Guia Técnico VT PRO3

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Guia Técnico
índice
Fisiologia de raízes
Praga: Diabrotica speciosa
Tecnologia VT PRO3®
Melhores práticas
Resultados de produtividade
referências bibliográficas
2
FISIOLOGIA DE RAÍZES
Introdução
De modo geral, os técnicos e agricultores conhecem pouco sobre
o funcionamento do sistema radicular do milho, em função da
dificuldade em visualizar seu comportamento a campo. Além
disto, existem poucos especialistas dedicados aos estudos de
raízes no Brasil e em todo o mundo.
Os danos nas raízes, diferentemente dos danos em folhas, podem
impactar significativamente mesmo quando acontecem em fases
mais iniciais da cultura como também em baixa intensidade de
dano. Nem sempre são necessários danos muito elevados nas
raízes para trazer perdas econômicas para a cultura.
Estudos neste sentido são preliminares ainda; no entanto, o
entendimento do funcionamento e da fisiologia das raízes traz
maior entendimento técnico dos possíveis impactos.
3
FISIOLOGIA DE RAÍZES
Entre os principais impactos do ataque de
pragas nas raízes está a entrada de patógenos
causadores de podridões de colmo e raiz.
Essa é uma das portas de entrada quando
temos ataques.
A campo, danos no sistema radicular das
plantas nem sempre são perceptíveis,
em razão da dificuldade de se coletarem
integralmente as raízes, como também
pela capacidade compensatória e possível
reposição de novas raízes.
4
FISIOLOGIA DE RAÍZES
HÁ UMA RELAÇÃO POSITIVA ENTRE PROFUNDIDADE DE RAÍZES,
VIGOR DA PLANTA E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS
(MATHIUES CITADO POR SIQUEIRA ET AL., 1997)
Região de Proteção
Perda Potencial
Do ponto de vista da planta, o trait de proteção das
raízes permite que a planta demonstre o seu máximo
potencial de crescimento de raízes e, especialmente
em condições de estresse, poderá contribuir para uma
maior produtividade das plantas.
Vale salientar que o crescimento e desenvolvimento das
raízes depende de vários fatores, por exemplo: umidade
do solo, compactação, presença de níveis adequados de
nutrientes, entre outros. Neste sentido, o crescimento
das raízes pode ser considerado como uma resposta
adaptativa ao ambiente.
O manejo da lavoura deve propiciar condições adequadas
para o desenvolvimento de um sistema radicular robusto,
profundo e bastante ativo.
VT PRO3®
Sem tecnologia
Inúmeros estudos mostram que existe uma relação
direta entre profundidade e desenvolvimento do sistema
radicular, com maior vigor das plantas, maior acúmulo de
matéria seca e, consequentemente, maior produtividade
em várias culturas.
5
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
O sistema radicular do milho apresenta inúmeras
funções ao longo de todo o ciclo das plantas. Na
fase final, por exemplo, pode assumir o papel de
remobilizar reservas para auxiliar na formação dos
grãos. Mas dentre os papéis assumidos podemos
salientar a ancoragem das plantas, a aquisição de
água e nutrientes e a síntese de hormônios.
6
1
2
3
Ancoragem
da planta
Aquisição de
água e nutrientes
Síntese de
hormônios
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
1
Ancoragem da planta:
permite suportar força lateral
causadora de tombamento de plantas
À medida que a planta
cresce, as raízes
alteram seu ângulo
de crescimento
A necessidade de
ancoragem determina
o desenvolvimento
de raízes mais grossas
e mais lignificadas
A sustentação e ancoragem das plantas determina o
desenvolvimento de raízes mais grossas e mais lignificadas, a
partir dos nós mais próximos ao nível do solo. Estas raízes são
conhecidas como raízes nodais adventícias. Elas apresentam
maior desenvolvimento a partir da emissão das 12 folhas das
plantas. Em condições de solos mais encharcados, é comum
um maior desenvolvimento dessas raízes. Normalmente são
emitidas entre 10 e 12 raízes adventícias em cada nó.
Um dos grandes paradoxos quanto ao sistema radicular é que,
quanto mais grossas as raízes, maior a sustentação das plantas;
entretanto menor é sua eficiência na absorção de nutrientes.
O solo é um ambiente que oferece resistência natural ao
crescimento das raízes, que, para crescerem e explorarem
maior área, precisam lignificar-se. Entretanto, ao lignificarse, reduzem sua eficiência nos mecanismos de absorção. Por
isso, um sistema radicular ativo e saudável precisa emitir
constantemente novas raízes, finas e menos suberizadas, que
serão mais eficientes na absorção, enquanto não apresentarem
maiores teores de lignina.
As raízes do milho inicialmente tendem a crescer em um
ângulo de 25º a 30º com a horizontal. O crescimento das
raízes nodulares começa a tornar-se mais vertical à medida
que a temperatura aumenta e ocorre a secagem das camadas
superiores do solo.
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FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
2
Nutriente
Para
9,2 t
N
P
K
Ca
Mg
S
190
40
194
235
129
22
1. Distribuição do
sistema radicular
Com relação à dinâmica de movimento dos nutrientes, os
principais mecanismos de suprimento são interceptação
radicular, fluxo de massa e difusão.
Suprimento
Interceptação
radicular
Fluxo de
massa
Difusão
1%
3%
2%
29%
13%
5%
99%
5%
20%
71%
87%
95%
0%
93%
78%
0%
0%
0%
2. Eficiência
fisiológica
3. Movimento dos
nutrientes no solo
COMPRIMENTO ESPECÍFICO RADICULAR (CER)
8
A absorção dos nutrientes pelas raízes depende da distribuição
do sistema radicular, da sua eficiência fisiológica e da dinâmica
de absorção e movimentação destes nutrientes no solo.
Aquisição de água e nutrientes
no milho envolve três fatores
Diâmetro e comprimento radicular exerce forte influência
na aquisição dos nutrientes.
Imóveis > raízes delgadas e compridas.
Móveis > raízes mais grossas e robustas
A interceptação radicular é pouco eficiente para a maioria dos
nutrientes, especialmente pelas limitações do próprio volume
de solo em contato direto com as raízes. Entre os nutrientes,
o cálcio é o que pode apresentar significativa porcentagem
de suprimento via interceptação radicular. Vale salientar que
este nutriente apresenta baixa mobilidade na planta, sendo
de grande importância para um bom desenvolvimento das
raízes. Quanto maior o sistema radicular, maior a capacidade
de interceptação de nutrientes, mesmo que este mecanismo
seja menos eficiente, conforme comentado.
O fluxo de massa acontece pela dinâmica de movimentação da
água do solo. Nutrientes altamente solúveis, como o nitrogênio,
são facilmente transportados e absorvidos pelas plantas desde
que presentes na solução do solo. A disponibilidade de água e a
concentração destes nutrientes são importantes na dinâmica
de absorção. Quanto mais ativo, saudável e desenvolvido um
sistema radicular, certamente mais eficiente será a absorção
via fluxo de massa.
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
Boa parte dos nutrientes, entretanto, será absorvida pela planta
através do mecanismo chamado difusão. Na difusão os nutrientes
se movimentam no solo através da diferença de gradiente de
concentração, caminhando no sentido de estabelecer o equilíbrio
na solução do solo. Esta movimentação de nutrientes assume
papel importante para o suprimento de fósforo, potássio, enxofre
e magnésio e, diferentemente do fluxo de massa, acontece em
pequenas distâncias. Desta forma, quanto maior o volume de solo
explorado, localização mais acessível dos nutrientes na camada
de maior volume radicular – e umidade adequada deste solo –,
melhor será o suprimento destes nutrientes.
