embrionário -qualquer -classificação -condições

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Particularidades da fisiologia da
reprodução em vacas de leite
Roberto Sartori
Introdução
• Índices reprodutivos
• Função reprodutiva no pós-parto de vacas em lactação
• Função reprodutiva durante o ciclo estral de vacas e
novilhas
• Ingestão de matéria seca/energia e reprodução
• Alterações na expressão de estro da vaca leiteira
• Fecundação e desenvolvimento embrionário em vacas e
novilhas
• Fatores associados a morte embrionária/fetal em bovinos
Índices reprodutivos em
rebanhos leiteiros de alta produção
• Taxa de concepção:
• Vacas lactantes: < 40%
• Novilhas: > 50%
• *40 anos atrás: 60-70% para ambos
TAXA DE CONCEPÇÃO (%)
1996 A 1998
Taxa de concepção (%)
80
70
60
50
Vacas
40
Novilhas
30
20
10
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
MÊS
Cedido por Profa. Ricarda Santos, ref. CIA AGRÍCOLA NOVA AMERICA
8000
Jersey
Holstein
55
7500
50
7000
45
6500
40
6000
5500
35
5000
30
76-78 79-81 82-84 85-87 88-90 91-93 94-96 97-99
Anos
Taxa de concepção (%)
Produção de leite (kg)
Produção de leite e taxa de concepção em 532
rebanhos de vacas Holandesas e 29 rebanhos de
vacas Jersey
2001...
Norman et al.
(2009)
•Fonte: S. P. Washburn et al. 2002. Trends in reproductive performance in
southeastern Holstein and Jersey DHI herds. J. Dairy Sci. 85:244-251
Diferenças entre vacas mestiças e puras
Fazenda Santa Luzia
Mestiça
Holandesa
Persistência de lactação
< 275 d
> 305 d
Taxa de detecção de cio


Anestro após PVE


Taxa de concepção


Função reprodutiva pós-parto
Agropecuária Palma
Primeira ovulação pós-parto
Dia da 1a ovulação pós-parto em vacas leiteiras
Vacas holandesas
de alta produção
Vacas mestiças
Média (n)
Variação
35 d
9 a 166 d
50 a 70 d
10 a >200 d
Balanço energético e anestro
pós parto
Valores relativos
Balanço energético
Produção
de leite
BEN máximo
IMS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Semanas pós-parto
Relação entre CMS e primeira
ovulação pós-parto
CMS (kg/d)
22
20
< 22 d
22 to 42 d
> 42 d
18
16
14
12
2
3
4
5
6
7
8
9
Semanas pós-parto
Staples et al., 1990
10
11
12
Relação entre ECC e anestro em vacas
50
45
Santos, 2003
Vacas anovulatorias (%)
Anestro, %
40
Wiltbank et al., 2004
35
30
25
20
15
10
2,25
2,5
2,75
3
3,25
ECC ao 70 dias
Condição corporal 60 d
3,5
3,75
Função reprodutiva durante o ciclo
estral de vacas e novilhas
Lenda e Fábula da Embrapa
Tamanho folicular
Ciclo estral e ondas foliculares
Estro
Ovulação
8-9
16
Dias do ciclo estral
21
Ovário
Folículo - Estrógeno, Ovócito
Corpo Lúteo
Progesterona
Corpo Lúteo
Progesterona
Função ovariana em novilhas e vacas
lactantes da raça Holandesa
- 31 vacas lactantes
- Produção = 46 kg/d
Taxa de concepção (%)
- >20 d pós-parto
80
70
60
50
Vacas
40
Novilhas
30
20
10
0
- 29 novilhas
- 10 a 16 meses de idade
Sartori et al. (JDS, 2004)
1
2
3
4
5
6
7
MÊS
8
9
10
11
12
Ovulação única ou dupla
20
OV
18
Folículo (mm)
16
OV
14
12
10
8
6
4
2
Estro
Estro
0
-5 -3 -1
1
3
5
7
9 11 13 15 17 19 21 23
Dias do ciclo estral
Estradiol
Dias entre luteólise e ovulação
20
16
10000
14
Volume do CL
12
8000
10
8
6000
6
4000
4
2000
2
Progesterona
0
0
-5 -3 -1
1
3
5
7
