Cachoeiras
Três Coroas
Três de Maio
Três Forquilhas
Três Palmeiras
Três Passos
Trindade do Sul
Triunfo
Tucunduva
Tunas
Tupanci do Sul
Tupanciretã
Tupandi
Tuparendi
Turuçu
Ubiretama
União da Serra
Unistalda
Uruguaiana
Vacaria
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
0,950062 0,944885
0,938243 0,970221
0,911113 0,521830
0,942348 0,903535
0,931160 0,746656
0,924437 0,942204
0,986375 0,987346
0,882179 0,992549
0,973947 0,996149
0,985682 0,868658
0,989027 0,950492
0,818081 0,987138
-0,154353 0,990017
0,883437 0,927930
0,943937 0,974547
0,931036 0,947237
0,925390 0,638197
0,829358 0,971658
0,679412 0,997808
0,932875 0,965488
0,922039 0,910621
0,942787 0,939853
0,892217 0,853247
0,971895 0,989038
0,936672 0,846438
0,823914 -0,271842
0,982035 0,951771
0,991224 0,951866
0,967887 0,959502
0,872308 0,580811
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
0,995585 0,848738
0,990069 0,330438
0,984245 0,776209
0,989699 0,567329
0,991744 0,751511
0,994711 0,954540
0,999640 0,851795
0,999878 0,967119
0,989950 0,788361
0,995537 0,905349
0,996858 0,821863
0,990604 -0,123245
0,996026 0,742894
0,992750 0,893428
0,979565 0,803201
0,978103 0,579237
0,975948 0,690527
0,974154 0,700841
0,994096 0,820289
0,974406 0,696874
0,969197 0,781849
0,966055 0,558030
0,997415 0,928402
0,992738 0,654907
0,860530 -0,739716
0,988566 0,889945
0,977314 0,908040
0,983093 0,864789
0,982736 0,415768
0,998044 0,886694
VAB
Agrop. x
VAB
Serv.
0,902227
0,895094
0,939600
0,881577
0,869385
0,964416
0,872585
0,973408
0,962698
0,971520
0,771672
-0,192822
0,849405
0,898568
0,840055
0,878866
0,689694
0,565838
0,888522
0,811585
0,831776
0,746561
0,971054
0,893717
0,922329
0,942509
0,940826
0,905603
0,801692
0,924701
VAB Ind.
x VAB
Serv.
0,979379
0,414141
0,818035
0,725444
0,969679
0,992615
0,991166
0,994712
0,856979
0,960485
0,978744
0,961509
0,914604
0,970819
0,960996
0,475323
0,987886
0,957188
0,982254
0,967499
0,985786
0,929142
0,982031
0,858820
-0,683885
0,973344
0,984480
0,988166
0,476175
0,978366
Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
0,988873 0,846607 0,975971
0,995023 0,895607 0,327661
0,950818 0,985283 0,813159
0,969488 0,804403 0,824090
0,934876 0,896991 0,839039
0,992857 0,943344 0,986657
0,995327 0,839817 0,991367
0,996062 0,960589 0,992796
0,987900 0,934319 0,824316
0,987884 0,945454 0,966336
0,972012 0,823107 0,960582
0,994981 -0,375686 0,937157
0,958876 0,800493 0,965548
0,883843 0,664407 0,830274
0,982976 0,719213 0,931988
0,994802 0,864374 0,329064
0,985723 0,548523 0,967985
0,948907 0,442017 0,863164
0,976250 0,774956 0,978337
0,990600 0,777473 0,956532
0,984095 0,760020 0,990247
0,965642 0,537736 0,970489
0,991746 0,950033 0,981949
0,992428 0,836555 0,861481
0,967145 0,950173 -0,881050
0,222460 0,204790 0,167163
0,988508 0,901944 0,977401
0,977358 0,857622 0,959931
0,997307 0,789568 0,392721
0,994350 0,899116 0,985757
0,977358
0,987406
0,966370
0,957331
0,943937
0,983264
0,995446
0,996213
0,969752
0,980476
0,979494
0,977694
0,969658
0,844730
0,931156
0,972695
0,929312
0,892132
0,952726
0,963343
0,936266
0,871419
0,990661
0,974583
0,733184
0,216171
0,950499
0,952668
0,985842
0,992374
82
VAB
VAB Ind. Benefícios Benefícios Benefícios Benefícios
Agrop. x
Municipios
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
x VAB
VAB
Serv.
