7 ano ALBERTO MAGNO e Toms de Aquino

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ALBERTO MAGNO E
TOMÁS DE AQUINO
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A ESCOLÁSTICA E
OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES
ALBERTO MAGNO
TOMÁS DE AQUINO
Buscaram provar a
existência de Deus
utilizando argumentos
racionais.
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A UNIDADE ENTRE A FÉ E RAZÃO
Auge
do pensamento escolástico ocorreu
durante a Baixa idade Média - séculos XI e
XV;
Início desse período, filósofos árabes e judeus
traduziram para o latim muitas obras gregas
e árabes;
Professores e mestres das universidades
tiveram acesso a autores de diversas áreas de
estudo.
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Foi
dessa maneira que os escolásticos
entraram em contato com as principais obras
de Aristóteles e de pensadores árabes e judeus
que estudavam o aristotelismo.
Esse período da Escolástica foi marcado pela
redescoberta do pensamento aristotélico, pelo
fortalecimento do pensamento racional e pelo
desenvolvimento de estudos acerca da natureza.
Nas universidades, essa retomada do pensamento
de Aristóteles estimulou a discussão sobre a
relação entre a fé e razão.
A filosofia de Tomás de Aquino assumiu um
importante papel nessa polêmica, pois estabeleceu
a unidade entre a filosofia de Aristóteles e a
filosofia cristã.
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RESISTÊNCIA E ACEITAÇÃO DA
FILOSOFIA ARISTOTÉLICA
Os escolásticos leram as obras de Aristóteles
o
Houve muita resistência ao pensamento
aristotélico;
Havia conjunto de ideias e conceitos nessa filosofia
que chocava com os princípios do cristianismo.
Com os estudo e o trabalho reflexivo de alguns
pensadores cristãos, aos poucos as ideias de
Aristóteles foram sendo aceitas
Encontrou um relativo equilíbrio entre o
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aristotelismo e o cristianismo
No universo, há movimento.
Todo movimento tem uma causa.
Então, qual seria a primeira causa do movimento
de todo o universo?
Motor
Pra Aristóteles, o Motor era causa do primeiro
movimento.
Era a primeira causa de todo o movimento no universo.
Ele era imóvel, porque o movimento teria surgido com
ele, isto é, esse motor provoca o movimento em outros
seres, mas não se mexia.
Por isso, Aristóteles o chamou de Motor Imóvel.
Imóvel
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O MOTOR
IMÓVEL
Seria um princípio eterno, fixo, inalterável,
invisível e que sempre teria existido.
Aristóteles também chamou esse princípio de
Deus.
Perceba que a ideia do filósofo a respeito do Motor
Imóvel se aproxima da ideia que o cristianismo
tem a respeito do divino.
Deus também é imaterial, eterno e sempre teria
existido.
No entanto, para Aristóteles, ao contrário do
pensamento cristão, existiriam outras divindades
eternas, e o mundo, a alma e o homem não teriam
sido criados por Deus.
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Além disso, também em oposição ao cristianismo, o
Deus aristotélico não poderia amar a humanidade,
pois somente a perfeição seria alvo de sua atenção
– e o homem é um ser imperfeito.
Com tantas divergências entre o pensamento
aristotélico e a religião, era natural que existissem
polêmicas entre os teólogos e os filósofo cristãos.
Essas resistências não impediram que Aristóteles,
com o tempo, fosse aceito pela Igreja e acabasse
sendo considerado por muitos escolásticos como
“o grande filósofo”.
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RELIGIÃO E FILOSOFIA JUNTAS,
MAS CADA UM EM SEU LUGAR
O bispo Alberto Magno era muito inteligente e com
uma vasta cultura.
Alberto ao entrar em contato com as traduções em
latim das obras de Aristóteles, o filósofo percebeu a
importância filosófica e científica desses escritos.
Estudou profundamente os livros de Aristóteles
sobre física, lógica, metafísica e ética.
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Alberto Magno não só divulgou a obra de
Aristóteles, mas encantado com a filosofia
aristotélica, o bispo tratou de atualizá-la,
desenvolvendo investigações no campo da zoologia;
Também procurou estabelecer relações estreitas
entre o aristotelismo e o cristianismo.
Alberto Magno sabia que, para existir colaboração
entre a filosofia e a religião, era necessário, antes
de tudo, estabelecer o campo de atuação de cada
uma.
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ERA PRECISO DIZER O QUE CABERIA À
FILOSOFIA INVESTIGAR E O QUE CABERIA À
TEOLOGIA.
A teologia
Trava do estudo da
revelação, da encarnação,
da ressurreição e de
outros mistérios que não
poderia ser explicados por
meio da razão, isto é,
verdades que não seriam
demonstradas usando
argumentos racionais.
A filosofia e a ciência
Investigariam a
natureza, buscariam as
causas dos seres e dos
fenômenos naturais.
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Alberto Magno acreditava que não existia um
conflito entre o conhecimento natural da
filosofia e as verdades reveladas da teologia.
