Guia Técnico índice Fisiologia de raízes Praga: Diabrotica speciosa Tecnologia VT PRO3® Melhores práticas Resultados de produtividade referências bibliográficas 2 FISIOLOGIA DE RAÍZES Introdução De modo geral, os técnicos e agricultores conhecem pouco sobre o funcionamento do sistema radicular do milho, em função da dificuldade em visualizar seu comportamento a campo. Além disto, existem poucos especialistas dedicados aos estudos de raízes no Brasil e em todo o mundo. Os danos nas raízes, diferentemente dos danos em folhas, podem impactar significativamente mesmo quando acontecem em fases mais iniciais da cultura como também em baixa intensidade de dano. Nem sempre são necessários danos muito elevados nas raízes para trazer perdas econômicas para a cultura. Estudos neste sentido são preliminares ainda; no entanto, o entendimento do funcionamento e da fisiologia das raízes traz maior entendimento técnico dos possíveis impactos. 3 FISIOLOGIA DE RAÍZES Entre os principais impactos do ataque de pragas nas raízes está a entrada de patógenos causadores de podridões de colmo e raiz. Essa é uma das portas de entrada quando temos ataques. A campo, danos no sistema radicular das plantas nem sempre são perceptíveis, em razão da dificuldade de se coletarem integralmente as raízes, como também pela capacidade compensatória e possível reposição de novas raízes. 4 FISIOLOGIA DE RAÍZES HÁ UMA RELAÇÃO POSITIVA ENTRE PROFUNDIDADE DE RAÍZES, VIGOR DA PLANTA E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS (MATHIUES CITADO POR SIQUEIRA ET AL., 1997) Região de Proteção Perda Potencial Do ponto de vista da planta, o trait de proteção das raízes permite que a planta demonstre o seu máximo potencial de crescimento de raízes e, especialmente em condições de estresse, poderá contribuir para uma maior produtividade das plantas. Vale salientar que o crescimento e desenvolvimento das raízes depende de vários fatores, por exemplo: umidade do solo, compactação, presença de níveis adequados de nutrientes, entre outros. Neste sentido, o crescimento das raízes pode ser considerado como uma resposta adaptativa ao ambiente. O manejo da lavoura deve propiciar condições adequadas para o desenvolvimento de um sistema radicular robusto, profundo e bastante ativo. VT PRO3® Sem tecnologia Inúmeros estudos mostram que existe uma relação direta entre profundidade e desenvolvimento do sistema radicular, com maior vigor das plantas, maior acúmulo de matéria seca e, consequentemente, maior produtividade em várias culturas. 5 FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR O sistema radicular do milho apresenta inúmeras funções ao longo de todo o ciclo das plantas. Na fase final, por exemplo, pode assumir o papel de remobilizar reservas para auxiliar na formação dos grãos. Mas dentre os papéis assumidos podemos salientar a ancoragem das plantas, a aquisição de água e nutrientes e a síntese de hormônios. 6 1 2 3 Ancoragem da planta Aquisição de água e nutrientes Síntese de hormônios FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR 1 Ancoragem da planta: permite suportar força lateral causadora de tombamento de plantas À medida que a planta cresce, as raízes alteram seu ângulo de crescimento A necessidade de ancoragem determina o desenvolvimento de raízes mais grossas e mais lignificadas A sustentação e ancoragem das plantas determina o desenvolvimento de raízes mais grossas e mais lignificadas, a partir dos nós mais próximos ao nível do solo. Estas raízes são conhecidas como raízes nodais adventícias. Elas apresentam maior desenvolvimento a partir da emissão das 12 folhas das plantas. Em condições de solos mais encharcados, é comum um maior desenvolvimento dessas raízes. Normalmente são emitidas entre 10 e 12 raízes adventícias em cada nó. Um dos grandes paradoxos quanto ao sistema radicular é que, quanto mais grossas as raízes, maior a sustentação das plantas; entretanto menor é sua eficiência na absorção de nutrientes. O solo é um ambiente que oferece resistência natural ao crescimento das raízes, que, para crescerem e explorarem maior área, precisam lignificar-se. Entretanto, ao lignificarse, reduzem sua eficiência nos mecanismos de absorção. Por isso, um sistema radicular ativo e saudável precisa emitir constantemente novas raízes, finas e menos suberizadas, que serão mais eficientes na absorção, enquanto não apresentarem maiores teores de lignina. As raízes do milho inicialmente tendem a crescer em um ângulo de 25º a 30º com a horizontal. O crescimento das raízes nodulares começa a tornar-se mais vertical à medida que a temperatura aumenta e ocorre a secagem das camadas superiores do solo. 7 FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR 2 Nutriente Para 9,2 t N P K Ca Mg S 190 40 194 235 129 22 1. Distribuição do sistema radicular Com relação à dinâmica de movimento dos nutrientes, os principais mecanismos de suprimento são interceptação radicular, fluxo de massa e difusão. Suprimento Interceptação radicular Fluxo de massa Difusão 1% 3% 2% 29% 13% 5% 99% 5% 20% 71% 87% 95% 0% 93% 78% 0% 0% 0% 2. Eficiência fisiológica 3. Movimento dos nutrientes no solo COMPRIMENTO ESPECÍFICO RADICULAR (CER) 8 A absorção dos nutrientes pelas raízes depende da distribuição do sistema radicular, da sua eficiência fisiológica e da dinâmica de absorção e movimentação destes nutrientes no solo. Aquisição de água e nutrientes no milho envolve três fatores Diâmetro e comprimento radicular exerce forte influência na aquisição dos nutrientes. Imóveis > raízes delgadas e compridas. Móveis > raízes mais grossas e robustas A interceptação radicular é pouco eficiente para a maioria dos nutrientes, especialmente pelas limitações do próprio volume de solo em contato direto com as raízes. Entre os nutrientes, o cálcio é o que pode apresentar significativa porcentagem de suprimento via interceptação radicular. Vale salientar que este nutriente apresenta baixa mobilidade na planta, sendo de grande importância para um bom desenvolvimento das raízes. Quanto maior o sistema radicular, maior a capacidade de interceptação de nutrientes, mesmo que este mecanismo seja menos eficiente, conforme comentado. O fluxo de massa acontece pela dinâmica de movimentação da água do solo. Nutrientes altamente solúveis, como o nitrogênio, são facilmente transportados e absorvidos pelas plantas desde que presentes na solução do solo. A disponibilidade de água e a concentração destes nutrientes são importantes na dinâmica de absorção. Quanto mais ativo, saudável e desenvolvido um