HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 01/01/2008 Procedimentos para Utentes em Casa Nas páginas seguintas vai encontrar alguns procedimentos para algumas situações médicas. Nelas estão descritos os sinais, e como deve proceder. Se tiver dúvidas ou sugestões, serão bemvindas. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 1 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 1 AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR OBJECTIVO A avaliação da temperatura e o seu registo são importantes pois contribuem para a apreciação de uma situação patológica ‐ hipotermia ou hipertermia ‐ e da sua evolução. CONSIDERAÇÕES GERAIS Por Temperatura do corpo humano entende‐se o seu grau de calor. A temperatura normal do corpo humano (apiréxia), varia entre 36ºC a 37ºC, com ligeiras oscilações que são fisiológicas, próprias do funcionamento do organismo. Hipotermia ‐ temperatura inferior 36ºC Hipertermia ‐ temperatura superior a 38ºC ( vulgarmente designada de “ Febre”). Em caso de sindrome gripal, episódios de hipertermia, diarreia, avaliar sempre a temperatura no início do tratamento. Se no decorrer do tratamento surgirem tremores, arrepios e até hipertermia, avaliar a temperatura após o tratamento, tomar um antipritético (Ben‐U‐ron 1gr), e contactar com o Centro. MATERIAL NECESSÁRIO Termômetro COMO PROCEDER 1 Antes de avaliar a temperatura deve‐se verificar se o termômetro está integro. 2 Colocar o mercúrio abaixo dos 35ºC. 3 Colocar o termômetro na região axilar, diretamente em contacto com a pele onde deve permanecer entre 5 a 10 minutos. 4 Proceder à leitura da temperatura. 5 Baixar a coluna de mercúrio e lavar o termômetro. 6 Registrar no processo. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 2 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 2 AVALIAÇÃO DO PULSO Pulso‐ Corresponde à distensão da parede das artérias, produzida pelo fluxo do sangue quando é projetado na corrente sanguínea a cada contração cardíaca; obtêm‐se por sensação táctil quando se palpa uma artéria superficial de encontro a um plano rígido. OBJECTIVO Avaliar a Frequência, Ritmo e Amplitude dos batimentos cardíacos. F re q ü ê n c ia: Número de batimentos cardíacos por minuto. No individuo adulto oscila entre 60 a 80 pulsações por minuto. Taquicardia ( >100 ppm ) Se a freqüência é acima de 100 pulsos /minuto. Bradicardia ( < 50 ppm ) Se o pulso é inferior a 50. Normocárdicos Valores considerados dentro dos parâmetros normais (> 60 e < 80 ppm ) R it m o : É o intervalo entre as pulsações. Se o intervalo for regular designa‐se de pulso Rítmico e se for irregular designa‐se de Arrítmico. A m p lit u d e : É a sensação do volume de sangue que circula na artéria que obtemos quando a comprimimos. Se palpa uma onda volumosa dizemos que o pulso é Amplo ou Cheio. Se pelo contrário, a onda é de pouco volume, dizemos que o pulso é Fraco, Fino ou Filiforme. MATERIAL NECESSÁRIO Relógio com segundos. COMO PROCEDER 1 ‐ O utente deve estar em repouso. ‐O esforço aumenta a frequência cardíaca. 2 ‐ Colocar o dedo indicador e médio ‐Habitualmente avalia‐se o pulso na artéria radial sobre a artéria selecionada. que se palpa ao nível do punho comprimindo‐a, com a polpa dos dedos indicador e médio, contra o rádio. 3 ‐ Contar as pulsações durante um ‐Caso seja difícil avaliar o pulso na artéria radial, minuto completo. utilizar as artérias caróticas, situadas no pescoço nas regiões laterais da traqueia. 4 Se verificar alguma anormalidade nas características do pulso, repetir a avaliação e, caso se verifique alterações, comunicar à Enf. Responsável. 5 Registrar no processo. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 3 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 3 AVALIAÇÃO DA TENSÃO ARTERIAL OBJECTIVO Determinação da pressão sistólica (pressão máxima) e diastólica (pressão mínima) numa artéria periférica. MATERIAL NECESSÁRIO Aparelho pata avaliar tensão arterial COMO PROCEDER 1 ‐ O utente deve estar em repouso cerca de 5 minutos, sentado ou deitado. 2 ‐ De preferência o membro onde se vai proceder à avaliação da TA, deve estar com o braço despido. No entanto pode ser avaliado se a roupa for de pouca espessura. 3 ‐ Colocar a braçadeira sobre o membro. Os tubos que provêm da braçadeira devem ser colocados sobre a região da artéria onde se vai avaliar a T.A. 4 ‐ Colocar o estetoscópio sobre a artéria. 