LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I – EE531 QUARTA EXPERIÊNCIA ALUNOS: Eliabe Queiroz Maiane Noronha RA 091000 Turma W RA 092145 Turma W Data: 25/05/2012 Bancada: 2 1. RESULTADOS DO EXERCÍCIO PREPARATÓRIO DA QUARTA EXPERIÊNCIA 1.1 CIRCUITO AMPLIFICADOR DE GANHO CONTROLADO Nesta quarta experiência estudaremos o comportamento do circuito amplificador de ganho controlado por tensão com um amplificador operacional e um transistor JFET. Num transistor JFET, as curvas de dreno apresentam uma região ôhmica, ou seja, uma região na qual a corrente Id é proporcional à tensão Vds. Dessa forma, quando utilizado nessa região, o JFET opera como um resistor controlado por tensão, pois aplicando um pequeno sinal CC ou CA no dreno, conforme a tensão Vgs muda, a “resistência” do JFET varia. Fig.1 – Diagrama do circuito amplificador de ganho controlado. Segue os gráficos da varredura paramétrica da saída com Vfet variando com quatro valores (análise paramétrica). Fig.2 – Os quatro valores da tensão Vfet variando. Fig.3 – Varredura paramétrica da saída com Vfet variando com quatro valores. Podemos observar comparando os gráficos acima que, conforme aumenta o módulo da tensão Vfet, o ganho diminui, sendo inversamente proporcionais. Observamos também que o ganho máximo gira em torno de 3, e o ganho mínimo em aproximadamente 1,5. Segue agora o gráfico para a varredura AC da entrada. Fig.4 – Gráfico para a varredura AC da entrada. No gráfico acima podemos analisar que as curvas da tensão Vout conforme a variação de Vfet. E ela condiz com o esperado, de que há uma relação inversamente proporcional entre Vfet e o ganho. 2. RELATÓRIO DA QUARTA EXPERIÊNCIA 2.1 INTRODUÇÃO Neste relatório analisaremos o funcionamento de dois tipos de circuitos: um circuito amplificador de ganho controlado por tensão e um circuito retificador de onda completa e detector de envoltória. Estes circuitos encontram-se na figura abaixo: Iremos detalhar melhor cada um deles nos próximos itens. 2.2 CIRCUITO AMPLIFICADOR DE GANHO CONTROLADO Primeiramente, analisaremos o circuito amplificador de ganho controlado por tensão abaixo: Fig.5 – Circuito amplificador de ganho controlado por tensão. Este amplificador de ganho controlado é constituído pelo uso de transistores JFET, e também por um amplificador operacional que está na configuração não inversora. Neste circuito temos também um jumper. Se ele estiver fechado, ali teremos um curto. Com isso, o “terra” sobe para o resistor R10, e assim o ganho se torna máximo. Agora, se a tensão estiver negativa, o circuito se torna controlado por tensão. O ganho do amplificador operacional será reduzido. Ou seja, abrindo o jumper o ganho será controlado, a tensão vai diminuindo. Este circuito tem por objetivo alterar o ganho do amplificador de acordo com a tensão de entrada. Para sinais com intensidade muito grande o circuito reduz o ganho, enquanto para sinais com intensidade menor aumenta o ganho do circuito. Este comportamento sem o jumper de atenuação na saída para sinais com grande amplitude ou de crescimento na saída para sinais com pouca amplitude (inversamente proporcional) é o esperado do circuito conforme simulamos anteriormente. 2.2.1 Simulações e Resultados Experimentais Fizemos as varreduras em tensão com e sem o jumper para avaliar a variação do ganho em relação da amplitude do sinal. O sinal de entrada foi de 1 kHz, iniciando com 100mVpp até 8Vpp, medimos na OurL com os potenciômetros na posição de ganho máximo. A seguir, temos a varredura em tensão com jumper: Fig.6 – Varredura em tensão com jumper. Pela análise do gráfico de varredura com o jumper verifica-se que o ganho se mantém em torno de 3, um ganho máximo constante, como era esperado. Agora, temos a varredura em tensão sem jumper: Fig.7 – Varredura em tensão sem jumper. Agora, sem o jumper podemos perceber que o ganho começa no valor máximo em torno de 3 e vai caindo, tendendo para um valor de 1,5 aproximadamente. Este comportamento sem o jumper de atenuação do ganho para sinais de grande amplitude é o esperado conforme explicamos o funcionamento do circuito. Adquirimos também a forma de onda do osciloscópio com o ganho sendo controlado, ou seja, sem jumper, mostrando a forma de onda na saída sendo distorcida. Temos a forma de onda retirada do osciloscópio, que mostra como o amplificador de ganho controlado atenua o sinal: Fig.8 – Forma de onda retirada do osciloscópio. 2.3 CIRCUITO RETIFICADOR E DETECTOR DE ENVOLTÓRIA Segue o circuito retificador de onda completa e detector de envoltória: Fig.9 – Circuito detector e retificador. Neste circuito, em função da existência dos diodos D1 e D2, teremos o seguinte comportamento: se a tensão Vi que está no resistor R5 for positiva, a tensão na saída (entre o diodo D2 e o resistor de 180k) será nula. Mas se a tensão Vi for negativa, o ganho será fornecido pelos resistores R5 e R3, funcionando como um amplificador com configuração não inversora. 2.2.1 Simulações e Resultados Experimentais Fizemos uma varredura em tensão adquirindo o valor do nível de saída do circuito retificador. A entrada com frequência 1 kHz e tensão variando de 100mVpp até 9Vpp. A saída, olhando o circuito acima é OurDet L. Comparando o valor da tensão Vpp de entrada com o Vrms de saída, analisamos o gráfico com uma forma de onda retificada em baixa frequência abaixo. Fig.10 – Forma de onda retificada em baixa frequência. Há uma proporção linear entre a tensão de entrada e a tensão de saída, como era esperado. Adquirimos então a forma de onda pelo osciloscópio da onda sendo retificada (OurDet L) primeiramente em baixa frequência (10Hz), usando uma tensão de entrada de cerca de 1Vpp: Fig.11 – Forma de onda retirada do osciloscópio em baixa frequência. Agora, em uma frequência mais elevada (5kHz) temos: Fig.12 – Forma de onda retirada do osciloscópio em alta frequência. Vemos que a forma de onda em baixa frequência 10Hz descarrega mais o capacitor do que a frequência de 5kHz, conforme era esperado. Assim, para altas frequências o circuito se comporta como detector de envoltória, que impede uma queda mais brusca. Isso porque o capacitor descarrega mais lentamente do que em comparação com baixas frequências. 2.4 CONCLUSÕES Neste relatório foram estudados o funcionamento de um circuito amplificador de ganho controlado por tensão e de um circuito retificador de onda completa e detector de envoltória. Em ambas as análises, os resultados experimentais foram compatíveis com as simulações. Vimos que o circuito retificador se comporta como detector de envoltória para altas frequências, impedindo uma queda brusca da tensão do capacitor. Vimos também uma proporção linear entre a tensão de entrada e a tensão de saída no circuito retificador. No circuito amplificador de ganho controlado por tensão, observamos analisando o gráfico de varredura com o jumper que o ganho se mantém num valor máximo em torno de 3. E que, este mesmo gráfico sem o jumper apresenta o ganho começando num valor máximo em torno de 3 e que vai caindo, tendendo para um valor de 1,5 aproximadamente. 3. NOTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS COM O KIT UTILIZADO Não tivemos problema com o kit 2 utilizado.