C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 1 Matrizes – Determinantes – Sistemas Lineares – Módulos 1 – Matrizes 10 – Inversão de matrizes 2 – Multiplicação de matrizes 11 – Cálculo de um elemento 3 – Propriedades da inversa e propriedades 4 – Determinantes 12 – Sistemas lineares – 5 – Determinante nulo Regra de Cramer 6 – Determinante se altera 13 – Escalonamento 7 – Determinante não se altera 8 – Abaixamento da ordem 14 – Escalonamento 9 – Regra de Chió e 15 – Substituição, eliminação 16 – Característica de uma matriz Teorema de Binet Artur Cayley – (1821-1895) Multiplicação de Matrizes e o Teorema de Cayley Matrizes 1 • Matriz • Colunas • Matriz nula • Matriz unidade 1. Definição de matriz A= Chama-se matriz de ordem m x n (lê-se “m por n”) a uma tabela de m . n números reais, dispostos em m linhas e n colunas. Representa-se por A ou Am×n. Seja a matriz A de ordem 2 x 3: A= m x n y p z O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna, pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a índice um um ou simplesmente a um um. O elemento n, situado na 1a. linha e 2a. coluna, pode ser representado pelo símbolo a12. Lê-se a índice um dois ou simplesmente a um dois. O elemento p, situado na 1a. linha e 3a. coluna, pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a índice um três ou simplesmente a um três. De modo análogo, x é o elemento a21, y é o elemento a22 e z é o elemento a23. Assim sendo, uma matriz A, de ordem 2 x 3, pode ser assim representada: A= a11 a21 a a12 a22 a11 a12 a13 21 a22 a23 a13 ou A = a23 ou a11 a12 a13 21 a22 a23 a De modo geral, representando por aij o elemento da linha de ordem i e da coluna de ordem j, podemos representar a matriz A de ordem m x n como se segue: a11 a21 am1 a12 a22 am2 a13 a23 am3 … … … a1n a2n amn ou simplesmente A = (aij)mxn Observações • Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, estamos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente, matriz é uma função que a cada par (i; j) associa o número real aij. MATEMÁTICA 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 2 • Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos com o mesmo primeiro índice. Exemplo: a segunda linha da matriz A é (a21, a22, a23, … a2n). • Coluna de uma matriz é uma ênupla de elementos com o mesmo segundo índice. Exemplo: a segunda coluna da matriz A é (a12, a22, a32, … am2). • Fila de uma matriz significa linha ou coluna indistintamente. • A matriz Amxn é chamada: ⇔ Quadrada ⇔ Matriz Linha ⇔ Matriz Coluna ⇔ Retangular mn m=n m=1 1 5 6 Matriz Quadrada: B= 1 4 3 6 Matriz Linha: C = [1 2 6 7. Adição de matrizes 1 linha Matriz nula é aquela que tem todos os elementos iguais a zero. É representada pelo símbolo Omxn. Exemplo 0 0 O3×2 = 0 0 0 0 3. Matriz unidade ou matriz identidade ∀i, j ∈ { 1, 2, 3, ..., n} 0 0 0 …1 Matriz identidade de ordem 3: 1 0 0 I3 = 0 1 0 0 0 1 4. Matriz oposta A matriz oposta de A = (aij)mxn é a matriz – A = (– aij)mxn. 2 MATEMÁTICA Dadas duas matrizes de mesma ordem, A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, define-se soma de A com B como sendo a matriz C = (cij)mxn, tal que cada elemento de C é a soma dos elementos correspondentes de A e B. Simbolicamente: C = A + B ⇔ cij = aij + bij para ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m} e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n} 8. Subtração de matrizes Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem, define-se diferença entre A e B como sendo a soma de A com a oposta de B. A matriz A = (aij)nxn é chamada matriz unidade ou identidade de ordem n e é representada por In, se e somente se: 1 0 0 …0 0 1 0 …0 aij = 1 ⇔ i = j ⇔ I = 0 0 1 …0 n aij = 0 ⇔ i j ......................…… A = B ⇔ aij = bij para ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m} e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n} 2. Matriz nula • Obter a transposta é trocar, ordenadamente, linhas por colunas •• A transposta da transposta de A é a própria matriz A Simbolicamente: 2 linhas 2 colunas 7] Saiba mais Duas matrizes, A e B, de mesma ordem, são iguais se, e somente se, todos os elementos correspondentes forem dois a dois iguais. Se A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, então cada elemento aij de A é igual ao correspondente elemento bij de B. 3 linhas 2 colunas ? 6. Igualdade de matrizes Matriz Retangular: 2 4 3 A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz A = (bji)nxm, tal que bji = aij, ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m}, ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n} t n=1 Exemplo A= 5. Matriz transposta Simbolicamente: A – B = A + (– B) 9. Multiplicação de número real por matriz Dada a matriz A = (aij)mxn e o número real α, definese o produto de α por A como sendo a matriz B= (bij)mxn tal que cada elemento bij de B é igual ao produto do número α pelo correspondente elemento da matriz A. Simbolicamente: B = α . A ⇔ bij = α . aij para ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m} e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n} Exemplo: 3. 1 4 3 0 7 –3 = 12 3 9 21 0 –9 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 3 (UERJ – MODELO ENEM) – A temperatura corporal de um paciente foi medida, em graus Celsius, três vezes ao dia, durante cinco dias. Cada elemento aij da matriz abaixo corresponde à temperatura observada no instante i do dia j. 35,6 36,4 38,6 38,0 36,0 36,1 37,0 37,2 40,5 40,4 35,5 35,7 36,1 37,0 39,2 M= P= Determine a) o instante e o dia em que o paciente apresentou a maior temperatura; b) a temperatura média do paciente no terceiro dia de observação. Resolução a) A maior temperatura é dada pelo elemento a24(40,5 °C) da matriz e ocorreu no instante 2 do dia 4. Sabe-se que duas matrizes de mesma ordem são iguais quando possuem todos os elementos correspondentes, dois a dois, iguais. Por exemplo, com relação às matrizes A= –1 6 0 ,B= 2 –1 6 0 eC= 8 –1 6 0 12 –2 1 –1 2 3 0 –3 1 = d) 2M = observa-se que A = B e A ≠ C. Considere as matrizes Questões de 5 ,N= 2 –1 x y 0 5 z –2 1 e . 2 –1 3 0 0 5 –2 1 –1+2 0+0 0–3 5+1 12 + 5 2 –2+0 –1 3 1+0 12 + 2–1 c) M – P = 2 3 0 b) M + P = = a13 + a23 + a33 38,6 + 37,2 + 36,1 111,9 ––––––––––––––– = –––––––––––––––– = –––––– = 37,3 3 3 3 –1 0 5 0 0 Determine: a) x + y + z, sabendo que M = N b) M + P c) M – P d) 2M Resolução a) Se M = N, temos: x = 3, y = 0 e z = 12. Dessa forma, resulta x + y + z = 3 + 0 + 12 = 15 b) As temperaturas do terceiro dia são a13 = 38,6, a23 = 37,2 e a33 = 36,1. A média, em graus Celsius, é: 2 0 5 12 –2 1 –1–2 3–3 – 0+3 5–1 –2–0 1–0 2.(– 1) 3 –3 1 5 0 0 1 2.3 2.0 2.0 2.5 2.12 2.(– 2) 2.1 = 1 6 6 –2 1 2 0 –3 1 5 0 4 = = –3 –1 = 0 17 3 0–0 12 – 5 2.2 2 0 3+3 0 2+1 –1 0 3 –3 0 0 3 4 7 –2 1 = –2 6 0 0 10 24 –4 2 a . Sendo A = (a ij ) 2x3 tal que aij = i + 2j, ∀i ∈ {1; 2} ∀j ∈ {1; 2; 3}, pede-se: Escrever a matriz A. RESOLUÇÃO: A= a11 a12 a13 a21 a22 a23 ⇒ A= 3 4 5 6 7 8 Escrever a matriz transposta de A. RESOLUÇÃO: At = 3 5 7 4 6 8 Escrever a matriz oposta de A. RESOLUÇÃO: –A= –3 –5 –7 –4 –6 –8 MATEMÁTICA 3 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 4 (MODELO ENEM) – Uma loja guarda as camisas que estão à venda em uma prateleira que permite separá-las em tamanho (pequeno, médio e grande) e cor (verde, azul, branca e preta), conforme a figura seguinte: Se A = 1 x 3 y , 2 1 2x – 1 1 B= z 4 2 1 e A = B, qual o valor de x + y + z? RESOLUÇÃO: Para controlar o estoque, a loja utiliza uma matriz A = (aij)3×4 em que (i; j) indica a posição em que as camisas se encontram na prateleira e aij indica a quantidade de camisas daquela cor e tamanho correspondente. Assim, por exemplo, a23 = 5 significa que existem cinco camisas brancas de tamanho médio. Quando A = a) b) c) d) e) 2 1 9 7 6 2 4 5 0 3 8 4 , pode-se dizer que existem 7 camisas verdes médias. existem 18 camisas médias. existem quantidades iguais de camisas azuis e pretas. estão em falta camisas azuis grandes. há mais camisas grandes que pequenas. 3=z x = 2x – 1 y=4 z=3 x=1 y=4 3 2 1 1 4 1 3 2 1 1 4 1 ⇒ Sendo A = ⇒ x+y+z=1+4+3=8 eB= = 1 4 2 0 1 3 , obter 2A – B. RESOLUÇÃO: 2.A–B=2. = 6 4 2 2 8 2 – 1 4 2 1 4 2 0 1 3 5 0 0 – 0 1 3 = 2 7 –1 RESOLUÇÃO: Conforme a matriz, têm-se: 1 camisa verde média, 1 + 6 + 5 + 8 = 20 camisas médias, 7 + 6 + 2 = 15 camisas azuis, 3 + 8 + 4 = 15 camisas pretas, 2 + 7 + 4 + 3 = 16 camisas pequenas e 9 + 2 + 0 + 4 = 15 camisas grandes. Resposta: C No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M101 2 Multiplicação de matrizes 1. Definição O produto da matriz A = (aik)mxp pela matriz B = (bkj)pxn é a matriz C = (cij)mxn tal que cada elemento cij de C é igual à soma dos produtos dos elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da j-ésima coluna de B. 4 MATEMÁTICA • Produto • Linha por coluna Simbolicamente C = A.B cij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ... + aip . bpj C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 5 Note que, sendo A = (aij)2x7 e B = (bjk)7x5, temos: a) A matriz produto A . B existe, pois o número de colunas de A (sete) é igual ao número de linhas de B (sete); b) A matriz produto C = A . B é de ordem 2x5, pois a matriz A possui duas linhas e a matriz B possui 5 colunas. c) Não existe a matriz produto D = B . A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas de A (dois). 2. Existência da matriz produto a) A matriz produto A . B existe se, e somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de linhas da matriz B; b) Existindo, a matriz produto A . B tem o mesmo número de linhas da matriz A e o mesmo número de colunas da matriz B; c) A existência de A. B não implica a existência de B . A. Dadas as matrizes A = obter a matriz A.B. 1 3 2 2 1 1 e B= 2x3 2 1 3 1 0 2 1 1 0 ( , 3x3 )( ) 2 . 1 2 1 1 1 = Resolução • O elemento c11 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira ( = • 1 2 )( ) 2 . 1 ( 1 )( ( = 2 )( . ) 1 0 1 ) ( 7 ) 3 = primeira linha de A e a terceira coluna de B e é igual a 9, pois: ( = • ( 3 2 )( . ( 7 3 3 2 0 ) 2 2.2 + 1.1 + 1.1 • 1 ( = O elemento c13 da matriz produto A . B é obtido utilizando a 1 7 3 9 = 6 ) ) ( = 3 9 ) O elemento c21 da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a primeira coluna de B e é igual a 6, pois: ) 7 3 = 9 ) ( 7 3 6 3 ) 9 = 6 2.1 + 1.0 + 1.1 segunda linha de A e a terceira coluna de B e é igual a 8, pois: ( )( 3 2 0 . 2 = 7 1 O elemento c23 da matriz produto A . B é obtido utilizando a = 1.3 + 3.2 + 2.0 )( 1 0 1 . = 1.1 + 3.0 + 2.1 7 ) ( 9 segunda linha de A e a segunda coluna de B e é igual a 3, pois: ) 7 = 3 3 O elemento c22 da matriz produto A . B é obtido utilizando a • 1.2 + 3.1 + 2.1 1 7 = O elemento c12 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e é igual a 3, pois: ( • 3 ( = linha de A e a primeira coluna de B e é igual a 7, pois: ( 1 1 7 3 ) = 9 ) ( 7 3 9 6 3 8 = 6 3 2.3 + 1.2 + 1.0 ) Assim sendo, A.B= 1 3 2 . 2 1 1 2 1 1 1 3 0 2 1 0 = 7 3 9 6 3 8 MATEMÁTICA 5 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 6 Para que exista o produto entre duas matrizes, Amxn e Bpxr, é preciso que n = p, ou seja, o número de colunas da primeira matriz deve ser igual ao número de linhas da segunda matriz. Existindo o produto, a matriz C, resultante do produto AB, terá o mesmo número de linhas que a primeira matriz e o mesmo número de colunas da segunda matriz. Dessa forma, se n = p, então Amxn . Bpxr = Cmxr. Dadas as matrizes mine: a) A.B 2 –1 3 0 e B = 1 1 –1 2 0 5 , deter Dessa forma, resulta C = b) B.A 2 –1 3 0 . 1 –1 1 2 Dadas as matrizes A = 0 5 = c11 c21 c12 c22 c13 c23 Respostas: a) C = 23 14 e B = 11 52 , obter A.B. 3 2 1 4 Sendo A = – 1 8 15 –1 –1 0 3 –2 1 1 b) não existe B.A. 5 ,eB= –3 2 –1 3 1 –4 2 1 2 5 , obter, se possível, A . B e B . A RESOLUÇÃO: A.B = – 1 8 15 –1 –1 0 matriz B, é diferente do número de linhas (2) da segunda matriz A. a) A2x2 . B2x3 = C2x3 ⇒ b) B2x3.A2x2 não existe, pois o número de colunas (3) da primeira Resolução ⇒ Observe que: c11 = a11 . b11 + a12 . b21 = 2 . 1 + 3 . (– 1) = –1 c12 = a11 . b12 + a12 . b22 = 2 . 1+ 3 . 2 = 8 c13 = a11 . b13 + a12 . b23 = 2 . 0 + 3 . 5 = 15 c21 = a21 . b11 + a22 . b21 = (– 1) .1 + 0 . (– 1) = – 1 c22 = a21 . b12 + a22 . b22 = (– 1) . 1 + 0 . 2 = – 1 c23 = a21 . b13 + a22 . b23 = (– 1) . 0 + 0 . 5 = 0 .1 1 5 2 =7 3 12 23 RESOLUÇÃO: A.B= 3 1 5 –2 1 –3 . 