Serv.
Agrop.
Ind.
Total
Serv.
Vale do Sol
0,944603 0,978913 0,971636 0,880953 0,908575 0,854957 0,823101 0,569847 0,585480 0,708661
Vale Real
0,976352 0,921102 0,992796 0,772563 0,832662 0,907935 0,991943 0,844703 0,874901 0,990009
Vale Verde
0,878133 0,935785 0,966423 0,744038 0,855396 0,922390 0,994742 0,807457 0,932555 0,950862
Vanini
0,958911 0,880232 0,985040 0,887967 0,932393 0,953290 0,998388 0,930197 0,952234 0,985461
Venâncio Aires
0,980462 0,943441 0,984347 0,882630 0,904174 0,942462 0,992174 0,892248 0,952816 0,986728
Vera Cruz
0,920492 0,985436 0,958003 0,730805 0,803786 0,701129 0,992645 0,772647 0,623769 0,946537
Veranópolis
0,875697 0,869138 0,994220 0,909225 0,957026 0,975607 0,992493 0,954125 0,967462 0,987650
Vespasiano Correa
0,944076 0,993259 0,986781 0,171125 0,964270 0,255188 0,984617 0,947128 0,158503 0,976285
Viadutos
0,986957 0,298584 0,991242 0,899418 0,944012 0,977305 0,993498 0,924487 0,984350 0,982485
Viamão
0,979116 0,962014 0,998349 0,929506 0,939761 0,978893 0,995045 0,936208 0,976146 0,994978
Vicente Dutra
0,946855 0,988425 0,977747 0,868618 0,897130 0,987520 0,993363 0,912300 0,988246 0,985689
Victor Graeff
0,969766 0,958638 0,957304 0,647177 0,790125 0,966606 0,972473 0,652972 0,983916 0,885758
Vila Flores
0,933457 0,872269 0,996035 0,883498 0,948677 0,973054 0,993571 0,937030 0,973968 0,994222
Vila Lângaro
0,950940 0,983631 0,982816 0,761673 0,921009 0,896440 0,980337 0,843901 0,925045 0,941757
Vila Maria
0,975818 0,865473 0,994403 0,956724 0,974288 0,983243 0,982955 0,939550 0,968719 0,970115
Vila Nova do Sul
0,991996 0,981621 0,978358 0,532097 0,927277 0,574363 0,996821 0,915005 0,502088 0,976178
Vista Alegre
0,948800 0,704687 0,978995 0,871254 0,896200 0,985959 0,971417 0,928404 0,972870 0,981835
Vista Alegre do Prata
0,967743 0,961031 0,982658 0,910669 0,948582 0,935779 0,937919 0,842657 0,854218 0,894699
Vista Gaúcha
0,990127 0,942709 0,987012 0,903734 0,949339 0,968610 0,987256 0,938421 0,983834 0,978604
Vitória das Missões
0,987248 0,951833 0,973751 0,787521 0,877717 0,972532 0,984964 0,831031 0,952411 0,947773
Westfalia
0,963701 0,916863 0,987949 0,765482 0,943233 0,896571 0,951589 0,818721 0,901791 0,906961
Xangri-lá
0,975592 0,884199 0,999490 0,903691 0,915510 0,983140 0,968159 0,842297 0,963243 0,969753
Fonte: Resultados obtidos das correlações (R) entre as estatísticas da amostragem, conforme metodologia indicada.