Dependendo das condições do solo e do sistema radicular, poderão
acontecer regiões de esgotamento destes nutrientes na rizosfera
do sistema radicular, limitando seu suprimento em determinados
momentos para as plantas, mesmo estando em concentrações
adequadas no solo, conforme informações das análises de solos.
Um bom desenvolvimento do sistema radicular, volume e
profundidade de solo explorado assumem papel importante
quanto à eficácia na absorção de água e nutrientes.
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FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
Aquisição de água e nutrientes
O tamanho e a forma do sistema radicular influenciam quantitativamente:
Taxa de absorção dos nutrientes do solo | Modo de absorção dos nutrientes do solo
Extração
Raiz
300
3000
250
2500
200
2000
150
1500
1000
0,0
5,0
Palha (t ha-1)
10,0
Extração de K (kg ha-1)
Raiz (cm/0,8 m2)
3500
100
BARLEY, 1970 | SÁ, et al., 2007
Crescimento de raiz e extração de K na cultura do milho em resposta a níveis
de palha no solo.
O tamanho e a forma do sistema radicular influenciam quantitativamente
a taxa e o modo de absorção dos nutrientes do solo (BARLEY, 1970).
10
SISTEMA RADICULAR MAIS DESENVOLVIDO PROPORCIONA MAIOR CONTATO
RAIZ-SOLO E MAIOR CAPACIDADE DE EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES.
A extração de nutrientes é influenciada
quantitativamente pelo tamanho e forma do
sistema radicular das plantas (BARLEY, 1970).
Como exemplo, pode-se verificar no gráfico
que o maior comprimento radicular do milho
trouxe incremento linear da absorção de
potássio pelas plantas.
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
Aquisição de água
O solo é um reservatório de água para a planta. Dependendo da textura,
estrutura do solo e teor de matéria orgânica, esse reservatório poderá
ser maior ou menor.
Água disponível
Tipo de
solo
Arenoso
Médio
Argiloso
Até 1 Metro
Em 1 cm
Em 30 cm
Em 50 cm
70-100 mm
140-170 mm
200-250 mm
1.0
1.5
2.2
30.0
45.0
66.0
50.0
75.0
110.0
NECESSIDADE DO MILHO
Ca
P2O5
K2O
H2O
Ca
V12 até florescimento
exige cerca de 160 mm
nitrogênio
H2O
H2O
P2O5
H2O
H2O
Germinação até V12
exige cerca de 75 mm
Após florescimento
exige 220 mm totais
H2O
H2O
Fase inicial necessita de 3-4 mm/dia,
já no florescimento a necessidade
dobra: 7-9 mm/dia
Além disto, quanto maior a profundidade do sistema radicular, maior
o reservatório potencial de água a ser explorado. Considerando
basicamente o teor de argila do solo, a disponibilidade de água pela
planta poderá variar consideravelmente.
Tomando os dados da tabela, num solo de textura média, se o sistema
radicular efetivo das plantas estiver situado a 30 cm, o volume de água
armazenado a partir da capacidade de campo será em torno de 45 litros
por cm de profundidade. Se a profundidade efetiva do sistema radicular
for de 50 cm, o volume de água será mais de 65% maior.
A necessidade de água pela planta também varia dependendo do
estágio fenológico. No intervalo compreendido entre a germinação das
plantas até o estágio de V12, a quantidade de água requerida pelas
plantas em média será de 75 mm. Excesso de chuva neste período, ao
contrário do que se imagina, será prejudicial às plantas, pois limitará o
desenvolvimento radicular devido à menor disponibilidade de oxigênio
no solo em razão da água ocupar os poros do solo por um período maior.
Na fase de florescimento, a exigência atingirá o seu pico e a demanda
de água até a maturação será na ordem de 220 mm. O sistema radicular
que conseguir se desenvolver em maior profundidade poderá suprir
entre 15–20% da necessidade de água requerida nesta fase.
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FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
Aquisição de água
Tabela: Profundidade do Solo (LE) necessária para suprir a demanda
de 6 mm de evapotranspiração a partir da capacidade de campo
Dias sem Chuva
Profundidade (cm)
8
10
13
18
22
40
Fonte: Ciro Rosolem, adaptado de Yamada,1993. Relações Solo-planta na cultura do milho
12
50
65
90
110
Vale salientar que a raiz é um órgão consumidor
de fotoassimilados na planta, pois não realiza
fotossíntese. Apesar disto, mesmo considerando que
um maior sistema radicular trará um maior consumo
de fotoassimilados para sua manutenção, é indubitável
a sua importância para o sucesso do agricultor,
especialmente considerando a baixa previsibilidade
do clima ao longo dos anos e os riscos de estiagens
em períodos mais críticos. No florescimento, após
a emissão dos estilos-estigmas, um déficit hídrico
severo pode reduzir o potencial produtivo na ordem de
5–8% ao dia (Denmead & Show).
A tabela ilustra a profundidade de solo a ser explorada
em um latossolo vermelho escuro, visando atender à
demanda de água pelas plantas na condição de déficit
hídrico. Quanto mais longa for a duração deste estresse,
maior a profundidade requerida para o suprimento
de água pelas plantas. Um sistema radicular mais
profundo também minimiza a amplitude de variações
ao longo do dia.
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR
3
Síntese de Hormônios:
Nas raízes, são sintetizados vários hormônios
que regulam o crescimento da planta
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES
Balanço hormonal regula e direciona o
crescimento e desenvolvimento
Estimulam Crescimento Vegetal
Auxinas - Citocininas - Giberelinas
Inibem Crescimento Vegetal
Ácido Abscísico - Etileno
Os hormônios vegetais são substâncias produzidas nos mais
diversos órgãos da planta. Apresentam alta mobilidade e,
mesmo em baixas concentrações, atuam de forma significativa
no seu metabolismo. O efeito dos hormônios é dependente do
órgão em que está agindo, da sua concentração, do estádio
vegetativo da planta e também do balanço em relação aos
demais hormônios presentes. Daí a grande dificuldade prática
na recomendação e utilização dos hormônios sintéticos para
a maioria das culturas. Entretanto, o sistema radicular –
em especial seus pontos de crescimento – apresenta papel
importante na síntese de alguns hormônios que irão auxiliar
na regulação dos processos metabólicos das plantas.
Quanto aos principais fito-hormônios, podemos agrupá-los
em: aqueles que estimulam o crescimento vegetal e aqueles
que inibem o crescimento vegetal e em alguns casos protegem
a planta em situações de estresse.
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FISIOLOGIA DE RAÍZES
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | AUXINAS
Regula crescimento e elongação celular
Sua concentração direciona o crescimento das raízes,
gemas e caule das plantas
Auxinas: o grupo das auxinas estimula e direciona o crescimento
das raízes, gemas e caule das plantas, devido a sua atuação na
divisão celular.
Os níveis de concentração ótimos estimulam o crescimento variável
para os diferentes tecidos. Níveis abaixo ou acima da faixa ótima
inibem o crescimento do órgão em questão. Ao que parece, a faixa
ótima para o crescimento das raízes é menor do que o das gemas
e caules, e desta forma as raízes são estimuladas primeiramente.