2 –1 1 3 1 2 –4 2 5 = –11 11 8 30 –3 –15 ∃B.A Sendo A = –1 2 0 1 3 –2 0 5 –1 eB= 2 1 –1 3 2 –2 2 0 4 , (FATEC) – Sabe-se que as ordens das matrizes A, B e C são, respectivamente, 3 x r, 3 x s e 2 x t. Se a matriz (A – B).C é de ordem 3 x 4, então r + s + t é igual a: a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 calcular a matriz A . B. RESOLUÇÃO: A.B = 6 –1 1 0 2 3 5 0 –2 –1 . MATEMÁTICA 2 1 –1 3 2 –2 2 0 4 = –4 –5 –7 5 14 17 –2 –6 –4 RESOLUÇÃO: I) Se existe A3xr – B3xs, então as matrizes A e B possuem a mesma ordem. Portanto, r = s e (A – B)3xr. II) Se (A – B)3xr.C2xt = [(A – B).C]3x4, conclui-se que r = 2 e t = 4. III)De (I) e (II), conclui-se que r = s = 2 e t = 4 e, portanto r + s + t = 8. Resposta: B C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 7 (UFRJ – MODELO ENEM) – Uma fábrica de guarda-roupas utiliza três tipos de fechaduras (dourada, prateada e bronzeada) para guarda-roupas de mogno e cerejeira, nos modelos básico, luxo e requinte. A tabela 1 mostra a produção de móveis durante o mês de outubro de 2005, e a tabela 2, a quantidade de fechaduras utilizadas em cada tipo de armário no mesmo mês. B = 10 8 4 12 8 6 representa a tabela 2 e a matriz C = B.A 3× 2 representa a quantidade de fechaduras usadas em cada modelo. C= 10 8 4 12 8 6 . MADEIRA BÁSICO LUXO REQUINTE Mogno 3 5 4 Cerejeira 4 3 5 TIPO BÁSICO LUXO REQUINTE Dourada 78 86 100 Prateada 56 64 72 Bronzeada 36 38 46 Resposta: D MADEIRA TIPO MOGNO CEREJEIRA Dourada 10 12 Prateada 8 8 Bronzeada 4 6 A quantidade de fechaduras usadas nos armários do modelo requinte nesse mês foi de a) 170 b) 192 c) 120 d) 218 e) 188 RESOLUÇÃO: 2× 3 representa a tabela 1, a matriz 3 86 100 64 72 38 46 No modelo requinte, foram usadas 100 + 72 + 46 = 218 fechaduras. Tabela 2: Fechaduras usadas em outubro de 2005 78 56 36 FECHADURAS POR MODELO MODELO A matriz A = = Assim, Tabela 1: Produção de armários em outubro de 2005 3 5 4 4 3 5 3 5 4 4 3 5 Propriedades No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M102 • Comutativa • Anulamento de produto • Cancelamento 1. Comutativa pode “cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B C. A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja: as matrizes AB e BA não são obrigatoriamente iguais. Existem, portanto, matrizes A e B tais que AB BA. 4. Propriedades da transposta 2. Anulamento do produto Se A e B forem matrizes conformes para a operação indicada e k é um número real, então: a) A = B ⇔ At = Bt Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja: o produto de duas matrizes pode ser nulo mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A 0, B 0 e AB = 0. c) (A + B)t = At + Bt 3. Cancelamento d) (kA)t = k . At Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja: na igualdade AB = AC não se e) (AB)t = Bt . At b) (At)t = A MATEMÁTICA 7 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 8 Dadas as matrizes A= 1 0 , B= 2 1 c) 2 1 0 1 determine: a) AB b) BA e C= 2 0 c) AC 0 , 2 A.C= A.B= 1 2 0 1 d) CA d) b) 1 3 2 0 2 4 B.A= C.A= 1 1 4 2 1 1 1 2 . 0 1 = = a) A.B = c) A.C = 1 3 0 2 = 2 0 0 2 . 1 2 0 1 2 4 A= 0 2 1 3 A.B = = = 2 4 1 3 b) B.A = 2 4 0 2 d) C.A = 4 2 1 1 2 4 0 2 (B + C) . A = –2 5 eC= 1 2 = 2.0 + 0.1 = 0.0 + 2.1 e . , B = Considere as matrizes 3 , –4 3 4 1 1 1 1 eB= 1 1 –1 –1 determine A.B e B.A. Resolução B.A = 1.1 + 1.(– 1) 1.1 + 1.(– 1) 1 1 –1 –1 = = Respostas: 2 0 2 2 0 Observe que A.B ≠ B.A e A.C = C.A. Conclui-se que o produto entre matrizes não é comutativo, ou seja, diferentemente do que ocorre com o produto de números reais, podemos ter A.B e B.A com A.B ≠ B.A. –2 2 4 . 2.0 + 1.1 = 0.0 + 1.1 Enunciado para questões Sendo A = 1.0 + 0.2 = 2.0 + 1.2 = 2.1 + 0.2 0.1 + 2.2 = 1.1 + 0.1 = 2.1 + 1.1 = 2.1 + 1.2 0.1 + 1.2 = 1 1 = 1.2 + 0.0 2.2 + 1.0 = 2 0 . 0 1 = 1.2 + 0.0 2.2 + 1.0 Resolução a) 1 2 1 1 1 1 0 0 0 0 . 1 1 –1 –1 = 1.1 + 1.(– 1) 1.1 + 1.(– 1) = 1 1 . 1 1 = 1.1 + 1.1 1.1 + 1.1 (– 1).1 + (– 1).1 (– 1).1 + (– 1).1 2 2 –2 –2 = Observe que, diferentemente do que ocorre com o produto de números reais, temos A.B=O sendo A ≠ O e B ≠ O, em que O é a matriz nula. 1 1 . –22 1 3 = 4 6 6 7 Conclusão: Observe que A . (B + C) ≠ (B + C) . A obter: A.B e B.A RESOLUÇÃO: A.B= B.A= 2 1 –2 3 . 1 19 6 –5 = – 4 18 1 –2 = 3 5 5 7 1 –2 2 1 . 3 5 –2 3 Considere as matrizes A = determine A . B. 2 4 eB= 1 1 2 –2 –6 3 e RESOLUÇÃO: Conclusão: A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, A.B e B.A nem sempre são iguais. A.B= 2 1 . 4 2 = 3 0 0 –2 –6 1 0 0 Conclusão: Existem matrizes A e B, tais que A 0, B 0 e A . B = 0. A . (B + C) e (B + C) . A RESOLUÇÃO: 1 –2 + B+C= 3 5 A . (B + C) = 8 –22 1 3 2 3 = 1 –4 3 4 . = 10 6 3 4 MATEMÁTICA 1 1 1 1 3 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 9 (UNESP – MODELO ENEM) – Uma rede de comunicação tem cinco antenas que transmitem uma para a outra, conforme mostrado na matriz A = (aij), em que aij = 1 significa que a antena i transmite diretamente para a antena j, e aij = 0 significa que a antena i não transmite para a antena j. 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 1 0 Este resultado significa que existem 3 maneiras distintas de a antena 4 transmitir informações para a antena 1, usando apenas uma única retransmissão entre elas. A saber: 4 transmite para a antena 2 e esta retransmite para 1, 4 transmite para a antena 3 e esta retransmite para 1, 4 transmite para a antena 5 e esta retransmite para 1. Resposta: D Qual o significado do elemento b41 da matriz B = A2? a) Como b41 = 0, isso significa que a antena 4 não transmite para a antena 1. b) Como b41 = 1, isso significa que a antena 4 transmite para a antena 1. c) Como b41 = 3, isso significa que a antena 4 transmite para a antena 1. d) Como b41 = 3, isso significa que existem 3 maneiras diferentes de a antena 4 transmitir para a antena 1, usando apenas uma retransmissão entre elas. e) Como b41 = 3, isso nada significa, pois bij só pode valer 0 ou 1, conforme definido no enunciado da questão. RESOLUÇÃO Como B = A2 = A . A, temos: b41 = a41 . a11 + a42 . a21 + a43 . a31 + a44 . a41 + a54 . a51 = =1.0+1.1+1.1+0.1+1.1=3 No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M103 Determinantes 4 • Matriz quadrada • Determinante é número • Matriz é tabela 1. Conceito Submetendo os elementos de uma matriz quadrada (tabela de números) a operações (mediante uma definição), obtém-se como resultado um número que é chamado determinante dessa matriz. O determinante da matriz M= a11 a12 a13 a21 a22 a23 . . . . . . an1 an2 . det M ou det … … … … … a1n a2n . . ann a11 a12 a13 a21 a22 a23 . . . . . . an1 an2 an3 … … … … … ou ? é indicado por: a1n a2n . . ann a11 a21 . . an1 a12 a22 . . an2 a13 a23 . . . … … … … … a1n a2n . . ann Saiba mais a) Matriz é tabela de números reais. b) Determinante é um número real. c) Só se define determinante se a matriz for quadrada. 2. Como calcular a) Matriz de Ordem 1: A = (a11) ⇒ det A = a11 MATEMÁTICA 9 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 10 b) Matriz de Ordem 2 A= a11 a12 a21 a22 ⇒ det A = II) Obter os produtos a11 . a22 . a33, a12 . a23 . a31 e a13 . a21 . a32 a11 a12 a21 a22 = a11.a22 – a12.a21 c) Matriz de Ordem 3 Neste caso, podemos usar um dispositivo prático (Regra de Sarrus), que consiste em: I) Repetir as duas primeiras colunas ao lado na terceira coluna: det A = a11 a12 a13 a11 a12 a21 a22 a23 a21 a22 a31 a32 a33 a31 a32 a11 a12 a13 a11 a12 a21 a22 a23 a21 a22 a31 a32 a33 a31 a32 III) Obter os produtos a13 . a22 . a31, a11 . a23 . a32 e a12 . a21 . a33 a11 a12 a13 a11 a12 a21 a22 a23 a21 a22 a31 a32 a33 a31 a32 IV) Obter o det A fazendo a diferença entre a soma das parcelas do item (II) e a soma das parcelas do item (III). det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33 No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO MAT2M104 Calcular o determinante da matriz A = 1 2 1 2 2 3 1 0 3 det A = 1 2 1 1 2 2 2 0 2 2 = 1 3 3 1 3 䊞 䊞 Sendo A = 4 1 䊞 3 2 10 1 4 3 2 䊝 , obter det A RESOLUÇÃO: det(A) = =1.2.3+2.0.1+1.2.3–1.2.1–3.0.1–3.2.2= = 6 + 0 + 6 – 2 – 0 – 12 = – 2 Resposta: det A = – 2 Resolução = 1 . 2 – 3 . 4 = – 10 MATEMÁTICA 䊝 (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite Calcular o determinante da matriz A = Resolução det A = 䊝 2 5 3 7 = 2 . 7 – 5 . 3 = –1 Resposta: det A = –1 3 7 2 5 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 11 Calcular det 1 –1 3 1 2 1 3 1 3 1 –1 3 1 = 2 1 3 1 = 3 RESOLUÇÃO: 1 = 2 1 1 –1 3 3 1 3 = – 6 + 16 = 10 Sendo A = 3 2 0 –1 2 –3 eB=2 1 4 0 –1 1 , calcular (UNESP-adaptado – MODELO ENEM) – Foi realizada uma pesquisa, num bairro de determinada cidade, com um grupo de 500 crianças de 3 a 12 anos de idade. Para esse grupo, em função da idade x da criança, concluiu-se que o peso médio p(x), em quilogramas, era dado pelo determinante da matriz A, em que det (At . B). RESOLUÇÃO: At . B = 2 0 –1 3 2 –3 . 1 2 4 0 –1 1 = 8 5 3 4 –2 2 –7 –1 –3 A= det(At . B) = 48 – 70 – 12 – 42 + 16 + 60 = 0 1 –1 1 3 0 0 2 –x 2 –– 3 Com base na fórmula p(x) = det A, podemos concluir que o peso médio de uma criança de 5 anos é, em kg, igual a: a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22 RESOLUÇÃO 2 p(x) = det A = 1 . 0 . ––– + 3 . 2 . 1 + 0 . (– 1) . (– x) – 3 2 – 1 . 0 . 0 – 1 . (– x) . 2 – (– 1) . 3 . ––– = 3 = 0 + 6 + 0 – 0 + 2x + 2 = 2x + 8 Para x = 5, temos p(5) = 2 . 5 + 8 = 18 Resposta: A (FEI – MODELO ENEM) – As faces de um cubo foram numeradas de 1 a 6, depois em cada face do cubo foi registrada uma matriz de ordem 2, com elementos definidos por: aij = j 2i + f, se i = j em que f é o valor associado à face cor, se i ≠ j respondente. Qual é o valor do determinante da matriz registrada na face 5? a) 63 b) 61 c) 60 d) 6 e) 0 RESOLUÇÃO: Para a face 5, temos f = 5. Dessa forma, os elementos da matriz A são definidos por aij = 2i + 5, se i = j j, se i ≠ j Assim, det (A) = det 1 9 = 63 – 2 = 61 7 2 Resposta: B MATEMÁTICA 11 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 12 Determinante nulo 5 • Fila nula • Filas paralelas iguais • Filas paralelas proporcionais • Fila combinação linear 1. Fila nula 3. Filas paralelas proporcionais O determinante de uma matriz quadrada se anula quando a matriz possui uma fila nula. O determinante de uma matriz quadrada se anula quando a matriz possui duas filas paralelas proporcionais. Exemplo 2 0 3 0 5 0 Exemplo 7 3 = 0, pois a segunda coluna é nula. 1 5 2 15 6 1 5 3 9 = 0, pois a segunda linha é 2 proporcional à primeira (L2 = 3.L1). De fato: De fato: 2 0 7 2 0 3 0 3 3 0 5 0 1 5 0 – 0 – 0 – 0 + = 0 0 + 0 + 0 5 2 3 5 2 15 6 9 15 6 1 5 2 1 5 – 18 – 225 – 60 + = 0 60 + 18 + 225 2. Filas paralelas iguais 4. Fila combinação linear O determinante de uma matriz quadrada se anula quando a matriz possui duas filas paralelas iguais. O determinante de uma matriz quadrada se anula quando a matriz possui uma fila que é combinação linear das demais filas paralelas. Exemplo Exemplo 1 3 1 5 4 5 2 4 2 = 0, pois a primeira linha é igual à terceira (L1 = L3). 1 1 3 2 0 = 0, pois a terceira linha é combina4 ção linear das duas primeiras (L3 = 2 . L1 + 1 . L2). De fato: De fato: 1 5 2 1 5 3 4 4 3 4 1 5 2 1 5 – 8 – 20 – 30 12 1 3 5 MATEMÁTICA + = 0 8 + 20 + 30 1 1 2 1 1 3 1 0 3 1 5 3 4 5 3 – 10 – 0 – 12 + = 0 4 + 0 + 18 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 13 Dada a matriz A = a 0 6 b c 8 5 d e pois , mostrar que a) se c = d = 0, então det A = 0. b) se a = 6, b = 8 e e = 5, então det A = 0. c) se a = 3, b = 4 e e = 10, então det A = 0. d) se a = b = c = d = 1 e e = 32, então det A = 0. Resolução a) a 0 6 b 0 8 5 0 e 6 8 5 e det A = 0, 0 c d 6 8 5 pois a 3a. linha é igual à 1a. linha. c) 3 0 6 4 c 8 5 d 10 1 1 0 1 6 8 32 6 8 䊞 䊞 1 0 6 1 1 8 Nas questões de 2 6 0 5 5 0 5 1 32 e det A = 0, = 䊝 䊝 䊝 Note que, neste caso, det A = 0 e em A não há fila nula, nem filas pa- (3a. linha) = 6 . (1a. linha) + 2 . (2a. linha). 3 4 1 Resolver, em , a equação: 2 1 –1 3 5 1 2 x =0 5 Resolução 3 2 2 3 2 4 1 x 4 1 =0 € a , –1 䊞 䊞 5 1 䊞 –1 䊝 䊝 䊝 ⇔ 15 + 2x + (– 8) – 2 – (– 3x) – 40 = 0 ⇔ 5x – 35 = 0 ⇔ x = 7 Resposta: V = {7} Observação: Para x = 7, o determinante é zero, pois a terceira linha é combinação linear das outras duas. De fato: 3a. linha = 1 . (2a. linha) – 1 . (1a. linha) “calcular” os determinantes. 4 8 =0 0 Observações: Se todos os elementos de uma fila de uma matriz quadrada M forem nulos, então det (M) = 0. a b c 䊞 1 se a = b = c = d = 1 e e = 32, então: A= 0 = 32 + 6 + 0 – 30 – 8 – 0 = 0 e det A = 0, pois a 3a. linha é proporcional à 1a. linha (3a. linha = 2 . (1a. linha)). 1 se a = 3, b = 4 e e = 10, então: A= d) 1 Verifique, por exemplo, que: e det A = 0, se a = 6, b = 8 e e = 5, então: A= 5 das filas é combinação linear das demais filas paralelas. pois a segunda linha é nula. b) 1 ralelas iguais e nem filas paralelas proporcionais. Certamente, uma se c = d = 0, então: A= 1 a b = 5ac + ab + 3bc – 5ac – ab – 3bc = 0 c Observações: Se uma matriz quadrada M possui duas filas paralelas iguais, então det (M) = 0. 1 2 3 2 4 6 5 1 = 2 1 2. 2 3 1 2 3 5 1 =2.0=0 2 Observações: Se uma matriz quadrada M possui duas filas paralelas proporcionais, então det (M) = 0. 1 3 2 = a b c 1+a 3+b 2+c = b.(2 + c) + 2a.(3 + b) + 3c(1 + a) – 2b(1 + a) – c(3 + b) – 3a(2 + c) = = 2b + bc + 6a + 2ab + 3c + 3ac – 2b – 2ab – 3c – bc – 6a – 3ac = 0 Observações: Se uma fila de uma matriz quadrada M é combinação linear das demais filas paralelas, então det (M) = 0. MATEMÁTICA 13 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 14 a 5 3 b 3 1 2a – 3b 1 3 (MODELO ENEM) – Nove candidatos a uma vaga de estagiário foram distribuídos em uma sala de espera, como representado a seguir: Alberto Bruno André Carlos Denise Alvaro Daniele Fernanda Barone = 0 Observando que cada elemento da coluna 3 é igual ao dobro do correspondente elemento da coluna 1 subtraído do triplo do correspondente elemento da coluna 2, conclui-se que o determinante é nulo. O valor de x que satisfaz a equação a) 1 b) 2 c) 3 2 7 1 3 –1 4 d) 4 5 6 x A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos pelo número que representa a posição ocupada, em nosso alfabeto, pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma nova matriz. O determinante dessa nova matriz é igual a: a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2 RESOLUÇÃO: A matriz obtida, substituindo cada um dos nomes pelo número que indica a posição, em nosso alfabeto, ocupada pela primeira letra do respectivo nome é: 1 2 1 1 2 1 3 4 1 4 1 = 0, pois a e o seu determinante é 3 4 6 2 4 6 2 =0é e) 5 terceira linha é combinação linear das outras duas linhas. Ela é igual à soma da primeira linha com a segunda linha. Resposta: C. RESOLUÇÃO: 2 3 5 7 –1 6 = 0 ⇔ –2x + 18 + 140 + 5 – 21x – 48 = 0 ⇔ 1 4 x ⇔ – 23x + 115 = 0 ⇔ 23x = 115 ⇔ x = 5 Observe que para x = 5, C3 = C1 + C2 Resposta: E No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M105 Determinante se altera 6 • Muda de sinal • Multiplicando a matriz por α • Multiplicando o determinante por αn 1. Trocando filas paralelas O determinante de uma matriz quadrada muda de sinal, quando duas filas paralelas trocam entre si de posição. Exemplo Trocando entre si as duas últimas colunas, por exemplo, obtêm-se 2 3 1 2 3 5 0 2 5 0 1 1 0 1 1 –0 – 4 – 0 14 MATEMÁTICA + = 7 0 + 6 + 5 e 2 1 3 2 1 5 2 0 5 2 1 0 1 1 0 –6 – 0 – 5 + 4 + 0 + 0 = –7 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:09 Página 15 2. Multiplicando uma fila por α O determinante de uma matriz quadrada fica multiplicado por α, quando os elementos de uma fila são multiplicados por α. Exemplo Multiplicando os elementos da primeira linha por 3, por exemplo, têm-se: 1 2 3 1 1 2 1 3 0 3 6 9 1 1 2 1 3 0 e = 4 = 3 . 