5 ‐ Colocar as olivas nos ouvidos. 6 ‐ Fechar a válvula do esfigmomanómetro e insuflar o cuff da braçadeira até cerca de 200 mmHg. 7 ‐ Abrir a válvula e esvaziar o cuff a um ritmo de 3 a 5 mmHg por batimento. No momento do aparecimento de sons, corresponde ao momento de leitura no manômetro da pressão sistólica ou tensão máxima; ao momento do desaparecimento dos sons , corresponde ao momento de leitura da pressão diastólica ou tensão mínima. 8 ‐ Registrar a T.A. no processo. Os utentes que possuem máquinas de diálise com monitor de Tensão Arterial poderão fazer a medição da mesma através da máquina. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 4 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 4CUIDADOS COM A FAV LAVAGEM DO BRAÇO DA FAV ‐ O braço da FAV deve ser lavado diariamente em toda a sua extensão com água e sabonete/sabão neutro. ‐ Na lavagem que deve anteceder a punção dos acessos vasculares, pode ser utilizado um antisséptico que contém detergente, como é o caso do Hibiscrub ou da Betadine espuma. ‐ Esta lavagem do braço da FAV deve ser meticulosa e deve ter a duração de pelo menos um minuto em cada braço . ‐ Secar sempre com toalhete/toalha bem limpa. VERIFICAR O FRÉMITO ‐ Todas as manhãs e todas as noites, palpar a FAV para avaliar o seu frémito. Se estiver diminuído ou ausente, contactar imediatamente o Centro. Pode iniciar “manobras de ressuscitação da FAV”, massajando‐a vigorosamente. DESENVOLVIMENTO DA FAV ‐ Se a sua FAV ainda é recente, deve fazer alguns exercícios para a desenvolver. ‐ No entanto estes exercícios só devem ser iniciados quando a incisão se encontra bem cicatrizada e os pontos retirados ( aproximadamente 2 semanas após a confecção da FAV ) ‐ Exemplos de alguns exercícios: 1 ‐ Procure uma bola de borracha macia que se adapte confortavelmente à mão ( uma bola de ténis velha, um novelo de lã...) e aperte a bola 50 vezes em cada sessão. Repetir várias vezes ao dia. 2 ‐ Se aplicar calor sobre a área, também ajuda a desenvolver a FAV, pois aumenta a circulação sanguínea. Pode associar ao exercício o calor, mas cuidado, não se queime! PUNÇÃO DA FAV A punção da FAV só deverá acontecer quando esta se encontrar bem desenvolvida. Isto pressupôe que as veias que se encontram na sua proximidade são facilmente palpáveis, apresentando bom calibre e capazes de suportar punções repetidas. Quanto à punção da FAV, é importante ter alguns cuidados: 1. O termo punção da FAV é incorrecto, pois nunca em momento algum esta pode ser puncionada. Este termo aplica‐se na linguagem técnica para simplificar a comunicação, mas na realidade o que se punciona são as veias desenvolvidos pela FAV. Assim, nunca permitir que a ponta da agulha esteja próxima da anastomose mais que 3 cm. Isto previne a danificação da FAV . CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 5 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA Puncionar a FAV é grave pois conduz à sua sua destruição. O hematoma seria inevitável e a acumulação de sangue na anastomose conduzia à sua obstrução e paragem devido à presença de coágulo. 2. A agulha arterial deve ser colocada dirigida para a FAV. Assim obtêm‐se melhores débitos de sangue pois aqui a pressão do fluxo sanguíneo é maior. A agulha venosa deve ser colocada no sentido da circulação de sangue venoso, isto é dirigida para o coração. Esta agulha deve ser colocada o mais afastada possível da agulha arterial, principalmente se ambas as agulhas são orientadas na mesma direcção, isto para prevenir a mistura do sangue que saí com o que entra. À mistura do sangue que sai com o que entra, denomina‐se de recirculação do acesso. É uma das causas de má Diálise. 3. Rodar o local da punção cada vez que as agulhas são inseridas, afastando o local a puncionar do anterior, por muito pouco que seja. Isto permite uma cicatrização completa dos locais puncionados para além de prevenir a formação de aneurismas e cicatrizes viciosas. Os aneurimas são dilatações anormais das veias e devem‐se geralmente às punções repetidas no mesmo local, tornando os tecidos mais frágeis. A presença de um forte fluxo sanguíneo provocado pela FAV, leva a que ocorra dilatação anormal da veia. AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS E COMPLICAÇÕES DA FAV 1. Formação de cicatrizes na pele ‐ eventualmente haverá bastantes cicatrizes na área puncionada. Isto pode tornar o uso da veia mais difícil. Previne‐se rodando os locais de punção. Se tiver aumento da dificuldade com a inserção das agulhas, deve contactar o Centro. 