9 11 13 15 17 19 21 23
Dias do ciclo estral
Volume luteal (mm3)
OV12000
18
Progesterona (ng/ml)
14000
Número de ondas
foliculares no ciclo
n=11
Porcentagem de fêmeas
80
Novilhas
Vacas
60
n=15
40
n=9
20
0
n=2
2 ondas
3 ondas
n=3
n=1
4 ondas
Folículo ovulatório (mm)
Folículo ovulatório
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
Novilhas
Vacas
16,8±0,5 mm
14,9±0,2 mm
P < 0,05
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
Dias em relação à ovulação
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
12
Novilhas
Vacas
10
*
8
*
6
4
P < 0,05
* P < 0,05
2
0
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
-6
-5
-4
Dias em relação à ovulação
-3
-2
-1
Estradiol (pg/ml)
Folículo ovulatório (mm)
Folículo ovulatório
Concentração
sérica de estradiol
Correlação entre volume do
folículo ovulatório e volume
luteal subseqüente
(Sartori et al., 2002)
Volume luteal (mm3)
Volume luteal
Novilhas
Vacas
10000
8000
6000
4000
2000
P < 0,05
0
2
4
6
8
10 12 14
Dias do ciclo estral
Novilhas
Vacas
10000
6
5
8000
4
6000
3
4000
2
2000
P < 0.05
P < 0,05
1
0
0
2
4
6
8
10 12 14
2
4
6
Dias do ciclo estral
8
10 12 14
Progesterona (ng/ml)
Volume luteal (mm3)
Volume luteal
Concentração sérica
de progesterona
Outros resultados
Vacas
Duração do ciclo estral (d)
22,9
Ciclos com 2 ondas (%)
78,6
Ovulação dupla (%)
17,9
Emergência da 2a onda (d)
11,1
Emerg. última onda e ov. (d)
10,9
Dia da luteólise
18,9
Dias entre luteólise e ovulação
5,2
Novilhas
=
=
>>
>
=
=
>
22,0
55,6
1,9
8,9
10,1
18,5
4,6
Tempo após a PGF2 (D 7) para detecção
de ovulação em vacas lactantes e
novilhas holandesas
Sartori et al. (2002) Journal of Dairy Science
Porcentagem de fêmeas
Novilhas
Vacas lactantes
Dias entre PGF e ovulação
Não
ovularam
Tempo após a PGF2 (D 7) para detecção
de ovulação em vacas secas e lactantes
Sartori et al. (2002) Journal of Dairy Science
Porcentagem de fêmeas
Vacas secas
Vacas lactantes
Dias entre PGF e ovulação
Não
ovularam
Ingestão de matéria
seca/energia e reprodução
Ingestão de matéria seca e
função reprodutiva
Metabolismo de esteróides
53.0 Mcal/d vs.
12.5 Mcal/d
Tam. do CL
1600 L/h vs.
750 L/h
Tamanho do folículo
Tempo luteólise-ovulação
 ovulações múltiplas
 Estradiol
 Progesterona
Influência da IMS/energia na [P4] plasmática
em vacas holandesas não lactantes
(n = 7 por grupo)
Fonte: Santos (2005)
Função ovariana e concentrações séricas de
hormônios esteróides e metabólicos em
novilhas Nelore submetidas à baixa ou alta
ingestão alimentar
Mollo, Sartori e colaboradores (2007)
Material e métodos
Animais: novilhas Nelore
GRUPOS:
Alta Ingestão (n = 20)
ad libitum ~1,7 M
Baixa Ingestão (n = 19)
0,7 M
Composição de MS e PB da dieta dos
animais que estavam recebendo
dietas de baixa ou alta ingestão
Kg/cab/d % MS Total Kg MS/d % PB Total proteína (Kg) % PB
Baixa ingestão
Feno de Coast-cross
Silagem de milho
Suplemento
energético/protéico*
Total
% do peso vivo
Alta ingestão
Feno coast-cross
Silagem milho
Suplemento
energético/protéico*
Total
% do peso vivo
2,1
85
1,79
13
0,23
9,1
25
2,28
9
0,2
0,35
9
0,32
22
0,07
11,55
4,38
1,08
0,5
5,4
23,4
85
25
4,59
5,85
13
9
0,6
0,52
0,9
9
0,81
22
0,18
29,7
*Boião PPU (Integral Produbom, Goiânia, GO).
