Motilidade Gastrointestinal Cláudia Herrera Tambeli Sistema Digestório Função: Fornecer água, eletrólitos e nutrientes ao organismo Atividades Principais: 1- Motilidade 2- Secreções 3- Digestão 4- Absorção Sistema Digestório Importância do estudo do sistema digestório Patologia gastrintestinais custam cerca de 1/10 do dinheiro gasto na área de saúde Quantidade de medicamentos consumidos por problemas gastrintestinal é bastante elevada MOTILIDADE GASTROINTESTINAL Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pela motilidade gastrointestinal Roteiro: 1. Funções da motilidade gastrointestinal 2. Fatores determinantes Caracterísitcas da parede do TGI Propriedades da musculatura do TGI 3. Controle nervoso da motilidade gastrointestinal 4. Motilidade nas diferentes regiões do TGI Funções e controle hormanl Mastigação Funções: • Mistura • Degradação • Digestão inicial Deglutição Fases: • Oral 1. Língua empurra o bolo p/trás 2. Palato mole fecha a cavidade nasal 3. Inicia uma onda peristáltica na faringe 4. Fechamento da traquéia 5. Relaxamento do esfíncter esofágico superior • Faríngea • Esofágica Motilidade Esofágica 1. EES relaxa 2. Onda peristáltica primária 3. EEI relaxa 4. Onda peristáltica secundária Motilidade Gastrointestinal Movimento do conteúdo alimentar ao longo do TGI em resposta a contrações musculares Principais funções: 1- Propelir o alimento ao longo do TGI 2- Degradar mecanicamente o alimento 3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais Motilidade Gastrointestinal Fatores determinantes: • Características da parede do TGI • Propriedades da musculatura do TGI Características da parede gastrointestinal Musculo liso unitário Camadas Longitudinal Circular Características da parede gastrointestinal Musculo liso unitário Muscular longitudinal Encurta o tubo Longitudinal Circular Muscular circular Diminui o diâmtro do tubo Propriedades da musculatura lisa do TGI Potencial de membrana Ritmicidade Fator determinante: Ondas Lentas • Conceito Potenciais de ação Limiar Potencial de ondas lentas Tempo Potencial de ondas lentas Despolarizam a membrana de 5 a 15 mV Varia nas diferentes partes do TGI • Estômago – 3 ondas/min • Duodeno – 12 ondas/min Propriedades da musculatura lisa do TGI Potencial de membrana Ritmicidade Fator determinante: Ondas Lentas • Conceito Potenciais de ação Limiar Potencial de ondas lentas Tempo Potencial de ondas lentas Despolarizam a membrana de 5 a 15 mV Fatores que podem variar o potencial de repouso da membrana: Despolarizantes Estiramento do músculo, acetilcolina, estimulação Parassimpática e hormonal Hiperpolarizantes Norepinefrina e epinefrina, estimulação simpática Propriedades da musculatura lisa do TGI Potencial de membrana Ritmicidade Fator determinante: Ondas Lentas • Conceito • Origem Potenciais de ação Limiar Potencial de ondas lentas Tempo Potencial de ondas lentas Despolarizam a membrana de 5 a 15 mV Longitudinal Circular Células intersticiais de Cajal Marcapasso do músculo liso gastrointestinal Propriedades da musculatura lisa do TGI Formas de contração • Contrações peristálticas • Contrações segmentares Ocorrem durante e após as refeições • Complexo de migração motora Ocorre entre as refeições e remove o alimento restante e eliminam bactérias da porção superior do TGI Vômito exemplo de antiperistaltismo Meio pelo qual o TGI se livra de seu conteúdo quando sofre irritação, distensão ou excitação excessiva. • Informações sensoriais chegam ao centro do vômito (bulbo) • Relaxamento dos esfíncteres esofágicos e fortes contrações do diafragma e músculos abdominais Controle da motilidade gastrointestinal Importância: Permite que alimentos ingeridos sejam transportados durante um período de tempo adequado para que os nutrientes do lúmen sejam digeridos e absorvidos Exercido pelo: Sistema Nervoso Hormônios Substâncias parácrinas Controle nervoso da motilidade gastrointestinal Sistema