14
Este grupo de hormônios também regula o geotropismo radicular
e a dominância apical e movimenta-se para a base das plantas,
onde estabelece um gradiente de concentração importante neste
mecanismo de dominância.
Gemas
Raízes
Inibição
Movimenta-se para a base, onde se estabelece um gradiente
de concentração
Crescimento
Hormônio responsável pelo geotropismo radicular
e dominância apical
Promoção
Caules
10-11
10-9
10-7
Estimula crescimento
dos tecidos, dependendo
da faixa de concentração
10-5
10-3
10-1 M
Auxinas promovem a iniciação da raiz,
induzem o crescimento de raízes
preexistentes e a ramificação das raízes
FISIOLOGIA DE RAÍZES
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | CITOCININAS
Citocininas: o grupo das citocininas também apresenta
uma importante relação com o sistema radicular das
plantas, pois é sintetizado em quantidade bastante
significativa neste órgão.
Regula crescimento e atua em sinergia
com auxina
Interfere na relação fonte x dreno
dos tecidos em crescimento
Entre as principais funções destes fito-hormônios
está o retardamento do envelhecimento dos tecidos
vegetais, em especial o aparato fotossintético. Estes
hormônios interferem de forma marcante na relação
fonte x dreno entre os órgãos da planta.
Hormônio responsável pelo
retardamento do envelhecimento
Sintetizado principalmente pelas raízes
Atuam em sinergia com as auxinas, isto é, o balanço
entre os níveis de citocininas x auxinas interfere na
dominância apical e brotamento.
Regula Atividade da Ciclina
Síntese de DNA
Síntese da Proteína Cinase
Estimula mitose
Sistema radicular com bom desenvolvimento, sadio
e bem nutrido permite a produção de bons níveis de
citocinina, favorecendo a atividade fotossintética da
planta por mais tempo.
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FISIOLOGIA DE RAÍZES
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | GIBERELINAS
Promove divisão celular e regula porte das plantas
BiosSíntese estimulada pela luz, temperatura e
presença de auxina
Temperatura fria estimula produção de giberelina
(mecanismo compensatório)
Regula transição da planta da fase vegetativa
para a reprodutiva
Giberelina: trata-se da terceira classe dos fito-hormônios vegetais
promotores de crescimento.
Apresenta menor relação com as raízes que os anteriores. Sua
biossíntese é estimulada pela luz, temperatura e presença de auxina.
Temperatura fria estimula a produção de giberelina, atuando
como um mecanismo compensatório de crescimento. Este grupo
de hormônios regula a transição da planta entre a fase juvenil e
reprodutiva. Atualmente são conhecidas 136 diferentes giberelinas
naturais.
16
Os efeitos da giberelina são mais pronunciados na parte aérea,
promovendo alongamento do colmo, e nas sementes.
Giberelina
Aumento e tamanho
das células
FISIOLOGIA DE RAÍZES
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | ÁC. ABSCÍSICO
Ácido abscísico: este hormônio, diferentemente dos
anteriores, faz parte daqueles que inibem o crescimento
das plantas.
Isto se deve à necessidade da planta de se proteger
nas condições adversas. O aparato sintético precisa ser
preservado e protegido. Sem as folhas, a planta certamente
morrerá em poucos dias por inanição.
O ácido abscísico atua como regulador primário nas respostas
de plantas ao estresse, particularmente ao estresse
hídrico. Pode-se verificar no gráfico que, em condição de
decréscimo do potencial hídrico no solo, na região onde está
situado o sistema radicular das plantas, as concentrações
de ácido abscísico começam a elevar e, consequentemente,
os estômatos se fecham, diminuindo a evapotranspiração e
a desidratação das plantas. Entretanto, este mecanismo de
proteção também reduz a atividade fotossintética da planta.
Este hormônio também estimula a produção do etileno, na
medida em que sua concentração aumenta significativamente
em condições de estresse.
Dependendo do nível de estresse da planta e do suprimento
de água pelas raízes, a produção de etileno e o fechamento
dos estômatos poderão ser postergados, em função do
menor estresse da planta.
Promove fechamento dos estômatos
Sintetizado nos plastídios das células
EM CONDIÇÃO
DE ESTRESSE:
Diminui a transpiração
e o crescimento
da parte aérea
Promove o crescimento
radicular e aumenta
a permeabilidade
à água
Beardsell & Cohen, 1973
17
FISIOLOGIA DE RAÍZES
HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | ETILENO
Etileno: o gás etileno é um hormônio
sintetizado em todos os tecidos da planta.
Apresenta ação direta na senescência foliar
das plantas, promove degradação da clorofila
e murchamento das folhas. É também
responsável pelo amadurecimento dos frutos
e pela remobilização das reservas necessárias
muitas vezes para o enchimento dos grãos em
fases mais avançadas.
Ferimentos mecânicos, ocorrência de seca,
encharcamento do solo e temperaturas
adversas estimulam sua produção. Promove
inúmeras alterações no metabolismo das
plantas. Entre elas podemos citar a inibição
do crescimento das raízes, engrossamento e
estímulo na emissão de pelos radiculares.
Seus níveis aumentam na fase final da planta
e também em condicões de estresses mais
prolongados e severos.
O balanço entre etileno e auxina regula a
elongação dos tecidos, conforme diagrama
apresentado.
18
Acelera a senescência foliar das plantas
Estresses estimulam sua produção
Promove degradação da clorofiLa e murchamento das folhas
Inibe crescimento das raízes e promove seu engrossamento
e produção de pelos radiculares
Efeito do etileno
sobre auxinas:
Parte Aérea
Etileno = Auxina
Elongação
Raízes
Etileno = Auxina
Elongação
FISIOLOGIA DE RAÍZES
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR DO MILHO
O crescimento do sistema radicular das plantas é resultante de
uma série de processos complexos e dinâmicos, os quais incluem
as interações entre o ambiente, o solo e as plantas em pleno
crescimento (FANTE, 1997).
A produtividade é diretamente dependente da produção de
biomassa da parte aérea, que depende da biomassa radicular
As raízes, em última análise, respondem em crescimento ao estímulo
do ambiente num dado momento. O que acontece nas fases iniciais
de desenvolvimento das plantas é de fundamental importância para
a formação de um sistema radicular adequado e capaz de minimizar
os estresses que a planta irá passar ao longo do ciclo.
O sistema radicular apresenta capacidade compensatória, o que torna
muitas vezes pequenos danos quase imperceptíveis. Entretanto,
diferentemente da parte aérea da planta, que potencializa perdas no
caso de ocorrência de danos mais próximos ao período reprodutivo
das plantas, no caso das raízes os danos iniciais potencializam
perdas maiores.
A produtividade de uma planta, em última análise, depende da matéria
seca total acumulada. Plantas mais robustas e desenvolvidas dentro
de uma lavoura normalmente apresentam espigas maiores e raízes
mais robustas e desenvolvidas que as demais plantas da lavoura.
Porém, dependendo das condições futuras, um sistema
radicular deficiente poderá não suprir a planta adequadamente,
comprometendo a produtividade na razão direta do desbalanço
entre o sistema radicular e a parte aérea e tecidos reprodutivos.