11,25
2,78
1,3
11,5
11,5
Peso e ECC
480,0
Grupo A: +4,1 kg por semana
Baixa ingestão
Peso corporal (kg)
460,0
Alta ingestão
*
440,0
420,0
400,0
Grupo B: -1,8 kg por semana
*Em crescimento
380,0
360,0
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Semanas em relação ao início dos tratamentos
Escore de condição corporal
4,2
Baixa ingestão
4,0
Grupo A:  ECC de 3,7 a 4,2
Alta ingestão
3,8
*
3,6
3,4
3,2
Grupo B:  ECC de 3,6 a 2,7
3,0
2,8
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
Semanas em relação ao início dos tratamentos
7
8
9
Folículo ovulatório
Diâmetro folicular
1,22 ± 0,05 mm/d
14
Baixa ingestão (n=16)
13
Alta ingestão (n=18)
14,0±0,2 mm = 1437 mm3
11,8±0,2 mm = 860 mm3
12
11
10
0,90 ± 0,06 mm/d
9
8
P < 0,05
7
6
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
Dias em relação à ovulação
Pico de estradiol
18
Baixa ingestão (n = 30)
Alta ingestão (n = 29)
14
Baixa ingestão (n=16)
16
13
Alta ingestão (n=18)
14
12
11
10
9
8
P < 0,05
7
6
Estradiol sérico (pg/ml)
Diâmetro folicular
Folículo ovulatório
12
10
8
6
4
2
0
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
Dias em relação à ovulação
Pico pré-ovulatório
P > 0,10
IGF-I
IGF-I total sérico (ng/ml)
600
588.9
18
Baixa ingestão (n=19)
Alta ingestão (n=20)
16
Baixa ingestão (n=19)
Alta ingestão (n=20)
14.6
569.8
Insulina sérica (μUI/ml)
620
Insulina
580
560
540
14
12
*
10
7.9
8
6
4
520
2
500
0
D0 do ciclo estral
P > 0,20
D0 do ciclo estral
*P < 0,05
Volume luteal
Alta ingestão (n = 20)
Baixa ingestão (n = 19)
4500
4000
Volume luteal (mm3)
3500
3000
2500
2000
P < 0,05
1500
1000
500
0
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14
Dias do ciclo estral
Volume luteal
Concentração sérica
de progesterona
Alta ingestão (n = 20)
Baixa ingestão (n = 19)
5
4000
4,5
Volume luteal (mm3)
3500
3000
2500
2000
P < 0,05
1500
1000
Progesterona sérica (ng/ml)
4500
4
3,5
3
2,5
2
1
500
0,5
0
0
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14
P > 0,10
1,5
3
4
5
6
Dias do ciclo estral
7
8
9 10 11 12 13 14
Porcentagem
Ingestão de matéria
seca/energia e número de ondas
60
Baixa ingestão (n=16)
50
Alta ingestão (n=18)
40
30
20
10
0
2
3
4
5
Número de ondas no ciclo estral
Porcentagem
Ingestão de matéria
seca/energia e número de ondas
60
Baixa ingestão (n=16)
50
Alta ingestão (n=18)
Padrão de ondas
similar em vacas
mestiças
40
30
20
10
0
2
3
4
5
Número de ondas no ciclo estral
Alterações na
expressão de
estro da vaca
leiteira
Distribuição dos DEL na 1ª IA: Fazenda 1
DEL na 1ª IA
Vacas
recebendo
1ª IA
após
100 DEL
100 DEL
vacas
recebendo
1ª IA
antes
100 DEL
Junho, 2001
Junho, 2000
Dia do Parto
Paul Fricke (com. Pessoal)
Aceites de montas em vacas
holandesas
60
50
40
Frequência 30
20
10
0
<3
4a7
8 a 14
> 14
Número de aceites de montas
Nebel et al. (1997)
Distribuição da duração do
estro em vacas holandesas
60% ≤ 8h
35
30
25
Frequência 20
15
10
5
0
<4
4a8
8 a 10
Horas
Nebel et al. (1997)
>10
Características do estro em vacas e novilhas holandesas e
Jersey monitoradas pelo HeatWath 1995-2002
Períodos de
estros
Aceites de
monta
Duração do
estro
--(n)--
--(n)--
----(h)----
Hol.