Para ele, razão e a fé andariam juntas, , pois a
luz natural e a iluminação sobrenatural viriam
de Deus.
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O CONHECIMENTO SENSÍVEL E A
EXPERIMENTAÇÃO
A experimentação tornou-se frequente na ciência
moderna e é utilizada até hoje.
Alberto Magno se antecipou em relação aos
cientistas modernos e contemporâneos, pois seus
estudos sobre a natureza o levaram a afirmar a
importância do conhecimento sensível, isto é, do
conhecimento adquirido por meio dos sentidos.
Assim como Aristóteles, o filósofo Alberto Magno
valorizava a percepção como fonte segura de
conhecimento sobre a natureza.
Além disso, ele também destacou o experimento
como um importante procedimento para
comprovar as conclusões científicas.
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AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
O teólogo e filósofo Tomás de Aquino seguiu os
passos de seu mestre, Alberto Magno.
Foi original ao criar um sistema filosófico que
unia o aristotelismo e o cristianismo, tornando-se
um dos principais pensadores da Idade Média.
Essa união contribuiu para que Tomás de Aquino
refletisse sobre as provas da existência de Deus.
O primeiro princípio de todo pensador cristão é a
existência de Deus.
Todo cristão acredita na existência de um ser
superior, eterno, imutável, perfeito e responsável
por tudo o que existe.
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Tomás de Aquino, além de ter fé na existência
divina, defendia a ideia de que argumentos
racionais poderiam provar a existência de Deus.
Esse pensador elaborou cinco argumentos que
ficaram conhecidos pelos estudiosos.
Deus: o imutável que move
A primeira prova da existência de Deus elaborada
por Tomás foi baseada no argumento que já havia
sido desenvolvido por Aristóteles em relação à
existência de Motor Imóvel.
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ESSA PROVA PODE SER ASSIM SINTETIZADA:
1.
2.
3.
4.
Algumas coisas presentes na natureza se movem
ou se transformam.
Todo ser que se move é movido por outro.
Assim, um ser que move outro, por sua vez,
também é movido por um terceiro ser.
Se em pensamento retrocedermos de causa em
causa, teríamos de chegar à primeira causa do
primeiro movimento.
...mão
5.
6.
movimenta o
bastão
movimenta o
bola de sinuca...
A primeira causa do primeiro movimento teria de
ser imóvel, porque, se ela se movesse, haveria
uma causa anterior.
Essa primeira causa, ou primeiro motor, que não
é movido por nenhum outro, é Deus.
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Para Tomás de Aquino, esse argumento comprova
a existência divina.
O filósofo partiu de uma observação por meio dos
sentidos, que lhe permitiu constatar a existência
do movimento na natureza.
Em seguida, desenvolveu um raciocínio que o
levou a concluir que existe um ser responsável
pelo primeiro movimento no universo, Deus.
Desse modo, ao observar a natureza e investigá-la
racionalmente, os homens poderiam chegar ao
entendimento de que Deus existe.
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AS VERDADES DA FÉ E AS VERDADES DA
RAZÃO
O argumento da existência de Deus proposto por
Tomás de Aquino mostra a importâncias que a
relação entre fé e razão tinha para ele.
Sobre isso, Tomás tinha ideias bem parecidas com
as de Alberto Magno.
A teologia é a ciência do sobrenatural, ou seja,
trata das verdades que são necessárias para a
salvação do ser humano, trata daqueles mistérios
que não podem ser alcançados por meio da razão.
A filosofia á a ciência do natural, que investiga
racionalmente as coisas da natureza.
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Para desenvolver suas investigações, o teólogo
sempre partia de Deus e das revelações divinas.
O filósofo sempre partia das coisas da natureza e,
utilizando a razão, chegava à compreensão da
existência de Deus.
O caminho do teólogo partia de Deus em direção
às criaturas naturais.
O caminho do filósofo, inversamente, partia das
criaturas naturais em direção a Deus.
Para Tomás de Aquino, não havia choque entre a
filosofia e a teologia.
As verdades da razão e as verdades de fé
seriem complementares, embora estas fossem
mais perfeitas, pois revelavam ao ser humano
saberes que ele nunca conseguiria alcançar
sozinho pelo uso da razão.
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O conhecimento das coisas naturais desenvolvido pela
filosofia poderia levar as pessoas a perceber a
sabedoria de Deus e a ter admiração e amor pelo ser
divino.
É desse modo que a filosofia contribuiria para o
fortalecimento da fé e da revelação.
O bem e o caminho para
Deus
Para Tomás de Aquino, toda criatura é obra de Deus
e, portanto, está direcionada naturalmente para o
criador.
Dito de outro modo, todos os seres procuram o bem
supremo, que é Deus.
No entanto, a vontade do ser humano é livre (livrearbítrio), isso quer dizer que ele pode, então, por meio
de seus pensamentos e suas ações, afastar-se de Deus,
tomando o caminho do vício e do pecado.
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