sistema radicular, certamente mais eficiente será a absorção via fluxo de massa. FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR Boa parte dos nutrientes, entretanto, será absorvida pela planta através do mecanismo chamado difusão. Na difusão os nutrientes se movimentam no solo através da diferença de gradiente de concentração, caminhando no sentido de estabelecer o equilíbrio na solução do solo. Esta movimentação de nutrientes assume papel importante para o suprimento de fósforo, potássio, enxofre e magnésio e, diferentemente do fluxo de massa, acontece em pequenas distâncias. Desta forma, quanto maior o volume de solo explorado, localização mais acessível dos nutrientes na camada de maior volume radicular – e umidade adequada deste solo –, melhor será o suprimento destes nutrientes. Dependendo das condições do solo e do sistema radicular, poderão acontecer regiões de esgotamento destes nutrientes na rizosfera do sistema radicular, limitando seu suprimento em determinados momentos para as plantas, mesmo estando em concentrações adequadas no solo, conforme informações das análises de solos. Um bom desenvolvimento do sistema radicular, volume e profundidade de solo explorado assumem papel importante quanto à eficácia na absorção de água e nutrientes. 9 FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR Aquisição de água e nutrientes O tamanho e a forma do sistema radicular influenciam quantitativamente: Taxa de absorção dos nutrientes do solo | Modo de absorção dos nutrientes do solo Extração Raiz 300 3000 250 2500 200 2000 150 1500 1000 0,0 5,0 Palha (t ha-1) 10,0 Extração de K (kg ha-1) Raiz (cm/0,8 m2) 3500 100 BARLEY, 1970 | SÁ, et al., 2007 Crescimento de raiz e extração de K na cultura do milho em resposta a níveis de palha no solo. O tamanho e a forma do sistema radicular influenciam quantitativamente a taxa e o modo de absorção dos nutrientes do solo (BARLEY, 1970). 10 SISTEMA RADICULAR MAIS DESENVOLVIDO PROPORCIONA MAIOR CONTATO RAIZ-SOLO E MAIOR CAPACIDADE DE EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES. A extração de nutrientes é influenciada quantitativamente pelo tamanho e forma do sistema radicular das plantas (BARLEY, 1970). Como exemplo, pode-se verificar no gráfico que o maior comprimento radicular do milho trouxe incremento linear da absorção de potássio pelas plantas. FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR Aquisição de água O solo é um reservatório de água para a planta. Dependendo da textura, estrutura do solo e teor de matéria orgânica, esse reservatório poderá ser maior ou menor. Água disponível Tipo de solo Arenoso Médio Argiloso Até 1 Metro Em 1 cm Em 30 cm Em 50 cm 70-100 mm 140-170 mm 200-250 mm 1.0 1.5 2.2 30.0 45.0 66.0 50.0 75.0 110.0 NECESSIDADE DO MILHO Ca P2O5 K2O H2O Ca V12 até florescimento exige cerca de 160 mm nitrogênio H2O H2O P2O5 H2O H2O Germinação até V12 exige cerca de 75 mm Após florescimento exige 220 mm totais H2O H2O Fase inicial necessita de 3-4 mm/dia, já no florescimento a necessidade dobra: 7-9 mm/dia Além disto, quanto maior a profundidade do sistema radicular, maior o reservatório potencial de água a ser explorado. Considerando basicamente o teor de argila do solo, a disponibilidade de água pela planta poderá variar consideravelmente. Tomando os dados da tabela, num solo de textura média, se o sistema radicular efetivo das plantas estiver situado a 30 cm, o volume de água armazenado a partir da capacidade de campo será em torno de 45 litros por cm de profundidade. Se a profundidade efetiva do sistema radicular for de 50 cm, o volume de água será mais de 65% maior. A necessidade de água pela planta também varia dependendo do estágio fenológico. No intervalo compreendido entre a germinação das plantas até o estágio de V12, a quantidade de água requerida pelas plantas em média será de 75 mm. Excesso de chuva neste período, ao contrário do que se imagina, será prejudicial às plantas, pois limitará o desenvolvimento radicular devido à menor disponibilidade de oxigênio no solo em razão da água ocupar os poros do solo por um período maior. Na fase de florescimento, a exigência atingirá o seu pico e a demanda de água até a maturação será na ordem de 220 mm. O sistema radicular que conseguir se desenvolver em maior profundidade poderá suprir entre 15–20% da necessidade de água requerida nesta fase. 11 FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR Aquisição de água Tabela: Profundidade do Solo (LE) necessária para suprir a demanda de 6 mm de evapotranspiração a partir da capacidade de campo Dias sem Chuva Profundidade (cm) 8 10 13 18 22 40 Fonte: Ciro Rosolem, adaptado de Yamada,1993. Relações Solo-planta na cultura do milho 12 50 65 90 110 Vale salientar que a raiz é um órgão consumidor de fotoassimilados na planta, pois não realiza fotossíntese. Apesar disto, mesmo considerando que um maior sistema radicular trará um maior consumo de fotoassimilados para sua manutenção, é indubitável a sua importância para o sucesso do agricultor, especialmente considerando a baixa previsibilidade do clima ao longo dos anos e os riscos de estiagens em períodos mais críticos. No florescimento, após a emissão dos estilos-estigmas, um déficit hídrico severo pode reduzir o potencial produtivo na ordem de 5–8% ao dia (Denmead & Show). A tabela ilustra a profundidade de solo a ser explorada em um latossolo vermelho escuro, visando atender à demanda de água pelas plantas na condição de déficit hídrico. Quanto mais longa for a duração deste estresse, maior a profundidade requerida para o suprimento de água pelas plantas. Um sistema radicular mais profundo também minimiza a amplitude de variações ao longo do dia. FISIOLOGIA DE RAÍZES FUNÇÕES DO SISTEMA RADICULAR 3 Síntese de Hormônios: Nas raízes, são sintetizados vários hormônios que regulam o crescimento da planta HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES Balanço hormonal regula e direciona o crescimento e desenvolvimento Estimulam Crescimento Vegetal Auxinas - Citocininas - Giberelinas Inibem Crescimento Vegetal Ácido Abscísico - Etileno Os hormônios vegetais são substâncias produzidas nos mais diversos órgãos da planta. Apresentam alta mobilidade e, mesmo em baixas concentrações, atuam de forma significativa no seu metabolismo. O efeito dos hormônios é dependente do órgão em que está agindo, da sua concentração, do estádio vegetativo da planta e também do balanço em relação aos demais hormônios presentes. Daí a grande dificuldade prática na recomendação e utilização dos hormônios sintéticos para a maioria das culturas. Entretanto, o sistema radicular – em especial seus pontos de crescimento – apresenta papel importante na síntese de alguns hormônios que irão auxiliar na regulação dos processos metabólicos das plantas. Quanto aos principais fito-hormônios, podemos agrupá-los em: aqueles que estimulam o crescimento vegetal e aqueles que inibem o crescimento vegetal e em alguns casos protegem a planta em situações de estresse. 