LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I – EE531 QUARTA EXPERIÊNCIA ALUNOS: Bruno E. Medina Douglas T. Longhi Marcos A. P. Andrade RA 090548 Turma W RA 093662 Turma W RA 094146 Turma W Data: 22/06/2012 RESULTADOS DO EXERCÍCIO PREPARATÓRIO DA QUARTA EXPERIÊNCIA CIRCUITO AMPLIFICADOR DE GANHO CONTROLADO Figura 1 - Diagrama do circuito amplificador de ganho controlado. Utilizando o Pspice, foi realizada a simulação do circuito amplificador de ganho controlado mostrado na figura 1, o qual permite ter uma noção do que é esperado para o circuito real que será utilizado em aula. Feita a análise transiente, com a tensão Vfet variando (análise paramétrica), e observando as tensões Vin e Vout. O resultado obtido é mostrado na figura 2. Em seguida, foi feita uma análise AC com as mesmas configurações do item anterior e observa-se a resposta do circuito. O resultado obtido é mostrado na figura 3. Figura 2 - Análise transiente das tensões Vin e Vout. Figura 3 - Análise transiente das tensões Vin e Vout. LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I – EE531 QUARTA EXPERIÊNCIA ALUNOS: Bruno E. Medina Douglas T. Longhi Marcos A. P. Andrade RA 090548 Turma W RA 093662 Turma W RA 094146 Turma W Data: 10/06/2012 1. RELATÓRIO DA QUARTA EXPERIÊNCIA 1.1 INTRODUÇÃO Neste relatório estudaremos o funcionamento do circuito amplificador utilizando um ganho controlado. Teremos duas situações a serem estudadas: sem jumper – sem retificação da forma de onda – e com o jumper. Em seguida será estudado o comportamento com a forma de onda retificada. Para estudo do circuito experimental trabalhou-se com varreduras em tensão para o sinal de entrada e para o sinal na saída tanto do retificador quanto do amplificador controlado. Mantendo a freqüência fixa e alterando a diferença de potencial podemos observar como o ganho no amplificador se comporta com o aumento da ddp e também como o retificador funciona para altas e baixas entradas. Além das varreduras, utilizou-se também para análise as imagens de onda retiradas do osciloscópio, através destas imagens é possível observar um pouco mais de como o sinal se comporta ao passar pelo amplificador e pelo retificador e observar as alterações causadas pelo ganho e na limitação de sinais muito altos. O circuito utilizado nesta experiência corresponde ao canal esquerdo (Entrada IN L e saída OurL) do circuito retratado na Figura 1. Figura 1. Circuito do Experimento 1.2 CIRCUITO AMPLIFICADOR DE GANHO CONTROLADO Para este experimento estudou-se o funcionamento de um amplificador de ganho controlado construído a partir do uso de transistores JFET. Um circuito como esse tem como objetivo impedir que o som de saída de um amplificador se torne muito forte em alguns momentos, gerando o efeito de “quebrar o som” que ocorre em altas distorções ou muito fraco, a ponto de não ser ouvido. O amplificador de ganho controlado corresponde à terceira parte do circuito da figura 1, sendo sua saída OurL e sua entrada a saída do primeiro amplificador. A parte do amplificador que envolve o JFET pode ser considerada uma resistência de valor variável (Rv) e o capacitor C11 pode ser desconsiderado para freqüências não muito elevadas. Dessa forma, o op amp está na configuração não inversora e pode ser representado simplificadamente pela figura 2. Figura 2. Op amp na configuração não inversora. O ganho é dado por: G = 1 + R6/(Rv + R8) A resistência Rv varia entre 200 e 15k (com o jumper e sem o jumper, respectivamente). Sendo assim, os ganhos máximo e mínimo são dados por: Gmáx = 1 +4.7/(2.2+0.2) = 2,96 Gmín = 1 + 4.7/(2.2+15) = 1,27 1.2.1 SIMULAÇÕES E RESULTADOS EXPERIMENTAIS Em nossos experimentos o CH2 é a entrada e o CH1 é a saída. As medidas foram realizadas no canal esquerdo. Com o jumper, foi feita a varredura do sinal de entrada de 1kHz variando de 100mVpp até 8mVpp. A varredura é representada na figura abaixo. Figura 3. Varredura do sinal com o