Condições de excesso de umidade inicial
A Distribuição e Volume do Sistema Radicular = Interações
Ambiente
SOLO
Planta
FANTE (1997)
19
FISIOLOGIA DE RAÍZES
PLATICIDADE RADICULAR
RESPOSTAS ADAPTATIVAS PARA AQUISIÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES
MAIOR BIOMASSA RADICULAR
MAIOR PRODUÇÃO EXSUDATOS
Reprogramação
do metabolismo
MAIOR NÚMERO DE AERÊNQUIMAS
ALTERAÇÃO NA ESPESSURA
RAÍZES MAIS DISPERSAS
AUMENTO DE RAÍZES ADVENTÍCIAS
Reestruturação
do sistema
radicular
Platicidade radicular: as plantas podem apresentar
várias respostas adaptativas para aquisição de água e
nutrientes, através da reprogramação do metabolismo
ou mesmo pela reestruturação do seu sistema radicular
(JAIN et al., 2007; VANCE; UHDE-STONE; ALLAN,2003).
Em condições de moderado estresse de seca, a planta
estimula seu desenvolvimento radicular. A razão
da biomassa de raízes para parte aérea parece ser
governada pelo balanço funcional entre absorção de
água pelas raízes e fotossíntese pela parte aérea.
Ou seja, a parte aérea da planta continuará crescendo até
que a absorção de água pelas raízes se torne limitante.
Inversamente, as raízes continuarão a crescer até que sua
demanda de fotoassimilados da parte aérea se iguale ao
suprimento. A expansão foliar é afetada precocemente
como forma de proteger o aparato fotossintético em
condição de déficit hídrico. Já as raízes são levadas a
crescer em sentido da umidade do solo, mesmo em
condições de menor produção de fotoassimilados.
Um sistema radicular deficiente parece antecipar este
processo, no qual a redução da atividade fotossintética,
redução do crescimento da planta e consumo maior de
energia pelas raízes sobrecarregam a planta.
20
FISIOLOGIA DE RAÍZES
CONHECENDO O SISTEMA RADICULAR DO MILHO
Diferentemente do que se pensa, o sistema radicular da planta de
milho apresenta diferentes estruturas radiculares com um bom
nível de especialização.
Basicamente existem cinco diferentes estruturas radiculares no
milho, do ponto de vista anatômico-funcional.
As diferentes estruturas radiculares contribuem de forma marcante
nos diferentes estágios fenológicos da planta. Por exemplo, a raiz
primária e as raízes seminais diminuem sua importância nos
estágios mais avançados de desenvolvimento das plantas, mas os
impactos sofridos por estas estruturas nas fases iniciais podem
afetar de forma marcante a produtividade da cultura.
4 RAÍZES NODAIS ADVENTÍCIAS
Coleóptilo
3 RAÍZES NODAIS
mesocótilo
2 RAÍZes seminais
1 RAiZ Primária
5 RAÍZes laterais
21
FISIOLOGIA DE RAÍZES
RAIZ PRIMÁRIA
raiz NODAL
raiz SEMINAL
A raiz primária é uma estrutura que se desenvolve na formação do
embrião da semente e, a partir da germinação da semente, inicia
seu crescimento. É a primeira estrutura a crescer e apresenta
elevada atividade hormonal, que será importante na fase inicial de
estabelecimento da planta. A semente apresenta uma única raiz
primária e esta estrutura está relacionada com o vigor inicial das
plantas. A gravidade é o principal estímulo ao seu crescimento.
Danos nesta raiz bem como impedimento de ordem física e
química do solo poderão interferir no arranque das plantas, na
uniformidade da lavoura e, possivelmente, na produtividade.
raiz primária
Uma única raiz primária
Essencial na fase inicial
A gravidade é o principal estímulo
Relacionada ao vigor inicial
22
FISIOLOGIA DE RAÍZES
Raízes Seminais
Logo após a emissão das primeiras folhas, pode-se notar o
desenvolvimento de outras raízes na planta do milho. Estas
raízes crescem a partir das sementes e, por essa razão, são
denominadas raízes seminais. As plantas apresentam número
variável de raízes seminais (0-12). Estas raízes permitem uma
maior área de solo a ser explorada pela planta na fase inicial.
São raízes muito eficientes na absorção de água e nutrientes e
também estão relacionadas ao vigor das plantas. Danos nestas
raízes podem trazer comprometimento na produção de matéria
seca total das plantas.
Emergem a partir da semente
A planta apresenta entre 0–12
Ambiente influencia sua quantidade
Também relacionadas ao vigor inicial
Relacionadas ao potencial produtivo
23
FISIOLOGIA DE RAÍZES
RAíZES E VIGOR DAS PLANTAS
Matéria Seca (mg)
As raízes primárias e seminais
influenciam o vigor das plantas
Raiz primária e raízes seminais são importantes
para o crescimento e desenvolvimento da planta e,
consequentemente, para a maior produtividade.
250
Raiz
Parte Aérea
Total
200
150
Existe uma forte correlação entre:
Número de raízes seminais e Produção (JESKO, 1989)
Crescimento das raízes/nó e Matéria Seca das Plantas
ARQUITETURA FINAL DAS RAÍZES:
intimamente associada ao número e crescimento direcional das
raízes nodais (fatores bióticos e abióticos = grande influência)
100
50
0
Aumento da matéria seca total
da planta, em função do número
de raízes seminais
1
2
3
Número de raízes adventícias seminais
24
4
FISIOLOGIA DE RAÍZES
RAÍZES NODAIS
STEAM
BR
As raízes nodais assumem importante papel na medida em que a
planta cresce. Elas se desenvolvem a partir do mesocótilo da planta,
ou seja, a partir dos nós presentes abaixo do solo. Estas raízes,
além de promoverem a estabilidade física das raízes, formam um
verdadeiro esqueleto do sistema radicular. Inicialmente as raízes
crescem num ângulo de 20 a 30 graus, permitido melhor projeção
das raízes e, à medida que vão crescendo, tendem a verticalizar seu
crescimento, favorecendo seu desenvolvimento em profundidade. A
partir de V10-V12, as gemas presentes nos nós logo acima do nível
do solo desenvolvem raízes nodais adventícias.
É importante considerar que os danos de Diabrotica speciosa interferem
significativamente na formação destas raízes. Danos iniciais inibem
a emissão e crescimento dessas raízes e, consequentemente,
diminuem o potencial sistema radicular da planta.
Crescem nos 4-6 nós (em espiral)
5 cm
Situadas nos Nós abaixo do solo
São maiores nos Nós mais superiores
Formam a espinha dorsal das raízes
Responsáveis pela estabilidade
25
FISIOLOGIA DE RAÍZES
RAÍZES NODAIS ADVENTÍCIAS
As raízes nodais adventícias crescem a partir dos nós acima do solo e contribuem
significativamente para a tolerância das plantas ao acamamento. Além do
ambiente, existem diferenças genéticas significativas entre os híbridos quanto
à maior ou menor presença dessas raízes.
No entanto, devemos observar com atenção o seu desenvolvimento, considerando
a referência de cada híbrido. A campo, muitas vezes o seu desenvolvimento é
correlacionado com o desenvolvimento do sistema radicular abaixo do solo.
São as raízes nodais
a partir dos Nós acima do solo
Clima adverso
favorece seu desenvolvimento
Dependem da genética do híbrido
e do fotoperíodo ambiental
26
Responsáveis pela sustentação
e estabilidade das plantas
FISIOLOGIA DE RAÍZES
RAÍZES LATERAIS
As raízes laterais são as de maior abundância nas plantas adultas.