1 2 3 1 1 2 1 3 0 = 12 De fato: 1 2 3 1 2 3 6 9 3 6 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 3 0 1 3 1 3 0 1 3 –3 – 6 – 0 + 0 + 4 + 9= 4 – 9 – 18 – 0 + 0 + 12 + 27 = 12 3. Multiplicando a matriz por α O determinante de uma matriz quadrada de ordem n fica multiplicado por por α. Exemplo M= 1 2 1 1 3 4 –1 0 1 ⇒ det M = 1 2 1 1 3 4 –1 0 1 αn, quando a matriz é multiplicada = –4 Multiplicando todos os elementos dessa matriz, por exemplo, por 2, obtém-se 2M = 2 4 2 2 6 8 –2 0 2 ⇒ det (2M) = 23 . det M = 8 . (– 4) = – 32 De fato: 1 1 –1 1 1 det M = 2 3 0 2 3 1 4 1 1 4 =+3 – 0 – 2 det (2M) = = + 3 + 0 – 8= –4 2 2 –2 2 2 4 6 0 4 6 = 2 8 2 2 8 + 24 – 0 – 16 Resolução Calcular o valor de do-se que 1 2 3 2 x 4 5 8 2 2 x 4 3 6 9 = – 17. 5 8 , saben2 2 3 5 Para calcularmos o valor de x 6 8 , é im4 9 2 portante que observemos que os elementos da segunda coluna são múltiplos de 3 e portanto, podemos colocar o 3 em evidência. Dessa forma, resulta 2 x 4 + 3 6 9 24 + 0 – 64 = 5 2 8 =3. x 2 4 1 2 3 – 32 5 8 2 Agora, devemos observar que trocando as duas primeiras colunas, desse novo determinante, de posição entre si, obteremos o determinante cujo resultado é igual a – 17. Não podemos esquecer que ao trocar duas linhas ou duas colu- MATEMÁTICA 15 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 16 nas de posição entre si, o sinal do determinante é alterado. Assim, temos: 2 x 4 3 6 9 5 2 8 =3. x 2 4 1 2 3 =–3. 2 x 4 1 2 3 5 8 = 2 5 8 = 2 Calcular o determinante da matriz 2n y b 6m 3x 3a a b c m n p x y z 2p z c 2n y b Resposta: 51 =k 6m 3x 3a 2p n z =2.3. y c b Considere as matrizes A= 2 8 , B = 2 8 resolva as questões de , sabendo-se que 1 ,C= 3 3 3 6 8 , D = 3 6 9 24 e a . Calcular det(A) e det(B). RESOLUÇÃO: det(A) = 1 3 2 =8–6=2 8 det(B) = 2 8 1 =6–8=–2 3 Observação: Comparando os determinantes da matriz A e da matriz B, verificamos que o determinante de uma matriz quadrada muda de sinal quando trocamos duas filas paralelas de posição entre si. m x a p z = c Obter det(C). RESOLUÇÃO: 3 3 6 = 24 – 18 = 6 = 3 . 2 = 3 det A 8 Observação: Os elementos da primeira linha da matriz C são iguais aos correspondentes elementos da primeira linha de A, multiplicados por 3. Por este motivo, o det(C) = 3 . det A. 16 z a b c a =–6. m x b n y c p = – 6k z m =+6. a x n b y p c z MATEMÁTICA 2n y b 6m 3x 3a 2p z = – 6k c Calcular o determinante da matriz D. RESOLUÇÃO: det(D) = 3 9 6 = 72 – 54 = 18 = 9 . 2 = 32 . 2 = 32 . det A 24 Observação: A matriz D = 3 . A, enquanto det D = 32 . det A, pois A e D são matrizes de ordem 2. Dado que A = a) – 30 det(C) = p y Resposta: concluir que det n Resolução = (– 3) . (– 17) = 51 1 3 m =–6. x b n y 2c 2b 2a 3p 3n 3m z y x b) – 5 RESOLUÇÃO: 2c 2b 2a c 3p 3n 3m = 2 . 3 . p z y x z Resposta: A a m x c) 10 c p z e det(A) = 5, podemos é igual a: d) 15 b a a b n m =–6. m n y x x y e) 30 c p = (– 6).5 = – 30 z C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 17 (PUC-MG) – M é uma matriz quadrada de ordem 3, e seu determinante é det(M) = 2. O valor da expressão det(M) + det(2M) + det(3M) é: a) 12 b) 15 c) 36 d) 54 e) 72 RESOLUÇÃO: Sendo M uma matriz quadrada de ordem 3 e det(M) = 2, temos: det(2M) = 23.det(M) = 8.2 = 16 e det(3M) = 33.det(M) = 27 . 2 = 54 Assim, det(M) + det(2M) + det(3M) = 2 + 16 + 54 = 72 Resposta: E Considere os determinantes 1 1 0 0 –1 2 –3 2 3 3 . Utilize seus – 6 – 6 5 5 1 3 A = e B = 2 2 5 5 1 1 3 9 3 3 2 –3 3 6 –3 3 conhecimentos sobre o tema e o texto da questão para determinar qual das alternativas relaciona de forma correta A e B. A a) B = A b) B = – A c) B = ––– 2 d) B = 3A e) A = 3B RESOLUÇÃO: B= –3 2 0 3 5 –6 9 1 5 6 –3 3 1 3 2 3 =3. –1 2 0 1 5 –6 3 1 5 2 –3 3 1 3 2 3 =3.A Resposta: D (MODELO ENEM) – Sabe-se que multiplicar o determinante de uma matriz quadrada por um número real k é o mesmo que multiplicar os elementos de uma única fila (linha ou coluna) desse determinante por k. Por exemplo: a k. m x b n y ka b = km n kx y c ka kb kc a b c a b c p = m n p = km kn kp = m n p = z x y z x y z kx ky kz c a kb p = m kn z x ky c a p = m z x No Portal Objetivo kc kp kz b n y Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M106 Determinante não se altera 7 • Trocando linhas por colunas • Somando uma combinação linear 1. Trocando linhas por colunas O determinante de uma matriz quadrada A não se altera quando trocamos ordenadamente as linhas pelas colunas. t Simbolicamente det A = det A Exemplo M= –2 1 3 1 1 4 5 3 1 ⇒ det M = det Mt –2 1 = 3 1 1 4 5 3 1 = 35 De fato: det M = –2 1 5 –2 1 1 1 3 1 1 3 4 1 3 4 – 15 + 24 – 1 – 2 + 9 + 20 = 35 det Mt = –2 1 3 –2 1 1 4 1 1 = 5 3 1 5 3 – 15 + 24 – 1 – 2 1 35 + 20 + 9 MATEMÁTICA 17 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 18 2. Somando uma combinação linear Se a uma fila de uma matriz quadrada M somarmos uma combinação linear das demais filas paralelas, obteremos uma nova matriz N tal que det N = det M (Teorema de Jacobi). Exemplos: 51 7 43 6 = De fato: 51 7 43 6 1) 1 –2 1 2 1 5 –3 4 –2 2) 51 + (–7) . 7 7 43 + (–7) . 6 6 1 2 –3 = 2 7 e = 306 – 301 = 5 = 1 6 2 7 1 6 = 12 – 7 = 5 1 + 2 . 1 + 3 .(– 2) 5+2. 2 +3. 1 – 2 + 2.(– 3) + 3 . 4 –2 1 4 1 –2 –3 2 1 12 –3 4 4 = De fato: 1 –2 1 1 –2 2 1 5 2 1 –3 4 –2 –3 4 + 3 – 20 – 8 Considere a matriz A = = – 2 + 30 + 8 1 0 1 –2 1 2 –6 0 1 11 1 0 1 . Calcule det(A) e 1 0 1 –3 1 2 1 12 2 –3 4 4 281 det(M) = 394 211 2 3 2 + = 2 + 12 + 0 – 2 – 0 – 0 = 12 –2 1 = –3 11 4 4 + 72 – 24 8 9 , adicionando à primeira coluna de M, 1 a seguinte combinação linear: – 100.(coluna 2) – 10.(coluna 3) 281 Dessa forma resulta det(M) = 394 211 –2 1 2 – 6 = 2 + 12 + 0 – 2 – 0 – 0 = 12 0 1 1 0 det(At) = – 2 2 1 –6 –2 – 9 – 48 + 16 det(At), sendo At a matriz transposta de A, ou seja, a matriz que se obtém trocando, ordenadamente, em A, as linhas pelas colunas. Resolução det(A) = 1 = 281 – 100.2 – 10.8 394 – 100.3 – 10.9 211 – 100.2 – 10.1 2 3 2 8 9 1 2 3 2 = 8 9 1 1 4 1 = 2 3 2 8 9 1 Observe que det(A) = det(At) Resposta: det(A) = det(At) = 12 Calcular o determinante da matriz M = 281 394 211 2 3 2 8 9 1 Note que, embora o determinante original e o novo determinante sejam iguais, o determinante resultante pode ser calculado mais facilmente. . Resolução Lembrando que o determinante de uma matriz não se altera quando adicionamos a uma fila qualquer uma combinação linear das demais filas paralelas, podemos calcular 18 MATEMÁTICA 281 Assim det(M) = 394 211 2 3 2 8 9 1 1 = 4 1 = 3 + 18 + 64 – 24 – 18 – 8 = 35 Resposta: 35 2 3 2 8 9 = 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 19 Calcular os determinantes de A = 2 –1 3 –2 –2 3 0 3 1 e de At (transposta de A). RESOLUÇÃO: 2 –1 det A = – 2 – 2 0 3 a b c 1 O valor de 1 1 a) 1 b) 0 b+c a + c é: a+b c) abc d) a + b + c e) 3 RESOLUÇÃO: Somar a 2a. coluna na 3a. coluna. 3 3 = – 42 1 2 –2 det(At) = – 1 – 2 3 3 0 3 = – 42 1 1 a b+c 1 b a+c 1 c a+b 1 = a a+b+c 1 a 1 1 b a + b + c = (a + b + c) . 1 b 1 = 0 1 c a+b+c 1 c 1 Resposta: B At, Observação: Comparando os determinantes de A e de verificamos que o determinante de uma matriz A não se altera quando trocamos ordenamente as linhas pelas colunas. Simbolicamente, det A = det At. Sejam A = B= 1 0 2 2 1 0 1 0 2 2 1 0 2 1 1 e 2+2.1+3.2 1+2.0+3.1 1+2.2+3.0 = 1 0 2 2 10 1 4 0 5 a) 0 O valor do determinante b) 2 c) – 2 1 17 –5 3 –2 52 – 33 é: – 16 11 d) 1 e) 572 RESOLUÇÃO: A matriz B, portanto, foi obtida de A, somando-se aos elemen- I) multiplicar a 1a. linha por (– 17) e somar na 2a. linha. tos da 3a. coluna uma combinação linear das outras colunas. II) multiplicar a 1a. linha por (5) 1 3 1 3 –2 1 17 52 – 33 = 0 0 –1 – 5 –16 11 Calcular det(A), det(B) e observe que, apesar de A ≠ B, temos det(A) = det(B). e somar na 3a. linha. –2 1 =2 1 Resposta: B RESOLUÇÃO: 1 2 det(A) = 0 1 2 0 1 det(B) = 0 2 2 1 0 2 1 =1+4+0–4–0–0=1 1 10 4 = 5 + 16 + 0 – 20 – 0 – 0 = 1 5 MATEMÁTICA 19 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 20 (MODELO ENEM) – Um professor dividiu os alunos de uma sala de aula em dois grupos. Ao primeiro grupo, solicitou o valor do determinante da matriz A = 2 0 0 0 0 4 3 0 1 2 6 1 0 2 1 3 4 3 1 5 8 2 0 3 1 B= 0 3 1 4 2 0 0 0 3 0 0 1 2 1 3 0 2 1 5 1 . . Após alguns minutos, os dois grupos apresentaram os resultados obtidos e observaram que os determinantes eram iguais. O professor então comentou que o que eles haviam observado era apenas uma propriedade matemática relacionada à teoria de matrizes e determinantes. Segundo ela, quando trocamos ordenadamente as linhas de uma matriz quadrada A pelas colunas, obtemos uma nova matriz chamada de transposta de A, representada por At, cujo determinante é igual ao determinante da matriz original. Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, podemos considerar que essa propriedade pode ser expressa matematicamente pela sentença: 1 a) det(A) = – det(A) b) det(A) = –––––– det(A) 8 1. Menor complementar O menor complementar Dij, do elemento aij da matriz quadrada M, é o determinante que se obtém de M, eliminando-se dela a linha “i” e a coluna “j”. 2. Cofator ou complemento algébrico O cofator do elemento aij da matriz quadrada M é Aij = (–1)i+j. Dij, em que Dij é o menor complementar de aij. O determinante de qualquer matriz quadrada M de ordem n é igual à soma dos produtos dos elementos de uma fila pelos seus respectivos cofatores. 20 MATEMÁTICA RESOLUÇÃO: Dada uma matriz A, quadrada de ordem n, ao trocarmos ordenadamente as linhas pelas colunas, obtemos uma nova matriz chamada de transposta de A e representada por At. O que o professor tentou mostrar para os alunos é que duas matrizes transpostas possuem determinantes iguais. Matematicamente, det(A) = det(At). Resposta: D No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M107 Abaixamento da ordem 3. Teorema de Laplace d) det(At) = det(A) e) det(At) = – det(A) Já ao segundo grupo, pediu o valor do determinante da matriz 2 4 6 3 8 1 c) det(A) = ––––––– det(At) • Menor complementar • Cofator • Teorema de Laplace Simbolicamente: a11 a12 . . ai1 ai2 Se M = . . an1 an2 … … … a1j . aij . anj … … … a1n . ain . ann , então det M = a1j . A1j + a2j . A2j + … + aij . Aij + … + anj . Anj ou det M = ai1 . Ai1 + ai2 . Ai2 + … + aij . Aij + … + ain . Ain O Teorema de Laplace permite calcular o determinante de uma matriz de ordem n como sendo a soma de n determinantes de ordem n – 1. Permite, pois, abaixar a ordem. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 21 Calcular o menor complementar e o cofator do elemento a23 da matriz M = 1 4 1 5 8 2 2 3 –1 M= Resolução Na matriz M = 1 4 1 5 8 2 2 3 –1 1 5 1 2 A23 = (– 1)2 + 3 , temos 5 8 2 . D23 = (– 1)5 Na matriz M = . 1 5 1 2 A13 = (–1)1 + 3 . 1 4 1 5 8 2 Calcular o determinante da matriz M= 1 4 1 5 8 2 2 3 –1 aplicado o Teorema de Laplace e utilizando a 3a. coluna. 2 3 –1 Resolução , temos De acordo com os exercícios 1 e 2, temos A13 = 0; A23 = 3; A33 = –12. 4 8 1 2 A33 = (–1)3 + 3 . 1 5 4 8 = 1 . (8 – 8) = 0 Assim sendo, pelo Teorema de Laplace, temos: det M = a13 . A13 + a23 . A23 + a33 . A33 = = 1 . (8 – 20) = – 12 = 2 . 0 + 3 . 3 + (– 1) . (– 12) = 9 + 12 = 21 Resposta: A13 = 0; A33 = – 12 1 0 –1 2 –2 5 –3 4 3 , pedem-se: 2a. a) os cofatores dos elementos da linha de M. b) o valor de det M utilizando o Teorema de Laplace na segunda linha de M. M= Resposta: det M = 21 Calcular os cofatores dos elementos a14 e a44 da matriz 3 –1 2 1 4 2 –3 2 2 1 1 5 –1 0 0 –1 RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO: 0 4 –1 3 =–1.4=–4 1 –1 A22 = (–1)2+2 – 3 3 = 0 A23 = (–1)2+3 = Resposta: D23 = – 3; A23 = 3 Dada a matriz M = Logo: =2–5=–3 a) A21 = (–1)2+1 2 3 –1 a13 = 2 e a33 = – 1 = (– 1) . (– 3) = 3 1 4 1 Resolução a23 = 3 e, portanto, D23 = Calcular os cofatores dos elementos a13 e a33 da matriz 1 –3 0 4 =–1.4=–4 –1 2 A14 = (–1)1+4 2 –3 1 2 1 1 = – 1(15 + 4 + 2 + 3 + 2 – 20) = – 6 5 3 4 A44 = (–1)4+4 –1 2 2 –3 2 1 = 6 + 6 + 8 – 8 + 9 + 4 = 25 1 b) det M = a21 . A21 + a22 . A22 + a23 . A23 det M = 2 . (– 4) – 2 . 0 + 5 . (– 4) det M = – 28 Obs.: Atenção professor: se julgar conveniente, calcule pela Regra de Sarrus, confirmando o resultado. 1 0 –1 1 0 2 – 2 5 2 – 2 = – 6 + 0 – 8 + 6 – 20 + 0 = – 28 –3 4 3 –3 4 MATEMÁTICA 21 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 22 3 4 Calcular o valor de –1 2 2 –3 1 2 2 1 1 5 de matrizes e determinantes. Segundo ela, quando trocamos ordenadamente as linhas de uma matriz quadrada A pelas colunas, obtemos uma nova matriz chamada de transposta de A, representada por At, cujo determinante é igual ao determinante da matriz original. O valor encontrado por cada um dos dois grupos é igual a: a) – 24 b) 12 c) 24 d) 25 e) 28 –1 0 0 –1 RESOLUÇÃO: 3 4 –1 2 2 –3 1 2 2 1 1 5 –1 0 = (– 1) . A14 + 0 . A24 + 0 . A34 + (– 1) . A44 = 0 –1 RESOLUÇÃO: De acordo com o Teorema de Laplace, temos: = (– 1) . A14 + (– 1) . A44 = (– 1) . (– 6) + (– 1) . 25 = 6 – 25 = – 19 Obs.: Os cofatores A14 e A44 foram calculados no exercício anterior. 2 0 det(A) = 0 0 0 4 3 0 1 2 6 1 0 2 1 3 4 3 1 5 8 2 0 =2. 