Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica. Anatomia do Eixo Embrionário e Morfologia Externa da Plântula de Copaifera langsdorffii Desf. Durante o Crescimento Inicial FABRICIO JOSÉ PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS MARCELO POLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS [email protected] Copaifera langsdorffii Desf. (Caesalpiniaceae) está presente na floresta estacional semidecídua, floresta ombrófila densa e floresta de araucária. É conhecida popularmente em Minas Gerais como ‘copaibeira-de-minas’, ‘cupiuva’, ‘óleo vermelho’ e ‘pau-de-óleo’. Com o objetivo de realizar um estudo morfo-anatômico da plântula em diferentes estádios de desenvolvimento, sementes foram plantadas em bandejas contendo substrato orgânico inerte (Plantimax®) e mantidas em câmara de crescimento com controle de temperatura e fotoperíodo. Amostras de 5 sementes ou plântulas foram retiradas após 12, 16, 20, 24, 28, 34, 40, 46 e 51 dias do início da embebição e fixadas FAA. O material foi incluído em parafina e secionado em micrótomo rotativo. A seguir foi corado com safranina, hematoxilina e lugol. O estudo foi fundamentado em literatura especializada e os principais caracteres morfológicos ilustrados com fotografias. Foi considerada plântula a fase de desenvolvimento em que os eofilos estavam totalmente formados. A germinação ocorreu aos 16 dias. É fanerocotiledonar, epigéia, reta; a radícula é branco-amarelada e glabra; os cotilédones são crassos, de coloração creme, opostos, simétricos; apresentam reserva oleaginosa abundante; o hipocótilo é epigeu, cilíndrico, herbáceo, glabro; o epicótilo é cilíndrico, reto, herbáceo, verde com pêlos simples. Aos 34 dias a plântula apresenta dois eofilos compostos pinados, com 4 folíolos peciolulados elípticos, dispostos de forma oposta, com nervação peninérvea; a prefolheação é conduplicada. A região apical do epicótilo da plântula apresenta dutos de óleo subepidermais. As 3ª e 4ª folhas aparecem aos 40 dias. Aos 46 dias é nítida a redução da massa cotiledonar e aos 51 dias já ocorreu a abscisão. A região de inserção cotiledonar sofre alterações ao longo do crescimento do eixo, com o aumento da zona de abscisão a partir de 28 dias até 40 dias. Os feixes procambiais dos cotilédones se expandem aumentando a drenagem das reservas.