Elas são formadas a partir das raízes seminais, bem como das nodais formadas anteriormente
a essas. Ou seja, danos nestas estruturas limitarão o comprimento total e volume das raízes
laterais das plantas.
As raízes laterais constituem o que chamamos de “boca do milho”. Estão em atividade por
todo o ciclo da planta, sempre formando novas raízes tenras e menos suberizadas, com maior
atividade fisiológica e capacidade de absorção de água e nutrientes. Um sistema radicular
bem desenvolvido e ativo apresenta um bom volume dessas raízes e percebe-se a subdivisão
de raízes de terceira, quarta e quinta ordem, sucessivamente. Estas raízes apresentam maior
concentração nos primeiros 30 centímetros do solo; porém aquelas em menor volume que
ultrapassam esta profundidade auxiliam significativamente a absorção de água e nutrientes
pelas plantas, especialmente nos estágios reprodutivos quando a demanda é mais acentuada.
boca do milho
Impedimentos físicos e químicos interferem na distribuição destas raízes, promovendo a
formação de regiões de esgotamento na rizosfera, além de favorecerem sua senescência
precoce e maior incidência de doenças de raízes.
Número muito variável por planta
Bastante influenciadas por fatores bióticos e abióticos
Formadas a partir das raízes seminais e raízes nodais
São bem mais finas que as raízes nodais: “boca do milho”
Podem levar à formação de raízes
Secundárias ou ordens superiores (3ª, 4ª…)
Maior volume do sistema radicular da planta
Aumentam a superfície
de absorção de água e nutrientes ambientais
27
FISIOLOGIA DE RAÍZES
CRESCIMENTO DAS RAÍZES
Posição do nó
8
As raízes nodais crescem à medida que
a planta se desenvolve e emite folhas novas
em resposta à soma térmica
7
6
O crescimento das raízes acontece até o florescimento.
À medida que a planta cresce, são formadas novas raízes
menos lignificadas, que são importantes para a absorção
de água e nutrientes.
Apesar disto, na fase inicial forma-se o esqueleto radicular
que irá suportar todo o seu desenvolvimento.
5
4
3
2
Relação entre emissão
de raízes nodais
e folhas visíveis
1
Presença de oxigênio, ausência de impedimentos químicos
e físicos, maior o crescimento radicular
0
0
3,6
5,3
7
8,2
9,6
NÚMERO DE FOLHAS VISÍVEIS
28
10,6
14
FISIOLOGIA DE RAÍZES
CRESCIMENTO DAS RAÍZES
As raízes nodais crescem à medida que a planta se desenvolve e
emite novas folhas em resposta à soma térmica acumulada
Partição de Fotoassimilados & Relação Fonte x Dreno
COMPRIMENTO DE RAIZ (km)
Desde a germinação até a fase final de desenvolvimento das plantas, o sistema
radicular continua a crescer. Na fase inicial, entretanto, temos a maior definição da
arquitetura radicular. Além disto, um sistema radicular deficiente nas fases iniciais
de desenvolvimento da planta poderá comprometer os estágios críticos de definição
dos componentes de produção, como, por exemplo, o número de fileiras na espiga,
o número de grãos por fileira, o tamanho dos grãos e, finalmente, o peso dos grãos.
180
1,4
Comprimento de Raiz
160
Área Foliar
1,2
140
1
120
Somente protegendo
o sistema radicular e
garantindo condições
adequadas para o seu
desenvolvimento em
cada uma das fases
da planta é que todo
o potencial genético
do híbrido poderá ser
explorado.
100
VT
100%
órgãos
Reprodutivos
0,8
Arquitetura do
sistema radicular
80
Folha
0,6
60
0,4
RAIZ
40
CAULE
Comprimento total
de raízes e área foliar
da planta em função
da idade da planta
20
0
0
ACUM MS%
4
6
8
10
12
14
SEMANAS APÓS A SEMEADURA
16
0,2
0
18
29
FISIOLOGIA DE RAÍZES
PROFUNDIDADE DAS RAÍZES
Como vimos, a profundidade de distribuição do
sistema radicular é bastante influenciada pelas
condições do ambiente (RHOADS & BENNETT,
1990).
O principal fator que impede um maior
aprofundamento das raízes no solo é a restrição
ao oxigênio. Geralmente, 60–80% de todo o
volume radicular está localizado até 30–40 cm.
Nas condições do solo brasileiro, as raízes do
milho atingem profundidade média máxima entre
1,2 e 1,5 m. E somente 8–10% do sistema radicular
consegue ultrapassar profundidades superiores a
80 cm e cerca de menos de 3% do sistema radicular
atinge profundidades superiores a 1 metro.
Apesar de menos de 3% do sistema radicular
estar localizado abaixo de 1 metro, cerca de 19%
da água pode ser absorvida nessa profundidade
(BARBER, 1984).
O sistema radicular do milho apresenta
distribuição trapezoidal, mas frequentemente a
presença de camadas compactadas altera sua
distribuição e diminui sua eficiência.
30
Comprimento e
distribuição do
sistema radicular
de um genótipo de milho
em condição de plantio
direto - Seção de 0,8 X 1 m
5,0 t palha/ha
Geralmente 60-80%
localizada até 30-40 cm
Profundidade média
entre 1,2 e 1,5 m
3% do sistema radicular
que está abaixo de 1 m
pode absorver cerca de 19%
da água total (BARBER ,1984)
482
348
256
298
342
312
271
225
155
97
2.798 cm/0,8 m2
FISIOLOGIA DE RAÍZES
FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DAS RAÍZES
Conforme comentado anteriormente,
fatores físicos, químicos e biológicos
podem limitar o desenvolvimento
normal do sistema radicular.
Com relação à compactação do solo,
pode-se considerar como 2,0 MPa o
valor crítico ao crescimento radicular
da maioria das culturas (Tormena et al.,
1998, citado por Beulter & Centurion,
2004). O sistema radicular do milho é
menos sensível à compactação que o
da soja. Segundo ROSOLEM, 1995, a
compactação do solo na ordem de 1,18
MPa (11,8 kg/cm2) reduziu em 20% o
sistema radicular do milho, enquanto
que apenas 0,38 MPa (3,8 kg/cm2) trouxe
o mesmo impacto na cultura da soja.
Muitas vezes é observado que, a campo,
a produtividade de determinada cultura
fica abaixo do esperado, considerando
a tecnologia empregada e os níveis de
fertilidade e disponibilidade hídrica.
Neste caso, uma das possíveis causas
pode ser a presença de camada
de solo compactada impedindo o
desenvolvimento normal do sistema
radicular. Normalmente, a camada
compactada situa-se entre 0 e 30 cm
e um profissional treinado é capaz
de identificar a presença de camada
compactada e traçar a melhor
estratégia econômica para solucionar
este problema.
Entre os principais fatores que limitam
o desenvolvimento radicular está o
alumínio. É muito importante que seja
avaliada periodicamente a saturação
de alumínio em todo o perfil do solo,
principalmente nas camadas abaixo
de 30 cm, onde a calagem tem pouco
efeito. Uma das práticas que vêm
sendo utilizadas para neutralização do
alumínio em profundidade é a aplicação
do gesso agrícola, que pode complexar
este elemento tão tóxico para as
raízes, além de adicionar o cálcio em
camadas mais profundas, favorecendo o
desenvolvimento radicular.
