a importância do desenvolvimento das práticas de leitura no

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A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS DE
LEITURA NO AMBIENTE ESCOLAR
SANTOS, Karina Pacheco dos – PUCPR
[email protected]
ALBANO, Adriana Pellegrino da Rocha – PUCPR
[email protected]
FERRAZ, Nadja Dutra – PUCPR
[email protected]
FIGURA, Guilherme – PUCPR
[email protected]
Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente
Agência Financiadora: CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior.
Resumo
Este artigo visa apresentar como foi desenvolvido o Projeto de Iniciação a Docência (PIBID),
originado através de uma parceria entre a PUC-PR e a CAPES. O campo de pesquisa foi o
Colégio Estadual Alfredo Parodi. Durante as atividades realizadas na escola, os acadêmicos
tinham como tarefa mostrar aos participantes discentes, a importância de se trabalhar com a
leitura de diversos gêneros textuais (literários e não literários) na sala de aula, devido à
necessidade de despertar nos alunos do ensino médio o gosto pela leitura e desenvolver
habilidades sociais e discursivas proporcionadas pela prática da leitura, auxiliando na
formação de cidadãos mais ativos e participativos numa sociedade em constante evolução. O
objetivo geral do projeto visa encaminhar os alunos a adquirir gosto pela leitura, buscando
que os alunos tornem-se críticos para identificar as ideologias e os contextos históricoculturais em que os textos são produzidos. A fundamentação do trabalho teve como base,
teóricos da linguística textual, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Língua
Portuguesa (2009) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000). A metodologia utilizada
levou em conta a interatividade, antes de tudo. O trabalho iniciou-se com a apresentação de
alguns gêneros textuais, leitura em sala de aula e produções de texto. Criamos um ambiente
propício para a formação e a discussão de temas que visavam o e estabelecimento de juízos de
valor a respeito de algumas temáticas. Os resultados apresentados ao final do projeto foram
positivos, visto que os próprios discentes reconheceram a evolução alcançada. Essa
autoavaliação feita pelos alunos, através de um questionário, confirmou a expectativa dos
acadêmicos com relação ao bom aproveitamento do projeto.
Palavras-chave: Gêneros textuais. Leitura. Ensino. Formação docente.
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Introdução
Este artigo visa relatar as atividades realizadas no Projeto Institucional de Bolsa de
iniciação à Docência – PIBID, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná,
com o tema “Leitura no mundo jovem”, cujo objetivo principal é o encaminhamento dos
alunos participantes à conscientização da importância de tal habilidade cognitiva, como base
de formação de cidadãos participantes e ativos na sociedade em geral. Tomamos como
fundamentação teórica as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa
(2009), os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) e os teóricos da linguística textual.
Considerando o déficit de aproveitamento dos alunos do ensino médio com relação à
percepção da leitura, interpretação e consequentemente desenvolvimento de habilidades
sociais através do espírito crítico e atuante, elaboramos um trabalho que priorizasse a prática
da leitura em gêneros textuais diversificados, próximos à identidade cultural, social e etária
dos participantes. O projeto se justificou devido à necessidade premente do desenvolvimento
de habilidades sócio comunicativas nesse público alvo que deverá estar com um repertório de
leitura de mundo mais condizente com as exigências da sociedade moderna, que evolui
constantemente, num ritmo acelerado. Espera-se contribuir para a formação de cidadãos mais
participantes e ativos na esfera em que se encontrem inferidos.
Gêneros Textuais e Leitura
Segundo Marcuschi (2007), devemos partir do pressuposto básico de que a
comunicação não é possível a não ser que seja a partir de um gênero e a partir de um texto.
Marcuschi (2007), afirma que os gêneros exercem uma “atividade social, histórica e
cognitiva”. O autor define a noção de gêneros textual:
“[...] para a noção de gênero textual, predominam os critérios de ação prática,
circulação sócio-histórica, funcionalidade, conteúdo temático, estilo e
composicionalidade [...]. Importante é perceber que os gêneros não são entidades
formais, mas sim entidades comunicativas.” (Marcuschi, 2007, p. 24-25).