13 FISIOLOGIA DE RAÍZES HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | AUXINAS Regula crescimento e elongação celular Sua concentração direciona o crescimento das raízes, gemas e caule das plantas Auxinas: o grupo das auxinas estimula e direciona o crescimento das raízes, gemas e caule das plantas, devido a sua atuação na divisão celular. Os níveis de concentração ótimos estimulam o crescimento variável para os diferentes tecidos. Níveis abaixo ou acima da faixa ótima inibem o crescimento do órgão em questão. Ao que parece, a faixa ótima para o crescimento das raízes é menor do que o das gemas e caules, e desta forma as raízes são estimuladas primeiramente. 14 Este grupo de hormônios também regula o geotropismo radicular e a dominância apical e movimenta-se para a base das plantas, onde estabelece um gradiente de concentração importante neste mecanismo de dominância. Gemas Raízes Inibição Movimenta-se para a base, onde se estabelece um gradiente de concentração Crescimento Hormônio responsável pelo geotropismo radicular e dominância apical Promoção Caules 10-11 10-9 10-7 Estimula crescimento dos tecidos, dependendo da faixa de concentração 10-5 10-3 10-1 M Auxinas promovem a iniciação da raiz, induzem o crescimento de raízes preexistentes e a ramificação das raízes FISIOLOGIA DE RAÍZES HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | CITOCININAS Citocininas: o grupo das citocininas também apresenta uma importante relação com o sistema radicular das plantas, pois é sintetizado em quantidade bastante significativa neste órgão. Regula crescimento e atua em sinergia com auxina Interfere na relação fonte x dreno dos tecidos em crescimento Entre as principais funções destes fito-hormônios está o retardamento do envelhecimento dos tecidos vegetais, em especial o aparato fotossintético. Estes hormônios interferem de forma marcante na relação fonte x dreno entre os órgãos da planta. Hormônio responsável pelo retardamento do envelhecimento Sintetizado principalmente pelas raízes Atuam em sinergia com as auxinas, isto é, o balanço entre os níveis de citocininas x auxinas interfere na dominância apical e brotamento. Regula Atividade da Ciclina Síntese de DNA Síntese da Proteína Cinase Estimula mitose Sistema radicular com bom desenvolvimento, sadio e bem nutrido permite a produção de bons níveis de citocinina, favorecendo a atividade fotossintética da planta por mais tempo. 15 FISIOLOGIA DE RAÍZES HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | GIBERELINAS Promove divisão celular e regula porte das plantas BiosSíntese estimulada pela luz, temperatura e presença de auxina Temperatura fria estimula produção de giberelina (mecanismo compensatório) Regula transição da planta da fase vegetativa para a reprodutiva Giberelina: trata-se da terceira classe dos fito-hormônios vegetais promotores de crescimento. Apresenta menor relação com as raízes que os anteriores. Sua biossíntese é estimulada pela luz, temperatura e presença de auxina. Temperatura fria estimula a produção de giberelina, atuando como um mecanismo compensatório de crescimento. Este grupo de hormônios regula a transição da planta entre a fase juvenil e reprodutiva. Atualmente são conhecidas 136 diferentes giberelinas naturais. 16 Os efeitos da giberelina são mais pronunciados na parte aérea, promovendo alongamento do colmo, e nas sementes. Giberelina Aumento e tamanho das células FISIOLOGIA DE RAÍZES HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | ÁC. ABSCÍSICO Ácido abscísico: este hormônio, diferentemente dos anteriores, faz parte daqueles que inibem o crescimento das plantas. Isto se deve à necessidade da planta de se proteger nas condições adversas. O aparato sintético precisa ser preservado e protegido. Sem as folhas, a planta certamente morrerá em poucos dias por inanição. O ácido abscísico atua como regulador primário nas respostas de plantas ao estresse, particularmente ao estresse hídrico. Pode-se verificar no gráfico que, em condição de decréscimo do potencial hídrico no solo, na região onde está situado o sistema radicular das plantas, as concentrações de ácido abscísico começam a elevar e, consequentemente, os estômatos se fecham, diminuindo a evapotranspiração e a desidratação das plantas. Entretanto, este mecanismo de proteção também reduz a atividade fotossintética da planta. Este hormônio também estimula a produção do etileno, na medida em que sua concentração aumenta significativamente em condições de estresse. Dependendo do nível de estresse da planta e do suprimento de água pelas raízes, a produção de etileno e o fechamento dos estômatos poderão ser postergados, em função do menor estresse da planta. Promove fechamento dos estômatos Sintetizado nos plastídios das células EM CONDIÇÃO DE ESTRESSE: Diminui a transpiração e o crescimento da parte aérea Promove o crescimento radicular e aumenta a permeabilidade à água Beardsell & Cohen, 1973 17 FISIOLOGIA DE RAÍZES HORMÔNIOS VEGETAIS E AS RAÍZES | ETILENO Etileno: o gás etileno é um hormônio sintetizado em todos os tecidos da planta. Apresenta ação direta na senescência foliar das plantas, promove degradação da clorofila e murchamento das folhas. É também responsável pelo amadurecimento dos frutos e pela remobilização das reservas necessárias muitas vezes para o enchimento dos grãos em fases mais avançadas. Ferimentos mecânicos, ocorrência de seca, encharcamento do solo e temperaturas adversas estimulam sua produção. Promove inúmeras alterações no metabolismo das plantas. Entre elas podemos citar a inibição do crescimento das raízes, engrossamento e estímulo na emissão de pelos radiculares. Seus níveis aumentam na fase final da planta e também em condicões de estresses mais prolongados e severos. O balanço entre etileno e auxina regula a elongação dos tecidos, conforme diagrama apresentado. 