Programação da 1ª Etapa 9º Ano do Ensino Fundamental Leonardo O. de Vasconcelos Filosofia “SE QUERES SEGUIR A DEUS, DEIXA-O IR ADIANTE. NÃO QUEIRAS QUE ELE TE SIGA.” Sto. Agostinho 2015 ANO INTERNACIONAL DA LUZ CONTEÚDOS: Cap. 5. Amar, o verbo da vida (pág. 103 a 125) A necessidade do amor e a dimensão passional do ser humano O microcosmo do amor – a relação homem-mulher O macrocosmo do amor – a sociedade: a amizade e a felicidade em Aristóteles e em Epicuro Narcisismo – a impossibilidade do amor e a luta das vontades em Agostinho Amor, apelo de humanização. Do amor, da amizade e da paixão em W. Shakespeare Cap. 6. Indivíduo e sociedade (pág. 129 a 151) Viver é conviver: socialização e sociabilidade A sociedade se impõe Indivíduo x sociedade Senso comunitário HABILIDADES: Reconhecer a Filosofia como saber reflexivo, complexo, crítico, radical e dinâmico. Reconhecer a dúvida e a problematização como métodos filosóficos. Analisar as abordagens filosóficas que relacionam o amor, a amizade e a paixão à felicidade. Caracterizar o Epicurismo. Conceituar amor, amizade e paixão. Analisar o dualismo corpo e alma em Platão. Analisar o dualismo corpo e alma em Agostinho. Diferenciar conhecimento mítico de consciência filosófica. Reconhecer os elementos históricos motivadores do nascimento da Filosofia. Identificar as experiências existenciais que possibilitam o nascer da atitude filosófica. Confrontar Filosofia e senso comum. Compreender e analisar criticamente o lugar da filosofia grega na cultura ocidental. Compreender os aspectos sociais do comportamento humano. Reconhecer a Sociologia como compreensão científica da sociedade. Apontar historicamente o surgimento das ciências sociais. Analisar a importância da compreensão científica das relações sociais. Apresentar os autores clássicos e fundadores da Sociologia e suas teorias. Proporcionar o debate sobre problemas das sociedades industriais. Problematizar a objetividade do conhecimento das ciências sociais. Reconstruir o desenvolvimento do pensamento sociológico a partir do Renascimento. Perceber o caráter simbólico da atividade humana, que se expressa pela criação cultural e pela transmissão do conhecimento. Conhecer o percurso pelo qual a Sociologia foi aos poucos se diferenciando da filosofia social e se constituindo em um corpo organizado de conceitos e metodologias científicas. Entender o significado do uso da razão para pensar o homem, a sociedade e a ciência – método científico. PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA – 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - PE 031-2015 Entender o tipo de influência que as ciências da natureza tiveram sobre as nascentes ciências da humanidade. Compreender que a sociedade não é regulada por leis históricas preexistentes. Valorizar a consciência e a prática cidadãs e os direitos humanos. Reconhecer que não há verdades absolutas na ciência, mas relativas, circunscritas no tempo e no espaço. Comparar os diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas. DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS: * Dever de Casa: A não realização incorrerá em BANC. Provas: 20,0 pontos Simulado: 6,0 pontos Trabalhos: 4,0 pontos Total: 30 pontos DICAS DE APROFUNDAMENTO: PARA LER: AZEVEDO, G. Adolescência. São Paulo: Scipione, 1995. (Ponto de apoio). PLATÃO. O banquete. In: Platão. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os pensadores). RAMOS, Ricardo (Org.). A palavra é... amor. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1994. MARTINEZ, Paulo. Direitos de cidadania: um lugar ao sol. São Paulo: Scipione, 1996. (Ponto de apoio) Introdução à Sociologia, de Pérsio Santos de Oliveira. Sociologia: introdução à ciência da sociedade, de Cristina Costa. Cartas a uma jovem socióloga, de Alain Tourraine. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. - Publicação de cartas do autor a uma aluna com a qual se correspondeu em 1974, trocando ideias a respeito dos problemas sociais da época, especialmente daqueles enfrentados pelos sociólogos. ORWELL, George. A revolução dos bichos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Revista Discutindo Filosofia. Ano 1. São Paulo: Escala Educacional. Revista Filosofia, Ciência e Vida. São Paulo: Editora Escala. Ler sobre o mito de Narciso em livros de mitologia grega. PARA ASSISTIR: A guerra do fogo: Direção de Jean-Jacques Annaud. França e Canadá, 1981. (97 min.) Sinopse: vale observar neste filme os caminhos de humanização do homem, caracterizados principalmente pela utilização do fogo e pela transformação por que passam as relações sexuais, de início animalescas, com a captura da fêmea, e depois