ID595 Características clínicas e desfecho dos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave, durante a pandemia, em CTI de referência estadual em Minas Gerais. Email: [email protected] Aline Soares Dutra Contextualização: Durante a pandemia do vírus influenza A (H1N1) em 2009, vários pacientes apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), necessitando de cuidados intensivos. Objetivo: Descrever características demográficas e mortalidade dos pacientes com SRAG internados em centro de terapia intensiva (CTI), no Hospital Eduardo de Menezes (HEM). Método: Estudo descritivo, retrospectivo, com 69 pacientes com SRAG internados no CTI do HEM entre julho e outubro de 2009. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HEM. Análise Estatística: os dados são apresentados como medianas e intervalos interquartis (IQR) para variáveis contínuas com distribuição não-normal e como proporções para variáveis categóricas. Resultados: Foram internados no HEM 333 pacientes, sendo 69 (20,7%) no CTI. Destes, 57% eram homens. A mediana de idade foi de 43 anos. A mediana de internação hospitalar e no CTI foram de 12 e 7 dias, respectivamente. A mediana de atendimentos fisioterápicos foi de 25,5 por paciente, com IQR 9 a 56. Em 71% foi necessária Ventilação Mecânica Invasiva (VMNI) com duração mediana de 7 dias e IQR 3 a 12 dias e sucesso em 8% dos pacientes. Dos 29% dos pacientes com diagnóstico confirmado de influenza A (H1N1) 50% evoluíram a óbito. Conclusão: esse estudo apresenta o perfil dos pacientes internados no HEM com uma síndrome clínica de alta mortalidade. Análises dos casos podem ajudar a compreender os fatores de risco e adotar estratégias que possam reduzir a mortalidade. Palavras-chave: sindrome respiratória aguda grave, influenza H1N1, ventilação mecânica. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 534