Tema: Reflexões acerca do transtorno do pânico e qualidade de vida Nome: Camila Renata Galante Orientador (a): Adriana Campos Meiado Co-Orientador: Hugo Ferrari Cardoso RESUMO Introdução: A ansiedade é um sentimento presente na vida de todos os seres humanos, sendo descrita como um sentimento vago de apreensão acompanhado por sensações físicas desagradáveis, e que, quando disfuncional, é considerada patológica por exceder parâmetros considerados adequados à vida do homem, se caracterizando como transtorno de ansiedade. Já o transtorno do pânico, caracterizado como sendo um transtorno de ansiedade, tem grande abrangência devido a sua consistência e sintomatologia e considerado uma das patologias mais incapacitantes entre o grupo de transtornos mentais. Objetivos: a escolha deste tema teve por objetivo verificar como se desenvolve o transtorno do pânico, entender a relação de influência do mesmo na qualidade de vida das pessoas. Material e Método: trata-se de um estudo teórico, por meio de pesquisas bibliográfica de artigos completos disponíveis e indexados em bases de dados na internet, assim como por revistas cientificas, sites de cunho profissional, conteúdos acadêmicos disponibilizados em bibliotecas universitárias online e livros científicos, especificamente entre os anos de 2000 a 2013. Resultados e Discussões: Em relação ao conteúdo encontrado, o pânico tem origem na mitologia grega do Deus Pã, um ser de aspectos estranhos e assustadores que aparecia repentinamente diante das pessoas, causando pavor e imenso medo. Já o transtorno do pânico é considerado uma patologia crônica, que consiste em ataques súbitos de intenso medo acompanhados de reações sistemáticas adversas, como taquicardia, falta de ar, tremores, tonturas, sensação de dormência corporal, entre muitos outros sintomas e sensações que atinge negativamente a funcionalidade do individuo. Esse transtorno tem um caráter de difícil identificação, devido ao conjunto de sintomas que o consiste estar presente também em outras patologias (e não só de fatores emocionais como orgânicos também). O individuo acometido pelo transtorno deve ser avaliado para um diagnostico diferencial, que pode estender-se por uma longa jornada de exames, médicos, hospitais e clinicas em busca de respostas, podendo permanecer anos até o diagnostico assertivo, e o inicio correto do tratamento. A demora dos diagnósticos nos casos de pânico é apenas uma das influências que atinge a qualidade de vida, considerando o impacto negativo dos sintomas na funcionalidade do ser, que é outro ponto crucial de baixa na qualidade de vida. As terapêuticas convencionais são de muita eficácia para esses casos clínicos, como por exemplo, o farmacológico, por meio de medicamentos, com intuito de inibir os sintomas dos ataques de pânico e o psicológico, estruturados por psicólogos em conjunto com o paciente, por intermédio de técnicas que visem reestruturar o individuo a ser o agente condutor de sua própria vida, não deixando o medo tomar esse lugar. É de extrema importância considerar a conciliação de atividades saudáveis e causadores de bem-estar no tratamento, com o auxilio de técnicas prazerosas, assistidas por uma equipe multidisciplinar focalizada na promoção da melhora da qualidade de vida. Palavras-chave: Ansiedade. Transtorno do pânico. Promoção da qualidade de vida.