O autor chama a atenção para o fato dos gêneros textuais não serem estruturas rígidas
e imutáveis. Apesar da forma que assumem, essa forma será adaptada de acordo com o evento
comunicativo, pois gêneros surgem, adaptam-se e desaparecem de acordo com a sua função
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sócio-histórica. No âmbito escolar é de suma importância que o professor como mediador do
conhecimento, direcionar o aluno a compreender as definições de gêneros e as formas que
assumem, pois eles exercem indispensável importância social, pois estão presentes em todas
as esferas e contextos comunicativos. Desta forma, além de o aluno conhecer as formas dos
gêneros textuais, ele saberá usa-las adequadamente de acordo com a situação comunicativa.
Na escola, é indispensável uma abordagem com gêneros orais e escritos, dos mais
formais até os mais informais. A tradição escolar preza somente o trabalho com textos
escritos formais, deixando de lado os contextos comunicativos. Na visão de língua como
interação, o trabalho na escola prioriza e valoriza todas as formas discursivas, sejam elas
escritas ou orais; formais ou informais.
Segundo Irandé Antunes (2009), foi criado um falso conceito do fenômeno linguístico
da textualidade em sala de aula, o qual entendia o texto como meramente escrito. Com o
consenso de que, na realidade, o texto compreende todas “as formas de atuação social e
prática de interação dialógica” (Antunes, 2009), o estudo do texto foi ampliado, constituindo
um melhor entendimento do uso da linguagem. De acordo com a autora, mesmo com as
indeterminações a respeito da textualidade, há, neste objeto de estudo, maiores e melhores
vantagens no ensino da língua, do que a abordagem de frases isoladas e descontextualizadas.
Antunes (2009), afirma que há pouca abrangência na compreensão da linguagem.
Segundo a autora, é necessário, primeiramente, o entendimento da prática social antes da
prática discursiva, pois é a partir dessa abordagem que os textos reais acontecem, visto que
inerentes aos gêneros textuais “as convenções e normas que são determinadas pelas práticas
sociais regem a troca efetivada pela linguagem”, ou seja, fazem parte da nossa bagagem
cultural que não é necessariamente desenvolvida na escola. A autora também explica a
importância da classificação dos gêneros textuais, afirmando que eles “são referência para o
estudo da língua e para o desenvolvimento de competências em fala, em escuta, em leitura e
em escrita dos fatos verbais que interagimos socialmente.”
Antunes (2009) propõe o trabalho com gêneros textuais em sala de aula
fundamentando-os com implicações pedagógicas. Uma dessas propostas seria usar o texto
como principal objeto de estudo, seria “o eixo do programa”, dando um fim ao monopólio da
gramática e frases soltas. Aliás, o estudo da gramática ganharia sentido na sua funcionalidade,
pois seus aspectos seriam explorados de acordo com as especificidades de cada gênero.
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O trabalho com leitura, segundo Antunes (2009), “não se restringe às aulas de língua”,
em todas as disciplinas trabalha-se com essa modalidade, independente da forma como é
trabalhada, as formas de avaliação dessas disciplinas fundamentam-se na interpretação e nos
conhecimentos adquiridos através da leitura. A leitura torna-se uma ferramenta fundamental
na escola, sendo trabalhada em todas as disciplinas e de diversas formas.
Em seu livro “Aula de Português”, Irandé Antunes (2006) define leitura como uma
“atividade de interação entre indivíduos”, visto que temos presente o autor do texto e o leitor.
Através da leitura podemos ter acesso a novos conhecimentos ampliando assim nosso
repertório pessoal. Vale ressaltar que somente através dessa prática o aluno conseguirá
descobrir as peculiaridades de cada gênero textual, não podendo esquecer que a leitura é
também um momento de prazer.
A autora fala da importância de o leitor possuir conhecimentos prévios, pois mesmo
com a presença de instruções dadas pelo texto só esse conhecimento não é suficiente, dessa
forma, é imprescindível que o leitor utilize seus conhecimentos de mundo.