18 Acelera a senescência foliar das plantas Estresses estimulam sua produção Promove degradação da clorofiLa e murchamento das folhas Inibe crescimento das raízes e promove seu engrossamento e produção de pelos radiculares Efeito do etileno sobre auxinas: Parte Aérea Etileno = Auxina Elongação Raízes Etileno = Auxina Elongação FISIOLOGIA DE RAÍZES CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR DO MILHO O crescimento do sistema radicular das plantas é resultante de uma série de processos complexos e dinâmicos, os quais incluem as interações entre o ambiente, o solo e as plantas em pleno crescimento (FANTE, 1997). A produtividade é diretamente dependente da produção de biomassa da parte aérea, que depende da biomassa radicular As raízes, em última análise, respondem em crescimento ao estímulo do ambiente num dado momento. O que acontece nas fases iniciais de desenvolvimento das plantas é de fundamental importância para a formação de um sistema radicular adequado e capaz de minimizar os estresses que a planta irá passar ao longo do ciclo. O sistema radicular apresenta capacidade compensatória, o que torna muitas vezes pequenos danos quase imperceptíveis. Entretanto, diferentemente da parte aérea da planta, que potencializa perdas no caso de ocorrência de danos mais próximos ao período reprodutivo das plantas, no caso das raízes os danos iniciais potencializam perdas maiores. A produtividade de uma planta, em última análise, depende da matéria seca total acumulada. Plantas mais robustas e desenvolvidas dentro de uma lavoura normalmente apresentam espigas maiores e raízes mais robustas e desenvolvidas que as demais plantas da lavoura. Porém, dependendo das condições futuras, um sistema radicular deficiente poderá não suprir a planta adequadamente, comprometendo a produtividade na razão direta do desbalanço entre o sistema radicular e a parte aérea e tecidos reprodutivos. Condições de excesso de umidade inicial A Distribuição e Volume do Sistema Radicular = Interações Ambiente SOLO Planta FANTE (1997) 19 FISIOLOGIA DE RAÍZES PLATICIDADE RADICULAR RESPOSTAS ADAPTATIVAS PARA AQUISIÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES MAIOR BIOMASSA RADICULAR MAIOR PRODUÇÃO EXSUDATOS Reprogramação do metabolismo MAIOR NÚMERO DE AERÊNQUIMAS ALTERAÇÃO NA ESPESSURA RAÍZES MAIS DISPERSAS AUMENTO DE RAÍZES ADVENTÍCIAS Reestruturação do sistema radicular Platicidade radicular: as plantas podem apresentar várias respostas adaptativas para aquisição de água e nutrientes, através da reprogramação do metabolismo ou mesmo pela reestruturação do seu sistema radicular (JAIN et al., 2007; VANCE; UHDE-STONE; ALLAN,2003). Em condições de moderado estresse de seca, a planta estimula seu desenvolvimento radicular. A razão da biomassa de raízes para parte aérea parece ser governada pelo balanço funcional entre absorção de água pelas raízes e fotossíntese pela parte aérea. Ou seja, a parte aérea da planta continuará crescendo até que a absorção de água pelas raízes se torne limitante. Inversamente, as raízes continuarão a crescer até que sua demanda de fotoassimilados da parte aérea se iguale ao suprimento. A expansão foliar é afetada precocemente como forma de proteger o aparato fotossintético em condição de déficit hídrico. Já as raízes são levadas a crescer em sentido da umidade do solo, mesmo em condições de menor produção de fotoassimilados. Um sistema radicular deficiente parece antecipar este processo, no qual a redução da atividade fotossintética, redução do crescimento da planta e consumo maior de energia pelas raízes sobrecarregam a planta. 20 FISIOLOGIA DE RAÍZES CONHECENDO O SISTEMA RADICULAR DO MILHO Diferentemente do que se pensa, o sistema radicular da planta de milho apresenta diferentes estruturas radiculares com um bom nível de especialização. Basicamente existem cinco diferentes estruturas radiculares no milho, do ponto de vista anatômico-funcional. As diferentes estruturas radiculares contribuem de forma marcante nos diferentes estágios fenológicos da planta. Por exemplo, a raiz primária e as raízes seminais diminuem sua importância nos estágios mais avançados de desenvolvimento das plantas, mas os impactos sofridos por estas estruturas nas fases iniciais podem afetar de forma marcante a produtividade da cultura. 4 RAÍZES NODAIS ADVENTÍCIAS Coleóptilo 3 RAÍZES NODAIS mesocótilo 2 RAÍZes seminais 1 RAiZ Primária 5 RAÍZes laterais 21 FISIOLOGIA DE RAÍZES RAIZ PRIMÁRIA raiz NODAL raiz SEMINAL A raiz primária é uma estrutura que se desenvolve na formação do embrião da semente e, a partir da germinação da semente, inicia seu crescimento. É a primeira estrutura a crescer e apresenta elevada atividade hormonal, que será importante na fase inicial de estabelecimento da planta. A semente apresenta uma única raiz primária e esta estrutura está relacionada com o vigor inicial das plantas. A gravidade é o principal estímulo ao seu crescimento. Danos nesta raiz bem como impedimento de ordem física e química do solo poderão interferir no arranque das plantas, na uniformidade da lavoura e, possivelmente, na produtividade. raiz primária Uma única raiz primária Essencial na fase inicial A gravidade é o principal estímulo Relacionada ao vigor inicial 22 FISIOLOGIA DE RAÍZES Raízes Seminais Logo após a emissão das primeiras folhas, pode-se notar o desenvolvimento de outras raízes na planta do milho. Estas raízes crescem a partir das sementes e, por essa razão, são denominadas raízes seminais. As plantas apresentam número variável de raízes seminais (0-12). Estas raízes permitem uma maior área de solo a ser explorada pela planta na fase inicial. São raízes muito eficientes na absorção de água e nutrientes e também estão relacionadas ao vigor das plantas. Danos nestas raízes podem trazer comprometimento na produção de matéria seca total das plantas. Emergem a partir da semente A planta apresenta entre 0–12 Ambiente influencia sua quantidade Também relacionadas ao vigor inicial Relacionadas ao potencial produtivo 23 FISIOLOGIA DE RAÍZES RAíZES E VIGOR DAS PLANTAS Matéria Seca (mg) As raízes primárias e seminais influenciam o vigor das plantas Raiz primária e raízes seminais são importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta e, consequentemente, para a maior produtividade. 