2. Paragem da FAV ‐ isto é pouco frequente ocorrer mas pode acontecer. Os sinais seguintes podem ocorrer e podem indicar que existem problemas de coagulação da FAV. Telefonar para o centro se algum destes sinais ocorrer: a. O frémito da FAV desapareceu ou diminuiu. b. Endurecimento das veias ( ficam tipo corda). c. Se tiver com diarreia ou vómitos isto pode levar à desidratação que pode causar pressão sanguínea baixa. Quando isto acontece a FAV está em risco de coagular devido ao débito de sangue lento através dela. Pode ser prescrita medicação para parar os vómitos e/ou a diarreia. d. Se chegar ao fim da diálise abaixo do peso seco pode ter pressões sanguíneas baixas, sentir‐se fraco e apresentar sensibilidade à luz. Isto também podem ser sinais de desidratação, que podem levar à paragem da FAV. Beber um ou dois copos de líquidos. Avaliar TA de 20 em 20 minutos até voltarem aos valores normais. Se os valores se mantêm baixos, telefonar para o centro. 3. Hematoma é uma tumefação que se sente debaixo da pele, causada pela acumulação de sangue quando ocorreu ruptura da parede de uma veia. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 6 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA Se o hematoma é formado enquanto se insere a agulha de FAV: - retire a agulha e faça pressão directa no local até parar de sangrar. - aplicar gelo em cima logo que possível. Espere até parar de sangrar ou até que a tumefação diminua para proceder novamente à punção. Será preferível puncionar outro vaso, ou se puncionar o mesmo, deverá ter em conta se a presença do hematoma terá ou não um efeito de obstrução à corrente sanguínea. Esta obstrução no acesso arterial manifesta‐se por falta de débito e no acesso venoso por pressões de entrada elevadas. Hematoma formado durante a diálise ‐ agulha sai da veia por alguma razão. Tem que colocar o circuito a recircular e puncione novamente para continuar a diálise. Se ocorreu hematoma no acesso venoso e no braço da FAV não existe outra veia, pode recorrer a uma veia do outro braço. O mesmo não acontece em relação ao acesso arterial, que só pode ser puncionado dirigido para a FAV. Se fez um hematoma, é prudente o uso de gelo nas horas seguintes à diálise. Isto previne o agravamento de qualquer tumefação. Após este tempo ou no dia seguinte, pode ser aplicado calor para aumentar a circulação na área e aumentar a velocidade a que o hematoma desaparece. Após este tempo, também é conveniente a aplicação local de pomada que contenha Heparina (Trombocid, Hirudoid). Isto porque aumenta a reabsorção do hematoma. PROBLEMAS AO DESLIGAR Como reinfundir o sangue se se torna impossível utilizar o acesso venoso em virtude de : a. Hematoma no acesso venoso; b. Remoção da agulha venosa em primeiro lugar, por engano quando se começa a desligar. O sangue pode ser reinfundido na agulha do acesso arterial simplesmente conectando a linha venosa na agulha arterial. FIM DO TRATAMENTO Após retirar as agulhas, é importante manter uma pressão adequada sobre o local das punções ‐ Hemostase. Como ainda existe alguma Heparina em circulação pode ter alguma dificuldade em controlar a hemorragia. O tempo de Hemostase varia de indivíduo para indivíduo, sendo em média de 5 a 10 minutos. PENSO DOS ACESSOS Os pensos devem ser efectuados sob rigorosa assépsia, utilizando compressas esterilizadas e adesivo ou curitas. Só devem ser retirados 6 a 8 horas após. Não molhe os pensos pois pode ocorrer contaminação dos locais puncionados com consequente infecção. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 7 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 5 ANTI‐SEPSIA DO ACESSO VASCULAR OBJECTIVO Prevenir a infecção dos locais puncionados reduzindo o número de microorganismos da pele, através da sua lavagem e anti‐sepsia. MATERIAL NECESSÁRIO Sabão para a lavagem Betadine dérmico ou Álcool para a anti‐sepsia 2 compressas não esterilizadas EQUIPAMENTO PROTETOR Máscara COMO PROCEDER 1 ‐ Lavar o braço da FAV em toda a sua extensão 2 ‐ Secar o braço da FAV com toalha bem limpa ou toalhete de papel 3 ‐ Colocar na compressa Betadine dérmico ou Álcool . 