Slide 1 - SES/SC

Propaganda
Orientações sobre Influenza
Fábio Gaudenzi de Faria
Médico Infectologista
Hospital Nereu Ramos – SES/SC
Vigilância Epidemiológica – SMS/Fpolis
Influenza
ORTOMIXOVIRUS
Hemaglutinina- HA
Neuraminidase- NA
nucleocapsídeo helicoidal (RNA mais
proteína NP)
Membrana de bicamada lipídica
(envelope)
Complexo da polimerase
Proteína M1
Tipos A, B, C : Antigenicidade de proteínas NP,
M1
Subtipos: Antigenicidade de proteínas HA ou NA
8
Influenza Type A Virus
8 RNA gene segments
The extent of illness in
birds & humans is due to
the expression of several
genes in combination
Hemagglutinin
(H) protein
facilitates viral
attachment
onto our cells
for invasion &
replication
Neuraminidase
(N) protein
facilitates virus
detachment
(H & N são
reconhecidos pelo
sistema imune)
Influenza
Influenza A
Influenza B
Influenza C
Genética
8 segmento de genes
8 segmento de
genes
7 segmento de
genes
Estrutura
10 proteínas virais
M2
11 proteínas virais
NP
9 proteínas virais
9-0 acetilesterase
Hospedeiro
Homem, aves,
suínos,equinos e
mamíferos marinhos
Homem
Homem e suínos
Caract.
Clínicas
Pandemias com
mortalidade em
jovens
Sem pandemias,
mortalidade em
grupos de risco
Doença leve sem
sazonalidade
Origem de uma Pandemia
“Todas as
pandemias de
Influenza iniciam
com as aves”
Migratory water birds
H 1-16
Domestic pig
N 1-9
Domestic birds
SUPORTE PARA MUTAÇÃO VIRAL
RECOMBINAÇÃO
GENÉTICA
Virus humanos
X
Vírus animais
(type A)
H1N1 ou Vírus da “Gripe Suína”
• Primeiro caso na Califórnia
• Não atingiu primariamente
animais
• Maior parte do vírus vem do
porco, com “pedaços” (genes)
de aves e humanos
Como se transmite
• Rápida transmissão
entre pessoas
• Gotículas <1m
• Contato direto
• Objetos e
superfícies
• Pelo ar???
Incubação e transmissão
• Período de Incubação: 1 a 7 dias.
• A disseminação do vírus se dá a partir de
1 dia antes do início dos sintomas até 7
dias depois do início dos sintomas.
• Crianças e pacientes imunossuprimidos
podem disseminar o vírus por períodos
maiores (provavelmente até 14 dias)
• Secreções respiratórias, vômitos e fezes
Sinais e Sintomas
Neurológicos
Sistêmicos
Febre
Letargia
Falta de apetite
Nasofaringe
Rinorréia
Respiratório
Dor de
garganta
Tosse
Intestinal
Diarréia
Gástricos
Nausea
Vomitos
Sensibilidade dos sintomas clínicos
3.215 amostras clínicas
22.6% confirmaram
gripe sazonal
26,2% confirmaram
Influenza A(H1N1)
51% não confirmaram
infecção por Influenza
Identificação de Caso de Flu A (H1N1)
• Coleta de secreção
• aspirado de nasofaringe ou swab de rayon até 7o dia
de sintomas
• Meio de transporte volátil
• Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza
A(H1N1), confirmado pelo laboratório de referência, por
meio da técnica de rt-PCR em tempo real.
Vigilância Sindrômica
• OBJETIVOS
– Detectar casos de doença respiratória
aguda grave de maneira oportuna;
– Reduzir a ocorrência de formas graves e
de óbitos;
– Monitorar as complicações da doença
Definição de Caso
• Síndrome Respiratória Aguda Grave
– Indivíduo de qualquer idade com doença
respiratória aguda caracterizada por febre
superior a 38º C, tosse E dispnéia,
acompanhada ou não de dor de garganta ou
de manifestações gastrointestinais.
Sinais e Sintomas Observados
• Aumento da frequência respiratoria (>
25mrm)
• Hipotensão em relação a PA habitual
• Em crianças: batimentos de asa de nariz,
cianose, tiragem intercostal, desidratação
e inapentência
Exames Complementares
• Laboratório
– Leucocitose, leucopenia ou neutrofilia
• Radiografia
– Infiltrado intersticial localizado ou difuso ou
presença de área de condensação
Sinais de Alerta e Agravamento
Observar :
• Adultos: frequência respiratória > 25 mrm, confusão
mental, PA diastólica < 60 mmHg ou sistólica < 90 mmHg
• Crianças: toxemia, tiragem intercostal, desidratação /
vômitos / inapetência, estado geral comprometido,
dificuldades familiares em medicar e observar
cuidadosamente, presença de
comorbidades/imunodepressão
Obs: Crianças e adolescentes não devem ingerir
AAS (Aspirina,Melhoral) - Sd. De Reye
Complicações
- As mais comuns são as infecções
causadas por bactérias:
• Pneumonias
• Otites
• Sinusites
Pacientes de alto risco
• Crianças < 2 anos;
• Adultos > 60 anos;
• Comorbidades: doenças crônicas pulmonares,
cardíacas, renais, hepáticas, hematológicas,
neurológicas, neuromusculares ou metabólicas
(incluindo diabetes mellitus);
• Imunodepressão por câncer, quimioterapia ou
HIV;
• Mulheres grávidas;
• Obesos
Tipos de Manejo
• Isolamento hospitalar – pacientes de alto risco ou
que apresentem complicações.
• Isolamento domiciliar – pacientes de baixo risco.
• Quarentena voluntária – contatos assintomáticos.