250 Raiz Parte Aérea Total 200 150 Existe uma forte correlação entre: Número de raízes seminais e Produção (JESKO, 1989) Crescimento das raízes/nó e Matéria Seca das Plantas ARQUITETURA FINAL DAS RAÍZES: intimamente associada ao número e crescimento direcional das raízes nodais (fatores bióticos e abióticos = grande influência) 100 50 0 Aumento da matéria seca total da planta, em função do número de raízes seminais 1 2 3 Número de raízes adventícias seminais 24 4 FISIOLOGIA DE RAÍZES RAÍZES NODAIS STEAM BR As raízes nodais assumem importante papel na medida em que a planta cresce. Elas se desenvolvem a partir do mesocótilo da planta, ou seja, a partir dos nós presentes abaixo do solo. Estas raízes, além de promoverem a estabilidade física das raízes, formam um verdadeiro esqueleto do sistema radicular. Inicialmente as raízes crescem num ângulo de 20 a 30 graus, permitido melhor projeção das raízes e, à medida que vão crescendo, tendem a verticalizar seu crescimento, favorecendo seu desenvolvimento em profundidade. A partir de V10-V12, as gemas presentes nos nós logo acima do nível do solo desenvolvem raízes nodais adventícias. É importante considerar que os danos de Diabrotica speciosa interferem significativamente na formação destas raízes. Danos iniciais inibem a emissão e crescimento dessas raízes e, consequentemente, diminuem o potencial sistema radicular da planta. Crescem nos 4-6 nós (em espiral) 5 cm Situadas nos Nós abaixo do solo São maiores nos Nós mais superiores Formam a espinha dorsal das raízes Responsáveis pela estabilidade 25 FISIOLOGIA DE RAÍZES RAÍZES NODAIS ADVENTÍCIAS As raízes nodais adventícias crescem a partir dos nós acima do solo e contribuem significativamente para a tolerância das plantas ao acamamento. Além do ambiente, existem diferenças genéticas significativas entre os híbridos quanto à maior ou menor presença dessas raízes. No entanto, devemos observar com atenção o seu desenvolvimento, considerando a referência de cada híbrido. A campo, muitas vezes o seu desenvolvimento é correlacionado com o desenvolvimento do sistema radicular abaixo do solo. São as raízes nodais a partir dos Nós acima do solo Clima adverso favorece seu desenvolvimento Dependem da genética do híbrido e do fotoperíodo ambiental 26 Responsáveis pela sustentação e estabilidade das plantas FISIOLOGIA DE RAÍZES RAÍZES LATERAIS As raízes laterais são as de maior abundância nas plantas adultas. Elas são formadas a partir das raízes seminais, bem como das nodais formadas anteriormente a essas. Ou seja, danos nestas estruturas limitarão o comprimento total e volume das raízes laterais das plantas. As raízes laterais constituem o que chamamos de “boca do milho”. Estão em atividade por todo o ciclo da planta, sempre formando novas raízes tenras e menos suberizadas, com maior atividade fisiológica e capacidade de absorção de água e nutrientes. Um sistema radicular bem desenvolvido e ativo apresenta um bom volume dessas raízes e percebe-se a subdivisão de raízes de terceira, quarta e quinta ordem, sucessivamente. Estas raízes apresentam maior concentração nos primeiros 30 centímetros do solo; porém aquelas em menor volume que ultrapassam esta profundidade auxiliam significativamente a absorção de água e nutrientes pelas plantas, especialmente nos estágios reprodutivos quando a demanda é mais acentuada. boca do milho Impedimentos físicos e químicos interferem na distribuição destas raízes, promovendo a formação de regiões de esgotamento na rizosfera, além de favorecerem sua senescência precoce e maior incidência de doenças de raízes. Número muito variável por planta Bastante influenciadas por fatores bióticos e abióticos Formadas a partir das raízes seminais e raízes nodais São bem mais finas que as raízes nodais: “boca do milho” Podem levar à formação de raízes Secundárias ou ordens superiores (3ª, 4ª…) Maior volume do sistema radicular da planta Aumentam a superfície de absorção de água e nutrientes ambientais 27 FISIOLOGIA DE RAÍZES CRESCIMENTO DAS RAÍZES Posição do nó 8 As raízes nodais crescem à medida que a planta se desenvolve e emite folhas novas em resposta à soma térmica 7 6 O crescimento das raízes acontece até o florescimento. À medida que a planta cresce, são formadas novas raízes menos lignificadas, que são importantes para a absorção de água e nutrientes. Apesar disto, na fase inicial forma-se o esqueleto radicular que irá suportar todo o seu desenvolvimento. 5 4 3 2 Relação entre emissão de raízes nodais e folhas visíveis 1 Presença de oxigênio, ausência de impedimentos químicos e físicos, maior o crescimento radicular 0 0 3,6 5,3 7 8,2 9,6 NÚMERO DE FOLHAS VISÍVEIS 28 10,6 14 FISIOLOGIA DE RAÍZES CRESCIMENTO DAS RAÍZES As raízes nodais crescem à medida que a planta se desenvolve e emite novas folhas em resposta à soma térmica acumulada Partição de Fotoassimilados & Relação Fonte x Dreno COMPRIMENTO DE RAIZ (km) Desde a germinação até a fase final de desenvolvimento das plantas, o sistema radicular continua a crescer. Na fase inicial, entretanto, temos a maior definição da arquitetura radicular. Além disto, um sistema radicular deficiente nas fases iniciais de desenvolvimento da planta poderá comprometer os estágios críticos de definição dos componentes de produção, como, por exemplo, o número de fileiras na espiga, o número de grãos por fileira, o tamanho dos grãos e, finalmente, o peso dos grãos. 180 1,4 Comprimento de Raiz 160 Área Foliar 1,2 140 1 120 Somente protegendo o sistema radicular e garantindo condições adequadas para o seu desenvolvimento em cada uma das fases da planta é que todo o potencial genético do híbrido poderá ser explorado. 100 VT 100% órgãos Reprodutivos 0,8 Arquitetura do sistema radicular 80 Folha 0,6 60 0,4 RAIZ 40 CAULE Comprimento total de raízes e área foliar da planta em função da idade da planta 20 0 0 ACUM MS% 4 6 8 10 12 14 SEMANAS APÓS A SEMEADURA 16 0,2 0 18 29 FISIOLOGIA DE RAÍZES PROFUNDIDADE DAS RAÍZES Como vimos, a profundidade de distribuição do sistema radicular é bastante influenciada pelas condições do ambiente (RHOADS & BENNETT, 1990). O principal fator que impede um maior aprofundamento das raízes no solo é a restrição ao oxigênio. Geralmente, 60–80% de todo o volume radicular está localizado até 30–40 cm. Nas condições do solo brasileiro, as raízes do milho atingem profundidade média máxima entre 1,2 e 1,5 m. E somente 8–10% do sistema radicular consegue ultrapassar profundidades superiores a 80 cm e cerca de menos de 3% do sistema radicular atinge profundidades superiores a 1 metro. Apesar de menos de 3% do sistema radicular estar localizado abaixo de 1 metro, cerca de 19% da água pode ser absorvida nessa profundidade (BARBER, 1984). O sistema radicular do milho apresenta distribuição trapezoidal, mas frequentemente a presença de camadas compactadas altera sua distribuição e diminui sua eficiência. 