990
6,9
7,3
Jerseys
420
9,5
8,8
Hol.
400
17,0
10,7
Jerseys
185
27,5
12,7
Vacas
Novilhas
Nebel et al. (1997)
Manifestação de cio em vacas holandesas
em piso de terra ou concreto
Terra
Concreto
Horas em cio
13,8
9,4
No de montas
7,0
3,2
Britt et al
Duração do estro em relação à
14,7 produção de leite
18.0
n=25
Lopez et al., 2004 (An Reprod Sci)
Duração do cio (h)
16.0
14.0
12.0
10.0
8.0
6.0
4.0
9,6
n=65
6,3
n=94
5,1
4,8
n=73 n=56
2,8
n=37
2.0
0.0
25 30 35 40 45 50 55
Produção de leite (kg/d)
Duração do estro em relação à
produção de leite
Lopez et al., 2004 (An Reprod Sci)
> Produção
n = 31
< Produção
n = 40
46,8
1,0
32,3
0,6
Duração, h
7,0
1,1a
11,9
1,4b
Aceites de monta, n
6,5
0,9a
9,8
1,0b
18,6
0,3
a
17,4
0,2
6,8
0,5a
8,6
0,5b
Produção de leite, kg/d
Diâmetro folicular, mm
Estradiol, pg/ml
a,bP
< 0,05
b
Expressão de estro em vacas
mestiças
Eficiência (ou melhor, INEFICIÊNCIA)
na detecção de estro em mestiças
Fevereiro
Média
Taxa de detecção de estroJaneiro
em vacas mestiças
a pasto
Detecção correta, %
56,6
40,0
51,4
Falha na detecção, %
36,8
48,6
40,5
Detecção incorreta, %
6,6
11,4
8,1
Meneghetti et al., 2003
Comportamento estral em novilhas Nelore
submetidas à baixa ou alta ingestão alimentar
Mollo, Sartori e colaboradores (2007)
Duração e intensidade do estro em
relação à ingestão alimentar
Baixa ingestão
n = 10
Alta ingestão
n = 14
Duração, h
17,1
2,5A
10,7
2,2B
Aceites de monta, n
29,8
5,1a
8,9
1,9b
Montas, n
35,8
6,5a
11,8
2,7b
a,bDiferença
entre grupos; P < 0,01
A,BDiferença
entre grupos; P = 0,07
Modelo resumindo possíveis
efeitos da ingestão de matéria
seca/energia na fisiologia
reprodutiva da fêmea bovina.
Vaca de  produção
Vaca de  produção
Progesterona
•Pico de LH
mais cedo
•Ovulação de
folículo menor
•Cio mais longo
Pico LH
Folículo
pré-ovulatório
•Pico de LH
atrasado
•Ovulação de
folículo maior
•Cio mais curto
Estradiol
-1
0
1
2
3
Dias em relação à luteólise
4
5
Fecundação e desenvolvimento
embrionário em vacas e novilhas
Falhas de fecundação são
comuns em vacas de leite?
Taxa de fecundação em
vacas leiteiras pós parto
Cerri et al. (2004)
Tanabe et al. (1994)
Wiebold (1988)
Hawk e Tanabe (1986) - 1o serviço
Hawk e Tanabe (1986) - Repetidoras
O’Farrell et al. (1983) - Repetidoras
Ryan et al. (1993) - Inverno
Ryan et al. (1993) - Verão
Média
Fecundação, % (n/n)
80,2% (69/86)
87,0% (87/100)
100,0% (25/25)
97,6% (41/42)
88,5% (23/26)
72,0% (13/18)
85,9% (73/85)
84,9% (90/106)
86,3% (421/488)
Fecundação em vacas e
novilhas
holandesas
Sartori et al., 2002 (J Dairy Sci)
- Vacas lactantes (46 kg/d de leite)
- Novilhas (12 a 16 meses)
Coleta de
embrião/ovócito
Estro
Estro
IA
Ov
Detecção
de cio
0
1
PGF
2
6
7
Detecção
de cio
8
Dias em relação ao estro
0
Fecundação em fêmeas holandesas
Verão
32/32
Porcentagem
100%
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
*
21/38
55%
P < 0,05
Novilhas
Vacas
lactantes
Taxa de fecundação
* 80% das
estruturas não
clivadas possuíam
espermatozóide
acessório na zona
pelúcida.