3 1 = 2 . (– 3) . 3 1 2 1 2 1 2 3 1 = (– 6) . (– 4) = 24 3 0 1 2 1 0 2 1 4 3 1 5 2 0 3 1 = Resposta: C (MODELO ENEM) – Um professor dividiu os alunos de uma sala de aula em dois grupos. Ao primeiro grupo, solicitou 2 4 6 3 8 0 3 1 4 2 o valor do determinante da matriz A = . 0 0 0 3 0 0 1 2 1 3 0 2 1 5 1 Já ao segundo grupo, pediu o valor do determinante da matriz B= 2 4 6 3 8 0 3 1 4 2 0 0 0 3 0 0 1 2 1 3 0 2 1 5 1 . No Portal Objetivo Após alguns minutos, os dois grupos apresentaram os resultados obtidos e observaram que os determinantes eram iguais. O professor então comentou que o que eles haviam observado era apenas uma propriedade matemática relacionada à teoria 9 Regra de Chió e Teorema de Binet 1. Regra de Chió A Regra de Chió permite abaixar em uma unidade a ordem de uma matriz quadrada M sem alterar o valor do seu determinante. Só pode ser utilizada se a matriz M possuir um elemento igual a 1. 22 MATEMÁTICA Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M108 • Regra de Chió • Teorema de Binet Consiste em a) Eliminar de M a linha e a coluna que contém o elemento aij = 1. 1 a b c x y m q n r p s z t u v C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 23 b) De cada um dos elementos restantes, subtrair o produto dos elementos correspondentes na linha e na coluna eliminadas. 1 a b c x m–a.x n–b.x p–c.x y z . . . . . . 1 a b c x m–a.x n–b.x p–c.x y q–a.y r–b.y s–c.y z t–a.z u–b.z v–c.z c) Calcular o determinante da matriz assim obtida e multiplicar o resultado por (–1)i + j. m–a.x q–a.y t–a.z n–b.x r–b.y u–b.z p–c.x s–c.y v–c.z . (–1)i + j Calcular, pela Regra de Chió, o determinante da matriz M= 3 4 2 0 2 3 2 –1 –1 2 –3 2 2 3 1 4 Resolução O único elemento de M que é igual a 1 é o a43, que dificulta o cálculo pela Regra de Chió. Um recurso é transformar a11 = 3 em a11 = 1 fazendo, pelo Teorema de Jacobi, = = 4 3 2 3 2 0 2 –1 = –3 2 1 4 1 0 2 1 4 3–4.0 2–4.2 3–4.1 3 2 2 –1 –1 4 2. Teorema de Binet Se A e B são matrizes quadradas de mesma ordem, então det (A.B) = det A . det B Para calcular o determinante do produto de duas matrizes quadradas e de mesma ordem A e B, podemos, portanto: a) obter o produto A . B das duas matrizes e, em seguida, calcular o determinante dessa matriz; b) calcular, separadamente, os determinantes de A e de B e, em seguida, multiplicar os dois valores obtidos (Teorema de Binet). Observação Outro recurso para transformar a11 = 3 em a11 = 1 é trocar a 1a. linha com a 4a. linha e em seguida a 1a. coluna com a 3a. coluna. Calcular o determinante de A . B, sendo A= 2 –1 3 4 eB= 5 2 1 3 Primeiro Processo 1 0 2 1 2 2–2.0 –3–2.2 1–2.1 4 3 2 3 2 0 2 –1 = –3 2 1 4 0 –1–0.0 2–0.2 4–0.1 A.B= det (AB) = 2 –1 3 4 9 1 19 18 . 5 2 1 3 = 9 1 19 18 = 162 – 19 = 143 = Segundo Processo det (AB) = det A . det B = –1 –6 –7 Torna-se mais cômodo utilizar o elemento igual a 1 que se encontre num dos “cantos” da matriz, isto é, a11 ou a1n ou an1 ou ann. Resolução (1.a coluna) – (3.a coluna). Assim sendo: 3 2 det M = –1 2 Observação . (– 1)1 + 1 = 1 . (– 33) = – 33 2 –1 3 4 . 5 2 1 3 = = (8 + 3) . (15 – 2) = 11 . 13 = 143 Resposta: det M = – 33 Resposta: det (AB) = 143 No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO MAT2M109 (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MATEMÁTICA 23 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 24 O determinante da matriz M = 1 5 20 3 8 15 41 61 159 é igual a: a) 1 b) –1 c) 2385 d) 0 3 Sejam as matrizes A = Calcule: a) det A 15 41 20 61 159 5 –3 4 e B = – 1 4 c) det (A + B) 5 2 d) det (A . B) RESOLUÇÃO: a) det A = 20 + 3 ⇒ det A = 23 b) det B = 8 + 5 ⇒ det B = 13 c) A + B = 8 5 b) det B 1 e) –1938 RESOLUÇÃO: a11 ↓ 1 41 – 40 = 0 1 = 1 –1 159 – 160 = (– 1)2. 15 – 15 61 – 60 5 1 –3 4 + –1 4 5 2 = 9 2 0 6 det (A + B) = 54 (Observe que: det(A + B) det A + det B) d) det (A . B) = det A . det B = 23 . 13 = 299 =0–1=–1 Resposta: B M= Calcular o determinante da matriz 3 14 10 5 7 30 20 16 2 6 8 3 1 4 3 2 utilizando a Regra de Chió. RESOLUÇÃO: det M = – 1 4 3 2 14 – 3 . 4 = – 10 – 3 . 3 5–3.2 3 14 10 5 7 30 20 16 2 6 8 3 30 – 7 . 4 20 – 7 . 3 16 – 7 . 2 = 6–2.4 8–2.3 3–2.2 = – (2 – 4 – 4 + 2 + 2 – 8) = – (– 10) = 10 2 2 –2 =– 1 –1 2 = –1 2 –1 (MODELO ENEM) – Dezesseis candidatos a uma vaga de estagiário foram distribuídos em uma sala de espera, como representado a seguir: Geraldo André Bruno Alberto Deise Márcia Denise Carlos Carla Barone Daniel Daniele Antônio Álvaro Benedito Estela A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos pelo número que representa a posição ocupada, em nosso alfabeto, pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma nova matriz. O determinante dessa nova matriz é igual a: a) – 192 b) – 119 c) 0 d) 119 e) 192 RESOLUÇÃO: O determinante da matriz obtida, substituindo cada um dos nomes pelo número que indica a posição, em nosso alfabeto, ocupada pela primeira letra do respectivo nome é: 1 2 1 7 – 2 10 – 17 3 4 13 4 = (– 1)1+1 . – 4 – 2 – 25 = – 192 4 4 2 3 0 4 –6 1 2 5 1 Resposta: A 24 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 25 Inversão de matrizes, cálculo de um elemento da inversa e propriedades 10 e 11 1. Definição — M= As matrizes A e B (quadradas e de ordem n) são inversas se, e somente se, A . B = B . A = In, em que In é a matriz identidade de ordem n. Indicaremos a inversa de M por M–1. 2. Existência Existe a inversa de M se, e somente se, det M 0. Neste caso, diz-se que M é inversível ou M é não singular. Se det M = 0, então M é não inversível ou M é singular. 4 1 11 3 4x + z ⇔ 11x + 3z ⇔ 4y + w 11y + 3w 4x + z = 1 11x + 3z = 0 ⇔ 4y + w = 0 11y + 3w = 1 = 1 0 0 1 ⇔ x=3 3 –1 y=–1 ⇔ M–1 = z = – 11 – 11 4 w=4 A11 21 A12 A22 = – 13 = – 113 –1 4 d) Obter M–1, que é a inversa de M, multiplicando –– 1 M por –––––– . det M — 1 M –1 = –––––– . M ⇒ det M 1 3 –1 ⇒ M –1 = –– . – 11 4 1 = – 113 –1 4 cofator de aji bij = ––––––––––––––– det M sendo aji um elemento de M. 5. Propriedades (A–1) –1 = A b) Obter a matriz M’ chamada matriz dos cofatores, substituindo cada elemento de M pelo respectivo cofator. A t Se A e B são duas matrizes quadradas, inversíveis e de mesma ordem, valem as seguintes propriedades: Este modo não é prático, pois se recai em n sistemas de n equações e n incógnitas. 2o. Modo: Regra Prática a) Calcular o determinante de M: 4 1 det M = = 12 – 11 = 1 11 3 M’ = – 11 4 Se M é uma matriz inversível e bij um de seus elementos, então: . 1o. Modo: Usando a definição Resolução: x y , por definição de inversa, decorre Se M–1 = z w que: 4 1 x y 1 0 . ⇔ = 11 3 z w 0 1 • Matriz adjunta • Matriz inversa 4. Como obter um elemento de M–1 3. Como obter a matriz inversa Exemplo: Obter a inversa da matriz M = 3 –1 • Existência • Matriz dos cofatores – 11 4 –– c) Obter a matriz M , chamada matriz adjunta de M, –– sendo M = (M’)t A = B ⇔ A–1 = B –1 (At) –1 = (A–1)t (A . B) –1 = B –1 . A –1 1 det(A–1) = ––––––– det A No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M110 MATEMÁTICA 25 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 26 Exercícios Resolvidos – Módulos 10 e 11 Obter o elemento da segunda linha e terceira coluna da inversa da matriz: 1 5 0 M= 2 –1 4 3 1 7 a) det M = Resolução = Se as matrizes são inversas uma da outra, então: 3 a 52 13 . – 5 2 = 10 01 ⇔ 2 Resposta: – ––– 3 3 1 = – 21 7 1 3 = – (1 – 15) = 14 5 1 b) A32 = (– 1)3 + 2 . cofator de a32 ––––––––––––––––– det M A32 14 2 = –––––––– = –––––– = – ––– 3 – 21 det M Resolução 1 2 5 –1 0 4 c) b23 = Determinar a sabendo-se que a matriz inversa de 52 31 é – 53 2a . = 10 01 ⇔ ⇔ 10 ⇔ 5a + 6 = 1 2a + 2 5a + 6 2a + 2 = 0 ⇔ a=–1 Resposta: a = – 1 Exercícios Propostos – Módulo 10 (UEL) – A soma de todos os elementos da inversa da matriz M = a) – 2 1 –1 é igual a: 0 2 b) – 1 c) 0 d) 1 Dada a matriz M = 1 5 0 2 1 1 4 10 1 , calcular a) o determinante de M; e) 2 RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO: Se a b for a inversa da matriz 1 – 1 , então, por definição, c d 0 2 temos: a b 1 –1 1 0 a – a + 2b 1 0 . = ⇔ = ⇔ c d 0 2 0 1 c – c + 2d 0 1 ⇔ a=1 – a + 2b = 0 ⇒ c=0 – c + 2d = 1 mentos é 2. 1 5 0 2 1 1 b) a matriz dos cofatores de M; RESOLUÇÃO: 1 1 –– 2 1 0 –– 2 e a soma de seus ele- A11 = (– 1)1 + 1 . 1 1 A13 = (– 1)1 + 3 . 5 0 1 1 A22 = (– 1)2 + 2 . 1 0 4 1 A31 = (– 1)3 + 1 . 2 1 A33 = (– 1)3 + 3 . 1 5 Resposta: E 26 MATEMÁTICA 4 10 = 1 + 20 – 10 – 10 ⇔ det M = 1 1 a=1 1 b = –– 2 c=0 1 d = –– 2 A matriz inversa é, portanto, det M = 10 1 =–9 A12 = (– 1)1 + 2 . 5 0 =5 A21 = (– 1)2 + 1 . 2 1 4 1 =2 =1 A23 = (– 1)2 + 3 . 1 0 2 1 =–1 4 = 16 10 A32 = (– 1)3 + 2 . 1 5 4 = 10 10 2 1 M’ = =–9 –9 –5 5 2 1 –1 16 10 –9 10 =–5 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 27 (MODELO ENEM) – Cada um dos cartões abaixo tem de um lado um número e do outro uma letra. c) a matriz adjunta de M; RESOLUÇÃO: — M = (M’)t = –9 –5 5 2 1 –1 16 10 –9 Alguém afirmou que todos os cartões que têm uma vogal numa face têm um número par na outra. Para verificar se tal afirmação é verdadeira: a) é necessário virar todos os cartões. b) é suficiente virar os dois primeiros cartões. c) é suficiente virar os dois últimos cartões. d) é suficiente virar os dois cartões do meio. e) é suficiente virar o primeiro e o último cartão. d) a matriz inversa de M. RESOLUÇÃO: — 1 M–1 = –––––– . M = det M – 9 2 16 – 5 1 10 5 –1 –9 RESOLUÇÃO: É preciso virar o primeiro cartão para confirmar que no verso tem um número par. É preciso virar o último para confirmar que no verso não tem uma vogal. Resposta: E (UFF) – x3 M= 1 0 Determine os valores de x ∈ para que a matriz 0 1 não admita inversa. 0 x –x 1 RESOLUÇÃO: Se M é matriz quadrada e não existe M –1, temos: det(M) = x3 0 1 1 0 x = 0 ⇔ x5 – x = 0 ⇔ x = 0, x = – 1 ou x = 1 0 –x 1 Observação: Ditar para o aluno: Se a matriz quadrada M não possui inversa (é não inversível), seu determinante é igual a zero e ela é chamada de matriz singular. Se a matriz quadrada M possui inversa (é inversível), seu determinante é diferente de zero e ela é chamada de matriz não singular. Resposta: Os valores de x para que não exista a inversa de M são os elementos do conjunto {0; – 1; 1}. Exercícios Propostos – Módulo 11 tos b13 e b32 4 –3 1 da matriz inversa Dada a matriz M = 2 1 3 5 0 1 de M. , calcular os elemen- 2 A23 b32 = –––––– ⇒ b32 = ––– det M 25 RESOLUÇÃO: A31 = 7 A23 = (– 1) . (– 2) ⇒ A23 = 2 det M = 12 + 10 – 3 + 6 ⇒ det M = 25 A31 7 b13 = –––––– ⇒ b13 = ––– det M 25 MATEMÁTICA 27 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 28 (FUVEST) – O determinante da inversa da matriz A= 1 0 –1 –2 1 ––– 4 5 – 52 1 0 3 – 48 a) –––– –5 b) –––– 5 é: c) –––– 5 48 5 d) –––– 52 5 e) –––– 48 RESOLUÇÃO: I) det (A) = 1 0 –1 –2 1 0 1 –– 5 3 4 48 = – –––– 5 1 1 –5 II) det (A–1) = –––––– = ––––––– = –––– det(A) – 48 48 ––––– 5 Resposta: C (MODELO ENEM) – A teoria de matrizes e determinantes encontra grande aplicação na resolução de sistemas lineares. E ao que tudo indica, segundo documentos históricos, sua criação remonta a um artigo de 1855, assinado pelo inglês Arthur Cayley (1821-1895). Nesse artigo, Cayley utiliza as matrizes para facilitar o estudo das transformações dadas por equações lineares. Para ele, a resolução de sistemas lineares estaria facilitada com o uso da teoria de matrizes. A ideia era transformar um sistema linear em uma equação matricial equivalente cuja resolução forneceria a solução do sistema. Em notação atual, teríamos, por exemplo, +y=4 2 ⇔ 2x 5x + 3y = 14 5 1 3 . y = 14 x 4 Representando por A, X e B, respectivamente, as matrizes 5 2 1 3 , y e 14 , resulta a equação matricial A.X = B x 4 cuja solução é X = A–1.B, em que A– 1 é a matriz inversa de A. Considere a matriz A = 5 3 e a sua inversa A 2 1 –1 = –5 2 3 –1 Com base no texto, e seguindo as orientações de Cayley, podemos concluir que o par (x, y), solução do sistema +y=4 , é tal que x + y é igual a: 2x 5x + 3y = 14 a) 6 b) 8 RESOLUÇÃO: 2x + y = 4 ⇔ 5x + 3y = 14 Sendo A e B matrizes inversíveis de mesma ordem, resolva as equações e . AX = B XA = B RESOLUÇÃO: XA = B ⇔ X . A . A–1 = B . A–1 ⇔ X . I = B . A–1 ⇔ X = B . A–1 28 xy = –35 ⇔ y = 8 x=–2 Resposta: A RESOLUÇÃO: AX = B ⇔ A–1 . A . X = A–1 . B ⇔ I . X = A– 1 . B ⇔ X = A–1 . B ⇔ MATEMÁTICA –1 2 c) 10 2 5 1 3 d) 12 . xy = 144 ⇔ . 144 ⇔ xy = –82 ⇔ ⇒x+y=–2+8=6 e) 14 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 29 12 Sistemas Lineares – Regra de Cramer 1. Sistemas lineares Sistemas de equações, como + 2y = 1 e 3x 5x – y = 2 4x – y + z = 3 , constituídos apenas por equações do 2x + y + 3z = 7 1o. grau nas incógnitas x, y ou z são chamados sistemas lineares. Observe que não são lineares os sistemas xx –+3yy == 01 e xx +. y2y= =8 1, pois, em cada um, nem todas • Matrizes de um sistema • Sistema normal • Regra de Cramer Portanto, quanto ao número de soluções, podemos classificar os sistemas lineares da seguinte forma: Sistema Possível e Determinado (SPD): uma só solução Sistema Possível e Indeterminado (SPI): infinitas soluções 2 Sistema Impossível (SI): nenhuma solução as equações são do 1o. grau. Podemos dizer então que sistema linear (S) é todo conjunto de m (m 2) equações em n incógnitas x1, x2, …, xn, que se denota da seguinte forma: a11 . x1 + a12 . x2 + ... + a1n . xn = b1 a21 . x1 + a22 . x2 + ... + a2n . xn = b2 , em que os . . . am1 . x1 + am2 . x2 + ... + amn . xn = bm reais aij são os coeficientes de xj e b1, b2, …, bm são constantes. Se b1 = b2 = … = bm = 0, o sistema linear é dito homogêneo. 2. Solução de um sistema As soluções dos sistemas com duas incógnitas são pares ordenados da forma (α1, α2), com três incógnitas são ternos ordenados da forma (α1, α2, α3), com quatro incógnitas são quadras ordenadas da forma (α1, α2, α3, α4), e assim por diante. A ênupla (α1, α2, …, αn) é uma solução do sistema linear (S) se ela é solução de cada uma das n equações de (S). 