Projeto “Leitura no mundo jovem”
O Projeto Institucional de Bolsa de iniciação à Docência – Projeto PIBID, em parceria
com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no período de 11/08/2010 à 30/06/2011,
originou o projeto de leitura realizado no Colégio Estadual Alfredo Parodi, que teve como
tema “Leitura no mundo jovem”, o objetivo geral do projeto visa encaminhar os alunos a
adquirir gosto pela leitura e quebrar os paradigmas de que a leitura é algo pesaroso e difícil,
buscando que os alunos tornem-se críticos para identificar as ideologias e os contextos
histórico-culturais em que os textos são produzidos.
Nos objetivos específicos presentes nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de
Língua Portuguesa (2009, p. 98), espera-se que os alunos:
“efetuem leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e nãoverbais; localizem informações explícitas e implícitas no texto; produzam
inferências a partir de pistas textuais; posicionem-se argumentativamente; ampliem
seu léxico; percebam o ambiente no qual circula o gênero; identifiquem a ideia
principal do texto; analisem as intenções do autor; identifiquem o tema; deduzam os
sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; compreendam as
diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido conotativo;
conheçam e utilizem os recursos para determinar causa e consequência entre as
palavras e elementos do texto; e entendam o estilo, que é próprio de cada gênero.”
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De acordo com a base teórica apresentada, a aplicação do projeto é justificada devido
à necessidade de despertar nos alunos do ensino médio o gosto pela leitura e desenvolver
habilidades sociais e discursivas proporcionadas pela leitura, bem como a necessidade de
ensinar os alunos às conceituações e formas dos gêneros textuais e o papel histórico-social
que eles exercem em uma sociedade letrada, adequando os seus usos nos diferentes contextos
comunicativos, tornando os alunos seres mais ativos e cidadãos mais críticos e participativos
na sociedade na qual estão inseridos.
A intenção do projeto era fazer com que os alunos se conscientizassem da sua inserção
como participantes de uma sociedade, na qual é necessária a apropriação de uma identidade
cultural para a formação de um cidadão crítico e passivo de expressar suas ideias da melhor
forma possível, dessa forma, enfatizamos a leitura como fonte de interpretação, desenvolvida
através de habilidades cognitivas, linguísticas e discursivas.
No desenvolvimento do projeto expomos a definição de alguns gêneros e
sistematizamos as aulas (para alunos do 1º ano do Ensino Médio) de maneira dialógica
(polifônica) e interativa, com a apresentação de material didático elaborado pela nossa equipe,
distribuído em sala e recolhido para análise e correção após o cumprimento das atividades
pelos alunos. No decorrer das apresentações do assunto da aula, levantávamos
questionamentos que pudessem levar os alunos a refletirem sobre o tema apresentado. Alguns
dos gêneros trabalhados foram: HQs, fábula, anúncio publicitário, texto teatral, poema, entre
outros.
A interação entre os discentes e os acadêmicos deu-se de maneira gradativa e natural.
Inserimos o trabalho com a oralidade, destacando as diferenças e semelhanças entre esta e a
escrita, de acordo com os contextos comunicativos. Além do trabalho com os gêneros
literários e não literários, buscamos apresentar outras linguagens para os alunos, em que
expomos obras de arte e músicas, que fizessem intertextualidade com os textos trabalhados
em sala, com músicas acompanhadas ao violão. Orientamos as atividades em sala, circulando
pelos corredores da sala de aula e notamos que os vínculos afetivos e de confiabilidade
tornaram as aulas mais produtivas e criativas, permitindo-nos aferir a evolução dos mesmos
com relação ao senso crítico de fatores ligados a direitos coletivos (fome, desigualdade,
diferenças de gêneros e choques de gerações). Nosso principal ponto de apoio didático foi o
material de infografia, abordando diversos assuntos e temas. Diversas pesquisas (referente aos
critérios de correção, dentre outras) foram efetuadas e muitas reuniões visando à
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autoavaliação das sequências do trabalho em sala e aproveitamento, com o objetivo de
desenvolver as práticas docentes, por parte dos acadêmicos participantes do projeto.
Com relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000), correspondentes ao ensino
médio, estudamos e tentamos aplicar de maneira producente, a exemplo das normas de
avaliação dos trabalhos, levando em conta o disposto no:
Art. 36, § 1º. “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; (PCN, 2000. p.17/18).