30 Comprimento e distribuição do sistema radicular de um genótipo de milho em condição de plantio direto - Seção de 0,8 X 1 m 5,0 t palha/ha Geralmente 60-80% localizada até 30-40 cm Profundidade média entre 1,2 e 1,5 m 3% do sistema radicular que está abaixo de 1 m pode absorver cerca de 19% da água total (BARBER ,1984) 482 348 256 298 342 312 271 225 155 97 2.798 cm/0,8 m2 FISIOLOGIA DE RAÍZES FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DAS RAÍZES Conforme comentado anteriormente, fatores físicos, químicos e biológicos podem limitar o desenvolvimento normal do sistema radicular. Com relação à compactação do solo, pode-se considerar como 2,0 MPa o valor crítico ao crescimento radicular da maioria das culturas (Tormena et al., 1998, citado por Beulter & Centurion, 2004). O sistema radicular do milho é menos sensível à compactação que o da soja. Segundo ROSOLEM, 1995, a compactação do solo na ordem de 1,18 MPa (11,8 kg/cm2) reduziu em 20% o sistema radicular do milho, enquanto que apenas 0,38 MPa (3,8 kg/cm2) trouxe o mesmo impacto na cultura da soja. Muitas vezes é observado que, a campo, a produtividade de determinada cultura fica abaixo do esperado, considerando a tecnologia empregada e os níveis de fertilidade e disponibilidade hídrica. Neste caso, uma das possíveis causas pode ser a presença de camada de solo compactada impedindo o desenvolvimento normal do sistema radicular. Normalmente, a camada compactada situa-se entre 0 e 30 cm e um profissional treinado é capaz de identificar a presença de camada compactada e traçar a melhor estratégia econômica para solucionar este problema. Entre os principais fatores que limitam o desenvolvimento radicular está o alumínio. É muito importante que seja avaliada periodicamente a saturação de alumínio em todo o perfil do solo, principalmente nas camadas abaixo de 30 cm, onde a calagem tem pouco efeito. Uma das práticas que vêm sendo utilizadas para neutralização do alumínio em profundidade é a aplicação do gesso agrícola, que pode complexar este elemento tão tóxico para as raízes, além de adicionar o cálcio em camadas mais profundas, favorecendo o desenvolvimento radicular. Na foto ao lado, pode-se observar o efeito do alumínio nos tratamentos 1, 2, 3 e 4 promovendo redução do sistema radicular e também da parte aérea, mesmo nos estágios mais iniciais das plantas. FATORES QUÍMICOS FATORES FÍSICOS Presença de Nutrientes (Ca, P) Compactação Ausência de Elementos Tóxicos (Al) Oxigênio Umidade Alumínio é tóxico para as raízes, conforme foto abaixo A resistência mecânica é função da densidade aparente do solo, do conteúdo de água e textura Solo seco tem o mesmo efeito que solo compactado MATIELLO et al., 2010 31 RAÍZES ÍNTEGRAS E COM MAIOR VOLUME Finalmente, o objetivo deste primeiro capítulo é trazer alguns conceitos técnicos sobre a fisiologia radicular e os benefícios da proteção durante todas as etapas de desenvolvimento da planta. Cabe ao engenheiro agrônomo e a todos os responsáveis pelo manejo das lavouras a melhoria das condições de manejo, favorecendo um melhor sistema radicular e, consequentemente, os benefícios de maior segurança e redução dos riscos para o pleno desenvolvimento das plantas, com isso garantindo de forma econômica o sucesso do agricultor. 32 Maior Volume de Solo Explorado Maior Profundidade do Sistema Radicular Maior Capacidade de Absorção de Nutrientes Maior Aproveitamento da Água do Solo Produtividade com Maior Segurança Praga: Diabrotica speciosa larva-alfinete 33 Praga: Diabrotica speciosa larva-alfinete A Diabrotica speciosa, também conhecida como larva-alfinete, é uma larva do besouro conhecido vulgarmente por vaquinha, que perfura os tubérculos da batata e deixa marcas puntiformes, semelhantes à perfuração realizada por alfinetes. As fases imaturas desta praga são encontradas no solo. Os ovos desta praga são colocados na base da planta, próximo às raízes. Desses ovos nascem as larvas, que são cilíndricas. Quando completamente desenvolvidas, atingem 12 mm de comprimento e 1 mm de diâmetro. São esbranquiçadas, com a cabeça e o ápice de abdome de coloração preta. Alimentam-se da região da raiz e podem atingir o ponto de crescimento, matando as plantas recém-germinadas. Com o desenvolvimento da planta e também das larvas, é comum o ataque na raiz adventícia, prejudicando o desenvolvimento normal da planta, que se apresenta recurvada – sintoma conhecido como “pescoço de ganso”. Pode-se encontrar mais de uma dezena de larvas junto ao sistema radicular, destruindo as raízes, deixando a planta debilitada, com sintomas de deficiência nutricional e mais suscetível a estiagens e a acamamento. Normalmente, os danos são mais intensos entre quatro e seis semanas após a emergência das plântulas de milho. É A PRINCIPAL ESPÉCIE ENCONTRADA NO SUL DO BRASIL NOME COMUM DAS LARVAS O adulto é de coloração verde-amarela, por isso denominado vaquinha-verde-amarela ou patriota. Mede cerca de seis milímetros de comprimento e se alimenta das folhas de diferentes culturas. No milho, seus danos às vezes são confundidos com os ocasionados pela lagarta-do-cartucho, quando raspam as folhas. Larvas de diabrótica Larva-alfinete Fonte: Embrapa ADULTO Nome científico: Diabrotica speciosa Nome comum: Vaquinha, patriota e brasileirinho Entre as culturas graníferas, é em milho que a larva-alfinete tem maior importância pelos danos que causa e pela ampla distribuição geográfica. 34 Fotos: João Oliveira e Saulo Tocchetto – TD Monsanto Praga: Diabrotica speciosa PRAGA RECONHECIDA POR DIFERENTES NOMES NO CAMPO É A PRINCIPAL ESPÉCIE ENCONTRADA NO SUL DO BRASIL EM SUA FASE ADULTA, SE ALIMENTA DE UMA GRANDE VARIEDADE DE CULTURAS, COMO: SOJA • FEIJão • Batata Porém, para colocar seus ovos, tem preferência por gramíneas, como o milho, onde as larvas se desenvolvem Fotos: João Oliveira e Saulo Tocchetto – TD Monsanto 35 Praga: Diabrotica speciosa COM VÁRIOS CICLOS DE DESENVOLVIMENTO POR ANO, QUE DURAM ENTRE 2 E 3 MESES,... OBSERVAÇÃO: o NÚMERO DE DIAS É INFLUENCIADO POR CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS 36 Eclosão dos ovos 6 a 8 dias Larva 29 dias Ovoposição das fêmeas 40 dias Nº de ovos = 400 a 1.011 Pupa (7 a 17 dias) coloração brancA/leitosa Dados médios - Fontes: Milanez (1995); Gassen ( 1994); Waquil (2010) Fotos: Saulo Tocchetto – TD Monsanto PRaga: DIABROTICA SPECIOSA SENDO QUE SUA OCORRÊNCIA É AFETADA POR FATORES ABIÓTICOS INVARIÁVEIS… Tipo de solo Propriedades gerais indicam solos mais propensos à ocorrência da praga Fonte: IBGE SWHC – capacidade de retenção de água no solo Cor do solo Teor de argila SWHC Capacidade de ovoposição aumenta acima de seis vezes em solos mais escuros Um maior teor de