ÁREA: SAÚDE – Fisioterapia INFLUENZA A (H1N1): TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO R. A.. C. Siqueira ¹; G. J. Adami ¹; M. O. F. Alveti2 1 Acadêmicos do curso de Fisioterapia do Unipinhal; 2Professora do curso de Fisioterapia do Unipinhal. O vírus influenza A (H1N1), quando surgiu, recebeu o status de uma pandemia, conhecida, globalmente, como gripe suína. As propriedades moleculares do vírus influenza humano, suíno e aviário resultam de alterações antigênicas frequentes que são a base virológica da epidemia sazonal. O Ministério da Saúde indicou até 28 de junho de 2012 o registro de 790 casos no País e um total de 85 mortes. A patogênese da infecção humana por esse vírus compreende a dois eventos: a) o dano celular primário ou citotóxico direto pela ação viral, por exemplo, causando injúria direta no epitélio respiratório, e b) a liberação de citocinas e mediadores inflamatórios secundários à infecção viral. Apesar de essa doença ter quadro benigno autolimitado na grande maioria dos casos, tem-se observado uma maior proporção de pacientes evoluindo com intenso acometimento pulmonar com Insuficiência Respiratória de evolução rápida. Este trabalho tem o objetivo de identificar o papel da fisioterapia junto aos pacientes com Insuficiência Respiratória na influenza A (H1N1). O levantamento bibliográfico refere-se às publicações dos últimos anos. Foram revisados artigos científicos recentes. Os autores afirmam que o que leva ao agravo da doença ou evolução a óbito são as complicações decorrentes. As principais complicações estão ligadas à resposta orgânica frente a uma infecção, que pode se caracterizar leve ou até um quadro de resposta inflamatória sistêmica, ou seja, sepse. As complicações respiratórias podem se apresentar no início da doença, como a Insuficiência Respiratória Aguda (IRA), e evoluir, rapidamente, para Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). A fisioterapia respiratória tem importante papel na recuperação desses pacientes auxiliando-os no alívio dos sintomas. A conduta inclui técnicas de desobstrução brônquica, cuidados com a oxigenoterapia, ventilação mecânica não invasiva conseguindo reverter muitas vezes o quadro, e no agravamento estratégias para ventilação mecânica invasiva e o processo de desmame. Palavras-chave: fisioterapia; influenza A(H1N1); insuficiência respiratória.