Evento Pediatras 2017 – aulas

Propaganda
PALIVIZUMABE
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
Vírus respiratórios em UTI Pediátrica:
prevalência e aspectos clínicos
De todas as amostras, 6 não tinham diag. Clínico
Letalidade: adenovírus = 1,9%; VSR = 0,8%
Straliotto SM et al. Mem Inst Oswaldo Cruz 2004;99:883
GRUPOS E FATORES DE RISCO
 Prematuridade.
 Doença pulmonar crônica.
 Cardiopatia congênita.
 Doença neuromuscular.
 Imunodeficiências.
Simoes EA et al. 2003
Prematuridade Brasil - DATASUS (2013)
• Nascidos vivos: 2.904.027
• Pré-termos: 331.841 (11,42%)
–22-27 sem = 14.198 (4,2%)
–28–31 sem = 30.548 (9,2%)
–32-36 sem = 287.125 (86,6%)
 Aos 2 anos > 95% já foram infectados.
Proteína F
Matriz
(fusão e formação
do sincício)
Complexo
Ribonucleoproteico
Membrana
Lipídica
Proteína G
(Adsorção)
Esquema representativo do VRS
( Modificado de http://www.bio.warwick.ac.uk/easton/images/Diagrams/3dvirus.jpg)
Construção do Palivizumabe
Mab humano
Mab 1129 (camundongo)
VRS
específico
VRS NÃO
específico
Palivizumabe
VRS
específico
PREVENÇÃO
Imunização passiva:
 Desenvolvimento de AC monoclonais geneticamente humanizados
(palivizumabe), direcionados contra a proteía F do VSR.
Palivizumabe
VRS
• Para RN /crianças internadas no período da sazonalidade do
VSR que preenchem os critérios estabelecidos neste
Protocolo.
• O médico deverá prescrever a dose a ser administrada
durante a internação, anotar a(s) dose(s) aplicada(s) na
Caderneta da Criança e orientar por escrito a aplicação da(s)
dose(s) subsequente(s) com intervalo de 30 dias no total de
até 5 doses, sem ultrapassar o período da sazonalidade do
VSR.
Indicações de Palivizumabe
Situação na
sazonalidade
AAP - 2009
Soc Bras Ped &
SBIm 2013
Ministério da Saúde CONITEC
Maio 2013
IG <= 28 sem e IC < 1
ano
Sim
Sim
IG <28 sem e IC < 2 anos
IG 29 a < 32 sem e IC <
6 meses
Sim
Sim
NÃO
IG 32 a <35 sem e
IC < 3 meses e fator
risco (3 doses)
Sim
Considerar
Não
IC < 2 anos e DPCP
tratada 6 últimos
meses
Sim
Sim
Sim
IC < 2 anos e CCC, com
HP ou ICC
Sim
Sim
Sim
Anorm VA / DNM,
Imunodeprimidos
Sim
Sim
Não
Divisão de Imunização – CVE “Prof. Alexandre Vranjac” – CCD – SES/SP
• Respeitar as regras de assepsia, retirar
o lacre da tampa do frasco e limpar a rolha
de borracha, usando etanol a 70% ou uma
solução equivalente.
• A fim de reduzir ao mínimo a
formação de espuma:
• Acrescentar LENTAMENTE 1,0 mL de água
estéril para preparações injetáveis (da
ampola que se encontra no estojo) para o
frasco de 100 ou 0,6 mL para o frasco de
50 mg, ao longo da parede interna do
frasco de 100 mg.
• Misturar, girando suavemente o frasco
durante 30 segundos. NÃO AGITAR O
FRASCO.
Cuidado:
Se a água formar um jato no interior do frasco, ela causará uma
formação imediata e prolongada de espuma, que pode exigir
até duas horas para dissipar-se.
Palivizumabe – Segurança e eventos adversos
Seguro e eficaz
• Eventos adversos raros , leves e transitórios:
reações locais, febre, exantema, irritabilidade e
coriza – semelhantes
ao grupo controle
• Contraindicações: reação anterior grave ao
palivizumabe, seus componentes ou outros
anticorpos monoclonais.
www.emea.europa.eu UK Drug Pharma Group, September 1999
Programa Nacional de
Imunizações
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
Vacina Febre Amarela
 < 5 anos:
 Iniciar 9 meses, segunda dose aos 4 anos.
 Se iniciou antes dos 5 anos, aplicar segunda
dose com intervalo mínimo de 1 mês, após 4 anos.
 Primeira dose > 5 anos:
 Duas doses com intervalo de 10 anos.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDCalendário vacinal 2015. Disponível em:
<http://www.sbp.com.br/content/userfiles/image/imagebank/calendario-vacinal2015.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2015.
