megha magazine - projeto gráfico - ed 25, estendida, 14-11

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importante a orientação do médico ao prescrever,
assim como a combinação com a psicoterapia.
Classes de antidepressivos comumente utilizados:
• ISRS
• IMAO
• Ansiolíticos (benzodiazepínicos): ministrados
durante um episódio de ataque de pânico, não trazem
nenhum benefício se usados regularmente (a não
ser que os ataques de pânico sejam freqüentes). Se
não utilizados exatamente como prescritos, podem
viciar. Geralmente são mais eficazes no começo do
tratamento, quando as propriedades de resistência
dos antidepressivos ainda não se consolidaram.
• Estimulação magnética transcraniana repetitiva: é uma técnica indolor que atinge o cérebro de
maneira não invasiva, usada desde 1985 em neurologia
e desde 1997 no campo da psiquiatra, que pode beneficiar pacientes refratários, ou seja, nos quais diversas
combinações de medicamentos não foram eficazes.
Tratamento
Cura e controle
O transtorno do pânico é real e potencialmente
incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos
sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do
pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença.
A exposição múltipla e cautelosa ao elemento
fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pânico
(graças à medicação) pode quebrar o padrão fobia-pânico,
possibilitando ao indivíduo posteriormente conviver
com a fobia sem necessitar de medicação. Entretanto,
fobias menores que se desenvolvem como resultado dos
ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação
por meio de psicoterapia ou simplesmente pela exposição.
Em geral a combinação da psicoterapia com medicamentos
produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num
período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela
combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico
com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum
tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por
um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico
ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação eressocialização do paciente
(se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são
tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.
Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem
precisar de tratamento para outros problemas emocionais.
A depressão geralmente está associada ao transtorno do
pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras
drogas. Pesquisas sugerem que tentativas de suicídio são
mais freqüentes em indivíduos com transtorno do pânico,
embora tais pesquisas ainda sejam bastante controversas.
O tratamento do transtorno do pânico inclui
medicamentos e psicoterapia. O uso de uma nova
técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também vem sendo indicado.
Como os sintomas orgânicos principais são
secundários, uma técnica simples pode ser utilizada
para controle rápido do mal estar, sobretudo no
peito: inspirar o ar pelo
nariz até que se infle
totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois
segundos, e soltá-lo sempre devagar pela boca.
O exercício pode ser repetido por algumas vezes até que
se obtenha a melhora da sensação de dor ou desconforto no
peito. O aprendizado de que o controle dos sintomas pode
ser feito através do controle da respiração é extremamente
útil no tratamento a longo prazo da Síndrome do Pânico.
Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do
transtorno do pânico são os psiquiatras, psicólogos,
conselheiro de saúde mental, terapeutas ocupacionais
e assistentes sociais. Para prescrever um tratamento
medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo
deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).
A psicoterapia é tipicamente assistida por um
psiquiatra ou um psicólogo. Em áreas remotas, onde
um profissional especializado não está disponível,
um médico de família pode se responsabilizar pelo
tratamento. O psiquiatra é, por formação, o mais
preparado para a prescrição de medicamentos e deve
ser o profissional escolhido caso haja disponibilidade.
Medicamentos ou técnicas modernas podem
ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica
entre uma fobia específica e os ataques de pânico.
Tratamentos empregados incluem:
• Antidepressivos: tomados regularmente para
constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas.
Embora tais m ed icamento s s eja m des cr i to s co m o
“an t i dep ressivos” , o s eu meca ni s mo de a çã o ,
v o l t a d o para inibição da recaptação de serotonina, é apontado para o efeito antipânico. Muitos
indivíduos com o transtorno do pânico não apresentam
os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os
medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é
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