Jumper. Pela análise do gráfico, verifica-se que o ganho gira em torno de 3, conforme era esperado (Gmáx = 2,96). Sem o jumper, foi feita a Varredura 2 abaixo, na qual notamos que o ganho de tensão começa a cair, a partir da amplitude próxima de 3V, tendendo para um valor próximo de 1.3, fato que já era previsto pela formula de ganho mínimo. Isso ocorre com o intuito de não deixar que o amplificador sature para altas tensões. Figura 4. Varredura do sinal sem o Jumper. Em seguida foi obtido a forma de onda do osciloscópio com o ganho sendo controlado, ou seja, sem jumper. Podemos observar que a forma de onda na saída está sendo distorcida. Figura 5. Amplificação sinal de entrada com distorção na saída Lembrando que o CH2 é a entrada e o CH1 é a saída, podemos verificar através da figura que a relação entre as amplitudes é de aproximadamente 3, valor esperado de acordo com nossos cálculos. 1.3 CIRCUITO RETIFICADOR E DETECTOR DE ENVOLTÓRIA Um circuito retificador é responsável por converter um sinal de corrente alternada em um sinal de corrente contínua. Em nosso experimento, quando a tensão de entrada é positiva a corrente não irá fluir pelo diodo D1 e estando os dois terminais do amplificador aterrados, o circuito emitirá um sinal de saída equivalente ao sinal de entrada invertido. Já quando o sinal de entrada é negativo, a corrente que irá fluir por D1 fará com que o diodo D2 seja polarizado, quando isso ocorre, a tensão de saída será anulada, desta forma, como explicado anteriormente, o sinal será retido para entradas de tensão negativa. O funcionamento como detector de envoltório é realizado graças ao capacitor acoplado ao retificador. Quando o sinal passa pelo retificador ele irá carregar rapidamente o capacitor, porém quando o sinal decai, o capacitor irá descarregar mais lentamente que o sinal, impedindo uma queda muito brusca da onda. 1.3.1 SIMULAÇÕES E RESULTADOS EXPERIMENTAIS Colocar os gráficos que mostram o funcionamento do circuito, uma forma de onda retificada em baixa frequência e outra em frequência maior. Comentar sobre as formas de onda e a relação entre o sinal de entrada e o de saída (varredura em tensão). Na figura 6, foi realizada a varredura em tensão para o circuito retificador, com o sinal de entrada com amplitude entre 100mVpp até 9Vpp e freqüência de 1kHz. Observa-se a proporcionalidade entre os sinais de entrada e saída. Na figura 7, é mostrada a forma de onda obtida para um sinal de entrada de 5Hz (baixa frequência). Observa-se que o sinal de entrada (em verde) é retificado e invertido (curva amarela), conforme esperado. Figura 7. Forma de onda obtida pelo osciloscópio para baixas freqüências. Na figura 8 está representado a forma de onda obtida para freqüência de 5kHz (alta frequência). Para altas freqüências, o circuito se comporta como detector de envoltória, com o capacitor carregando rapidamente, porém descarregando mais lentamente que o sinal, impedindo uma queda muito brusca da onda, conforme esperado. Figura 8. Forma de onda obtida pelo osciloscópio para altas freqüências. 1.4 CONCLUSÕES Apesar de pequenas variações o ganho no amplificador controlado, explicitado na ‘Varredura 1’, corresponde ao ganho 2,96, no circuito com jumper, calculado em teoria. Seu limite mínimo também respondeu ao esperado tendendo para o valor próximo do esperado de 1,27, para o circuito sem jumper. Já na analise do circuito retificador pudemos notar que com freqüências baixas o capacitor não tem influencia no circuito fazendo com que a onda seja retificada e invertida, como pode ser verificado na figura 13. Já para altas freqüências o circuito se comparta como um detector de envelope mostrado na figura 14. 2. NOTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS COM O KIT UTILIZADO No kit utilizado foi observado que o painel de LEDs da caixa onde o circuito foi montado estava solto em relação ao painel, mas aparentava estar funcionando normalmente.