FEBRE AMARELA
Uso com outras vacinas vivas:
• Triviral: mesmo dia: interferência crianças < 2 anos; 30 dias intervalo - sem interferência.
• Varicela: sem estudos.
Gestantes e HIV positivo : contraindicada, mas é usada dependendo do risco.
Contraindicada em imunodeficiências e imunossupressão.
Nutrizes de lactentes < 6 meses pós-natal.
Alergia grave a ovo.
Doenças do timo.
Precaução idosos e doenças autoimunes.
CAMACHO, Luiz Antonio Bastos, FREIRE, Marcos da Silva, LEAL, Maria da Luz Fernandes et al. Immunogenicity of WHO-17D and
Brazilian 17DD yellow fever vaccines: a randomized trial. Rev. Saúde Pública, Oct. 2004, vol.38, no.5, p.671-678. ISSN 0034-8910.
Manual de normas de vacinação, PNI.
Mass Vaccination Campaigns
 Slow implementation of Luanda mass campaigns
– 10 weeks to vaccinate 5.9 m people in Luanda (91%)
– Major logistic challenges, lack of operational costs, intense pop
movements,
– fear of vaccination among young males (CDC study*: 21%)
 Adverse Events Following Immunization
– DRC : 9 serious/123 reported by National Pharmacovigilance
Committee
– Angola: 17 “potential” VTD cases - 0.15 /100,000 (CDC review of lab
surveillance data base*)
 Waste management
– Campaign in Kinshasa: 13.5 tones of injection material
*Carlos CDC, Personal communication
23 |
World Health Organization |
Seis vacinas terão seu
público-alvo ampliado em
2017
Hepatite A: crianças < 5 anos.
Tetra Viral < 5 anos
Meningocócica C: crianças e adolescentes
dTpa (difteria, coqueluche e tétano): gestantes
Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba): adultos
HPV: meninos, pessoas vivendo com HIV/aids e
imunussuprimidos (pessoas que transplantadas)
Ampliação da vacina Meningite C
reforça proteção das crianças e adolescentes
ANTES
Criança
Idade máxima do
reforço até 2 anos
Adolescente
Reforço até
Mudou
< 5 anos
Reforço de
12 a 13 anos
Esquema vacinal:
2 doses aos 3 e 5 meses; reforço aos 12 meses
Vacinação da tríplice viral em adultos
ANTES
Adultos recebiam
a 2ª dose até 19
anos
Mudou
ou
1 dose de 20 a 49
anos
2ª dose até
29 anos
ou
1 dose de 30 a
49 anos
Esquema vacinal na infância:
1ª dose de tríplice viral aos 12 meses;
2ª dose tetra viral ou tríplice viral + varicela aos 15 meses
Caxumba - Conclusão
• O ideal é que crianças, adolescentes e adultos
tenham registro de duas doses; não considerar
sarampo ou dupla viral.
• Uma terceira dose em adolescentes e adultos
pode ser feita por recomendação médica.
• Lembrar contraindicação na gestação.
• Neste momento é discutível a vacinação
indiscriminada em surtos.
Vacinação da dTpa para gestantes
a partir da 20ª semana
Vacina protege contra difteria, tétano e coqueluche
ANTES
1 dose a cada
gestação entre a
27ª e a 36ª
semanas
1 dose a cada gestação,
a partir da
vigésima semana (20ª)
de gestação
ou
Vacinação no puerpério
(até 45 dias após o parto)
Resultados
Número de óbitos por coqueluche distribuídos por ano de
ocorrências, registrados no SINAN, Brasil, 2007 a 2015.
Fonte: Sinan em 02-05-2016
SBP e Sbim
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
Distribuição de sorogrupos da DM, Minas Gerais.
2014 + 2015
● 0 a 4 anos:
BBBWW
● 5 a 9 anos:
CCCCB
● 10 a 19 anos:
CCCCCCCCCCCBBBW
● 20 a 59:
CCCCCCCCCCCCCCBW
● 60 e mais:
CCCY
DVE/SE/SVS/SES-MG
Distribuição Global por Grupo e
Incidência da DM
União Européia 1 2009
N=4.487
Canadá2
2006
N=210
4%
(0,5/100.000 em 2008)2
13%
13%
54%
B
(0,9/100,000 em 2009)2
12%
13%
71%
Y
C
W
20%
A
Outros
9%
25% 35%
31%
20082
EUA
N=1.172
(0,3 /100.000
em 2009)
8%
Nova Zelândia3 2007
N=105
91%
12%
3%
28%
57%
América Latina/
Caribe 20102
N=989
(0,5–0,6/100.000 em 2008–2010)2
Cinturão
Africano de
Meningite2
2006
N=2.192
(10–1.000/100.000
durante epidemias)2
(2,4/100.000 em 2010)2
8%
9%
84%
10% 7%
83%
Austrália2 2007
N=267
(1,2/100.000 em 2009)2
1. European Centre for Disease Prevention and Control. Surveillance of invasive bacterial diseases in Europe 2008/2009. 2. Halperin S, et al. Vaccine 2012; suppl
30:B26–36. 3. http://www.health.govt.nz/your-health/conditions-and-treatments/diseases-and-illnesses/meningococcal-disease (last accessed May 2013).