3. Classificação de um sistema quanto ao número de soluções a) Um sistema linear é POSSÍVEL (ou compatível) se admite pelo menos uma solução. b) Um sistema linear é IMPOSSÍVEL (ou incompatível) se não admite solução alguma. c) Um sistema linear é possível e DETERMINADO se admite uma única solução. d) Um sistema linear é possível e INDETERMINADO se admite infinitas soluções. 4. Exemplos a) O sistema =5 xx ++ 3y y=3 é possível e determinado. A única solução é o par ordenado (2; 1). b) O sistema x2x++y2y= 4= 8 é possível e indeter- minado, pois apresenta infinitas soluções. São todos os pares ordenados do tipo (k; 4 – k). Algumas dessas soluções são: (1; 3), (2; 2), (3; 1), (4; 0), … etc. c) O sistema x + y = 5 é impossível, pois não exisx+y=4 te par ordenado (x; y) que torne as duas sentenças verdadeiras “simultaneamente”. Em outras palavras: não existem 2 números reais x e y cuja soma é 4 e 5 “simultaneamente”. 5. Matrizes de um sistema a) Matriz incompleta A matriz incompleta, representada por M.I., associada a um sistema, é a matriz cujos elementos são, ordenadamente, os coeficientes das incógnitas. Se M.I. é quadrada, diz-se que o seu determinante é o determinante do sistema (D). b) Matriz completa A matriz completa, representada por M.C., associada a um sistema, é a matriz que, além dos elementos de M.I., possui mais uma coluna constituída pelos segundos membros de cada equação do sistema. No sistema linear a seguir, as matrizes incompleta e completa são: MATEMÁTICA 29 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 30 No sistema linear (S) plo, temos: M.I. = 2 3 –4 1 2 1 1 –3 2 xn, demonstra-se que: 2x + 3y – 4z = 5 x + 2y + z = – 1 por exemx – 3y + 2z = 7 M.C. = 2 3 –4 5 1 2 1 –1 1 –3 2 7 D1 D2 D . x1 = D1 ⇔ x1 = ––––; D . x2 = D2 ⇔ x2 = ––––; D D D3 Dn D . x3 = D3 ⇔ x3 = –––– … D . xn = Dn ⇔ xn = –––– D D na qual ressaltamos que a) D é o determinante do sistema; b) Dj é o determinante da matriz que se obtém da matriz incompleta, trocando-se sua j-ésima coluna por b1, b2, …, bn. 6. Sistema normal Um sistema linear de n equações e n incógnitas é normal se o determinante D do sistema for diferente de zero. Teorema de Cramer Todo sistema normal é possível e determinado e a No Portal Objetivo única solução pode ser obtida pela Regra de Cramer. Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M111 Regra de Cramer Dado um sistema normal nas variáveis x1, x2, x3, …, Dy 21 ⇒ y = —– = –— = 3 7 D Resolver o sistema 3x + y = 9 pela Regra de Cramer. 2x + 3y = 13 Resolução a) O sistema é normal e pode ser resolvido pela Regra de Cramer, pois D= 3 2 1 =9–2=7⇒D≠0 3 Dx –7 ⇒ x = —– = ––– = 1 D –7 Resposta: (2;3) c) Dy = Resolver o sistema x + 2y – z = 2 2x – y + z = 3 x+ y+z=6 Resolução pela Regra de Cramer. 1 2 1 2 3 6 –1 1 = –14 ⇒ 1 Dy –14 ⇒ y = —– = —— = 2 D –7 a) O sistema é normal e pode ser resolvido pe9 1 b) Dx = = 27 – 13 = 14 ⇒ 13 3 D= Dx 14 ⇒ x = ––– = —– = 2 D 7 c) Dy = 3 9 = 39 – 18 = 21 ⇒ 2 13 Considere o sistema b) Dx = 3x + y = 5 . Pedem-se: x+y=3 a) a matriz incompleta do sistema; 30 la Regra de Cramer, pois MATEMÁTICA 1 2 1 2 –1 1 2 3 6 2 –1 1 d) Dz = –1 1 =–7⇒D≠0 1 Resposta: (1; 2; 3) RESOLUÇÃO: 2 –1 1 3 1 2 3 6 = – 21 ⇒ Dz –21 ⇒ z = —– = —— = 3 D –7 –1 1 =–7⇒ 1 M.I. = 1 2 1 1 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 31 b) o determinante do sistema; RESOLUÇÃO: 1 Dz = 1 2 D= 3 1 V = {(1, 2, –1)} (S.P.D.) 1 =3–1=2 1 –1 –2 Dz –2 –1 = – 8 ⇒ z = –––– ⇒ z = – 1 D 1 1 c) resolver o sistema pela “Regra de Cramer”. (UFPE – MODELO ENEM) – Perguntado sobre a idade de seu filho Júnior, José respondeu o seguinte: “Minha idade quando somada à idade de Júnior é igual a 47 anos; e quando somada à idade de Maria é igual a 78 anos. As idades de Maria e Júnior somam 39 anos.” Qual a idade de Júnior? a) 2 anos b) 3 anos c) 4 anos d) 5 anos e) 10 anos RESOLUÇÃO: Dx = 5 3 Dx 1 ⇒ D = 2 ⇒ x = ––– ⇒x=1 x 1 D Dy = 3 1 5 ⇒ D = 4 ⇒ y = Dy ⇒ y = 2 ––– y 3 D V = {(1, 2)} RESOLUÇÃO: Sendo x, y e z, respectivamente, as idades de José, de Júnior e de Maria, temos: x + y = 47 x + z = 78 y + z = 39 D = 1 1 0 1 0 1 0 1 1 = – 2 e Dy = 1 1 0 47 78 39 0 1 1 = – 8. Dessa forma, Dy y = –––– = 4 D Resposta: C Resolver o sistema de Cramer”. x– y+ z=–2 x – 2y – 2z = –1 2x + y + 3z = 1 pela “Regra RESOLUÇÃO: 1 –1 1 D = 1 –2 –2 =8 2 1 3 –2 –1 1 Dx Dx = –1 –2 –2 = 8 ⇒ x = –––– ⇒ x = 1 D 1 1 3 1 Dy = 1 2 –2 1 Dy –1 –2 = 16 ⇒ y = –––– ⇒ y = 2 D 1 3 MATEMÁTICA 31 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 32 Escalonamento 13 e 14 Dizemos que o sistema • Escalonamento • Sistemas equivalentes Para tanto, fazemos: x + 2y – z = 7 y + 4z = 13 está 3z = 9 a) (Segunda Equação) – 2 . (Primeira Equação) escalonado, pois o coeficiente de x na 2a. equação é zero e os coeficientes de x e y na 3a. equação são iguais a zero. É fácil resolver este sistema, pois: x + 2y + z = 7 y – 5z = – 6 3x + 8y – 5z = 11 b) (Terceira Equação) – 3 . (Primeira Equação) x + 2y – z = 7 y + 4z = 13 3z = 9 ⇔ ⇔ ⇔ x + 2y – z = 7 y + 4 . 3 = 13 ⇔ z= 3 x+2.1–3=7 y=1 z=3 ⇔ x + 2y – z = 7 y + 4z = 13 ⇔ z= 3 x + 2y – z = 7 y=1 ⇔ z=3 x=8 y=1 z=3 Segundo Passo: Repetir as duas primeiras equações e “eliminar” a variável y da 3a. equação. Para tanto, basta fazermos: (Terceira Equação) – 2 . (Segunda Equação) Logo: V = {(8; 1; 3)} Exemplo namento. x + 2y + z = 7 y – 5z = – 6 2z = 2 Resolvendo, agora, o sistema por substituição, obtêm-se z = 1, y = –1 e x = 8. Portanto, o conjunto verdade do sistema é V = {(8; –1; 1)}. Importante Para escalonar um sistema e transformá-lo em outro sistema, equivalente (que apresenta a mesma solução) e mais simples, podemos Se o sistema não estiver escalonado, podemos transformá-lo em um outro, escalonado, que tenha a mesma solução, ou seja, “equivalente” ao primeiro. Resolver o sistema x + 2y + z = 7 y – 5z = – 6 2y – 8z = – 10 x + 2y + z = 7 2x + 5y – 3z = 8 por escalo3x + 8y – 5z = 11 a) trocar de posição duas equações; b) multiplicar qualquer equação por um número real diferente de zero; Primeiro Passo: Repetir a 1a. equação e “eliminar” a c) multiplicar uma equação por um número real diferente de zero e adicioná-la à outra equação. variável x das demais. Exercícios Resolvidos – Módulos 13 e 14 Resolver o sistema x + 2y – 3z = – 5 – y + 7z = 15 67z = 134 Resolução I) Da terceira equação, resulta z = 2. II) Substituindo z por 2, na segunda equação, temos – y + 7 . 2 = 15 ⇔ y = –1. III) Substituindo z por 2 e y por –1, na primeira equação, temos x + 2(– 1)– 3 .2 = –5 ⇔x = 3 IV) De I, II e III resulta V = {(3; – 1; 2)} 32 MATEMÁTICA Resolver o sistema x + 2y – 3z = – 5 2x + 3y + z = 5 3x – 5y + z = 16 Resolução Vamos escalonar o sistema, transformando-o em um sistema equivalente (de mesma solução) e cuja resolução é mais simples. Conservamos a primeira equação e eliminamos x nas demais equações. Para isso, devemos seguir as seguintes etapas: a) conservamos a primeira equação; b) trocamos a segunda equação por (segunda equação) – 2.(primeira equação); c) trocamos a terceira equação por (terceira equação) – 3(primeira equação). Dessa forma, temos: x + 2y – 3z = – 5 – y + 7z = 15 – 11y + 10z = 31 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 33 Agora, conservamos a primeira e a segunda equações e eliminamos a incógnita y na terceira equação. As etapas a serem seguidas, são: a) conservamos as duas primeiras equações; b) trocamos a terceira equação por (terceira equação) – 11(segunda equação). Dessa forma resulta x + 2y – 3z = – 5 – y + 7z = 15 – 67z = – 134 Que é equivalente a x + 2y – 3z = – 5 – y + 7z = 15 67z = 134 Resolvendo esse último sistema, chegamos a x = 3, y = – 1 e z = 2. Portanto, o conjunto solução é S = {(3; – 1; 2)}. Exercícios Propostos – Módulo 13 Resolver o sistema: x + 2y + z = 8 y – 2z = – 4 3z = 9 RESOLUÇÃO: I) 3z = 9 ⇔ z = 3 II) y – 2z = – 4 ⇔ y – 6 = – 4 ⇔ y = 2 III) x + 2y + z = 8 ⇔ x + 4 + 3 = 8 ⇔ x = 1 V = {(1; 2; 3)} (S.P.D.) (UFES) – Resolva o sistema linear 2x + 3y + z = 11 x+y+z=6 5x + 2y + 3z = 18 RESOLUÇÃO: 2x + 3y + z = 11 x+y+z=6 ⇔ 5x + 2y + 3z = 18 x+y+z=6 2x + 3y + z = 11 5x + 2y + 3z = 18 Multiplicando a primeira equação por (– 2) e adicionando-a à segunda e multiplicando a primeira por (– 5) e adicionando-a à terceira, temos: x+y+z=6 y–z=–1 – 3y – 2z = – 12 Multiplicando a segunda equação por (3) e adicionando-a à terceira, temos: Aplicando o método do escalonamento, resolver o sistema: x + 2y + z = 8 x + 3y – z = 4 2x + 6y + z = 17 RESOLUÇÃO: x + 2y + z = 8 x + 3y – z = 4 Resposta: V = {(1; 2; 3)} x(– 1) + x(– 2) + 2x + 6y + z = 17 x + 2y + z = 8 y – 2z = – 4 2y – z = 1 x + y+ z = 6 y – z = – 1 ⇔ x = 1, y = 2 e z = 3 – 5z = – 15 x(– 2) + x + 2y + z = 8 y – 2z = – 4 3z = 9 V = {(1; 2; 3)} (S.P.D.) No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M112 MATEMÁTICA 33 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 34 (U.F.CEARÁ – MODELO ENEM) – Para uma festinha, foram encomendados 90 refrigerantes, 230 salgados e 120 doces. Os convidados foram divididos em 3 faixas: crianças, senhores e senhoras. Cada criança deverá consumir exatamente 2 refrigerantes, 8 salgados e 4 doces; cada senhor deverá consumir exatamente 3 refrigerantes, 5 salgados e 3 doces; cada senhora deverá consumir exatamente 3 refrigerantes, 6 salgados e 3 doces. Qual deverá ser o total de convidados para que não sobrem e nem faltem refrigerantes, salgados e doces? a) 25 b) 35 c) 45 d) 55 e) 65 Multiplicando a primeira equação por (– 2) e adicionando-a à segunda, temos: 2x + 3y + 3z = 90 4x – y = 50 4x + 3y + 3z = 120 Multiplicando a primeira equação por (– 1) e adicionando-a à terceira, resulta 2x + 3y + 3z = 90 4x – y = 50 2x = 30 ⇔ z = 10 y = 10 ⇔ x + y + z = 25 x = 15 Resposta: B RESOLUÇÃO: Sendo x, y e z, respectivamente, o número de crianças, de senhores e de senhoras convidados para a festa, temos: I) Os refrigerantes a serem consumidos são 2 para cada criança, 3 para cada senhor e 3 para cada senhora. Dessa forma, resulta 2x + 3y + 3z = 90. II) Os salgados a serem consumidos são 8 para cada criança, 5 para cada senhor e 6 para cada senhora. Assim, temos 8x + 5y + 6z = 230. III)Os doces a serem consumidos são 4 para cada criança, 3 para cada senhor e 3 para cada senhora. Equacionando, temos 4x + 3y + 3z = 120. Resolvendo o sistema formado pelas três equações. 2x + 3y + 3z = 90 8x + 5y + 6z = 230 4x + 3y + 3z = 120 Exercícios Propostos – Módulo 14 Nos exercícios de a , resolva e classifique os sistemas, aplicando o método do escalonamento: x + 2y + z = 9 2x + y – z = 3 3x – y – 2z = – 4 x + 2y + z = 9 x + 2y + z = 9 3x – y – 2z = – 4 x(– 2) x(– 3) + + – 3y – 3z = – 15 (÷ 3) – 7y – 5z = – 31 34 – y – z=–5 – 7y – 5z = – 31 MATEMÁTICA x=1 – y – z=–5 y=3 2z = 4 ⇔ V = {(1; 3; 2)} z=2 O sistema apresenta uma única solução, portanto, trata-se de um Sistema Possível e Determinado (S.P.D.). RESOLUÇÃO: x + 2y + z = 9 2x + y – z = 3 9 x + 2y + z = x(– 7) + C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 35 (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Se o convidarem para saborear um belo cozido português, certamente a última coisa que experimentará entre as iguarias do prato será a batata, pois ao ser colocada na boca sempre parecerá mais quente. ... Mas será que ela está sempre mais quente, uma vez que todos os componentes do prato foram cozidos juntos e saíram ao mesmo tempo da panela? Sabemos que, ao entrarem em contato, objetos com temperaturas diferentes tendem a trocar calor até ficarem com a mesma temperatura. Parece estranho, não? Uma coisa é certa: ao comer o cozido, a chance de você queimar a boca com a batata é muito maior do que com o pedaço de carne. Comprove isso no próximo cozido que tiver oportunidade de comer. x–y+z=4 3x – 2y + z = 0 5x – 3y + z = – 4 RESOLUÇÃO: x–y+z=4 3x – 2y + z = 0 5x – 3y + z = – 4 x– y+ z=4 y – 2z = – 12 2y – 4z = – 24 x(– 3) x(– 5) + + x(– 2) + (Aníbal Figueiredo. Física – um outro lado – calor e temperatura. São Paulo. FTD, 1997.) x– y+ z=4 y – 2z = – 12 0z = 0 A terceira equação é verdadeira para ∀z ∈ . Abandonando a última equação e fazendo z = α, com α ∈ , temos: x=α–8 x–y=4–α x–y+ α=4 , ⇒ ⇒ y = 2α – 12 y = 2α – 12 y – 2α = – 12 com α ∈ ⇒ V = {(α – 8; 2α – 12; α)}, α ∈ O sistema apresenta infinitas soluções, portanto, trata-se de um Sistema Possível e Indeterminado (S.P.I.). De acordo com uma receita da vovó, entre os ingredientes usados no preparo de um belo cozido português, incluem-se x gramas de batatas, y gramas de cebolas e z gramas de linguiça portuguesa, totalizando 1450 gramas. Sabendo-se que z e x, nesta ordem, estão entre si na razão 2/3 e que o dobro de y, acrescido de 100, é igual à soma de x e z, é correto afirmar que compõem essa receita: a) 450 g de cebolas. b) 480 g de batatas. c) 480 g de cebolas. d) 500 g de linguiça. e) 750 g de batatas. RESOLUÇÃO: A partir dos dados contidos no enunciado, temos: x + y + z =1450 z 2 –– = –– x 3 2y + 100= x + z ⇔ x + y + z = 1450 2x – 3z = 0 x – 2y + z = 100 Multiplicando a primeira equação por (2) e adicionado-a à terceira, temos: x – 2y – 3z = 5 – 2x + 5y + 2z = 3 – x + 3y – z = 2 x + y + z = 1450 2x – 3z = 0 3x + 3z = 3000 Adicionado a segunda equação à terceira, temos: RESOLUÇÃO: x – 2y – 3z = 5 – 2x + 5y + 2z = 3 – x + 3y – z = 2 x – 2y – 3z = 5 y – 4z = 13 y – 4z = 7 x – 2y – 3z = 5 y – 4z = 13 0z = – 6 x(2) x(1) + + x + y + z =1450 ⇔ x = 600, z = 400 e y = 450 2x – 3z = 0 5x = 3000 Resposta: A x(– 1) + A terceira equação é falsa para ∀z ∈ ⇒ V = Ø O sistema não apresenta solução, portanto, trata-se de um Sistema Impossível (S.I.). MATEMÁTICA 35 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 36 Substituição, eliminação 15 • Eliminar incógnitas Portanto, z = 7 – 2 . 