Bibliografia

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A Escolástica – Entende-se por
Escolástica o ensino teológico-filosófico
da doutrina aristotélico-tomista ministrado
nas escolas monacais e nos conventos,
também, nas universidades européias da
Idade Média e do Renascimento.
Com a queda do império Romano, as
obras de Aristóteles se perderam no
ocidente, mas foram preservadas por
sábios e exegetas árabes , siríacos e
judeus, entre os quais há de se destacar
Avicena e Averroés. Com efeito, entre os
séculos IX e XIII, a filosofia islâmica
fundou-se em várias interpretações do
pensamento aristotélico. Os mulçumanos
mantiveram vivo o legado de Aristóteles e
o evolveram à Europa nos séculos XII e
XIII , quando São Tomás de Aquino(1227-1274) faria do aristotelismo o
alicerce filosófico da teologia cristã até a
chegada da filosofia de René Descartes, no
século XVI.
Historicamente, a escolástica consiste
no paradoxo de uma filosofia que é, ao
mesmo tempo,racional e religiosa, motivo
pelo qual o seu problema mais grave é o
das relações entre a fé e a razão.Entretanto
a incompatibilidade entre essas duas
coisas, consiste em que o pensamento
(razão) deveria demonstrar o que a igreja
(por seus dogmas) já havia estabelecido
como a Verdade. E é exatamente por isso,
que a Escolástica conseguiu casar a
religião com a razão.
Quanto á vida de São Tomás de Aquino , ele nasceu (1227) em um
castelo próximo à cidade de Aquino, Itália, de uma família nobre. Entrou cedo para a ordem Dominicana. Não
se sabe com precisão os acontecimentos da sua vida. As universidades surgem no século XII, e elas
começam a ter forte atuação e influência.
Cria-se um ambiente cultural, nas capitais, em que irão atuar Alberto
Magno e seu discípulo, São Tomás de
Aquino. Há uma miscigenação cultural, pois os Sábios da Arábia
vem para a Europa. São Tomás de Aquino
entrou para a universidade de Nápoles, onde estudou filosofia. Sabia,
falava e escrevia em latim fluentemente.
A obra de São Aquino é
imensa, alguns de seus trabalhos
foram escritos por ele mesmo,
outros ditados e outros ainda
reportados. Aristóteles disse, e isso
foi comentado por São Tomás, que
o homem tem a sensação em
comum com os animais, que
sentem de maneira perfeita. A
memória nasce pelo acúmulo de
lembranças, e a lembrança nasce
da experiência. Mas o homem se
eleva ao raciocínio e produz a arte.
A filosofia é um conhecimento das
causas dos fenômenos. Assim a
filosofia deve considerar o senso
comum e tem um aspecto
coincidente com a teologia: seu
saber provém da Sabedoria divina.
Então, em menor grau o saber
popular também. Mas a sabedoria
divina deve ser procurada através
da fé, dizia Tomás, e isso é comum
entre os teólogos. Ele distingue na
natureza o ser real e o ser da razão
(Espinoza
nos
Pensamentos
metafísicos também o faz, mais
uma vez.). O ser real existe
independente
de
qualquer
consideração da razão. O ser da
razão é aquele que apesar de existir
em representação, não pode ser
independente do pensamento de
quem o concebe. Assim a lógica
humana só existiria no conceito, e
não na realidade. Por outro lado, a
alma é imortal, pois é imaterial, e
tudo que é imaterial é imortal. Esse
argumento como outras verdades
teológicas
pode
ser
agora
combatido, mas durante séculos
ele fundamentou o pensamento em
que a Igreja se apóia.
Bibliografia
1) Thomas Aquinas (nº1,vol 19).Great Books of Western World –
Enciclopaedia Britanica 1952
2) Thomas Aquinas (nº2, vol.20).Great Books of Western World –
Enciclopaedia Britanica 1952
3) escolástica. Nova Enciclopédia Barsa-SP-Encyclopaedia
Britânnica do Brasil Publicações, 1999 LTDA.
Links ;
a) http://orbita.starmedia.com/~hyeros/saotomasdeaquino007.ht
ml
b) http://www.servosdosenhor.hpg.ig.com.br/ss/1/hsantos/tomas
_aquino.htm
c) http://www.newadvent.org/cathen/14663b.htm
d) http://www.utm.edu/research/iep/a/aquinas.htm
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