Hepatite - Med Rio Check-up

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CONTRA A HEPATITE, PREVENÇÃO É O
MELHOR REMÉDIO
Toda degeneração do fígado pode ser chamada de hepatite, mas as mais comuns são
as provocadas pelos vírus A, B e C, além daquela decorrente do uso abusivo de álcool e
outras substâncias tóxicas. Os vírus, o álcool e as substâncias tóxicas agem destruindo
as células do fígado, que apesar disso conseguem se regenerar. No entanto, se os
danos forem muito intensos, o processo de regeneração deixa cicatrizes irreversíveis, a
cirrose.
A hepatite do tipo A é a mais conhecida. Transmitida pela água, por alimentos
contaminados e no contato interpessoal, é assintomática em 95% dos casos. Nos 5%
restantes, os sintomas podem ser febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos,
mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes
esbranquiçadas.
Quando os sintomas são brandos, a hepatite do tipo A pode ser confundida com uma
simples virose. Para que o diagnóstico seja correto, em alguns casos é necessário um
hemograma completo. O tratamento se faz sem remédio, com a recuperação do
organismo por si mesmo. Embora haja vacina disponível para prevenir o problema, a
forma mais eficaz são os hábitos de higiene. Água tratada, alimentos bem cozidos e
mãos sempre limpas à mesa são cuidados necessários para evitar a contaminação.
O contágio pelos vírus das hepatites B e C ocorre pelo contato com sangue infectado
em transfusões, ao se dividir seringas para uso de drogas injetáveis ou até mesmo
durante procedimentos cirúrgicos ou clínicos, quando o paciente é exposto a material
contaminado. Outra forma bastante comum de transmissão do vírus da hepatite B é a
relação sexual, o que é muito menos
frequente no caso da hepatite C.
Por não apresentarem sintomas, tanto a
hepatite B quanto a C podem ser detectadas
anos após o contágio. Quando surgem
sintomas, eles são parecidos com os da
hepatite A, mas a evolução dos tipos B e C é
significativamente mais complicada, uma vez
que o problema pode se tornar crônico e se agravar a ponto de provocar cirrose ou até
mesmo câncer hepático.
É possível se vacinar contra a hepatite B, o que torna o controle do
contágio muito mais eficaz. Já contra a C não há imunização. Em
ambos os casos, a prevenção depende em grande parte de cada
pessoa. Não dividir seringas, usar camisinha em todas as relações
sexuais e ficar atento à forma de esterilização dos equipamentos
em salões de beleza, dentistas e clínicas em geral, que devem usar
autoclave já que nenhum outro método elimina o vírus, são
atitudes imprescindíveis no cuidado contra as hepatites B e C.
Embora não haja cura para esses dois tipos de hepatite, há
tratamentos eficazes no controle da doença. Em 80% dos casos tratados, é possível
contê-la. O uso de medicamentos só é indicado aos pacientes que apresentam uma
tendência de progressão da doença.
É importante saber que o fato de uma pessoa apresentar um
dos tipos da doença não a torna imune aos outros vírus, por
não haver imunidade cruzada entre eles.
Muito pelo contrário, a infecção por um dos outros tipos do vírus agrava o quadro da
pessoa que já é portadora de algum tipo de hepatite. Por isso, é recomendada a
vacinação – da hepatite A e B para portadores da C e da A para portadores do tipo B.
Não há uma dieta específica às pessoas com hepatite, qualquer que seja o tipo.
Recomenda-se apenas que evitem o álcool, que acelera o desenvolvimento do vírus e
atrapalha o efeito do tratamento no organismo. Antes que se comece o tratamento
contra hepatite, é necessário pelo menos seis meses de abstinência alcoólica.
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