3 – (–1) ⇒ z = 2 O conjunto verdade do sistema é: V = {(3; –1; 2)} Os métodos de resolução de sistemas lineares (Cramer e Escalonamento) apresentados anteriormente são bastante úteis e muito utilizados. No entanto, para certos sistemas, é mais simples “eliminar” incógnitas pela “adição” ou “subtração” de duas ou mais equações, ou, ainda, usar o método geral da substituição. Exemplo 2 Resolver o sistema Exemplo 1 Resolver, por substituição, o sistema 2x + y + z = 7 3x – y + z = 12 x + 2y – 3z = – 5 RESOLUÇÃO “Isolando” z na 1a. equação, temos: z = 7 – 2x – y. Substituindo z, na 2a. e na 3a. equação, pela expressão obtida, resulta: 3xx +– y2y+–(73 –. (72x––2xy) =– y)12= – 5 ⇔ 7xx –+ 2y5y == 516 ⇔ 2y ⇔ 7x .=(55 ++ 2y) + 5y = 16 x = 5 + 2y x=3 ⇔ ⇔ y = –1 y = –1 ⇔ ⇔ x2y=+2yy = 90 3x + 4y – 7z = – 34 5x – 4y + 7z = 50 3x – 3y – 7z = – 13 RESOLUÇÃO A resolução deste sistema, tanto pelo método da substituição, como pelo método do escalonamento, e, também, pela Regra de Cramer, é muito trabalhosa. No entanto, se observarmos as relações existentes entre os coeficientes das incógnitas, podemos resolvê-lo rapidamente. De fato: a) Somando, membro a membro, as duas primeiras equações, obtemos: 8x = 16 ⇔ x = 2 b) Multiplicando a terceira equação por – 1 e somando-a com a primeira, temos: 7y = – 21 ⇔ y = – 3 c) Substituindo os valores encontrados na primeira equação, por exemplo, obtemos: 3 . 2 + 4 . (– 3) – 7 . z = – 34 ⇔ z = 4 O conjunto verdade é, portanto, {(2; – 3; 4)} (ENEM) – Uma companhia de seguros levantou dados sobre os carros de determinada cidade e constatou que são roubados, em média, 150 carros por ano. O número de carros roubados da marca X é o dobro do número de carros roubados da marca Y, e as marcas X e Y juntas respondem por cerca de 60% dos carros roubados. O número esperado de carros roubados da marca Y é: a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60 Resolução Sendo x e y respectivamente, o número de carros roubados durante um ano, das marcas X e Y, tem-se: xx =+ 2y y = 60% .150 • Substituir ⇔ y = 30 x = 60 Se tivermos x+y+z=–1 x+z+t=5 , então x + y + z + t é igual y+z+t=7 x+y+t=4 a: a) – 1 b) 7 c) 5 d) 4 e) 5/9 Resolução x+y+z=–1 x+z+t=5 y+z+t=7 x+y+t=4 Somando, membro a membro, as equações, temos: O número esperado de carros roubados da marca Y, durante um ano, é 30. Resposta: C Resposta: B 36 3x + 3y + 3z + 3t = 15 ⇔ x + y + z + t = 5 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 37 (UNICAMP) – Resolver o sistema x+ y+ x+ y+ x + 2y + 2x + y + z+ 2z + z+ z+ 2w = 1 w=2 w=3 w=4 RESOLUÇÃO: Somando membro a membro as quatro equações, resulta 5x + 5y + 5z + 5w = 10 ⇔ x + y + z + w = 2 Substituindo x + y + z + w = 2 em cada equação, obtêm-se: 2 2 2 2 + + + + w=1 z=2 y=3 ⇒ x=4 x=2 y=1 z=0 w=–1 Resolver o sistema 2x + 3y + z = 17 x – 5y + 2z = 5 x + 3y + z = 11 RESOLUÇÃO: Multiplicando a 3a equação por (– 1), temos: 2x + 3y + z = 17 (I) x – 5y + 2z = 5 (II) – x – 3y – z = – 11 (III) Somando membro a membro as equações I e III, resulta x = 6. Substituindo x = 6 em cada equação, obtemos: 3y + z = 5 – 5y + 2z = – 1 – 3y – z = – 5 (PUC – MODELO ENEM) – Sabe-se que na compra de uma caixa de lenços, dois bonés e três camisetas gasta-se um total de R$ 127,00. Se três caixas de lenços, quatro bonés e cinco camisetas, dos mesmos tipos que os primeiros, custam juntos R$ 241,00, a quantia a ser desembolsada na compra de apenas três unidades desses artigos, sendo um de cada tipo, será a) R$ 72,00 b) R$ 65,00 c) R$ 60,00 d) R$ 57,00 e) R$ 49,00 RESOLUÇÃO: Sendo x, y e z, respectivamente, os preços de uma caixa de lenços, de um boné e de uma camiseta, temos: x + 2y + 3z =127 3x + 4y + 5z = 241 O conjunto solução é V = {(x, y, z, w)} = {(2; 1; 0; – 1)} (a) (b) (c) A equação (c) é equivalente à equação (a), logo, pode ser eliminada. Substituindo z = 5 – 3y (a) em (b): – 5y + 10 – 6y = – 1 ⇒ ⇒ – 11y = – 11 ⇒ y = 1 ⇒ z = 2 V = {(6; 1; 2)} Multiplicando a primeira equação por (–1) e adicionando-a à segunda equação, temos: x + 2y + 3z =127 2x + 2y + 2z = 114 Dividindo a segunda equação por (2), resulta: x + y + z = 57 (quantia a ser desembolsada na compra de apenas três unidades desses artigos, sendo um de cada tipo). Resposta: D (UFR-RJ – MODELO ENEM) – Uma loja de departamentos, para vender um televisor, um videocassete e um aparelho de som, propôs a seguinte oferta: o televisor e o videocassete custam juntos R$ 1 200,00; o videocassete e o aparelho de som custam juntos R$ 1 100,00; o televisor e o aparelho de som custam juntos R$ 1 500,00. Quanto pagará um cliente que comprar os três produtos anunciados? RESOLUÇÃO: Sendo t, v e s, respectivamente os preços de um televisor, um videocassete e um aparelho de som, temos: t + v = 1 200 v + s = 1 100 t + s = 1 500 Somando, membro a membro, as três equações, resulta 2t + 2v + 2s = 3 800 ⇔ t + v + s = 1 900 Resposta: Para comprar os três produtos anunciados, o cliente pagará R$ 1 900,00. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO MAT2M113 (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MATEMÁTICA 37 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 38 Característica de uma matriz 16 • Teorema de Kronecker Os sistemas lineares são utilizados para resolver problemas práticos. Além de resolver, é muito importante “discutir” o sistema, que consiste em prever se ele é possível ou impossível. Em certos casos, quando uma ou mais equações dependem de um “parâmetro”, é importante verificar em que condições o sistema admite soluções. Um dos critérios existentes para discutir um sistema é o Teorema de Rouché-Capelli. Este teorema utiliza o conceito de característica de uma matriz. Para simplificar a apresentação deste conceito, abusando um pouco da linguagem, escreveremos DETERMINANTE DE ORDEM p em lugar de determinante de uma matriz de ordem p. Exemplo Na matriz A característica de uma matriz M, não nula, é a máxima ordem dos determinantes não todos nulos que podem ser extraídos de M. Em outras palavras, a característica de M é o número natural p 1 se, e somente se: a) Existir pelo menos um determinante de ordem p diferente de zero. b) Forem nulos todos os determinantes de ordem maior que p. Na matriz M = 2 5 2 3 4 3 1 2 1 3 0 3 N= , por exemplo, po- 3 por exemplo. 4 Todos os determinantes de ordem 3, 1 2 , 1 2 3 5 4 2 3 3 0 , 3 3 1 4 2 3 1 3 0 3 e 4 2 8 2 5 3 10 3 7 2 14 2 2 1 –1 0 3 1 4 2 5 3 7 2 A característica de Q é 2, pois existe pelo menos um determinante de ordem 2 diferente de zero. Por exemplo: 2 –1 1 0 A característica da matriz inicial M é, portanto, igual a 2. 3. Teorema de Kronecker 2 1 5 2 2 1 3 0 3 a) Existir um determinante de ordem p (Dp) diferente de zero. b) Forem nulos todos os determinantes de ordem p + 1 obtidos orlando Dp com uma das restantes linhas e uma das restantes colunas. 2. Como calcular Quando forem “visíveis” numa matriz as propriedades que anulam um determinante, o cálculo da característica é rápido. MATEMÁTICA 3 1 6 1 A característica de uma matriz é p se, e somente se: são iguais a zero, pois a primeira e a terceira linha são iguais e, portanto, a característica de M é 2. 38 –1 0 –2 0 Nesta matriz, são nulos todos os determinantes de ordem 4, pois a segunda e a quarta linha são iguais. A característica de N, de modo análogo, é a mesma da matriz 2 –1 3 4 5 7 1 0 1 2 3 2 P= 4 –2 6 8 10 14 Q= 2 5 2 1 4 1 Nesta matriz, são nulos todos os determinantes de ordem 3, pois a terceira linha é o dobro da primeira. A característica de P é a mesma da matriz dem ser extraídos determinantes de ordem 1, de ordem 2 e de ordem 3. Assim sendo, a característica dessa matriz pode ser 1, 2 ou 3. Existe pelo menos um determinante de ordem 2 diferente de zero, 2 –1 3 4 5 7 1 0 1 2 3 2 M= 4 –2 6 8 10 14 1 0 1 2 3 2 0 0 0 0 0 0 são nulos todos os determinantes de ordem 5, por possuírem uma fila nula. Ao calcular a característica de M, podemos, então, eliminar esta linha. A característica de M é, portanto, a mesma da matriz 1. Definição 2 3 5 4 2 3 • Característica Na matriz M = 2 5 7 3 1 3 4 –2 0 7 –1 3 , existe pelo me- nos um determinante de ordem 2 diferente de zero. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 39 Por exemplo: 2 3 Dp = 0. Os determinantes de ordem 3, que 5 4 se obtêm orlando Dp, são todos nulos, pois: 2 5 7 3 4 7 1 –2 –1 =0 e Calcular a característica da matriz: 1 2 0 3 0 –1 4 2 1 3 1 1 0 –1 4 2 1 2 0 3 2 5 7 3 4 7 Portanto, a característica de M é 2. Observações a) Para obter os determinantes de ordem 3, orlando Dp, fixamos os elementos de Dp e copiamos os elementos de uma das restantes linhas e uma das restantes colunas que estão em torno (na “orla”) de Dp. 3 0 =0 3 b) Se pelo menos um dos determinantes de ordem 3 fosse diferente de zero, a característica de M seria 3. d) Orlando este menor de ordem 3, obtemos: 1 0 1 0 2 –1 3 –1 0 4 1 4 3 2 1 2 Resolução 1 0 1 1 Se p for a característica de 2 –1 3 2 0 4 1 0 3 2 1 3 1 0 1 0 1 2 –1 3 –1 2 0 4 1 4 0 3 2 1 2 3 1 0 = –1 ≠ 0 ⇒ p ≥ 2 2 –1 c) 1 2 0 0 –1 4 1 3 1 1 4 3 2 a , RESOLUÇÃO: 1 4 2 a 2 3 3 2 7 b 5 3 = – 10 0 2 1 1 2 b) 2 a 3 3 b 5 1 5 1 2 Resolução Se p for a característica da matriz ≠0⇒p≥2 2 1 1 5 2 1 2 3 2 7 b 1 5 a 1 2 3 2 7 5 =0⇔b=5 =0⇔a=2 d) Se a = 2 e b = 5, então p = 2, pois todos os determinantes de ordem 3 são nulos. e) Sendo a ≠ 2 ou b ≠ 5, então p = 3, pois existe pelo menos um determinante de ordem 3 diferente de zero. Resposta: a = 2 e b = 5 ⇒ p = 2 a ≠ 2 ou b ≠ 5 ⇒ p = 3 calcular a característica de cada , então: c) Orlando este determinante de ordem 2, temos: =0 Calcular a característica da matriz 5 2 7 a) 1 ≠ 0 ⇒ p ≥ 1 e) Sendo nulos todos os determinantes de ordem 4, concluímos que a característica p é 3. Resposta: 3 =–5≠0⇒p≥3 Nas questões de matriz. 5 1 , então: a) 1 = 1 ≠ 0 ⇒ p ≥ 1 b) =0 1 4 2 RESOLUÇÃO: 2 1 4 =0 ⇒ 2 =20 || 2 A característica da matriz é 1. A característica da matriz é 2. MATEMÁTICA 39 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 40 1 2 3 1 4 5 0 8 RESOLUÇÃO: 1 2 O valor de a é: a) 1 b) 0 3 = –50 1 A característica da matriz é 2. 1 2 3 3 1 4 0 0 0 3 = – 5 0 A característica da matriz é 2. 1 1 2 1 2 1 1 5 0 0 2 1 1 d) 2 a 0 1 é 2. e) – 2 (ENEM) – O número de atletas nas Olimpíadas vem aumentando nos últimos anos, como mostra o gráfico. Mais de 10 000 atletas participaram dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Nas últimas cinco Olimpíadas, esse aumento ocorreu devido ao crescimento da participação de A característica da matriz é 3. Determinar as características das matrizes incompleta e completa do sistema linear x – 2y – 3z = 5 – 2x + 5y + 2z = 3 – x + 3y – z = 2 RESOLUÇÃO: Sendo p e q, respectivamente, as características das matrizes completa e incompleta do sistema linear, temos: 1 –2 –3 5 2 =0 e p = 2, pois – 2 –1 3 –1 1 –2 5 q = 3, pois – 2 –1 3 c) – 1 0 –2 2 RESOLUÇÃO: 1 2 5 2 1 0 =50 1 1 0 1 1 0 RESOLUÇÃO: 1.a linha – 2 a. linha = 3 a. linha (combinação linear) a–0=1 a=1 Resposta: A RESOLUÇÃO: 1 3 0 2 1 0 =0 3 4 0 1 2 A característica da matriz 5 3 2 a) homens e mulheres, na mesma proporção. b) homens, pois a de mulheres vem diminuindo a cada Olimpíada. c) homens, pois a de mulheres praticamente não se alterou. d) mulheres, pois a de homens vem diminuindo a cada Olimpíada. e) mulheres, pois a de homens praticamente não se alterou. RESOLUÇÃO: A partir do gráfico apresentado, nas últimas cinco Olimpíadas, o número de participantes aumentou devido ao crescimento da participação de mulheres (1498, 2438, 2705, 3549 e 3905), pois a de homens praticamente não se alterou (6434, 6983, 6659, 7075, 6416). Resposta: E 1 –2 0 –2 5 =–60 No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M114 40 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 41 Geometria Plana – Módulos 1 – Introdução ao estudo da geometria 9 – Polígonos 2 – Ângulos 10 – Quadriláteros notáveis 3 – Paralelismo 11 – Quadriláteros notáveis 4 – Triângulos 12 – Linhas proporcionais 5 – Segmentos notáveis do triângulo 13 – Semelhança de triângulos 6 – Triângulo retângulo e condição de 14 – Semelhança de triângulos existência de um triângulo 7 – Congruência de triângulos 8 – Polígonos 15 – Semelhança de triângulos 16 – Relações métricas nos triângulos (Pitágoras) Tales de Mileto – Teorema de Tales (624/625 a.C – 556/558 a.C.) 1 Introdução ao estudo da geometria 1. Geometria plana • Geometria plana • Ponto • Reta • Plano • Semirreta • Segmento de reta Representação gráfica A Geometria Plana estuda as figuras planas. Entendemos por figura plana todo subconjunto, não vazio, de pontos de um plano. Quando dizemos que uma figura é plana, estamos afirmando que ela está totalmente contida num plano. O conjunto universo da geometria plana será, pois, o plano. 2. Ponto, reta e plano Notação Costumam-se indicar São ideias primitivas, entes que não possuem definição. Conhecemos imagens de ponto, por exemplo, como a ponta do giz marcando o quadro-negro, um lápis tocando o papel, sendo, no entanto, apenas imagens, pois não há dimensão para ponto. a) os pontos com letras maiúsculas A, B, C, … Analogamente, possuímos a intuição de reta e plano. b) as retas com letras minúsculas r, s, t, … c) os planos com letras do alfabeto grego α, β, γ, … d) como dois pontos distintos determinam uma reta, pode-se indicar a reta por dois de seus pontos. MATEMÁTICA 41 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 42 3. Semirreta 6. Congruência Um ponto A de uma reta r divide-a em dois subconjuntos chamados semirretas. O termo congruência não será definido. A ideia intuitiva de congruência entre dois entes geométricos está associada às suas medidas. Dois entes serão congruentes quando suas medidas forem iguais. Para indicarmos a congruência entre dois entes geométricos, utilizaremos o símbolo ≅. O ponto A é origem das semirretas e pertence a am→ → bas. Representa-se por Ar1 e Ar2. 