argila aumenta a retenção de água no solo e reduz a abrasão da cutícula da larva com o solo Influencia a habilidade de sustentar um ambiente ideal para o desenvolvimento da larva Fonte: IBGE Fonte: IBGE Fonte: Calculado 37 PRaga: DIABROTICA SPECIOSA E TAMBÉM POR FATORES ABIÓTICOS VARIÁVEIS Temperatura Precipitação Umidade do solo Umidade do ar Afeta a sobrevivência da larva e o ciclo de vida do inseto Correlacionada com a umidade, um importante fator por si só Afeta diretamente a larva, por afetar o ambiente do seu desenvolvimento Influencia taxas de evapotranspiração Fonte: INPE World Clim Fonte: Estimado Fonte: INPE World Clim 38 Fonte: INPE World Clim Praga: Diabrotica speciosa MESMO QUE O AGRICULTOR ENXERGUE O PROBLEMA, OPÇÕES DE CONTROLE QUÍMICO ATUAIS SÃO SOMENTE PREVENTIVAS e APRESENTAM LIMITAÇÕES Residual limitado Toxicidade de produtos Necessidade de adaptações em maquinário Risco de intoxicação de funcionários Alta interação com questões ambientais Disponibilidade de inseticidas no mercado 39 Praga: Diabrotica speciosa PARA MENSURAÇÃO DOS DANOS As avaliações geralmente são tomadas após a maioria das larvas completarem o 3o ínstar (V10-V12) O momento ideal coincide com o pré-florescimento Avaliar as raízes depois de R1-R2 não é recomendado, pois em geral são mais difíceis de lavar e o rebrote dificulta a avaliação 40 Praga: Diabrotica speciosa METODOLOGIA CORRETA DE AVALIAÇÃO (ESCALA DE IOWA) É FUNDAMENTAL PARA AVALIAR DANOS 0.01 Sem injúria nas raízes Raspagem das raízes 0.75 75% de raízes destruídas no nó com 8 cm do colmo 0.05 0.08 Um nó inteiro destruído com 8 cm do colmo (10-12 raízes) 1.5 Um nó inteiro destruído + 50% do outro nó destruído com 8 cm do colmo (10-12 raízes) 2.0 Dois nós inteiros destruídos com 8 cm do colmo 0.25 25% de raízes destruídas no nó com 8 cm do colmo 10% de raízes destruídas no nó com 8 cm do colmo Raspagem severa das raízes 1.0 0.10 3.0 Três nós inteiros destruídos com 8 cm do colmo (valor máximo) 41 Praga: Diabrotica speciosa EXEMPLOS DE DANOs de 0 A 3 - ESCALA MODIFICADA 42 Praga: Diabrotica speciosa TECNOLOGIA VT PRO3® A tecnologia VT PRO3® é o primeiro evento de biotecnologia do mercado brasileiro que oferece proteção à raiz, protegendo a planta contra a larva-alfinete e as principais lagartas da parte aérea (broca-do-colmo, lagarta-do-cartucho, lagarta-daespiga, lagarta-elasmo), bem como tolerância a herbicidas à base de glifosato para otimizar o manejo de plantas daninhas. Hoje, esta é a única tecnologia que oferece ao agricultor proteção da raiz à espiga. A proteção da raiz contra a Diabrotica speciosa traz grandes benefícios que se refletem em aumento do potencial produtivo. Além de promover a proteção da cultura, esta tecnologia dá segurança e estabilidade para contribuir com situações de estresse hídrico. 43 Tecnologia Vt pro3® LAGARTA-DO-CARTUCHO LAGARTA-DA-ESPIGA LAGARTA-ELASMO BROCA-DO-COLMO DIABRoTICA speciosa (larva-ALFINETE) 44 PROTEÇÃO CONTRA LAGARTAS E DIABROTICA SPECIOSA Tecnologia VT pro3® ÚNICO PRODUTO DO MERCADO QUE TRAZ AO AGRICULTOR PROTEÇÃO CONTRA TRÊS PROBLEMAS DISTINTOS PROTEÇÃO DA RAiZ À ESPIGA Proteção contra Lagartas Tolerância ao glifosato Proteção contra larva-alfinete 45 Tecnologia Vt pro3® Proteção da cultura do milho da raiz à espiga 46 Eficiência no manejo de plantas daninhas Mais segurança em situações de estresse (seca, ventos, etc.) Aumento do potencial produtivo Tecnologia Vt pro3® PROTEÇÃO DA CULTURA DO MILHO DA RAiZ À ESPIGA QUAIS SÃO AS PROTEÍNAS BT De VT PRO3®? A tecnologia VT PRO3® expressa as proteínas Cry1A.105 e Cry2Ab2, que já estão na tecnologia VT PRO, para proteção contra as principais pragas aéreas da cultura do milho. Além disso, expressa também a proteína Cry3Bb1, que protege a planta contra a Diabrotica speciosa, importante praga de raiz da cultura do milho. 47 Tecnologia Vt pro3® PROTEÇÃO COMPROVADA CONTRA DIABRoTICA SPECIOSA Dano em raiz causado por Diabrotica speciosa (escala de Iowa) 1,6 1,4 Dano médio: 0,41 Dano médio: 0,13 1,2 Este gráfico comprova a proteção contra a Diabrotica speciosa. Comparando-se as tecnologias VT PRO2® x VT PRO3®, o índice de danos é bem menor na tecnologia VT PRO3®, que apresenta proteção contra a larva-alfinete. 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Ensaios de estação - TD 48 Ensaios de campo - TD FAPA Fundação ABC Ensaios vendas Tecnologia Vt pro3® BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA MILHO RR2 Atrelada à tecnologia VT PRO3®, que garante proteção das raízes e proteção da parte aérea, temos também neste evento a proteína de resistência a glifosato, garantindo maior eficiência, flexibilidade e maior segurança no controle de plantas daninhas. Maior Produtividade Eficiência Flexibilidade Segurança Amplo espectro de controle de plantas daninhas Ampla janela de aplicação do herbicida Redução de risco em situações climáticas adversas Alta seletividade sem fitotoxicidade Possibilita aplicação sequencial em situações de alta infestação de plantas daninhas Maior eficiência operacional Permite aplicação da adubação nitrogenada no momento ideal, sem restrições em relação à aplicação do herbicida Facilidade e praticidade no controle das plantas daninhas 49 49 Melhores Práticas Melhores práticas para garantir a longevidade da tecnologia Imagem Refúgio.pdf 1 01/04/14 11:33 Refúgio Quer saber como preservar SUA tecnologia por muito mais tempo? ADOTE BOAS PRÁTICAS AGRONÔMICAS E PARTICIPE DO FUTURO DAS LAVOURAS DE MILHO DO PAÍS. Área Bt 800 m C M Y CM MY CY CMY K 1. Dessecação Antecipada A Dessecação Antecipada da cobertura vegetal tem como objetivo disponibilizar palhada seca sobre o solo, facilitando a operação de plantio e promovendo a proteção do solo. O momento ideal das aplicações de herbicida pode variar de acordo com as condições climáticas e o sistema de plantio utilizado. 2 . Tratamento de Sementes O Tratamento de Sementes é uma prática que tem como finalidade o controle de pragas subterrâneas e do início da cultura, período de grande suscetibilidade às pragas. 50 3. Plantio de Refúgio Áreas de Refúgio são áreas da cultura que não possuem a tecnologia Bt. Servem como fornecedoras de insetos suscetíveis que irão se acasalar com os insetos resistentes oriundos da área Bt. O resultado desse cruzamento serão insetos suscetíveis e, portanto, controlados pela tecnologia Bt. Desta forma, a suscetibilidade poderá ser transmitida para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade da eficácia de controle. 