Infosheet 4 Tratamento medicamentoso na Doença de Parkinson Doença de Parkinson Aprenda sobre a sua doença e como lidar com ela “As pessoas tomam remédios diferentes, por isso é importante saber o que são, quais os possíveis efeitos secundários e quais os possíveis resultados” •A Doença de Parkinson (DP) não pode ser curada por medicamentos, mas eles fazem uma grande diferença na melhoria dos sintomas e na qualidade de vida. •A gravidade dos sintomas da DP varia de uma pessoa para outra. Nem todas as pessoas precisam de tomar medicamentos no início, mas a maior parte delas consideram que a medicação ajuda à medida que os sintomas evoluem. É impossível sugerir qual o melhor medicamento, todos têm o seu lugar e a sua utilidade. •Em geral, os medicamentos para a DP são mais eficazes para a lentificação dos movimentos e para a rigidez muscular do que para o equilíbrio, problemas da falar, lentificação do pensamento, e para as dificuldades de memória. •Os medicamentos que substituem a dopamina no cérebro (preparações de levadopa, incluindo Sinemet (levo/carbidopa) e Madopar (levodopa/benzaserida) são os mais utilizados. Existem em várias dosagens. Esta informação foi preparada por membros profissionais e laicos do Projecto Infopark Últma actualizacão : 07/02/04 This project is funded by the European Commission under the Fifth Framework Quality of Life Programme, Contract Number QLK6 2000-00303 •Medicamentos que mimetizam a dopamina (os agonistas da dopamina), incluem o Requip/ropinirole, Cabaser/cabergoline, Mirapexin/pramipexole, Parlodel/bromocriptina e o Permax/pergolide,) são mais recentes. Alguns especialistas consideram que a sua utilização precoce evita a necessidade de levadopa e reduz os seus efeitos secundários a longo prazo. Podem ser utilizados sozinhos ou com levadopa. • Outros medicamentos utilizados na DP são o Jumex/ selegiline, Parkadina/amantadine, e o inibidor COMT Comtan/entacapon. Estes medicamentos são normalmente utilizados com levadopa ou com antagonistas da dopamina. Os medicamentos anticolinérgicos (Artane/trihexifenidilo, Congentim/ benzatropina, Norflex/orfenadrina e Akineton/biperideno) provocam efeitos secundários em doentes mais velhos e são raramente úteis (excepto se o tremor for muito severo). •Algumas pessoas têm efeitos secundários como a náusea, tonturas, perturbações do sono, alucinações ou confusão quando começam a tomar os medicamentos. Estes podem ser controlados com a alteração da dose ou do horário da medicação. Usando um medicamento antiemético chamado Motilium/domperidona, pode ajudar. •A melhor dosagem apenas pode ser alcançada por tentativa-erro. Normalmente é aplicada uma pequena dose que vai sendo gradualmente aumentada até atingir os objectivos desejados. •Após meses ou alguns anos os medicamentos podem tornar-se menos eficazes, demorando mais tempo a actuar e desgastando-se rapidamente (conhecido como fenómeno on/off). Também podem surgir novos efeitos secundários como os movimentos involuntários (conhecidos como discinésias). Nessa altura é necessário um cuidado adicional na dosagem e na programação do horário da medicação. PARA MAIS INFORMAÇÕES O seu médico ou uma enfermeira especializada podem responder às suas questões sobre o tratamento medicamentoso da Doença de Parkinson. Esta informação foi preparada por membros profissionais e laicos do Projecto Infopark Últma actualizacão : 07/02/04 This project is funded by the European Commission under the Fifth Framework Quality of Life Programme, Contract Number QLK6 2000-00303 A Sociedade de Doença de Parkinson (tel 020 7931 8080) também podem fornecer informação detalhada http://www.parkinsons.org.uk A Associação Portuguesa de doentes com a Doença de Parkinson (APDPk) disponibiliza uma "help line" é: 93 899 32 22, que funciona apenas para aconselhamento não médico, disponibiliza também para os seus associados folhetos informativos e revistas mensais Livros úteis: ‘The New Parkinson’s Disease Handbook’, by Harvey Sagar, published in 2002 by Vermilion ISBN 009 188 3873 Websites uteis: http://www.epda.eu.com/medicationhome.htm