FEE/IBGE
SÍNTESE/DATAPREV
VAB
VAB Ind
Agrop. x
x VAB
VAB Total Total
VAB
VAB
Serv. x
Agrop. x
VAB Total VAB Ind.
83
ANEXO II – Populações dos Municípios Gaúchos no ano de 2012
Município
População no ano de 2012
Aceguá
4.640
Água Santa
3.804
Agudo
16.974
Ajuricaba
7.538
Alecrim
7.115
Alegrete
78.402
Alegria
4.239
Almirante Tamandaré do Sul
1.891
Alpestre
7.926
Alto Alegre
1.812
Alto Feliz
2.874
Alvorada
208.919
Amaral Ferrador
6.292
Ametista do Sul
7.345
André da Rocha
1.236
Anta Gorda
6.274
Antônio Prado
12.838
Arambaré
3.832
Araricá
5.401
Aratiba
6.912
Arroio do Meio
19.771
Arroio do Padre
2.708
Arroio do Sal
8.299
Arroio do Tigre
12.730
Arroio dos Ratos
13.819
Arroio Grande
18.826
Arvorezinha
10.610
Augusto Pestana
6.915
Áurea
3.687
Bagé
122.163
Balneário Pinhal
11.254
Barão
5.920
Barão de Cotegipe
6.754
Barão do Triunfo
6.902
Barra do Guarita
3.155
Barra do Quaraí
3.722
Barra do Ribeiro
12.912
Barra do Rio Azul
1.935
Barra Funda
2.533
Barracão
5.399
Barros Cassal
11.115
Benjamin Constant do Sul
2.308
Bento Gonçalves
113.690
Boa Vista das Missões
2.149
Boa Vista do Buricá
6.714
Boa Vista do Cadeado
2.388
Boa Vista do Incra
2.420
Boa Vista do Sul
3.019
84
Município
Bom Jesus
Bom Princípio
Bom Progresso
Bom Retiro do Sul
Boqueirão do Leão
Bossoroca
Bozano
Braga
Brochier
Butiá
Caçapava do Sul
Cacequi
Cachoeira do Sul
Cachoeirinha
Cacique Doble
Caibaté
Caiçara
Camaquã
Camargo
Cambará do Sul
Campestre da Serra
Campina das Missões
Campinas do Sul
Campo Bom
Campo Novo
Campos Borges
Candelária
Cândido Godói
Candiota
Canela
Canguçu
Canoas
Canudos do Vale
Capão Bonito do Sul
Capão da Canoa
Capão do Cipó
Capão do Leão
Capela de Santana
Capitão
Capivari do Sul
Caraá
Carazinho
Carlos Barbosa
Carlos Gomes
Casca
Caseiros
Catuípe
Caxias do Sul
Centenário
Cerrito
Cerro Branco
População no ano de 2012
11.719
12.582
2.430
12.325
7.729
6.719
2.157
3.736
4.753
20.766
34.625
13.508
86.655
125.153
5.099
5.208
5.132
65.197
2.487
6.411
3.227
6.204
5.724
63.370
5.462
3.655
31.105
6.465
9.000
41.623
54.739
342.858
1.841
2.043
45.628
3.055
24.786
11.501
2.832
4.159
7.298
61.924
26.024
1.653
8.669
2.847
9.580
462.054
3.010
6.329
4.295
85
Município
Cerro Grande
Cerro Grande do Sul
Cerro Largo
Chapada
Charqueadas
Charrua
Chiapetta
Chuí
Chuvisca
Cidreira
Ciríaco
Colinas
Colorado
Condor
Constantina
Coqueiro Baixo
Coqueiros do Sul
Coronel Barros
Coronel Bicaco
Coronel Pilar
Cotiporã
Coxilha
Crissiumal
Cristal
Cristal do Sul
Cruz Alta
Cruzaltense
Cruzeiro do Sul
David Canabarro
Derrubadas
Dezesseis de Novembro
Dilermando de Aguiar
Dois Irmãos