Crescimento da doença meningocócica pelo sorogrupo W na América Latina devemos nos preocupar?
Marco Aurélio Sáfadi
Se
• 3 5, 7 meses ( apenas GSK licenciada < 1 ano)
• 12 meses
• 4 a 6 anos
• 11 anos
Se
• Se iniciadas entre 1 e 2 anos:
– GSK (“Menveo”): duas doses e reforços
– Pfizer (“Nimerix”) uma dose e reforços
Vacina Meningocócica B
Estimativa de cobertura da vacina MenB para
diferentes regiões
78 % (66-92%)
66%
81%
†Coverage
tested.
76%
based on MATS from pooled sera from 13-mo-old infants vaccinated at 2,4, 6, and 12 mo of age
In General, When Given Separately, Rates of Systemic
Reactions Were Comparable to Routine Vaccines
Solicited systemic reactions when BEXSERO® given separately from
routine vaccines—post-dose 1
BEXSERO alone 2-4-6†
Routine alone 3-5-7†
% of infants
Severe
Changed
eating
habits
Sleepiness
Vomiting
Diarrhea
Irritability
Unusual
crying
Rash
Fever
≥38°C
Post-dose 1*
*No increase in the incidence or severity of the adverse reactions was seen with subsequent
doses of the vaccination series;
Fever was categorized as severe if temperature was ≥40°C. All other reactions were
categorized as severe if subject was unable to perform normal daily activities.
†Routine vaccines: PCV7 and DTaP-HBV-IPV/Hib; BEXSERO: N=626–627; Routine: N=612.
1. Gossger N, et al. JAMA. 2012;307:573-582; 2. Data on file, Novartis Vaccines and Diagnostics.
Phase IIb in Infants
Study V72P12 in EU Countries
MEN-BEX-M-M-878-2013-04-06
48
Tablas 4. Distribución de los serotipos capsulares de los aislamientos invasores Streptococcus pneumoniae por grupo de edad. 2014
Material Confidencial
Prevenção Infecções Pneumocócicas
Pneumo 13 - Rotina
• Crianças < 6 anos
• Maiores de 60 anos.
• Comorbidades: qualquer idade.
• 50-60 anos, sadios: critério médico.
Evolução do vírus Influenza B
 As cepas Influenza B divergiram em duas linhagens, conhecidas
como Victoria e Yamagata.1
 Desde 2000, cepas destas duas linhagens de influenza B co-circulam
no mundo causando um aumento da doença.2–5
Ambrose & Levin. Hum Vaccin Immunother 2012; 8:81–88.
Influenza A e B detectadas
Brasil, 2002-2013
Imprevisibilidade da circulação de influenza B
Anos com importante mismatch
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
2012*
2013*
Influenza A
N
39
89
158
94
184
229
162
504
219
383
51
3.729
Influenza B
%
54,2
92,7
87,3
90,4
79,0
88,1
60,4
82,5
52,5
91,8
59,3
73,8
N
33
7
23
10
49
31
106
107
198
34
35
1.326
2002-2010: B = 25,1% (564 / 2.242); *2011-2013: B = 25,1% (1.395/5.558)
Freitas FT. Braz J Infect Dis. 2013 Jan-Feb;17(1):62-8.
* Dados SINAN NET Influenza Web. Ministério da Saúde – dados parciais.
%
45,8
7,3
12,7
9,6
21,0
11,9
39,6
17,5
47,5
8,2
40,7
26,2
Vacina Tetravalente - 2017
Vacinas influenza
• NÃO
SÃO CONTRAINDICADAS EM
CRIANÇAS QUE NÃO COMERAM
OVO !!!!
Esquema Vacinal
• Menores de 9 anos de idade, primeiro ano:
< 3 anos: 0,25 ml duas doses
3 a 9 anos: 0,5 ml duas doses
• Maiores de 9 anos ou já vacinados: uma
dose.
• Uma dose primeiro ano: AAP duas doses, PNI
uma.
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
Casos Prováveis e internações por dengue/FHD
Brasil, 1986-2016*
Prof. João Bosco Siqueira Jr
* Dados Preliminares – Novembro / 2016. Fontes: Sinan/SVS/MS e SIH/SAS/MS
Vacinas Dengue
Abordagem
Empresa
Esquema
Situação atual
Atenuada, 4v,
recombinante, quimérica
[YF17D /DEN1-4].