Na foto ao lado, pode-se observar o
efeito do alumínio nos tratamentos 1, 2,
3 e 4 promovendo redução do sistema
radicular e também da parte aérea,
mesmo nos estágios mais iniciais das
plantas.
FATORES QUÍMICOS
FATORES FÍSICOS
Presença de
Nutrientes (Ca, P)
Compactação
Ausência de Elementos
Tóxicos (Al)
Oxigênio
Umidade
Alumínio é tóxico para as raízes, conforme foto abaixo
A resistência
mecânica é função da
densidade aparente
do solo, do conteúdo
de água e textura
Solo seco tem o
mesmo efeito que
solo compactado
MATIELLO et al., 2010
31
RAÍZES ÍNTEGRAS E
COM MAIOR VOLUME
Finalmente, o objetivo deste primeiro capítulo é
trazer alguns conceitos técnicos sobre a fisiologia
radicular e os benefícios da proteção durante
todas as etapas de desenvolvimento da planta.
Cabe ao engenheiro agrônomo e a todos os
responsáveis pelo manejo das lavouras a melhoria
das condições de manejo, favorecendo um
melhor sistema radicular e, consequentemente,
os benefícios de maior segurança e redução dos
riscos para o pleno desenvolvimento das plantas,
com isso garantindo de forma econômica o
sucesso do agricultor.
32
Maior Volume de Solo Explorado
Maior Profundidade do Sistema Radicular
Maior Capacidade de Absorção de Nutrientes
Maior Aproveitamento da Água do Solo
Produtividade com Maior Segurança
Praga: Diabrotica speciosa
larva-alfinete
33
Praga: Diabrotica speciosa
larva-alfinete
A Diabrotica speciosa, também conhecida
como larva-alfinete, é uma larva do
besouro conhecido vulgarmente por
vaquinha, que perfura os tubérculos
da batata e deixa marcas puntiformes,
semelhantes à perfuração realizada por
alfinetes. As fases imaturas desta praga
são encontradas no solo. Os ovos desta
praga são colocados na base da planta,
próximo às raízes. Desses ovos nascem
as larvas, que são cilíndricas. Quando
completamente desenvolvidas, atingem
12 mm de comprimento e 1 mm de
diâmetro.
São esbranquiçadas, com a cabeça e
o ápice de abdome de coloração preta.
Alimentam-se da região da raiz e
podem atingir o ponto de crescimento,
matando as plantas recém-germinadas.
Com o desenvolvimento da planta e
também das larvas, é comum o ataque
na raiz adventícia, prejudicando o
desenvolvimento normal da planta, que se
apresenta recurvada – sintoma conhecido
como “pescoço de ganso”.
Pode-se encontrar mais de uma dezena
de larvas junto ao sistema radicular,
destruindo as raízes, deixando a planta
debilitada, com sintomas de deficiência
nutricional e mais suscetível a estiagens
e a acamamento. Normalmente, os
danos são mais intensos entre quatro
e seis semanas após a emergência das
plântulas de milho.
É A PRINCIPAL ESPÉCIE
ENCONTRADA NO SUL DO BRASIL
NOME COMUM
DAS LARVAS
O adulto é de coloração verde-amarela, por
isso denominado vaquinha-verde-amarela
ou patriota. Mede cerca de seis milímetros
de comprimento e se alimenta das folhas
de diferentes culturas. No milho, seus
danos às vezes são confundidos com os
ocasionados pela lagarta-do-cartucho,
quando raspam as folhas.
Larvas de diabrótica
Larva-alfinete
Fonte: Embrapa
ADULTO
Nome científico:
Diabrotica speciosa
Nome comum:
Vaquinha, patriota
e brasileirinho
Entre as culturas graníferas, é em
milho que a larva-alfinete tem maior
importância pelos danos que causa e pela
ampla distribuição geográfica.
34
Fotos: João Oliveira e Saulo Tocchetto – TD Monsanto
Praga: Diabrotica speciosa
PRAGA RECONHECIDA POR DIFERENTES NOMES NO CAMPO
É A PRINCIPAL ESPÉCIE
ENCONTRADA NO SUL DO BRASIL
EM SUA FASE ADULTA, SE ALIMENTA DE UMA
GRANDE VARIEDADE DE CULTURAS, COMO:
SOJA • FEIJão • Batata
Porém, para colocar seus
ovos, tem preferência por
gramíneas, como o milho,
onde as larvas se desenvolvem
Fotos: João Oliveira e Saulo Tocchetto – TD Monsanto
35
Praga: Diabrotica speciosa
COM VÁRIOS CICLOS DE DESENVOLVIMENTO POR ANO, QUE DURAM ENTRE 2 E 3 MESES,...
OBSERVAÇÃO: o NÚMERO DE
DIAS É INFLUENCIADO POR
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS
36
Eclosão dos ovos
6 a 8 dias
Larva 29 dias
Ovoposição das fêmeas 40 dias
Nº de ovos = 400 a 1.011
Pupa (7 a 17 dias)
coloração brancA/leitosa
Dados médios - Fontes: Milanez (1995); Gassen ( 1994); Waquil (2010)
Fotos: Saulo Tocchetto – TD Monsanto
PRaga: DIABROTICA SPECIOSA
SENDO QUE SUA OCORRÊNCIA É AFETADA POR FATORES ABIÓTICOS INVARIÁVEIS…
Tipo de solo
Propriedades gerais
indicam solos
mais propensos à
ocorrência da praga
Fonte: IBGE
SWHC – capacidade de retenção de água no solo
Cor do solo
Teor de argila
SWHC
Capacidade de
ovoposição aumenta
acima de seis vezes
em solos mais
escuros
Um maior
teor de argila
aumenta a retenção
de água no solo
e reduz a abrasão
da cutícula da
larva com o solo
Influencia
a habilidade
de sustentar
um ambiente
ideal para o
desenvolvimento
da larva
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: Calculado
37
PRaga: DIABROTICA SPECIOSA
E TAMBÉM POR FATORES ABIÓTICOS VARIÁVEIS
Temperatura
Precipitação
Umidade do solo
Umidade do ar
Afeta a sobrevivência
da larva e o ciclo
de vida do inseto
Correlacionada
com a umidade,
um importante
fator por si só
Afeta diretamente
a larva, por afetar
o ambiente do seu
desenvolvimento
Influencia taxas de
evapotranspiração
Fonte: INPE
World Clim
Fonte: Estimado
Fonte: INPE
World Clim
38
Fonte: INPE
World Clim
Praga: Diabrotica speciosa
MESMO QUE O AGRICULTOR ENXERGUE O PROBLEMA,
OPÇÕES DE CONTROLE QUÍMICO ATUAIS
SÃO SOMENTE PREVENTIVAS e APRESENTAM LIMITAÇÕES
Residual limitado
Toxicidade de produtos
Necessidade de adaptações
em maquinário
Risco de intoxicação
de funcionários
Alta interação com
questões ambientais
Disponibilidade de
inseticidas no mercado
39
Praga: Diabrotica speciosa
PARA MENSURAÇÃO DOS DANOS
As avaliações geralmente
são tomadas após a maioria
das larvas completarem
o 3o ínstar (V10-V12)
O momento ideal coincide
com o pré-florescimento
Avaliar as raízes depois de R1-R2
não é recomendado, pois em geral
são mais difíceis de lavar
e o rebrote dificulta a avaliação
40
Praga: Diabrotica speciosa
METODOLOGIA CORRETA DE AVALIAÇÃO (ESCALA DE IOWA) É FUNDAMENTAL PARA AVALIAR DANOS
0.01
Sem injúria nas raízes
Raspagem das raízes
0.75
75% de raízes destruídas
no nó com 8 cm do colmo
0.05
0.08
Um nó inteiro destruído com 8 cm
do colmo (10-12 raízes)
1.5
Um nó inteiro destruído + 50%
do outro nó destruído com 8 cm
do colmo (10-12 raízes)
2.0
Dois nós inteiros destruídos
com 8 cm do colmo
0.25
25% de raízes destruídas no nó
com 8 cm do colmo
10% de raízes destruídas no nó
com 8 cm do colmo
Raspagem severa das raízes
1.0
0.10
3.0
Três nós inteiros destruídos com
8 cm do colmo (valor máximo)
41
Praga: Diabrotica speciosa
EXEMPLOS DE DANOs
de 0 A 3 - ESCALA MODIFICADA
42
Praga: Diabrotica speciosa
TECNOLOGIA
VT PRO3®
A tecnologia VT PRO3® é o primeiro evento de biotecnologia do
mercado brasileiro que oferece proteção à raiz, protegendo a
planta contra a larva-alfinete e as principais lagartas da parte
aérea (broca-do-colmo, lagarta-do-cartucho, lagarta-daespiga, lagarta-elasmo), bem como tolerância a herbicidas à
base de glifosato para otimizar o manejo de plantas daninhas.