chegando à igualdade dos parceiros, simbolizada pelo face a face que personaliza esse ato. Amor sem fronteiras: Direção de Marin Campbell. Estados Unidos, 2003. (127 min.) Sinopse: ao conhecer um médico que se dedica a causas humanitárias, mulher casada abandona sua vida de conforto para ajudá-lo em seu trabalho. O filme aborda o amor pela humanidade e a capacidade de conjugá-lo com o amor erótico. As invasões bárbaras: Direção de Denys Arcand. Canadá, 2004. (99 min.) Sinopse: retrata o amor de amizade e também a dedicação de um filho por seu pai que está à morte. Em nome de Deus: Direção de Clive Donner. Inglaterra, 1988. (115 min.) Sinopse: no século XII, casal se apaixona, mas deve manter o relacionamento em segredo, porque o rapaz está comprometido com o celibato. A obra permite analisar e discutir os 2 PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA – 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - PE 031-2015 preconceitos contra a mulher e o amor na sociedade medieval. Obs.: Não confundir com um filme que recebeu o mesmo nome em português (The Magdalene sisters, no original), de 2002, dirigido por Peter Mullan. Minha vida: Direção de Bruce Joel Rubin. Estados Unidos, 1994. (102 min.) Sinopse: um homem descobre que tem uma grave doença e, no pouco tempo de vida que lhe resta, grava um videotape com seus depoimentos para o filho que ainda vai nascer. O filme permite uma reflexão sobre a qualidade dos relacionamentos humanos, principalmente em face da morte. Quando um homem ama uma mulher: Direção de Luís Mandoke. Estados Unidos, 1994. (125 min.) Sinopse: esse filme, que mostra a história de um casamento ameaçado pelo alcoolismo da mulher, permite observar como a amizade e o amor erótico se comprometem com o crescimento e a libertação dos parceiros. Ladrões de bicicleta: Direção de Vittorio de Sica e Umberto Scarpelli. Itália, 1948. (102 min.) Sinopse: história de um desempregado que consegue trabalho e para isso precisa resgatar a bicicleta penhorada. Permite analisar o drama cotidiano de ser indivíduo e viver em determinadas condições sociais. O filme se mantém atual por sua singularidade e apelo à consciência solidária. Tempos Modernos: Direção Charles Chaplin. Estados Unidos, 1936. (87 min.) Sinopse: trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que, ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista, conhecendo uma jovem por quem se apaixona. O filme focaliza a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, no qual o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas". Germinal, de Claude Berri, 1993. (170 min.) Sinopse: filme sobre as condições de vida e de trabalho dos mineiros da França durante o século XIX. Adaptação do romance homônimo de Émile Zola. Dersu Uzala, de Akira Kurosawa. Japão/União Soviética, 1974. (140 min.) Sinopse: militar russo é destacado para fazer o levantamento topográfico da Sibéria, onde encontra Dersu Uzala, um camponês mongol que o acompanha como guia na viagem. Durante o período de convivência, o camponês, humildemente, lhe ensina a “ler” a natureza siberiana, e apresenta uma nova forma de ver o mundo e as diferenças culturais entre eles. PARA NAVEGAR: Blog Pensar: http://blogpensar.blogspot.com Consciência Home Page: http://www.consciencia.org Mundo dos Filósofos: http://www.mundodosfilosofos.com.br Portal Magnum-SOL: http://sol.magnum.com.br/magnumsol Revista Carta Capital: www.cartacapital.com.br Revista Isto é: www.istoe.com.br REFERÊNCIAS: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARANHA, M. L. A; MARTINS, M. H. P. Temas de Filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 1992. 3 PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA – 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - PE 031-2015 ______________________________. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 2003. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2003. CORDI & SANTOS & BÓRIO (e outros autores). Para Filosofar. 5ª edição. São Paulo: Scipione, 2008. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 4ª Edição. São Paulo: Moderna, 2010. COTRIM, G. & FERNANDES, M. Filosofar. Vol. único. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2010. COMPARATO, Bruno Konder. Sociologia Geral. 