4 . Controle de Plantas Daninhas e Voluntárias Algumas plantas daninhas podem ser importantes hospedeiras para insetos pragas das culturas subsequentes, permitindo que uma quantidade significativa de insetos sobreviva nas áreas de cultivo no período de entressafra. Além disso, ervas daninhas podem ser fonte de lagartas em estágios mais avançados, as quais apresentam maior dificuldade de controle pelas tecnologias Bt. 5 . Monitoramento de Pragas O Monitoramento de Pragas na lavoura é fundamental na tomada de decisão. Essa prática identifica a situação das pragas na cultura, avalia os danos e prejuízos que podem ocorrer e define o momento da aplicação de inseticida. 6. Rotação de Culturas Rotação de Culturas consiste em alternar o plantio de diferentes espécies de cultura na mesma área agrícola. A escolha das espécies para este processo deve levar em consideração fatores econômicos, pragas, doenças, adubação, entre outros. RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE 51 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE PLANTAS COM RAÍZES BEM DESENVOLVIDAS SUPORTAM MELHOR A OCORRÊNCIA DE VENTOS E ESTÃO MAIS PREPARADAS PARA ENFRENTRAR UM ESTRESSE POR SECA Em ensaios conduzidos no Paraná pela Fapa, redução do acamamento de 40% para 11%, comparando-se VT PRO3® com tecnologia sem proteção de raízes. AO MESMO TEMPO, EM SITUAÇÃO DE SECA, PLANTAS COM MAIOR SISTEMA RADICULAR SÃO MAIS EFICIENTES NA BUSCA POR ÁGUA 52 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE DOIS ANOS DE ENSAIOS DE CAMPO MOSTRANDO GANHOS de PRODUTIVIDADE + 5,4 sacos / ha de produtividade Verão 2011 140 resultados Sul do Brasil 53 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE JÁ CONHECIDA POR DIVERSOS AGRICULTORES E INFLUENCIADORES Agricultores + 5,0 sacos / ha de produtividade 157 resultados Sul do Brasil Resultados FAPA + 14 sacos / ha de produtividade 10 resultados Paraná Resultados Fundação ABC + 9,5 sacos / ha de produtividade 11 resultados Paraná e sul de São Paulo Verão 2012 54 Consistência de resultados Resultados E Performance VT PRO3® (Fundação ABC) EM CONDIÇÃO DE ESTRESSE HÍDRICO - SAFRA 2014 Ensaio contratado junto à Fundação ABC 55 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA TIBAGI, CAMPO EXPERIMENTAL (ABC), UTILIZAnDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14 100 80 VT 07/01/14 60 SEMEADURA: 29/10/13 40 20 0 -20 -40 -60 1 2 3 SET 56 Setor Agrometeorologia FABC 1 2 3 OUT 1 2 3 NOV 1 2 3 DEZ 1 2 3 JAN Deficiência 1 2 3 FEV Excedente 1 2 3 MAR Retirada 1 2 3 ABR Reposição RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) MATÉRIA SECA – ENSAIO TIBAGI (PR) MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 63 DAE (VT) Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz 250 200 150 162,3 b 200,2 ab 165,3 b 205,2 a 191,9 ab 228,9 ab Matéria seca de raiz 100 Neste ensaio podemos observar o ganho de biomassa radicular com VT PRO3®. 50 0 +22% Fonte: Fundação ABC VT PRO2 ® VT PRO3 ® Híbridos VT PRO2 ® VT PRO3 ® VT PRO2 ® VT PRO3 ® Cv.:13,3/Pr>F: 57 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO TIBAGI (PR) 12000 10000 8000 10344 a 10094 ab 9038 bc 10770 a 8859 c 10049 ab 6000 Produção de grãos 4000 Fonte: Fundação ABC 2000 0 58 +9% VT PRO2® VT PRO3® Híbridos VT PRO2® VT PRO3® VT PRO2® VT PRO3® Cv.:7,9/Pr>F: RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA ITABERÁ (SP), CAMPO EXPERIMENTAL (ABC), UTILIZAnDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14 60 VT 07/01/14 SEMEADURA: 29/10/13 40 20 0 -20 -40 -60 -80 1 2 3 SET Setor Agrometeorologia FABC 1 2 3 OUT 1 2 3 NOV 1 2 3 DEZ 1 2 3 JAN Deficiência 1 2 3 FEV Excedente 1 2 3 MAR Retirada 1 2 3 ABR Reposição 59 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) MATÉRIA SECA – ITABERÁ (SP) MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 63 DAE (VT) Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz 350 300 250 200 150 173,9 c 207,4 bc 260,8 ab 175,3 c 290,5 a 226,0 abc Matéria seca de raiz 100 Fonte: Fundação ABC 50 0 60 +32% VT PRO2® VT PRO3® Híbridos VT PRO2® VT PRO3® VT PRO2® VT PRO3® Cv.:20,8/Pr>F: RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO ITABERÁ (SP) 14000 12777 a 12000 10000 8000 10758 bc 11548 ab 10283 bc 9821 c 12260 a 6000 +19% Produção de grãos 4000 Fonte: Fundação ABC 2000 0 VT PRO2® VT PRO3® Híbridos VT PRO2® VT PRO3® VT PRO2® VT PRO3® Cv.:8,0/Pr>F: 61 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL CALCULADO PARA CASTRO (PR), CAMPO EXPERIMENTAL (ABC), UTILIZANDO EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL POR PENMAN-MONTEITH, SAFRA 2013/14 60 SEMEADURA: 31/10/13 50 VT 14/01/14 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 1 2 3 SET 62 Setor Agrometeorologia FABC 1 2 3 OUT 1 2 3 NOV 1 2 3 DEZ 1 2 3 JAN Deficiência 1 2 3 FEV Excedente 1 2 3 MAR Retirada 1 2 3 ABR Reposição RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados e Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) MATÉRIA SECA – ENSAIO CASTRO (PR) MASSA DE MATÉRIA SECA DE 10 PLANTAS – 69 DAE (VT) Foram coletadas 10 plantas/parcelas para determinação da MS de raiz 300 250 200 150 173 c 198,4 bc 207,8 c 210,6 b 257,3 a 201,4 bc Matéria seca de raiz 100 Fonte: Fundação ABC 50 0 +14% VT PRO2® VT PRO3® Híbridos VT PRO2® VT PRO3® VT PRO2® VT PRO3® Cv.:11,5/Pr>F: 63 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE Resultados E Performance de VT PRO3® (Fundação ABC) PRODUTIVIDADE ESTAÇÃO CASTRO (PR) 16000 14000 12000 10000 11491 d 12077 cd 13069 bc 13991 ab 12727 c 14819 a 8000 Produção de grãos 6000 4000 Fonte: Fundação ABC 2000 0 64 +10% VT PRO2® VT PRO3® Híbridos VT PRO2® VT PRO3® VT PRO2® VT PRO3® Cv.:5,8/Pr>F: Referências Bibliográficas e Bibliografia sugerida DOORENBOS,J.; KASSAM, AH. Irrigation and drainage. In: Yield response to water. Rome: FAO, 1984. l44p. (Paper 33). FERRI, M.G.; REICHART, K. Água. In: FERRI, M.G. Fisiologia vegetal 1. São Paulo, SP: E.PV/EDUSP, 1984. p.347-385. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROSOLEM, CIRO ANTONIO – Relações solo-planta na cultura do milho. Jaboticabal, SP: FUNEP, 1995; CDU-633.15: 631.8 PAULO CESAR MAGALHÃES, FREDERICO O. M. DURÃES, REINALDO LUCIO GOMIDE, Fisiologia da cultura do milho. DENSIDADE DE RAÍZES DO MILHO E ATRIBUTOS DO SOLO INDUZIDOS POR PASTEJO E PREPARO DO SOLO, Madalena Boeni, Dalvan José Reinert, José Miguel Reichert, Carlos Alberto Scarpini, Márcio Eduardo Boeira Bueno. UFSM, Departamento de Solos, CCR, 97119-900 Santa Maria, RS. FITOTOXICIDADE DO ALUMÍNIO: EFEITO, MECANISMOS DE TOLERÂNCIA EM SEU CONTROLE GENÉTICO, Cinara Lima Echart, Suzana Cavalli Molina. 65