40.2
Temperatura corporal (oC)
(28)
40.0
Novilhas holandesas
Vacas holandesas
39.8
(19)
(16)
(27)
(77)
39.6
(86)
39.4
39.2
(99) (56)
(38)
(45)
(24)
39.0
(44)
(22)
38.8
(2)
(97)
(24)
(13)
(43)
(10)
(46)
(44)
(43)
(26)
38.6
38.4
(52)
(47)
(32)
(79)
(90)
38.2
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Temperatura ambiente (oC)
Fecundação em vacas
lactantes e secas no inverno
- Vacas lactantes (46 kg/d de leite)
- Vacas secas (“repetidoras” quando lactantes)
Coleta de
embrião/ovócito
Estro
Estro
IA
Ov
Detecção
de cio
0
1
PGF
2
6
7
Detecção
de cio
8
Dias em relação ao estro
0
Fecundação em fêmeas holandesas
Porcentagem
Inverno
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
36/41
34/38
88%
89%
Vacas
lactantes
Vacas
secas
Taxa de fecundação
Fecundação em fêmeas holandesas
Verão
Inverno
32/32
Porcentagem
100%
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
36/41
34/38
84%
89%
Vacas
lactantes
Vacas
secas
21/38
55%
P < 0,05
Novilhas
Vacas
lactantes
Taxa de fecundação
Sobrevivência embrionária
até Dia 6 ou 7
Porcentagem
Embriões viáveis ( 7 dias) coletados de
vacas leiteiras pós parto (lactantes)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
43/69
95/166
62%
57%
Cerri et al.
(2004)
Média
24/41
16/31
59%
52%
12/25
48%
P > 0,10
Ryan et al.
(1993)
Inverno
Ryan et al.
(1993)
Verão
Wiebold
(1980)
Embriões viáveis
Desenvolvimento embrionário
em fêmeas da raça holandesa
- Verão: Vacas lactantes X novilhas
- Inverno: Vacas lactantes X vacas secas
Coleta de
embrião/ovócito
Estro
Estro
IA
Ov
Detecção
de cio
0
1
PGF
2
6
7
Detecção
de cio
8
Dias em relação ao estro
0
Embriões viáveis coletados de
fêmeas holandesas
Porcentagem
Verão
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
23/32
72%
7/21
33%
P < 0,05
Novilhas
Vacas
lactantes
Embriões viáveis
Embriões viáveis coletados de
fêmeas holandesas
Porcentagem
Verão
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Inverno
28/34
23/32
82%
72%
19/36
7/21
53%
33%
P < 0,05
P < 0,05
Novilhas
Vacas
lactantes
Vacas
lactantes
Embriões viáveis
Vacas
secas
Resumo – Vacas leiteiras com
alta produção de leite
Fecundação
Verão
(55% fec.)
Qualidade
embrionária
(33% viabil.)
Fecundação
Inverno
(88% fec.)
Qualidade
embrionária
(53% viabil.)
Morte embrionária tardia/fetal precoce
entre 25 e 60 dias em vacas leiteiras
Chebel et al. (2003) – 28 a 42 d
Fricke et al. (2003) – 26-33 a 68 d
Vasconcelos et al. (1997) – 28 a 42 d
Vasconcelos et al. (1997) – 43 a 56 d
Sartori et al. (2006) – 25-32 a 60-66 d (IA)
Sartori et al. (2006) – 25-32 a 60-66 d (TE)
Vasconcelos et al. (2006) – 25 a 46 d (IA)
Vasconcelos et al. (2006) – 25 a 46 d (TE)
Silke et al. (2002) – 28 a 42 d (a pasto)
Silke et al. (2002) – 43 a 56 d (a pasto)
Morte embr./fetal
% (n/n)
20% (38/195)
23% (67/286)
11% (56/512)
6% (29/456)
19% (13/70)
26% (22/84)
10% (8/84)
22% (20/91)
3% (23/705)
2% (14/682)
Morte embrionária tardia/fetal
precoce entre 28 e 60 dias em
novilhas leiteiras
Morte embr./fetal
% (n/n)
Silke et al. (2002) – 28 a 42 d (Irlanda)
Silke et al. (2002) – 43 a 56 d (Irlanda)
Rivera et al. (2004) – 30 a 70 d (EUA)
1,5% (2/131)
2,3% (3/129)
9,3% (19/205)
Modelo hipotético da baixa fertilidade em vacas
de alta produção de leite
Lactantes
Não lactantes
Ovócito comprometido
Taxa de
concepção (%)
P4
E2
-1
Diâmetro folicular (mm)
Folículos
P4
P4
0 1
2
3
4
Dias após luteólise
Cio
15
65
49
Savio et al.