7. Congruência de segmentos de reta A semirreta pode ser também indicada por dois pon→ tos. AB indica a semirreta com origem A, que contém o → ponto B, e AC indica a semirreta com origem A, que contém o ponto C. — — Dois segmentos de reta, AB e CD, serão congruentes se, e somente se, tiverem mesma medida. Simbolicamente: — 4. Segmento de reta — AB ≅ CD ⇔ AB = CD Podemos definir segmento de reta como sendo a intersecção de duas semirretas, cada uma contendo a origem da outra. — Representa-se por AB. 8. Segmentos colineares São aqueles que são subconjuntos da mesma reta. Exemplos — — — — AB, MN, AN, AM etc … 9. Ponto médio de um segmento — Simbolicamente: — → → AB = Ar1 Br2 M será ponto médio de um segmento AB se, e — — somente se, M pertencer ao segmento AB e AM for — congruente com BM. 5. Medidas Medida de um ente geométrico é um número real positivo, obtido pela comparação deste ente com um outro escolhido como unidade. Ao escolhermos esta unidade, estamos estabelecendo um sistema de medidas. Assim, –– M é o ponto médio de AB ⇔ — A medida do segmento AB em centímetros é 5 e pode ser representada por: — AB = 5 cm ou med (AB) = 5 cm 42 MATEMÁTICA –– M ∈ AB ––– ––– AM ≅ BM 10. Região convexa Um conjunto de pontos S é uma região convexa se, e somente se, para qualquer par de pontos A e B de S, — o segmento AB for subconjunto de S. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 43 Assim, S é convexa — ∀A ∈ S, ∀B ∈ S, AB S Quando existirem dois pontos, A e B, de S, de tal — forma que AB não é um subconjunto de S, a região é dita côncava ou não convexa. Região angular é a região determinada pela união do conjunto dos pontos do ângulo com o conjunto dos pontos “interiores”. Assim, S é não convexa ∃A ∈ S e ∃ B ∈ S — tal que AB S 13. Ângulos consecutivos 11. Ângulos Ângulo é a união de duas semirretas de mesma origem. Dois ângulos são consecutivos quando têm mesmo vértice e pelo menos um lado em comum. Simbolicamente: ^ → → r Os = Or Os O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas → → Or e Os são os lados do ângulo. Notação → → O ângulo determinado pelas semirretas Ar e As será indicado por: ^ ^ ^ ^ Os ângulos mOr e rOs são consecutivos, pois admitem o lado → Or em comum. ^ r As ou B AC ou A ^ 12. Região angular Observe que o ângulo geralmente determina, no plano, três conjuntos: a) pontos “interiores” (P; Q; R; …) b) pontos do ângulo (O; A; B; …) c) pontos “exteriores”(X; Y; Z; …) ^ Os ângulos mOs e rOs são consecutivos, pois admitem o lado → Os em comum. 14. Ângulos adjacentes Dois ângulos consecutivos serão adjacentes quando a intersecção entre seus conjuntos de pontos “interiores” for vazia. MATEMÁTICA 43 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 44 16. Ângulo reto Duas retas são chamadas concorrentes se, e somente se, elas possuírem um único ponto em comum. ^ ^ Os ângulos mOr e rOs são adjacentes. Observação Dois ângulos adjacentes são sempre dois ângulos consecutivos, porém dois ângulos consecutivos nem sempre são adjacentes. 15. Congruência de ângulos Observe que duas retas concorrentes determinam quatro regiões angulares adjacentes. Quando duas dessas regiões angulares adjacentes forem congruentes, dizemos que qualquer uma delas define uma região de ângulo reto. Dois ângulos são congruentes se, e somente se, eles têm mesma medida. Observação Simbolicamente: ^ ^ ^ ^ ABC ≅ DEF ⇔ med (ABC) = med (DEF) As lentes são formadas por materiais transparentes (meio refringente) de tal forma que pelo menos uma das superfícies por onde passa a luz (ao entrar ou sair da lente) não é plana. Nas lentes esféricas, uma das superfícies, ou ambas, são cortes de uma esfera e, consequentemente, caracterizadas por um raio de curvatura. As lentes podem ser classificadas, de acordo com sua construção, como lentes convergentes e divergentes. Quando a lente está no ar ou em qualquer meio menos refringente que o seu material, as lentes convergentes são mais grossas na parte central que nas bordas. O contrário ocorre nas divergentes, que são delgadas no seu centro e mais grossas nas extremidades. Exemplos de lentes convergentes são lupas e lentes para corrigir hipermetropia. Lentes divergentes são encontradas em olho-mágico de portas e em óculos para correções da miopia. Outra classificação é feita em termos da geometria da lente. Caso as duas superfícies sejam côncavas, a lente é chamada bicôncava. Se as duas superfícies são convexas, tem-se uma lente biconvexa. Sendo uma superfície 44 MATEMÁTICA Quando duas retas r e s são concorrentes e determinam ângulos adjacentes congruentes, elas são chamadas perpendiculares. Simbolicamente: r ⊥ s. plana e outra convexa, tem-se uma lente planoconvexa e assim por diante. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br Existem seis tipos de lentes, que são representadas pelas figuras a seguir. Das seis figuras que representam os tipos de lentes, a quantidade de regiões não convexas é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resolução Somente as duas primeiras não são regiões não convexas. Resposta: D Quando falamos em figuras iguais, intuitivamente nos vêm à mente figuras de mesmo tamanho e forma. Isto significa que, executando-se alguns movimentos, as figuras se “encaixam” exatamente umas sobre as outras. Observemos que a palavra “iguais” está sendo usada de forma um tanto imprópria, já que os conjuntos de pontos que formam cada uma das figuras são diferentes. Tornamos mais precisa nossa linguagem usando a expressão "figuras congruentes". http://penta.ufrgs.br/edu C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 45 É importante saber que duas figuras congruentes têm medidas iguais. Assim, se os ângulos das figuras a seguir são congruentes, então, o valor de x é: Resolução a) 20°20’ b) 20°30’ ⇒ x = 20°30’ d) 20°50’ e) 21° 3x – 14° = x + 27° ⇒ 2x = 41° ⇒ c) 20°40’ Resposta: B Nos exercícios de a , represente graficamente os entes geométricos, apresentando sua notação: Devemos ter: e) círculo f) coroa circular Reta r determinada por dois pontos, A e B. RESOLUÇÃO: convexa ↔ não convexa r = AB Semirreta determinada por dois pontos, A e B, que tem origem no ponto A e contém o ponto B. RESOLUÇÃO: → AB Segmento de reta determinado por dois pontos, A e B. RESOLUÇÃO: — AB → → Ângulo de lados OA e OB e vértice O. (MODELO ENEM) – É dificíl saber se foram os egípcios ou os sumérios os primeiros a produzir escritos de natureza matemática. É fato que os mais antigos documentos indubitavelmente matemáticos que chegaram até nós são tabletes sumérios de barro cozido, datando de aproximadamente 2200 a.C., mas como os egípcios escreviam sobre papiros facilmente degradáveis, eles podem ter produzido documentos ainda mais antigos e que se perderam. É preciso lembrar, entretanto, que existem tabletes sumérios de cerca de 3500 a.C., quando ainda eram usados símbolos anteriores aos cuneiformes, que já traziam registros numéricos. O sistema de numeração dos sumérios, depois adotado e adaptado por seus sucessores, usava como base o número 60, de onde se origina a convenção que empregamos até hoje de dividir o círculo em 360 graus, a hora em 60 minutos e o minuto em 60 segundos (a divisão do dia em 24 horas vem dos egípcios). Gilberto Geraldo Garbi. A Rainha das Ciências, 2a. ed. Livraria da Física. RESOLUÇÃO: Lembrando que 1° = 60’ e 1’ = 60”, faça os cálculos a seguir, associando-os com: a) 45°13’ b) 12°40’ c) 104°53’37” d) 23°12’17” e) 24°01’17” Classifique as regiões a seguir em convexa e não convexa. a) reta b) ângulo I) 83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” RESOLUÇÃO: convexa não convexa 83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” ––––––––––––– 104° 52’ 97” Como 1’ → 60”, temos que. 83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” = 104° 53’ 37” Resposta: C c) região angular convexa d) circunferência não convexa MATEMÁTICA 45 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 46 II) 92° 43’ – 47° 30’ IV) 38° : 3 RESOLUÇÃO: 92° 43’ – 47° 30’ –––––––––– 45° 13’ RESOLUÇÃO: 38° 3 08° 12° 40’ 2° = 120’ 0 Resposta: B Resposta: A Logo, 38° : 3 = 12° 40’ III) 41° 23’ – 17° 21’ 43” RESOLUÇÃO: 41° 22’ 60” – 17° 21’ 43” –––––––––––– 24° 01’ 17” Resposta: E No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO MAT2M115 2 (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite Ângulos • Obtuso • Agudo • Reto • Complementares • Suplementares 1. Ângulos agudo, obtuso e raso Ângulo agudo Um ângulo é agudo quando sua medida é menor do que a medida de um ângulo reto, ou seja, menor que 90°. Âgulo obtuso Um ângulo é obtuso quando sua medida é maior do que a medida de um ângulo reto, ou seja, maior que 90°. Ângulo raso Um ângulo é raso quando seus lados são semirretas opostas. A medida de um ângulo raso corresponde a dois ângulos retos ou a 180°. 2. Soma de ângulos ^ ^ A soma de dois ângulos A BC e D EF é um ângulo ^ P QR tal que: ^ ^ ^ med(PQR) = med(ABC) + med(D EF) Exemplos Observação: ^ ^ ^ Quando med(P QR) = med(ABC) – med(DEF), o ân^ ^ ^ gulo P QR é a diferença entre os ângulos ABC e DEF. 46 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 47 3. Bissetriz de um ângulo A bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem no vértice do ângulo, e que o divide em dois ângulos congruentes. Assim, → ^ OC é bissetriz do ângulo AOB ^ ^ AOC ≅ BOC O suplemento de um ângulo de medida x é 180° – x 6. Ângulos replementares Dois ângulos são replementares quando a soma de suas medidas corresponde a quatro ângulos retos. Um dos ângulos é chamado replemento do outro. 4. Ângulos complementares Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é um ângulo reto. Um dos ângulos é chamado complemento do outro. ^ ^ Replementares ⇔ a + b = 360° O replemento de um ângulo de medida x é 360° – x 7. Ângulos opostos pelo vértice Ângulos opostos pelo vértice são aqueles em que os lados de um são semirretas opostas aos lados do outro. ^ ^ Complementares ⇔ a + b = 90° O complemento de um ângulo de medida x é 90° – x Teorema 5. Ângulos suplementares Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas corresponde a dois ângulos retos. Um dos ângulos é chamado suplemento do outro. ^ ^ Suplementares ⇔ a + b = 180° Se dois ângulos são opostos pelo vértice, então eles são congruentes. Demonstração a + x = 180° b + x = 180° ⇒a+x=b+x⇔a=b MATEMÁTICA 47 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 48 Nas regiões próximas à linha do Equador, todas as estrelas nascem e se põem quatro minutos mais cedo, a cada dia que passa. Ao final de 365 dias, esse adiantamento dará um total de 24 horas. Por isso, se você observar o céu todas as noites, sempre à mesma hora, notará que seu aspecto irá modificando-se. Algumas estrelas e constelações deixam de ser visíveis, enquanto outras vão surgindo no horizonte no lado Leste. E se voltar a observar o céu daqui a três meses, verá que tal modificação será bem mais sensível. Ao término de seis meses, você poderá verificar que todas as constelações visíveis serão diferentes, pois você estará vendo o outro lado do céu estrelado, que era invisível em virtude da luz solar. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. O Livro de Ouro do Universo, 6a. Ed. Ediouro Publicações S/A Na figura acima, o astrônomo observou que as estrelas A, B e C estão posicionadas de tal — ^ modo que BD é bissetriz do ângulo ADC. Se ^ ^ ADB = 3x – 10° e CDB = 2x + 8°, então, a ^ medida do ângulo ADC é: a) 80° d) 86° b) 82° e) 88° c) 84° Resolução I) 3x – 10° = 2x + 8° ⇒ x = 18° II) CDB = 2x + 8° = 2 . 18° + 8° = 44° III) ADC = 2 . 