2ª Edição. São Paulo: Escala Educacional, 2010. OBSERVAÇÃO: ESTE PLANEJAMENTO PODERÁ SOFRER ALTERAÇÕES PARA SE ADAPTAR ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO MOMENTO E DE FATOS OCORRIDOS EM SALA, NA MÍDIA, NA POLÍTICA E NA SOCIEDADE COMO UM TODO. Projeto Política 9º Ano Tema: Por uma nova agenda política Introdução: todo ser humano é um ser político, pois de forma mais ampla poderíamos nos referir à ação da dona de casa sobre o seu lar, como uma política de gerenciamento doméstico. E toda ação política é uma forma de conquistar poder ou se manter nele. Neste sentido, apresentamos o projeto abaixo com o objetivo de conscientizar, já em tenra idade, os alunos de como se estabelecem suas ações políticas na sociedade. Entendemos que educar para a cidadania é educar para o lazer, a cultura e a política. Através desse tripé, nosso projeto visa atender à demanda política. Desenvolvimento: o alvo do nosso trabalho são os jovens entre 13 e 15 anos de idade que, segundo o IBGE, correspondem a uma significativa parcela dos 16 milhões de brasileiros na faixa etária dos 10 a 15 anos de idade1. Para tanto, realizaremos uma pesquisa qualitativa, para determinarmos o perfil político dos nossos alunos. Uma vez realizada essa etapa, passamos a dividir os grupos de acordo com o perfil traçado pela pesquisa. Os alunos, divididos em grupos, formarão partidos coletivos, ONG’s ou qualquer outra forma de expressão política coletiva, a fim de coletar dados nacionais sobre as bandeiras políticas com as quais os grupos se identificam. Tais bandeiras são causas com as quais os alunos se identificam e puderam ser detectadas na pesquisa qualitativa. Após a organização dos seus grupos e estabelecer as suas bandeiras políticas, cada grupo realizará uma pesquisa, através da web, a fim de identificar pessoas que militam em prol das mesmas bandeiras que os alunos. A ideia da pesquisa é ampliar o escopo dos problemas enfrentados a nível nacional e proporcionar embasamento para a problematização que os alunos terão que realizar a posteriori. Por fim, os alunos criarão um projeto no qual conste o problema e a solução defendida pela sua bandeira política. O projeto deverá ser executado com uma ação real que gere impacto para mudar a agenda política social. Todas as pesquisas serão aplicadas na plataforma google form, para facilitar o acesso online tanto dos alunos quanto dos entrevistados por eles em nível nacional. O trabalho é constituído de seis etapas: I) Pesquisa qualitativa para identificar os interesses dos alunos em termos de engajamento social. Todas as pesquisas serão aplicadas na plataforma google form, para facilitar o acesso online tanto dos alunos quanto dos entrevistados por eles em nível nacional; 1 http://goo.gl/OsQ9Ti - acesso em 11/12/14. 4 PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA – 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - PE 031-2015 II) III) IV) V) VI) Divisão dos grupos segundo as afinidades destes com determinadas bandeiras políticas identificadas através da pesquisa qualitativa; Realização de seminários para todos os alunos com pessoas atuantes nas causas identificadas, para dar início a um processo de conscientização a respeito da importância dos temas e das formas de atuação neles; Formação de partidos, coletivos, ONGs ou qualquer outra forma de expressão política coletiva, a fim de coletar dados nacionais sobre as bandeiras políticas de cada grupo; Realização de uma pesquisa nacional, através da web, para identificar outras pessoas que militam em prol de suas bandeiras. A ideia da pesquisa é ampliar o escopo dos problemas enfrentados a nível nacional e proporcionar embasamento necessário para a problematização que os alunos terão que realizar a posteriori. Criação de um projeto no qual conste um problema relacionado à bandeira política em questão e uma intervenção social para a resolução do mesmo. O projeto deverá ser executado com uma ação real que gere impacto, para mudar a agenda política social. Critérios de avaliação: Responder adequadamente ao questionário qualitativo – 1,0 ponto Realização do questionário e entrega da pesquisa nacional sobre as bandeiras políticas – 3,0 pontos A pontuação será obtida considerando os critérios elencados, bem como a autoavaliação do grupo. Cronograma: Etapa O que faremos Aplicação do questionário qualitativo de acordo com o modelo anexo. Tabulação dos dados Análise dos dados 1ª Devolução dos dados Início em Divisão dos grupos por afinidade, de acordo com fevereiro a pesquisa. Contato com a realidade, realização do seminário – preferencialmente no sábado. Pesquisa nacional realizada pelos grupos, para identificar as bandeiras políticas. Responsáveis Ramon, Bruno, Tiago, Anselmo e Leonardo Vasconcelos. Bruno Ramon, Bruno, Tiago, Anselmo, Leonardo Luiz e Leonardo Vasconcelos. Ramon, Bruno e Tiago. Ramon, Bruno, Tiago, Anselmo e Leonardo Vasconcelos. Ramon, Bruno, Tiago, Anselmo, Leonardo Luiz e Leonardo Vasconcelos. Ramon, Bruno e Tiago. Orientação na elaboração e aplicação dos questionários. 5