Dois Irmãos das Missões
Dois Lajeados
Dom Feliciano
Dom Pedrito
Dom Pedro de Alcântara
Dona Francisca
Doutor Maurício Cardoso
Doutor Ricardo
Eldorado do Sul
Encantado
Encruzilhada do Sul
Engenho Velho
Entre Rios do Sul
Entre-ijuís
Erebango
Erechim
Ernestina
Erval Grande
População no ano de 2012
2.553
10.384
13.694
9.730
36.669
3.459
4.159
5.648
4.977
13.458
5.000
2.742
3.451
6.031
10.160
1.562
2.450
2.823
7.732
1.605
3.994
2.869
14.279
7.584
2.901
64.938
2.036
12.533
4.688
3.236
2.846
2.963
29.615
2.172
3.254
14.616
40.209
2.563
3.457
5.144
1.974
36.425
21.176
25.425
1.587
2.916
9.322
3.053
101.154
3.081
5.124
86
Município
Erval Seco
Esmeralda
Esperança do Sul
Espumoso
Estação
Estância Velha
Esteio
Estrela
Estrela Velha
Eugênio de Castro
Fagundes Varela
Farroupilha
Faxinal do Soturno
Faxinalzinho
Fazenda Vilanova
Feliz
Flores da Cunha
Floriano Peixoto
Fontoura Xavier
Formigueiro
Forquetinha
Fortaleza dos Valos
Frederico Westphalen
Garibaldi
Garruchos
Gaurama
General Câmara
Gentil
Getúlio Vargas
Giruá
Glorinha
Gramado
Gramado dos Loureiros
Gramado Xavier
Gravataí
Guabiju
Guaíba
Guaporé
Guarani das Missões
Harmonia
Herval
Herveiras
Horizontina
Hulha Negra
Humaitá
Ibarama
Ibiaçá
Ibiraiaras
Ibirapuitã
Ibirubá
Igrejinha
População no ano de 2012
7.963
3.273
3.440
15.719
6.158
45.662
85.296
31.852
3.541
2.861
2.623
67.027
6.829
2.674
4.039
13.249
28.474
1.867
10.900
6.834
2.499
4.609
29.719
31.606
3.246
5.952
8.469
1.755
17.016
17.509
7.223
34.404
2.354
3.742
267.976
1.506
99.738
24.059
8.437
4.454
6.675
2.899
18.612
6.287
4.983
4.361
4.889
7.988
4.122
20.143
33.812
87
Município
Ijuí
Ilópolis
Imbé
Imigrante
Independência
Inhacorá
Ipê
Ipiranga do Sul
Iraí
Itaara
Itacurubi
Itapuca
Itaqui
Itati
Itatiba do Sul
Ivorá
Ivoti
Jaboticaba
Jacuizinho
Jacutinga
Jaguarão
Jaguari
Jaquirana
Jari
Jóia
Júlio de Castilhos
Lagoa Bonita do Sul
Lagoa dos Três Cantos
Lagoa Vermelha
Lagoão
Lajeado
Lajeado do Bugre
Lavras do Sul
Liberato Salzano
Lindolfo Collor
Linha Nova
Maçambará
Machadinho
Mampituba
Manoel Viana
Maquiné
Maratá
Marau
Marcelino Ramos
Mariana Pimentel
Mariano Moro
Marques de Souza
Mata
Mato Castelhano
Mato Leitão
Mato Queimado
População no ano de 2012
83.325
4.195
19.218
3.268
6.862
2.421
6.151
1.955
8.047
5.141
3.443
2.411
39.555
2.649
4.166
2.064
21.550
3.877
2.704
3.512
28.563
11.438
4.161
3.708
8.404
19.701
2.626
1.830
28.417
6.010
75.603
2.441
7.671
5.825
5.493
1.666
4.643
5.680
2.972
6.855
6.724
2.561
39.194
5.078
3.913
2.152
4.386
5.064
2.694
4.181
1.859
88
Município
Maximiliano de Almeida
Minas do Leão
Miraguaí
Montauri
