Mitos e Verdades

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1. O MESMO EXAME PODE TER PREÇOS MUITO DIFERENTES DEPENDENDO DO
CREDENCIADO
VERDADE: Por exemplo, o preço de um exame simples de sangue que detecta os níveis
de Vitamina D pode custar 16 vezes mais caro em um determinado laboratório se
comparado a outro laboratório, sendo que a tecnologia utilizada é a mesma. E isso se
repete com outros procedimentos também, além dos exames.
2. LEVAR EXAMES ANTIGOS NUMA CONSULTA É MESMO NECESSÁRIO
VERDADE: Alguns exames não precisam ser repetidos num curto espaço de tempo.
Levando os mais recentes para a avaliação do médico, você pode evitar a necessidade
de novo exame. Exames desnecessários podem trazer riscos para o paciente. O
excesso de raio-X e tomografia está associado a um maior risco de câncer. Além disso,
estudos apontam que exames e tratamentos médicos desnecessários contribuem
aproximadamente com 20% das despesas em saúde.
3. UMA CONSULTA EM PRONTO SOCORRO CUSTA MAIS CARO DO QUE UMA
CONSULTA COM HORA MARCADA
VERDADE: O PS é um serviço destinado a atender pacientes em estado crítico, que
precisam de procedimentos médicos de urgência ou emergência. Ele dispõe de
enfermeiros, técnicos, laboratórios para exames rápidos, médicos plantonistas
treinados para atender situações agudas, entre outros. Toda essa estrutura somada
aos materiais e medicamentos utilizados em cada atendimento, eleva os custos em
comparação a uma consulta em clínica particular com hora marcada, onde é cobrado
somente o valor da consulta, por exemplo.
4. O MAIS CARO É SEMPRE O MELHOR
MITO: Uma cirurgia, realizada com a mesma tecnologia, qualidade e até o mesmo
médico, pode ser muito mais cara dependendo do Hospital que atenderá o paciente.
5. O BENEFICIÁRIO DA SABESPREV SE INTERNA MAIS DO QUE O BENEFICIÁRIO
MÉDIO DO SEGMENTO DE AUTOGESTÕES
VERDADE: Utilizando a Pesquisa Nacional da Unidas1 sobre Índices de Utilização, de
2010 a 2013, percebemos que a taxa de internação dos beneficiários da SABESPREV é
maior que a taxa do segmento (na média, 20,42% para a SABESPREV contra 14% da
Unidas1).
6. NOS ÚLTIMOS 10 ANOS, OS CUSTOS COM A SAÚDE QUADRUPLICARAM NO
BRASIL
VERDADE: Sim e, segundo a Revista Exame2, esse aumento nos custos recaiu em sua
maior parte sobre o setor privado, responsável por quase R$6,00 de cada R$10,00
despendidos com saúde. Em 2015, o Brasil deve ultrapassar a marca dos 10% do
Produto Interno Bruto (PIB) com gastos com a saúde. Proporcionalmente é mais do
que despendem Reino Unido, Coréia do Sul e Austrália. A variação do custo médico e
hospitalar ficou, em média, 7 pontos percentuais acima da inflação geral na última
década (15% foi a média dos últimos 3 anos).
7. A EVOLUÇÃO DA MEDICINA É A VILÃ DA HISTÓRIA
MITO: Não, mas a adoção rápida da inovação tecnológica, aplicada em equipamentos
e procedimentos caros, sem medição do custo-benefício ao paciente pelo órgão
regulador do setor pode ser um dos vilões. Entre 2008 e 2013, as internações sofreram
um aumento de 95,8%, causado principalmente pelos materiais (33%) e medicamentos
(20%).
8. O BENEFICIÁRIO PODE PARTICIPAR DA SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DOS
CUSTOS
VERDADE: Os beneficiários precisam conhecer, fiscalizar e colaborar com o uso correto
dos recursos. Isso pode ser feito de várias formas, que vão desde a conferência dos
Demonstrativos de Utilização até a complementação do tratamento hospitalar em
casa, quando possível (o que reduz o custo das internações em 30% a 40%).
9. O AUMENTO DA LONGEVIDADE IMPACTA NOS CUSTOS DOS PLANOS
VERDADE: Segundo a Pesquisa Nacional da Unidas1, com o avanço da idade, a
necessidade de cuidados com a saúde também aumenta. A despesa assistencial acima
dos 60 anos é seis vezes maior do que entre as pessoas até 18 anos.
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Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde
Revista Exame edição 1090, ano 49, nº 10, 27/5/2015 – Pág. 35 – A doença do custo
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