Coordenação do Curso de Odontologia Informamos que como pré-requisito para cursar disciplinas clínicas do Curso de Odontologia da Faculdade da Serra Gaúcha, o acadêmico deve apresentar carteira de vacinação para Hepatite B com esquema de doses completo ou em andamento. Uma cópia da carteira de vacinação deve ser entregue na coordenação do Curso de Odontologia, até o dia 29 de novembro de 2012. Caxias do Sul, outubro de 2012. VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE A imunização dos profissionais de saúde tem como objetivo a proteção contra doenças às quais esses indivíduos estão mais expostos. A imunização dos trabalhadores de instituições de saúde visa, também, a prevenção da transmissão nosocomial dessas doenças, particularmente para pacientes com risco aumentado de doenças graves e/ou suas complicações. Tabela de vacinação ideal para profissionais de saúde Vacina dT (dupla adulto, (contra difteria e tétano)1 SCR (tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola)2,3,4 Esquema básico Reforço 3 doses, com intervalos 1 dose a cada de 2 meses 10 anos Varicela2,4,5 2 doses, com intervalo Não de 2 meses 1 dose Anual 3 doses (0, 1 e 6 meses) Não8 Influenza2,6 Hepatite B6,7 1 dose Não 1- Esquema completo de 3 doses da vacina dupla adulto (dT) é necessário para alcançar nível adequado de proteção contra tétano e difteria em pessoas presumivelmente não vacinadas no passado. Indivíduos vacinados na infância e que receberam última dose há e 10 anos, uma dose da vacina é suficiente para alcançar títulos de anticorpos protetores contra ambas as doenças. Indivíduos com esquema inicial incompleto devem receber número de doses necessárias para completar o esquema básico, não havendo necessidade de reiniciar o esquema. O uso de doses adicionais pode aumentar a reatogenicidade, sem acrescentar qualquer vantagem. 2- Recomendada para todos os profissionais de uma instituição de saúde, independente de sua ocupação e de terem ou não contacto direto com pacientes. 3- São consideradas evidências aceitáveis de imunidade contra sarampo, caxumba e rubéola: teste sorológico positivo para anticorpos específicos, documentação de vacinação prévia adequada e história de doença diagnosticada por médico. Relato de vacinação prévia sem documento comprobatório e história auto-referida de doença não são critérios confiáveis para predizer imunidade. Não há necessidade de triagem sorológica pré-vacinação. Pelo contrário, triagem sorológica pode constituir uma barreira à imunização adequada. Da mesma forma, não há necessidade de comprovação sorológica para aqueles que apresentarem outra evidência de imunidade (vacinação adequada ou doença passada adequadamente diagnosticada). O esquema recomendado é de dose única no momento de admissão ao trabalho, ou durante o curso, no caso de estudantes. 4- A vacina é contra indicada para imunodeprimidos e gestantes, por ser de vírus vivos atenuados. 5- Todos os profissionais de saúde suscetíveis devem ser vacinados contra varicela. Ao contrário do que ocorre com o sarampo, a história clínica positiva de varicela (ou herpes zoster) prévia é confiável na avaliação de imunidade contra a doença. Entretanto, a maioria dos adultos com história negativa ou incerta também são soropositivos para o vírus da varicela-zoster (VVZ). É recomendada a triagem sorológica dos profissionais com história clínica de varicela negativa ou incerta, exceto se houver contraindicação à vacina. A realização de teste sorológico pósvacinação não é necessária (Figura 1). 6- Gestação e lactação não constituem contraindicações à vacinação. 7- Todos os profissionais cujas atividades envolvam contacto regular com pacientes ou com sangue e outros fluidos devem ser vacinados contra hepatite B. Estudantes da área da saúde devem ser vacinados antes do início de seu treinamento. Os profissionais de saúde podem ser vacinados sem serem submetidos à triagem sorológica prévia. Mas, por conta de seu risco ocupacional e considerando que condutas clínicas subseqüentes, em caso de exposição a sangue ou outros fluidos, serão dependentes do conhecimento de seu “status” sorológico, profissionais de saúde devem realizar teste sorológico - pesquisa de anticorpos contra o AgHBs (anti-HBs), 30 a 60 dias após a última dose da vacina. Títulos de anticorpos anti-HBs iguais ou maiores que 10 mUI/ml são considerados protetores. Re-vacinação, com três doses adicionais da vacina, é recomendada para os que não responderam ao esquema básico. Não há evidências de que doses adicionais da vacina sejam capazes de induzir resposta humoral em pessoas saudáveis que não responderam após o segundo esquema vacinal completo (seis doses). Profissionais da saúde que não apresentaram resposta humoral após o segundo esquema vacinal devem ser considerados suscetíveis à hepatite B, devendo receber profilaxia específica em caso de acidente ocupacional com exposição a sangue de pacientes AgHBs positivo (Figura 2). 8- O desenvolvimento de resposta humoral protetora após a vacinação (antiHBs e” 10 mUI/ml) é associado à imunidade de memória de longa duração, que persiste mesmo quando os títulos de anticorpos caem para níveis indetectáveis, não havendo, portanto, necessidade de doses de reforço da vacina para pessoas saudáveis. Figura 1 Figura 2 Referência Retirado de http://www.medicinanet.com.br/conteudos/antiinfecciosos/2997/vacinacao_de_profissionais_de_saude.htm. Acessado em 9 de outubro de 2012.