(1992)
Novilhas
5
Dia do ciclo
37
Cio
Ahmad et
al. (1996)
Vacas
lactantes
Modelo hipotético da baixa fertilidade em vacas
de alta produção de leite
Lactantes
Não lactantes
Ovócito comprometido
P4
Folículos
Dias de dominância do folículo ovulatório
E2
-1
Embriões
0 1
2 Embriões
3
4
5
viáveis
degenerados
Dias após luteólise
Fecundação
Fecundação e qualidade embrionária (Cerri et al., 2009)
Modelo hipotético da baixa fertilidade em vacas
de alta produção de leite
Lactantes
Não lactantes
Ovócito comprometido
Folículos
P4
CL
P4
 desenv.
embrionário
E2
-1
0 1
2
3
4
Dias após luteólise
5
1
2
3
4
5
Dias após ovulação
Modelo hipotético da baixa fertilidade em vacas
de alta produção de leite – [P4]
Embriões colhidos em D13 ou D16 de
novilhas inseminadas e suplementadas
ou não com P4 a partir do D3
(Lonergan et al., 2007)
(Carter et al., 2008)
Área do embrião (mm2)
Comprimento do concepto (mm)
Embriões transferidos em D7 e
colhidos em D13 em receptoras
superovuladas ou não
 P4 (35ng/mL)  P4 (5-10ng/mL)
 P4 (2 a 2,5 ng/mL)
 P4 (1,5 a 2 ng/mL)
 P4 13  P4
 P4 16  P4
Dia do ciclo estral
Fatores associados a morte
embrionária/fetal em bovinos
1. Momento da IA em relação ao estro/ovulação
2. Ambiente uterino
3. Mastite
4. Estresse térmico
5. Desbalanço hormonal
6. Nutrição
7. Anovulação à IATF
8. Perda de condição corporal pós parto
9. Sêmen (Reprodutor)
10. Anomalias cromossômicas
Mastite e morte embrionária/fetal
em vacas leiteiras
Morte embrionária (%)
Chebel et al., 2004
25
20
15
10
P = 0,02
5
0
Sem mastite
Com mastite
Anovulação à IATF e morte
embrionária/fetal em vacas leiteiras
Morte embrionária (%)
Santos et al., 2004
25
n = 213
20
15
10
n = 1245
P < 0,001
5
0
Ciclando
Não ciclando
Perda de condição corporal pós
parto e morte embrionária/fetal em
vacas leiteiras
Morte embrionária (%)
Silke et al., 2002
14
250
12
10
12%
P < 0.05
8
6
147
103
4
4,5%
5%
Manutenção
de CC
Aumento
de CC
2
0
Perda
de CC
Efeito do macho na morte
embrionária/fetal em vacas leiteiras
Morte embrionária (%)
Pursley et al., 2004
25
20
17%
15
n = 91
10
5
0
2%
P < 0,05
n = 116
Touro A
Touro B
Como melhorar a eficiência reprodutiva?
 Maximixar fecundação e minimizar
perdas embrionárias
1. IA adequada com sêmen de boa qualidade
2.  doenças infecciosas ou infecções localiz.
3.  estresse (térmico e outros tipos)
4. Corrigir desbalanço hormonal e induzir
ciclicidade antes de inseminar
5. Manejo nutricional adequado
6. Técnicas avançadas de reprodução
Obrigado!
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