Monte Alegre dos Campos
Monte Belo do Sul
Montenegro
Mormaço
Morrinhos do Sul
Morro Redondo
Morro Reuter
Mostardas
Muçum
Muitos Capões
Muliterno
Não-Me-Toque
Nicolau Vergueiro
Nonoai
Nova Alvorada
Nova Araçá
Nova Bassano
Nova Boa Vista
Nova Bréscia
Nova Candelária
Nova Esperança do Sul
Nova Hartz
Nova Pádua
Nova Palma
Nova Petrópolis
Nova Prata
Nova Ramada
Nova Roma do Sul
Nova Santa Rita
Novo Barreiro
Novo Cabrais
Novo Hamburgo
Novo Machado
Novo Tiradentes
Novo Xingu
Osório
Paim Filho
Palmares do Sul
Palmeira das Missões
Palmitinho
Panambi
Pantano Grande
Paraí
Paraíso do Sul
Pareci Novo
Parobé
Passa Sete
População no ano de 2012
4.885
7.803
5.033
1.597
3.149
2.740
61.868
2.762
3.271
6.319
6.018
12.342
4.835
2.864
1.916
16.746
1.752
11.921
3.286
4.360
8.832
2.062
3.450
2.907
4.842
19.100
2.399
6.414
20.146
24.120
2.564
3.532
23.565
4.050
3.938
244.768
3.661
2.180
1.775
43.518
4.316
11.238
35.589
6.934
40.650
10.021
7.020
7.395
3.785
53.943
5.090
89
Município
Passo do Sobrado
Passo Fundo
Paulo Bento
Paverama
Pedras Altas
Pedro Osório
Pejuçara
Pelotas
Picada Café
Pinhal
Pinhal da Serra
Pinhal Grande
Pinheirinho do Vale
Pinheiro Machado
Pirapó
Piratini
Planalto
Poço das Antas
Pontão
Ponte Preta
Portão
Porto Alegre
Porto Lucena
Porto Mauá
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Pouso Novo
Presidente Lucena
Progresso
Protásio Alves
Putinga
Quaraí
Quatro Irmãos
Quevedos
Quinze de Novembro
Redentora
Relvado
Restinga Sêca
Rio dos Índios
Rio Grande
Rio Pardo
Riozinho
Roca Sales
Rodeio Bonito
Rolador
Rolante
Ronda Alta
Rondinha
Roque Gonzales
Rosário do Sul
Sagrada Família
População no ano de 2012
6.377
194.261
2.161
8.327
2.029
8.090
4.132
340.655
5.464
2.499
2.289
4.481
4.467
12.710
2.707
19.663
10.964
2.085
3.994
1.678
32.248
1.471.380
5.484
2.497
1.753
10.717
1.729
2.590
5.957
2.087
4.095
22.612
1.773
2.779
3.803
10.565
2.077
16.070
3.349
206.616
37.604
4.079
10.645
5.943
2.477
20.321
10.379
5.499
7.135
40.901
2.725
90
Município
Saldanha Marinho
Salto do Jacuí
Salvador das Missões
Salvador do Sul
Sananduva
Santa Bárbara do Sul
Santa Cecília do Sul
Santa Clara do Sul
Santa Cruz do Sul
Santa Margarida do Sul
Santa Maria
Santa Maria do Herval
Santa Rosa
Santa Tereza
Santa Vitória do Palmar
Santana da Boa Vista
Santana do Livramento
Santiago
Santo Ângelo
Santo Antônio da Patrulha
Santo Antônio das Missões
Santo Antônio do Palma
Santo Antônio do Planalto
Santo Augusto
Santo Cristo
Santo Expedito do Sul
São Borja
São Domingos do Sul
São Francisco de Assis
São Francisco de Paula
São Gabriel
São Jerônimo