Hoje, esta é a única tecnologia que oferece ao agricultor
proteção da raiz à espiga.
A proteção da raiz contra a Diabrotica speciosa traz grandes
benefícios que se refletem em aumento do potencial produtivo.
Além de promover a proteção da cultura, esta tecnologia dá
segurança e estabilidade para contribuir com situações de
estresse hídrico.
43
Tecnologia Vt pro3®
LAGARTA-DO-CARTUCHO
LAGARTA-DA-ESPIGA
LAGARTA-ELASMO
BROCA-DO-COLMO
DIABRoTICA speciosa (larva-ALFINETE)
44
PROTEÇÃO CONTRA LAGARTAS E DIABROTICA SPECIOSA
Tecnologia VT pro3®
ÚNICO PRODUTO DO MERCADO QUE TRAZ AO AGRICULTOR PROTEÇÃO CONTRA TRÊS PROBLEMAS DISTINTOS
PROTEÇÃO DA
RAiZ À ESPIGA
Proteção
contra Lagartas
Tolerância ao glifosato
Proteção contra
larva-alfinete
45
Tecnologia Vt pro3®
Proteção da
cultura do milho
da raiz à espiga
46
Eficiência no manejo de
plantas daninhas
Mais segurança em
situações de estresse
(seca, ventos, etc.)
Aumento do
potencial produtivo
Tecnologia Vt pro3®
PROTEÇÃO DA CULTURA DO MILHO DA RAiZ À ESPIGA
QUAIS SÃO AS PROTEÍNAS BT De VT PRO3®?
A tecnologia VT PRO3® expressa as proteínas Cry1A.105 e Cry2Ab2, que
já estão na tecnologia VT PRO, para proteção contra as principais pragas
aéreas da cultura do milho.
Além disso, expressa também a proteína Cry3Bb1, que protege a planta
contra a Diabrotica speciosa, importante praga de raiz da cultura do milho.
47
Tecnologia Vt pro3®
PROTEÇÃO COMPROVADA CONTRA DIABRoTICA SPECIOSA
Dano em raiz causado por Diabrotica speciosa
(escala de Iowa)
1,6
1,4
Dano médio: 0,41
Dano médio: 0,13
1,2
Este gráfico comprova a proteção
contra a Diabrotica speciosa.
Comparando-se as tecnologias
VT PRO2® x VT PRO3®, o índice de
danos é bem menor na tecnologia
VT PRO3®, que apresenta proteção
contra a larva-alfinete.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Ensaios de estação - TD
48
Ensaios de campo - TD
FAPA
Fundação ABC
Ensaios vendas
Tecnologia Vt pro3®
BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA MILHO RR2
Atrelada à tecnologia VT PRO3®, que garante
proteção das raízes e proteção da parte aérea,
temos também neste evento a proteína de
resistência a glifosato, garantindo maior eficiência,
flexibilidade e maior segurança no controle de
plantas daninhas.
Maior
Produtividade
Eficiência
Flexibilidade
Segurança
Amplo espectro de controle
de plantas daninhas
Ampla janela de
aplicação do herbicida
Redução de risco
em situações
climáticas adversas
Alta seletividade
sem fitotoxicidade
Possibilita aplicação
sequencial em situações
de alta infestação de
plantas daninhas
Maior eficiência
operacional
Permite aplicação da
adubação nitrogenada
no momento ideal, sem
restrições em relação à
aplicação do herbicida
Facilidade e praticidade
no controle das plantas daninhas
49 49
Melhores Práticas
Melhores práticas para garantir a longevidade da tecnologia
Imagem Refúgio.pdf
1
01/04/14
11:33
Refúgio
Quer saber como preservar
SUA tecnologia por muito mais tempo?
ADOTE BOAS PRÁTICAS AGRONÔMICAS E PARTICIPE
DO FUTURO DAS LAVOURAS DE MILHO DO PAÍS.
Área Bt
800 m
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
1. Dessecação Antecipada
A Dessecação Antecipada da cobertura vegetal tem como objetivo
disponibilizar palhada seca sobre o solo, facilitando a operação
de plantio e promovendo a proteção do solo. O momento ideal das
aplicações de herbicida pode variar de acordo com as condições
climáticas e o sistema de plantio utilizado.
2 . Tratamento de Sementes
O Tratamento de Sementes é uma prática que tem como
finalidade o controle de pragas subterrâneas e do início da
cultura, período de grande suscetibilidade às pragas.
50
3. Plantio de Refúgio
Áreas de Refúgio são áreas da cultura que não possuem a
tecnologia Bt. Servem como fornecedoras de insetos suscetíveis
que irão se acasalar com os insetos resistentes oriundos da área
Bt. O resultado desse cruzamento serão insetos suscetíveis
e, portanto, controlados pela tecnologia Bt. Desta forma, a
suscetibilidade poderá ser transmitida para as gerações futuras,
garantindo a sustentabilidade da eficácia de controle.
4 . Controle de Plantas Daninhas e Voluntárias
Algumas plantas daninhas podem ser importantes hospedeiras
para insetos pragas das culturas subsequentes, permitindo
que uma quantidade significativa de insetos sobreviva nas
áreas de cultivo no período de entressafra. Além disso, ervas
daninhas podem ser fonte de lagartas em estágios mais
avançados, as quais apresentam maior dificuldade de controle
pelas tecnologias Bt.
5 . Monitoramento de Pragas
O Monitoramento de Pragas na lavoura é fundamental na
tomada de decisão. Essa prática identifica a situação das pragas
na cultura, avalia os danos e prejuízos que podem ocorrer
e define o momento da aplicação de inseticida.
6. Rotação de Culturas
Rotação de Culturas consiste em alternar o plantio de diferentes
espécies de cultura na mesma área agrícola. A escolha das
espécies para este processo deve levar em consideração
fatores econômicos, pragas, doenças, adubação, entre outros.
