ESTRATÉGIAS DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR Ideal do químico-farmacêutico Compostos com farmacocinética e farmacodinâmica “ IDEAIS” Métodos de otimização Latenciação QSAR 1. SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR fentanila morfina 2. CONJUNÇÃO OU ASSOCIAÇÃO MOLECULAR O O + AAS NHCOCH3 OCCH3 paracetamol O benorilato OUTROS… 1. Mudanças de flexibilidade e dimensões 2. Alterações nas propriedades físico-químicas Bioisosterismo: substituição isostérica para a otimização das propriedades do fármaco. Obrigatoriamente, para ser considerado um bioisóstero, o congênere produzido a partir da substituição isostérica deve possuir a mesma ação biológica que o fármaco protótipo 1. Isósteros Clássicos Isósteros Não-Clássicos: substituintes que garantem configuração eletrônica e estereoquímica similar ao fármaco congênere *LATENCIAÇÃO BARREIRA F Liberação química ou enzimática F F T T F T eliminação 1 - Melhorar as taxas de absorção do fármaco 2 - Retardar o metabolismo 3 - Otimizar a seletividade em relação ao sítio ativo 4 - Reduzir a toxicidade 5 - Aumentar a estabilidade 6 – Melhorias farmacotécnicas Atividade in vitro vs Atividade in vivo * PLANEJAMENTO RACIONAL * CLASSIFICAÇÃO 1 - PRÓ-FÁRMACOS CLÁSSICOS 1.1 - ALTERAÇÕES NA FARMACOCINÉTICA Esterificação do 17-β-estradiol OH OH O O N S HO O 17-beta estradiol O O-sacarinilmetil-17-betaestradiol Geração de ésteres lipofílicos da ampicilina CH CONH NH2 O R = H R = S N COOR am p ic ilin a CH2O C C (C H 3)3 p iva m p icilin a O CH3 R = CHO O CH2CH3 b a ca m p icilin a Éster fosfato de clindamicina N Cl H H CH3CH2 NH O H H HO CH3 O OH H N-metilação H SCH3 H fosfato de clindamicina H OPO-2 3 Esterificação H3C N hexobarbitona (CH 3 ) 3 CC O Dipivefrina Sulfas de ação intestinal H O C C H2C H2C N H O O CHCH 2 NHCH 3 (CH 3 ) 3 CC O O NH O H3C OH O O O O S N NH S O succinilsulfatiazol O HOC O CNH O S O N NH S ftalilsulfatiazol 1.2 - ALTERAÇÕES NA FARMACOTÉCNICA Éster palmitato de cloranfenicol O OH O2N CH CH CH2OC(CH2)14CH3 NH O O CCHCl2 S S O Etissul - pró-fármaco da etilmercaptana 1.3 - AUMENTO DA SELETIVIDADE E DIMINUIÇÃO DA TOXICIDADE L-dopa - pró-fármaco da dopamina NH2 HO CO2H HO H NH2 HO HO dopamina levodopa Antibacteriano de ação renal H N O SO 2 N H N NH O O O OH N -acetil-L -γγ -g lutanilsulfam eto xazo l Acilase acetato + L -γγ -g lutam ilsulfam eto xazo l γ -g lutam iltransp ep tid ase H2N SO 2 N H + L -g lutam ato N O Sulfam eto xazo l O OR CO O H O OCCH 3 OC(CH 2 ) 8 CH 3 O R = COCH 3 (aspirina) O OC(CH 2 ) 8 CH 3 O R = H (ácido salicílico) N -Antibacteriano inativo em pH>5 N N N h e x a m in a -Alta seletividade Agentes alquilantes: ciclofosfamida H N P O O O Cl Cl H2N P HO N N Cl Cl 2 - PRÓ-FÁRMACOS RECÍPROCOS COOH N NHSO 2 N OH N Sulfassalazina COOH N NHSO 2 NH 2 + H 2N Sulfapiridina OH 5-ASA COOH HOOC HO N N Olsalazina OH BENORILATO - AAS e paracetamol O O NHCOCH3 OCCH3 O SULTAMICILINA - ampicilina e sulbactam NH2 H N O O S N O O O O N sultamicilina O RCONH O S enzima-OH S O RCONH S X N O COOH O COOH enzima RCONH O As cefalosporinas… X N S N O COOH enzima + HX 3 - BIOPRECURSORES Sofrem bioativação oxidativa ou redutiva N N N N N O N N N Cl Cl X X X = H a lp ra z o la m X = C l t ria z o la m 4 - FÁRMACOS DIRIGIDOS ADEPT - Antibody-Directed Enzime Prodrug Therapy H N R O S agente alquilante N O OH O H N R O anticorpo monoclonal beta-lactamase OH S N + O O OH agente alquilante Cefalosporina - mostarda de fenilenodiamina O S N H O Cl N NH O COOH N Cl O Cefalosporina - desacetil-vimblastina OH N H N N H O O H O O H N S O O + N H S OH O NH O N O O OH Concluindo… A latenciação é um método de otimização de alta aplicabilidade devido a sua simplicidade sintética e aos baixos custos envolvidos no processo, além de apresentar também, grandes perspectivas de sucesso