Manejo Clínico
• Sintomatologia semelhante a maioria das
doenças respiratórias de origem viral.
• Buscar casos potencialmente graves e
populações de risco.
• Monitorar : internação, retorno, pronto
contato com equipe de saúde.
Síndrome Respiratória Aguda
Síndrome
Respiratória
Aguda – Febre +
Tosse – Máscara
cirúrgica
Avaliação em
ProntoAtendimento
Triagem em
Centro de Saúde
Dispnéia,
taquipnéia,
hipotensão,
tiragens
Sintomas
moderados
Sem sinais de
gravidade
Sem sinais de
gravidade
Dispnéia
Internação
Radiografia de
Toráx,
Hemograma e
Gasometria
Orientações e
sintomáticos
Orientações e
sintomáticos
Encaminhamento
para aval com
exames (UPA) ou
internação
(gravidade)
Ao CS para
acompanhamento
Retorno se piora
Coleta de
Secreção para rtPCR (< 7 dias de
sintomas) e
Notificação
Alteração
significativa
Sem altereções
Internação
Orientações e
sintomáticos
Coleta de
Secreção para rtPCR (< 7 dias de
sintomas) e
Notificação
Oseltamivir: prescrever para pacientes
com SRAG ou sintomáticos com
fatores de risco para complicação, até
48 H do início dos sintomas
Ao CS para
acompanhamento
Antivirais
• Manual MS : “Este medicamento deve ser
utilizado em, no máximo, até 48 horas a partir
da data de início dos sintomas, observando-se
as recomendações do fabricante constantes na
bula do medicamento”;
• “São elegíveis para tratamento: Indivíduos com
síndrome respiratória aguda grave e seus
contatos próximos que também apresentem
síndrome respiratória aguda grave”
Tratamento
• Oseltamivir (Tamiflu®)
– Adulto
• 1 cp de 75 mg VO de 12/12 H por 5 dias
– Crianças (> 1 ano de idade)
MANEJO SRAG
• Considerações gerais:
– Precauções padrão mais gotículas (ver orientações
de Precauções e Isolamento H1N1).
– CSV 4X/dia.
– Repetir exames no mínimo a cada 48H.
– Evitar nebulização (aerossolização).
MANEJO SRAG
• Considerações gerais:
– Evitar corticóide – só em BE refratário.
– SRAG – Notificação Imediata.
– Alteração radiológica = SRAG (mesmo sem dispnéia).
– Gripe + Fator de Risco = Monitorar até 7º Dia (usar
oseltamivir após 48H).
– Mulheres em idade fértil devem realizar teste para
identificar gestação.
MANEJO SRAG
Recomendação de uso do Oseltamivir:
–
O uso do Oseltamivir após 48H do início dos sintomas deve ser considerado nos seguintes casos:
1) presença de 2 critérios abaixo ou
2) presença de 1 critério abaixo + 1 fator de risco associado
Será disponibilizado dose dobrada para os pacientes com o IMC maior que 35
(150 mg 12/12 H)
O oseltamivir deve ser 50% da dose quando o clearance de creatinina for
menor que 30%.
Pacientes sondados – nutrição enteral – devem receber dose dobrada.
Não utilizar dosagem superior a 150 mg/dose.
Contenção
• Precauções e Isolamento
• Separar os Infectados
• Tratamento de pacientes de alto risco
Equipamentos de Proteção Individual
EPIs
•
Máscara cirúrgica: utilizada em
precaução por gotículas pelos
profissionais da saúde e nos pacientes
na suspeita ou confirmação de doenças
transmitidas de forma respiratória (por
aerossóis ou gotículas).
Equipamentos de Proteção Individual
EPIs
• As máscaras com filtro (PFF2) são de
uso exclusivo do profissional da
saúde para precaução com aerossóis.
–O tempo de uso da máscara
PFF2 é indeterminado, desde
que não haja sujidade, secreções
ou umidade podem ser
reutilizadas. Deixá-la guardada
no bolso dentro da embalagem.
Equipamentos de Proteção Individual
EPIs
Luvas:
Luvas de procedimento: devem ser usadas pelos
profissionais da saúde e trocadas após contato
com cada paciente ou entre os diversos
procedimentos em um mesmo paciente, ao
manusear objetos ou superfícies sujas de sangue
e/ou líquidos, para punções venosas e outros
procedimentos.
•É proibido o uso do mesmo par de luvas em
vários pacientes, por exemplo, quando se vai
verificar os sinais vitais;
•É proibido a lavagem das luvas;
•È proibido o uso de luvas de procedimento
para limpeza hospitalar
Equipamentos de Proteção Individual EPIs
Óculos de proteção para os olhos: Devem ser
usados em procedimentos que possam gerar
respingos de sangue ou líquidos, evitando-se assim
exposição da mucosa dos olhos. Por exemplo, no
momento de aspiração de secreções.
Após o uso lembrar de higienizá-lo para guardar, uma
vez que o uso é coletivo. (Lavar com água e sabão;
evitar o uso de álcool, pois, danifica o equipamento).
Outros EPI(s) como botas, aventais plásticos
deverão ser utilizados de acordo com a situação de
risco.
Importante
• Manter-se atualizado
– www.dive.sc.gov.br
• Preencher cuidadosamente o prontuário
– Colocar inclusive aspectos não encontrados
(nega febre, nega dispnéia)
• Telefones úteis
– DIVE – (48) 3333-1819 ou 88439974
– Hospital Nereu Ramos – (48) 3216-9300
– Plantão Estadual Gripe Adulto – (48) 8834-1583
Tossir com etiqueta faz bem
à saúde
Obrigado!
Fábio Gaudenzi de Faria
[email protected]
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