Sanofi Pasteur
Três doses, um ano.
Licenciada.
Atenuada, 4v, D1
atenuada, D2, 3 e 4
quimeras do D2.
TAKEDA/Inviragen
Duas doses, 90 dias
Fase III
iniciada.
Atenuada, 4v, atenuadas
por deleção, delta-30
[quimérica DEN4 /DEN2].
NIH, Butantan
Dose única.
Fase III
iniciada.
4v, subiunidades protéicas
recombinantes +
adjuvante.
Merck (HBI)
Três doses, 90 dias.
?
Duas doses, 60 dias.
Fase I em
andamento.
Fase II (?).
4v, Ag virais purificados +
adjuvante.
GSK, FIOCRUZ
DNA
NMRC /WRAIR
VLP - prM, E
Interrompidos
• Baseado em: Luís Carlos Rey - Dep. Saúde Materno-Infantil e Unidade de Pesquisas Clínicas, UFC
CYD-TDV
Estrutura da vacina.
Vírus da Febre Amarela Vacinal de 17 D
5’
prM
C
prM
E
E
prM
5’
C
5’
C
prM
genes NS
E
E
3’
Extração de genes PrM e E da Febre Amarela
Substituição pelos da dengue (1, 2, 3 ou 4)1,2
NS genes
3’
genes NS
3’
C=capsídeo; cDNA=DNA complementar x; DENV=vírus da dengue; E=envelope; NS=não estrutural; prM=pré membrana; RNA=ácido ribonucleico;
YFV 17D=vacina contra a febre amarela 17D.
1. Guy, 2011, Vaccine.
2. Guirakhoo, 2001, J Virol.
3. Rothman, 2011, Nat Rev Immunol.
Resumo da análise combinada dos desfechos primario e secundarios
de eficacia.
25 meses de fase ativa - População de 9-16 años.1
Resultados combinados
(CYD14+CYD15;ITT)
EV (%) IC 95%
65,6
Qualquer sorotipo
60.7
69.9
58,4
47.7
DENV-1
66.9
47,1
31.3
DENV-2
59.2
73,6
64.4
DENV-3
80.4
83,2
76.2
DENV-4
88.2
93,2
77.3
Dengue grave
98.0
92,9
76.1
FHD (OMS)
97.9
80,8
70.1
Casos Hospitalizados
87.7
81,9
67.2
Soro-positivos para dengue
90.0
52,5
5.9
Soro-negativos para dengue
0
76.1
20
DENV=dengue virus; DHF=dengue hemorrhagic fever; ITT=intent to treat; VE=vaccine efficacy;
WHO=World Health Organization.
1.
Hadinegoro, 2015, N Engl J Med,
40
60
80
100
Gailhardou et al, PLoS Negl Trop Dis 2016. | 67
Results
Gailhardou et al, PLoS Negl Trop Dis 2016. | 68
Gailhardou et al, PLoS Negl Trop Dis 2016. | 69
Dengvaxia
• Indicação: 9 a 45 anos, regiões endêmicas.
• Contraindicações:
• Imunodeficiências
• Gravidez
• Lactantes
• Evento grave em dose anterior.
• Três doses: 0, 6 e 12 meses.
• Sem estudos de uso com outras vacinas.
sbim.org.br
JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO
HPV e Câncer de Orofaringe
 Population-level incidence of HPV-positive cancers
increased by 225% while HPV-negative cancers declined by
50%
If trends continue, the annual number of HPV-positive
oropharyngeal cancers is expected to surpass the annual
number of cervical cancers by the year 2020
Chaturvedi, 2011, J Clin Oncol- data from SEER
Material Confidencial
HPV meninos:
Objetivo:
Prevenir os cânceres de pênis,
ânus, garganta e verrugas genitais.
Redução da incidência do câncer
de colo de útero e vulva nas
mulheres, já que os homens são
responsáveis pela transmissão do
vírus para suas parceiras
A vacina HPV também se estenderá
às pessoas com baixa imunidade
Transplantados de órgãos
sólidos, de medula óssea ou
pacientes oncológicos
Esquema vacinal:
3 doses com intervalo de 0, 2 e 6 meses
Homens e
mulheres de
9 a 26 anos
Homens vivendo com HIV/Aids
passam a receber a vacina contra o HPV
ANTES
Mulheres
de 9 a 26, vivendo
com HIV/Aids
Mudou
Esquema vacinal:
3 doses com intervalo de 0, 2 e 6 meses
Homens e Mulheres
de 9 a 26, vivendo
com HIV/Aids
[email protected]
http://www.vacinas2017.com.br/
Download