Norteamos nosso trabalho de acordo com a metodologia prevista no plano de
Diretrizes Estaduais, que assim prescreve sobre os encaminhamentos metodológicos:
“Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de
Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do
domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes
compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de
vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que
permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em Língua
Portuguesa em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao
convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno
modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. Isso
significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade na
língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a
excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos
discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o
atributo de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político,
econômico ou acadêmico. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará
aos educandos a compreensão do poder configurado pelas diferentes práticas
discursivo-sociais que se concretizam em todas as instâncias das relações humanas.”
(Diretrizes Curriculares PR – Língua Portuguesa, 2008. p. 64).
A mesma orientação foi seguida com relação à UNESCO no relatório da Reunião
Internacional sobre Educação para o Século XXI. Esse documento apresenta as quatro
grandes necessidades de aprendizagem dos cidadãos do próximo milênio às quais a educação
deve responder: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Trabalhamos diariamente no sentido de conduzir o aluno a refletir sobre a sua identidade e
necessidade de participação ativa em seu meio social, utilizando de sua comunicação e senso
crítico elaborado intuitivamente no decorrer das aulas.
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Considerações Finais
A proposta apresentada visava à assimilação de conhecimentos passados aos alunos
através de um processo exaustivo, porém prazeroso, com a leitura, abrangendo diversos
gêneros textuais. O material didático utilizado, bem como a metodologia aplicada e a
interatividade entre os acadêmicos participantes do processo e o corpo discente,
proporcionaram um aproveitamento que pode ser notado no decorrer do projeto, bem como na
autoavaliação feita pelos alunos no questionário aplicado ao final do projeto, nos quais os
discentes reconheceram que o trabalho dos acadêmicos auxiliou na disciplina de Língua
Portuguesa. Os alunos conseguiram ampliar o seu leque de conhecimentos de gêneros
textuais- repertório de leitura- (literários e não literários), através de exemplos próximos à
realidade na qual estão inseridos, reconhecendo o uso e adequação dos mesmos e conseguindo
identificar a tipologia do uso de alguns dos gêneros apresentados. Vislumbramos, nas aulas, o
desenvolvimento da capacidade de inferências (em textos implícitos e explícitos) e deduções
de sentidos em textos verbais, não verbais e mistos (infográficos), conseguimos, ainda,
detectar sensibilidade em alguns alunos para a percepção de ambiguidade em frases
publicitárias trazidas à sala, e conseguiram parafrasear em exercícios práticos, os diversos
sentidos apresentados. Ao corrigirmos as produções de textos na reescrita, identificamos o
entendimento de alguns, com relação a operadores argumentativos que apresentamos
sutilmente nas exposições das aulas e enfatizamos nos exercícios de oralidade.
Especificamente na aula em que apresentamos o gênero “Fábula”, trabalhamos com
elementos que envolviam o juízo de valor moral.
Concluímos que o trabalho desenvolvido atingiu o seu objetivo inicial: prazer pela
leitura, reconhecimento de alguns dos gêneros apresentados e objetivos do uso dos mesmos.
Aumento da capacidade de interpretação de textos e situações através da ampliação do
repertório pessoal e consequente leitura de mundo, que, com a prática, possibilitarão o
desenvolvimento de habilidades inerentes a um cidadão proativo em uma sociedade em
constante evolução.
Com relação ao desenvolvimento dos acadêmicos participantes do projeto, concluímos
que as práticas docentes foram aperfeiçoadas no decorrer do projeto, unindo a teoria
acadêmica com a realidade escolar, o crescimento e o aprendizado aconteceram tanto em
situações positivas quanto negativas, pois aos docentes avaliavam a adequação de suas
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práticas a cada aula, corrigindo os erros e estimulando os acertos, pensando no crescimento
docente e no desenvolvimento das habilidades discursivas dos alunos.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. 2ª ed. São Paulo: Parábola,
2009.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. 4ª ed. São Paulo: Parábola,
2006.
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. São Paulo: Cortez, 1999, p. 89102.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.).
Gêneros textuais e Ensino. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
DIA-A-DIA EDUCAÇÂO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua
Portuguesa. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/out_200
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PORTAL MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2011.
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