RESULTADOS DE
PRODUTIVIDADE
51
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
PLANTAS COM RAÍZES BEM DESENVOLVIDAS SUPORTAM MELHOR A OCORRÊNCIA
DE VENTOS E ESTÃO MAIS PREPARADAS PARA ENFRENTRAR UM ESTRESSE POR SECA
Em ensaios conduzidos no Paraná pela Fapa, redução
do acamamento de 40% para 11%, comparando-se
VT PRO3® com tecnologia sem proteção de raízes.
AO MESMO TEMPO, EM SITUAÇÃO DE SECA,
PLANTAS COM MAIOR SISTEMA RADICULAR
SÃO MAIS EFICIENTES NA BUSCA POR ÁGUA
52
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
DOIS ANOS DE ENSAIOS DE CAMPO MOSTRANDO GANHOS de PRODUTIVIDADE
+ 5,4 sacos / ha
de produtividade
Verão 2011
140 resultados
Sul do Brasil
53
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
JÁ CONHECIDA POR DIVERSOS AGRICULTORES E INFLUENCIADORES
Agricultores
+ 5,0 sacos / ha
de produtividade
157 resultados
Sul do Brasil
Resultados FAPA
+ 14 sacos / ha
de produtividade
10 resultados
Paraná
Resultados
Fundação ABC
+ 9,5 sacos / ha
de produtividade
11 resultados
Paraná e sul
de São Paulo
Verão 2012
54
Consistência
de resultados
Resultados E Performance VT PRO3® (Fundação ABC)
EM CONDIÇÃO DE ESTRESSE HÍDRICO - SAFRA 2014
Ensaio contratado junto à Fundação ABC
55
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA TIBAGI, CAMPO EXPERIMENTAL (ABC),
UTILIZAnDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14
100
80
VT
07/01/14
60
SEMEADURA:
29/10/13
40
20
0
-20
-40
-60
1 2 3
SET
56
Setor Agrometeorologia FABC
1 2 3
OUT
1 2 3
NOV
1 2 3
DEZ
1 2 3
JAN
Deficiência
1 2 3
FEV
Excedente
1 2 3
MAR
Retirada
1 2 3
ABR
Reposição
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
MATÉRIA SECA – ENSAIO TIBAGI (PR)
MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 63 DAE (VT)
Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz
250
200
150
162,3
b
200,2
ab
165,3
b
205,2
a
191,9
ab
228,9
ab
Matéria seca de raiz
100
Neste ensaio podemos observar
o ganho de biomassa radicular
com VT PRO3®.
50
0
+22%
Fonte: Fundação ABC
VT PRO2
®
VT PRO3
®
Híbridos
VT PRO2
®
VT PRO3
®
VT PRO2
®
VT PRO3
®
Cv.:13,3/Pr>F:
57
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO TIBAGI (PR)
12000
10000
8000
10344
a
10094
ab
9038
bc
10770
a
8859
c
10049
ab
6000
Produção de grãos
4000
Fonte: Fundação ABC
2000
0
58
+9%
VT PRO2®
VT PRO3®
Híbridos
VT PRO2®
VT PRO3®
VT PRO2®
VT PRO3®
Cv.:7,9/Pr>F:
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA ITABERÁ (SP), CAMPO EXPERIMENTAL (ABC),
UTILIZAnDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14
60
VT
07/01/14
SEMEADURA:
29/10/13
40
20
0
-20
-40
-60
-80
1 2 3
SET
Setor Agrometeorologia FABC
1 2 3
OUT
1 2 3
NOV
1 2 3
DEZ
1 2 3
JAN
Deficiência
1 2 3
FEV
Excedente
1 2 3
MAR
Retirada
1 2 3
ABR
Reposição
59
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
MATÉRIA SECA – ITABERÁ (SP)
MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 63 DAE (VT)
Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz
350
300
250
200
150
173,9
c
207,4
bc
260,8
ab
175,3
c
290,5
a
226,0
abc
Matéria seca de raiz
100
Fonte: Fundação ABC
50
0
60
+32%
VT PRO2®
VT PRO3®
Híbridos
VT PRO2®
VT PRO3®
VT PRO2®
VT PRO3®
Cv.:20,8/Pr>F:
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO ITABERÁ (SP)
14000
12777
a
12000
10000
8000
10758
bc
11548
ab
10283
bc
9821
c
12260
a
6000
+19%
Produção de grãos
4000
Fonte: Fundação ABC
2000
0
VT PRO2®
VT PRO3®
Híbridos
VT PRO2®
VT PRO3®
VT PRO2®
VT PRO3®
Cv.:8,0/Pr>F:
61
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA CASTRO (PR), CAMPO EXPERIMENTAL (ABC),
UTILIZANDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14
60
SEMEADURA:
31/10/13
50
VT
14/01/14
40
30
20
10
0
-10
-20
-30
-40
1 2 3
SET
62
Setor Agrometeorologia FABC
1 2 3
OUT
1 2 3
NOV
1 2 3
DEZ
1 2 3
JAN
Deficiência
1 2 3
FEV
Excedente
1 2 3
MAR
Retirada
1 2 3
ABR
Reposição
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
MATÉRIA SECA – ENSAIO CASTRO (PR)
MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 69 DAE (VT)
Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz
300
250
200
150
173
c
198,4
bc
207,8
c
210,6
b
257,3
a
201,4
bc
Matéria seca de raiz
100
Fonte: Fundação ABC
50
0
+14%
VT PRO2®
VT PRO3®
Híbridos
VT PRO2®
VT PRO3®
VT PRO2®
VT PRO3®
Cv.:11,5/Pr>F:
63
RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE
Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC)
PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO CASTRO (PR)
16000
14000
12000
10000
11491
d
12077
cd
13069
bc
13991
ab
12727
c
14819
a
8000
Produção de grãos
6000
4000
Fonte: Fundação ABC
2000
0
64
+10%
VT PRO2®
VT PRO3®
Híbridos
VT PRO2®
VT PRO3®
VT PRO2®
VT PRO3®
Cv.:5,8/Pr>F:
Referências Bibliográficas e Bibliografia sugerida
DOORENBOS,J.; KASSAM, AH. Irrigation and drainage. In: Yield response to water. Rome: FAO, 1984. l44p. (Paper 33).
FERRI, M.G.; REICHART, K. Água. In: FERRI, M.G. Fisiologia vegetal 1. São Paulo, SP: E.PV/EDUSP, 1984. p.347-385.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROSOLEM, CIRO ANTONIO – Relações solo-planta na cultura do milho. Jaboticabal, SP: FUNEP, 1995; CDU-633.15: 631.8
PAULO CESAR MAGALHÃES, FREDERICO O. M. DURÃES, REINALDO LUCIO GOMIDE, Fisiologia da cultura do milho.
DENSIDADE DE RAÍZES DO MILHO E ATRIBUTOS DO SOLO INDUZIDOS POR PASTEJO E PREPARO DO SOLO, Madalena Boeni,
Dalvan José Reinert, José Miguel Reichert, Carlos Alberto Scarpini, Márcio Eduardo Boeira Bueno. UFSM, Departamento de
Solos, CCR, 97119-900 Santa Maria, RS.
FITOTOXICIDADE DO ALUMÍNIO: EFEITO, MECANISMOS DE TOLERÂNCIA EM SEU CONTROLE GENÉTICO, Cinara Lima Echart,
Suzana Cavalli Molina.
65
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