4 ‐ Proceder à anti‐sepsia dos locais a puncionar. O sentido da anti‐sepsia faz‐se em movimentos circulares, do local a puncionar para a periferia. 5 ‐ A partir do momento em que se efetuou a anti‐sepsia dos locais de punção, não poderá falar, tossir, respirar ou tocar nesses locais. Caso ocorra contaminação repetir a anti‐sepsia. 6 ‐ Se utilizar Betadine é necessário aguardar 5 minutos para se poder puncionar. ‐ Se utilizar álcool pode puncionar imediatamente. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 8 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 6 PUNÇAO DO ACESSO VASCULAR OBJECTIVO Ter acesso à circulação sanguinea do doente por forma a estabelecer o circuito extra‐corporal para efetuar HD. MATERIAL NECESSÁRIO 2 Agulhas de fistula nº.14, 15, 16 ou 17 4 Fitas de adesivo Garrote EQUIPAMENTO PROTETOR Máscara COMO PROCEDER 1 Utilizar precauções universais . 2 Certificar‐se do esquema das punções. 3 Verificar se as agulhas são as indicadas. 4 Colocar garrote. 5 Fixar a veia de retorno e puncionar. Libertar imediatamente o garrote. 6 Fixar as “asas” da agulha com duas tiras de adesivo. 7 Fixar a veia e puncionar acesso arterial. Nota: Este procedimento é executado 5 minutos após a anti‐sepsia dos acessos quando é utilizado Betadine. Quando é utilizado outro anti‐séptico ( Álcool, Frekaderm, etc ) pode‐se puncionar imediatamente. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 9 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 7 HEMOSTASE E PENSO NOS LOCAIS DE PUNÇÃO OBJECTIVO Prevenir a infecção dos locais puncionados. Reduzir a possibilidade de contaminação da FAV. Evitar manobras que levem à trombose da FAV ( compressão exagerada, etc.) LAVAGEM DO MEMBRO DA FAV Compressas esterilizadas Soro fisiológico ou Água oxigenada PENSO Curitas EQUIPAMENTO PROTETOR Máscara COMO PROCEDER 1 Utilizar precauções universais. •2 Na hemóstase a compressão a fazer deve ser suficiente para impedir derramamento de sangue, e suficientemente leve para não predispor à trombose da FAV. • O tempo de hemóstase varia de individuo para individuo, sendo em média de 10 a 20 minutos. 3 Depois de feita a hemóstase, procede‐se à lavagem dos locais que possam estar sujos de sangue. 4 Colocar sobre os locais puncionados curitas. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 10 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 8 ADMINISTRAÇÃO DE ERITROPOIETINA IV OBJECTIVO Corrigir e/ou manter valores de Hematócrito entre 35‐40%. MATERIAL NECESSÁRIO 1 Seringa de 2 cc 1 Agulha 21 ou 22 G 1 Frasco de eritropoietina ou seringa de Aranesp (Darboepoietina) Solução desinfectante EQUIPAMENTO PROTETOR Máscara, Luvas, Óculos Nota : Este procedimento deve ser feito quando Terminar Diálise. IV=endovenosa COMO PROCEDER 1 Adapta‐se a agulha à seringa esterilizada de 2cc. 2 Aspira‐se do frasco de Eritropoietina a quantidade pretendida. 3 Desinfecta‐se o local de punção do Excepto quando é desligado com circuito aberto que CEC da linha arterial com solução deve ser na linha venosa. alcoolizada. 4 Injecta‐se lentamente. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 11 HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA 9 ADMINISTRAÇÃO DE ERITROPOIETINA SC OBJECTIVO Corrigir e/ou manter valores de Hematócrito entre 35‐40%. MATERIAL NECESSÁRIO 1 Seringa de 2 cc 1 Agulha 21 ou 22 G 1 Frasco de eritropoietina ou seringa de Aranesp (Darboepoietina) Solução desinfetante EQUIPAMENTO PROTETOR Máscara, Luvas, Óculos Nota : Este procedimento deve ser feito quando Terminar Diálise. SC=subcutânea COMO PROCEDER 1 Adapta‐se a agulha 21 ou 22G à seringa esterilizada de 2cc. 2 Aspira‐se do frasco de Eritropoietina a quantidade pretendida. 3 Substitui‐se a agulha pela 25G. 4 Desinfetar o braço com uma compressa com solução desinfetante. A injeção SC pode ser administrada em: 5 Faz‐se prega com uma mão e com a outra injeta‐se lentamente. • Terço médio do braço, face externa. • Barriga Deve‐se fazer compressão durante 5 minutos ou aplicar gelo local para evitar o aparecimento de equimoses. CENTRODIAL, CENTRO DE HEMODIÁLISE SJM/OA TELEF:256830900, 256830907 PDC\Procedimentos da HDD\ Página 12