nervoso entérico Reconhecido há um século a partir de observações de reflexo de contração peristáltica “in vitro” Década de 1920 – Johannis Langley postulou a hipótese de que havia uma rede de nervos e gânglios que formavam uma terceira divisão do SNA Hipótese ignorada até o início de 1970 Plexo submucoso Plexo mioentérico Plexo mioentérico (Auerbach’s) Plexo submucoso (Meissner’s) Circular Longitudinal Controle nervoso da motilidade gastrointestinal Simpático Sistema nervoso autonômo SNC Parassimpático Fibras pré-ganglionares Núcleo do vago Medula espinhal sacral + Gânglios do Simpático - Fibras Pré-ganglionares Fibras pós-ganglionares Plexo mioentérico Músculo do TGI Controle nervoso da motilidade gastrointestinal Interação entre o SNC e o sistema nervoso entérico Controle nervoso da motilidade gastrointestinal Motilidade nas diferentes regiões do TGI Estômago Intestino delgado Intestino grosso Motilidade do Estômago fundo Funções motoras do estômago: •Armazenamento •Mistura corpo •Esvaziamento antro fundo Relaxamento receptivo (reflexo vago-vagal) EEI Motilidade do Estômago fundo Esvaziamento gástrico Funções: • Neutralização do ácido gástrico • Absorção dos nutrientes corpo ↑ H+ antro Mecanismos Reguladores: • Gástricos • Duodenais Circulação Motilidade do Estômago Esvaziamento gástrico Mecanismos Reguladores: fundo • Gástricos estimulam Estiramento da parede gástrica (reflexos mioentéricos) corpo ↑ H+ Circulação antro Motilidade do Estômago Esvaziamento gástrico Mecanismos Reguladores: fundo corpo ↑ H+ antro • Duodenais inibem mais importantes Ácido no duodeno Via reflexo enterogástrico e liberação de secretina Conteúdos gordurosos no duodeno Via CCK (inibidor competitivo da gastrina) Circulação Motilidade do Intestino delgado Contração Segmentar • Fragmenta o quimo (2 a 3 vezez/min) • Mistura o quimo • Coloca o quimo em contato com a superfície de absorção • Frequência determinada pela frequência das ondas lentas • Diminui quando a atividade do sistema nervoso entérico é bloqueada por atropina Motilidade do Intestino delgado Contração Peristáltica • Propele o quimo (5 m, 2 a 4hrs) • Aumenta após refeição em resposta a: Chegada do quimo no duodeno Reflexo gastroentérico • Hormônios que estimulam: Gastrina, CCK, insulina e serotonina • Hormônios que inibem: Secretina e o glucagon Motilidade do Intestino delgado Válvula íleo-cecal • Bloqueia o quimo por várias horas até a próxima refeição (reflexo gastroileal) • Impede o fluxo retrógrado do conteúdo fecal do cólon para o intestino delgado • Esfíncter ileocecal diminui a velocidade do esvaziamento do conteúdo ileal para o ceco exceto imediatamente após uma refeição. Grau de contração controlado por reflexos provenientes do ceco mediados pelo pelxo miotentérico e SNA simpático Motilidade do Intestino grosso Pastoso Funções do cólon: < Motilidade > absorção - fezes duras causam constipação • Absorção de água e eletrólitos do quimo • Armazenamento da matéria fecal Sólido Líquido Motilidade do Intestino grosso Haustrações Tipos de contrações Reflexo Gastrocólico Contração Segmentar Misturar as fezes Movimentos de Massa Propelir as fezes (1-3 X/dia) Defecação Comportamento complexo que envolve ações reflexas e voluntárias. Fibra sensorial Fibras parassimpáticas (nervo pélvico) Nervo motor esquelético Mecanoceptores Sigmóide Mecanoceptores Relaxa esfíncter anal interno Relaxa esfíncter anal externo Estudamos os mecanismos fisiológicos responsáveis pela motilidade gastrointestinal Principais funções: 1- Propelir o alimento ao longo do TGI 2- Degradar mecanicamente o alimento 3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais Fatores determinantes 1- Características da parede do TGI 2- Propriedades da musculatura do TGI Controle nervoso da motilidade gastrointestinal 1- Sistema nervoso entérico 2- SNA Funções e controle hormonal da motilidade gastrointestinal nas diferentes regiões do TGI