São João da Urtiga
São João do Polêsine
São Jorge
São José das Missões
São José do Herval
São José do Hortêncio
São José do Inhacorá
São José do Norte
São José do Ouro
São José do Sul
São José dos Ausentes
São Leopoldo
São Lourenço do Sul
São Luiz Gonzaga
São Marcos
São Martinho
São Martinho da Serra
São Miguel das Missões
São Nicolau
População no ano de 2012
2.882
11.561
2.761
6.920
15.922
9.021
1.728
5.952
124.986
2.394
273.653
6.266
71.744
1.675
31.804
8.165
83.769
50.461
79.190
41.542
11.321
2.213
2.138
14.488
14.838
2.489
62.992
2.960
18.981
21.259
62.036
22.941
4.651
2.725
2.666
2.748
2.096
4.089
2.241
25.942
7.258
2.155
3.317
222.692
44.115
35.904
20.974
6.045
3.169
7.583
5.729
91
Município
São Paulo das Missões
São Pedro da Serra
São Pedro das Missões
São Pedro do Butiá
São Pedro do Sul
São Sebastião do Caí
São Sepé
São Valentim
São Valentim do Sul
São Valério do Sul
São Vendelino
São Vicente do Sul
Sapiranga
Sapucaia do Sul
Sarandi
Seberi
Sede Nova
Segredo
Selbach
Senador Salgado Filho
Sentinela do Sul
Serafina Corrêa
Sério
Sertão
Sertão Santana
Sete de Setembro
Severiano de Almeida
Silveira Martins
Sinimbu
Sobradinho
Soledade
Tabaí
Tapejara
Tapera
Tapes
Taquara
Taquari
Taquaruçu do Sul
Tavares
Tenente Portela
Terra de Areia
Teutônia
Tio Hugo
Tiradentes do Sul
Toropi
Torres
Tramandaí
Travesseiro
Três Arroios
Três Cachoeiras
Três Coroas
População no ano de 2012
6.429
3.367
1.962
2.804
16.692
23.289
24.306
3.652
1.956
2.920
2.067
8.588
78.316
138.179
21.971
11.122
3.019
7.225
5.033
2.867
5.212
14.847
2.224
6.230
6.013
2.096
3.911
2.417
10.112
14.691
30.732
4.237
20.745
10.928
17.149
56.409
26.449
3.089
5.473
14.191
10.448
29.659
2.891
6.442
2.831
36.718
44.715
2.524
2.976
10.495
25.123
92
Município
Três de Maio
Três Forquilhas
Três Palmeiras
Três Passos
Trindade do Sul
Triunfo
Tucunduva
Tunas
Tupanci do Sul
Tupanciretã
Tupandi
Tuparendi
Turuçu
Ubiretama
União da Serra
Unistalda
Uruguaiana
Vacaria
Vale do Sol
Vale Real
Vale Verde
Vanini
Venâncio Aires
Vera Cruz
Veranópolis
Vespasiano Correa
Viadutos
Viamão
Vicente Dutra
Victor Graeff
Vila Flores
Vila Lângaro
Vila Maria
Vila Nova do Sul
Vista Alegre
Vista Alegre do Prata
Vista Gaúcha
Vitória das Missões
Westfalia
Xangri-lá
Fonte: FEE/IBGE
População no ano de 2012
24.360
2.862
4.568
24.946
5.889
26.341
5.971
4.229
1.504
22.597
4.185
8.663
3.538
2.392
1.469
2.530
129.325
64.894
11.136
5.253
3.268
2.127
68.647
25.021
23.645
1.964
5.483
248.933
5.411
2.939
3.409
2.121
4.513
4.295
2.769
1.484
2.872
3.410
2.974
13.034
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