44° = 88° ^ ^ Resposta: E Castelos e palácios eram residências majestosas para nobres e reis, mas apenas castelos tinham muros altos, torres e fossos. Embora os palácios fossem grandes residências e pudessem ter muros ao seu redor, não tinham muros altos de proteção e não eram projetados para finalidades militares. O fosso – um grande dique ou trincheira ao redor do muro externo do castelo – era a primeira linha de defesa. Ele poderia ser cheio de água ou seco (um fosso seco poderia ser forrado com estacas pontiagudas de madeira). Normalmente, havia uma ponte elevadiça que permanecia erguida quando o castelo era atacado. Vários fossos eram também locais para depósito de lixo e detritos. A existência de um fosso dependia do terreno – nem todos os castelos tinham fossos. Alguns eram construídos no alto de uma rocha e não precisavam deles. Os castelos de Edinburgo e de Stirling na Escócia, por exemplo, estão no alto → Calcular x na figura, sabendo-se que OC é bissetriz do ^ de uma encosta rochosa. Vários castelos alemães ao longo do Rio Reno foram construídos nas áreas montanhosas do vale. www.spectrumgothic.com.br Durante um ataque a um castelo medieval, os sentinelas ergueram a ponte levadiça, até que ela formasse um ângulo α com a horizontal. Se a medida do ângulo α é a metade da medida do seu suplemento, então, o complemento de α vale: a) 30° b) 40° c) 50° d) 60° Resolução 180° – α α = ––––––––– ⇒ 3α = 180° ⇒ α = 60° 2 Logo, o complemento de α é 30°. Resposta: A (ESCOLA TÉCNICA FEDERAL-RJ) – As medidas do com- plemento, do suplemento e do replemento de um ângulo de ângulo AOB. 40° são, respectivamente, iguais a a) 30°, 60° e 90° b) 30°, 45° e 60° c) 320°, 50° e 140° d) 50°, 140° e 320° e) 140°, 50° e 320° RESOLUÇÃO: 1) complemento: 90° – 40° = 50° 2) suplemento: 180° – 40° = 140° 3) replemento: 360° – 40° = 320° Resposta: D RESOLUÇÃO: 3x – 20° = x + 11° 2x = 31° x = 15,5°, ou seja, x = 15° 30’ 48 e) 70° MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 49 Calcule o complemento de 69° 51’ 22”. RESOLUÇÃO: I) 90° = 89° 59’ 60” II) 89° 59’ 60” – 69° 51’ 22” ––––––––––––––––––– 20° 08’ 38” A medida de um ângulo é igual à metade da medida do seu suplemento. O complemento desse ângulo mede: a) 60° b) 90° c) 120° d) 30° e) 45° RESOLUÇÃO: 180° – x I) x = –––––––– 2 2x = 180° – x 3x = 180° x = 60° Resposta: D II) Logo, o complemento é 90° – 60° = 30° Na cidade jônia de Mileto (hoje em território pertencente à Turquia), viveu um homem admirável, mais tarde considerado um dos Sete Sábios da Grécia Antiga, chamado Tales. Ele é considerado o primeiro filósofo e o primeiro matemático grego e é provável, mas não aceito unanimemente, que tenha vivido entre 640 a.C. e 564 a.C. Embora a Filosofia, a Astronomia e a Matemática fossem suas paixões, a atividade rotineira de Tales era o comércio. Aristóteles conta, em seu livro Política, que muitos na cidade o criticavam por descuidar-se dos negócios e desperdiçar seu tempo com aqueles interesses estranhos. Indiferente às críticas, um dia percebeu que se avizinhava uma excepcional safra de azeitonas e alugou para si todas as prensas extratoras de azeite existentes na região. Quando a colheita chegou, ganhou muito dinheiro realugando-as e declarou ter demonstrado que os filósofos, quando querem, também sabem como enriquecer. Se não o fazem é porque dão valor a outras coisas que lhes parecem muito mais importantes. Jamais saberemos como ocorreu a Tales a revolucionária ideia que deu rumos definitivos ao pensamento matemático, ou seja, a de que suas verdades devem ser justificadas, demonstradas, provadas por meio do raciocínio. Gilberto Geraldo Garbi. A Rainha das Ciências. 2a. ed. Livraria da Física. As fontes históricas da Geometria mencionam que Tales demonstrou o seguinte teorema: Se dois ângulos são opostos pelo vértice, então, eles são congruentes. Utilizando esse teorema, você descobrirá que o valor de x na figura seguinte é: a) 16° b) 18° c) 20° d) 22° e) 24° (PUC-MG) – O dobro do complemento de um ângulo é igual à quinta parte do suplemento desse ângulo. A medida do ângulo é igual a: a) 80° b) 60° c) 40° d) 30° e) 20° RESOLUÇÃO: 180° – x 2(90° – x) = ––––––––– ⇔ 900° – 10x = 180° – x ⇔ 5 ⇔ 9x = 720° ⇔ x = 80° RESOLUCÃO: 3x – 30° = 60° – 2x ⇒ 5x = 90° ⇒ x = 18° Resposta: B Resposta: A No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO MAT2M116 (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MATEMÁTICA 49 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 50 3 Paralelismo • Alternos • Colaterais • Correspondentes 1. Nomenclatura Dadas, num plano, duas retas, r e s, e uma transversal t, obtemos oito ângulos com as designações r // s ⇔ α ≅ β 4. Ângulos alternos ^ ^ ^ ; • correspondentes: a e α ^ ^ ^ ^ b e β; c e γ ; ^ ^ ^ ^ deδ ^ • alternos externos: a e γ; b e δ ^ ^ ^ • alternos internos: c^ e α ; d e β ^ ^ b e γ ^ ^ d e α • colaterais externos: a e δ ; • colaterais internos: c e β ; Duas retas paralelas distintas formam com uma transversal ângulos alternos congruentes e reciprocamente. ^ ^ ^ ^ 2. Retas paralelas Duas retas são paralelas se, e somente se, são coplanares com intersecção vazia ou são coincidentes. Representa-se r // s. r // s ⇔ γ ≅ β 5. Ângulos colaterais Duas retas paralelas distintas formam com uma transversal ângulos colaterais suplementares e reciprocamente. 3. Ângulos correspondentes Duas retas paralelas distintas formam com uma transversal ângulos correspondentes congruentes e reciprocamente. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M117 50 MATEMÁTICA r // s ⇔ β + δ = 180° C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 51 (UNICAMP) – Para calcular a circunferência terrestre, o sábio Eratóstenes valeu-se da distância conhecida de 800 km entre as localidades de Alexandria e Siena no Egito (A e S, respectivamente), situadas no mesmo meridiano terrestre. Ele sabia que, quando em Siena os raios solares caíam verticalmente, em Alexandria eles faziam um ângulo de 7,2° com a vertical. Calcule, com esses dados, a circunferência terrestre, isto é, o comprimento de uma volta completa em torno da Terra. Resolução Seja x o comprimento da circunferência da Terra. De acordo com o enunciado, tem-se: Nos exercícios e o com: a) 20° b) 25° 360° x = ––––– . 800 km ⇔ x = 50 . 800 km ⇔ 7,2° soma das medidas dos ângulos x e y vale: a) 140° b) 160° ⇔ x = 40 000 km d) 200° e) 220° Resposta: 40 000 km Nelson Piquet, três vezes campeão do mundo, se tornará um dos donos da equipe BMW, em 2010, junto com o suíço Peter Sauber – proprietário hoje de cerca de 20% da organização. Assim, o futuro de Nelsinho Piquet estará praticamente assegurado na Fórmula 1. O piloto já não disputa o GP da Europa, no dia 23, em Valência, pela Renault, mas no ano que vem sua vaga estaria reservada no Mundial. Quando escreveu no twitter que poderia “quem sabe correr no seu próprio time”, há dois dias, e depois disse que estava “brincando”, na realidade Nelsinho falou a verdade. Nelson, seu pai, tenta dar sequência ao que sempre fez com o filho: competir em sua escuderia. Foi assim no kart, na Fórmula 3, na GP2 – Nelsinho sempre obteve sucesso – e provavelmente será agora também na Fórmula 1. O Estado de São Paulo – 03/08/2009 — Na pista de kart da figura seguinte, temos: AB — — paralelo a DE e também paralelo a FG. Assim, a , determinar o valor de x, associandoc) 40° d) 50° c) 180° Resolução Assim, x + 60° = 180° ⇒ ⇒ x = 120°, y = 60° + 20° = 80° e, portanto, x + y = 120° + 80° = 200° Resposta: D e) 80° RESOLUÇÃO: x = 30° + 50° RESOLUÇÃO: x = 80° x + 10° = 50° Resposta: E x = 40° Resposta: C MATEMÁTICA 51 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 52 Antônio Carlos levou seu filho Fernando Antônio para fazer um passeio no “Rio do Peixe” cujas margens são paralelas. No local aonde eles foram, havia uma ponte que ligava a margem I) x + 135° = 180° ⇔ x = 45° II) x +y + 70°= 180° ⇔ 45°+ y + 70°= 180° ⇔ x = 65° Resposta: C r com um ilha localizada pelo ponto B e uma outra ponte ligando a ilha com o ponto C na outra margem, como mostra a figura seguinte. Se o ângulo agudo que a margem forma com — ^ AB mede 18° e ABC = 92°, então, a medida do ângulo obtuso — que a margem s forma com a ponte BC é: a) 102° b) 104° c) 106° d) 108° e) 110° (UFPE) – Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. RESOLUÇÃO: As medidas dos ângulos α e β são, respectivamente: a) 65° e 115° b) 70° e 110° α + 74° = 180° ⇒ α = 106° d) 60° e 135° e) 45° e 145° Resposta: C RESOLUÇÃO: Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. I) α + 70°+ 45° = 180° ⇔ α = 65° II) 45° + β = 180° ⇔ β = 135° Resposta: C O valor de y é: a) 55° b) 60° c) 65° RESOLUÇÃO: 52 MATEMÁTICA d) 70° e) 75° c) 65° e135° C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 53 Triângulos 4 • Vértices • Ângulos internos • Ângulos externos ^ ^ ^ Como β ≅ B , γ ≅ C e A + β + γ = 180°, temos: 1. Definição ^ Dados três pontos não colineares, A, B e C, chama–– –– –– se triângulo a união dos três segmentos, AB, AC e BC. Simbolicamente: –– ––– –– ΔABC = AB BC AC ^ ^ A + B + C = 180° Soma dos ângulos externos Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos externos é igual a 360°. Demonstração A união do triângulo ABC com os pontos de sua região interior é chamada região triangular. ^ ^ ^ ^ ^ ^ A + α = 180° 2. Elementos do triângulo B + β = 180° a) Os pontos A, B e C são os vértices do triângulo. — — — b) Os segmentos AB, AC e BC são os lados do triângulo. C + γ = 180° ^ ^ ^ ^ ^ c) Os ângulos BAC = A, ABC = B e ACB = C são os ângulos internos do triângulo. d) Ângulo externo é o ângulo suplementar do ângulo ^ ^ β e ^γ são os ângulos externos dos interno. Na figura, α, vértices A, B e C, respectivamente. 3. Propriedades Soma dos ângulos internos A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é igual a 180°. Demonstração ⇒ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ⇒ A + B + C + α + β + γ = 540° ⇒ α + β +γ 14243 180° = 360° 4. Teorema do ângulo externo Em qualquer triângulo, cada ângulo externo é igual à soma dos ângulos internos não adjacentes. Demonstração ^ ^ ^ ^ A + α = 180° ^ A + B + C = 180° 123 ^ 14243 A palavra triângulo é, muitas vezes, usada com o sentido de região triangular. ⇒ ^ ^ ^ α =B +C No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M118 MATEMÁTICA 53 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 54 ^ encontrará o tesouro no ponto T onde a bissetriz do ângulo A SC (ESPM–MODELO ENEM) – Uma folha de papel determina um triângulo ABC (figura 1). Esta folha é dobrada em torno de AD, de modo ^ — ^ ^ encontra o lado AC. Se ABC = 62° e ACB = 34°, então, a medida do ^ ângulo STC é: que o lado AB fique contido no lado AC (figura 2), DAC = 49° e a) 94° ^ ABD = 60°. b) 95° c) 96° d) 97° ^ A medida do ângulo BCD é: a) 22° b) 21° c) 20° d) 19° e) 18° Resolução Resolução — ^ ^ I) AD é bissetriz do ângulo B’AC ⇒ B’AD = 49° II) No triângulo AB’C, temos: ^ ^ BCD + 49° + 49° + 60° = 180° ⇒ BCD = 22° Resposta: A Arthur pretende encontrar um tesouro que está escondido no Parque do Ibirapuera em São Paulo. Segundo seu mapa, ele primeiro deve achar as árvores localizadas nos pontos A, B e C que aparecem na figura seguinte. Depois, ele deve localizar o ponto S onde a bissetriz — ^ ^ ^ Assim, STC + 52° + 34° = 180° ⇒ STC = 94° Resposta: A do ângulo BAC encontra o lado BC do triângulo ABC. Finalmente, ele Demonstre que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°. RESOLUÇÃO: — Sejam α, β e γ os ângulos internos do ΔABC. Traçando r // BC, temos: 54 MATEMÁTICA α + b + c = 180° β = b (alternos internos) γ = c (alternos internos) ⇒ α + β + γ = 180° e) 98° C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 55 (PUC) – Na figura abaixo, a = 100° e b = 110°. Quanto mede o ângulo x? a) 30° b) 50° c) 80° d) 100° Pedro Afonso pretendia fazer um bumerangue como o que aparece na figura 1, porém ele cometeu um pequeno erro e acabou fazendo seu bumerangue com o formato da figura 2. Assim, a soma das medidas dos ângulos α e β assinalados nas figuras é: a) 235° b) 240° c) 245° d) 250° e) 255° e) 150° RESOLUÇÃO: a = x + (180° – b) ⇔ x = a + b – 180° ⇔ x = 30° Resposta: A RESOLUÇÃO: Nos exercícios e a) 40° b) 60° , calcule x, associando-o com: c) 70° d) 90° e) 100° I) α = 90° + 30° = 120° II) β = 80° + 35° = 115° RESOLUÇÃO: x + 50° = 120° x = 70° Resposta: C Logo, α + β = 120° + 115°= 235° Resposta: A RESOLUÇÃO: 3x = 80° + x 2x = 80° x = 40° Resposta: A MATEMÁTICA 55 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 56 5 Segmentos notáveis do triângulo 1. Mediana Mediana de um triângulo é o segmento de reta que tem uma extremidade num dos vértices do triângulo e a outra no ponto médio do lado oposto a esse vértice. • Mediana • Bissetriz • Altura • Acutângulo • Obtusângulo • Retângulo 4. Classificação dos triângulos Classificação quanto aos lados Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado em: a) equilátero, quando tem os três lados congruentes. b) isósceles, quando tem dois lados congruentes. c) escaleno, quando dois lados quaisquer não são congruentes. — AMA é a mediana relativa ao vértice A. 2. Bissetriz Bissetriz de um triângulo é o segmento de reta determinado por um vértice do triângulo e pela intersecção do lado oposto a esse vértice com a bissetriz do ângulo interno desse vértice. Classificação quanto aos ângulos Quanto aos ângulos, o triângulo pode ser classificado em: a) retângulo, quando possui um ângulo reto. b) acutângulo, quando possui os três ângulos agudos. c) obtusângulo, quando possui um ângulo obtuso. — ASA é uma bissetriz do triângulo. 3. Altura Altura de um triângulo é o segmento de reta determinado por um vértice e pela intersecção da reta que contém o lado oposto a esse vértice, com a perpendicular a ela traçada por esse vértice. — AHA é a altura relativa ao vértice A. 56 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 57 (ENEM) – Fractal (do latim fractus, fração, quebrado) – objeto que pode ser dividido em partes que possuem semelhança com o objeto inicial. A geometria fractal, criada no século XX, estuda as propriedades e o comportamento dos fractais – objetos geométricos formados por repetições de padrões similares. O triângulo de Sierpinski, uma das formas elementares da geometria fractal, pode ser obtido por meio dos seguintes passos: 1. comece com um triângulo equilátero (figura 1); 2. construa um triângulo em que cada lado tenha a metade do tamanho do lado do triângulo anterior e faça três cópias; 3. posicione essas cópias de maneira que cada triângulo tenha um vértice comum com um dos vértices de cada um dos outros dois triângulos, conforme ilustra a figura 2; 4. repita sucessivamente os passos 2 e 3 para cada cópia dos triângulos obtidos no passo 3 (figura 3). De acordo com o procedimento descrito, a figura 4 da sequência apresentada é Carlos colocou em sua barraca de cam— — — — ping os tirantes AB, AC, PQ e PR, como aparece na figura seguinte, pois o sistema de meteorologia havia previsto um vendaval. Se — — — — ^ ^ AD = AE = BD = EC e ABD = ACE = 28°, então, ^ a medida do ângulo DAE é: a) 65° b) 65° c) 67° d) 68° e) 69° Resolução Resolução A figura 4 será obtida retirando-se os triângulos equiláteros “menores”, que têm vértices nos pontos médios dos lados de cada triângulo azul. Portanto, será ^ ^ I) A DE = AED = 28° + 28° = 56° II) No triângulo ADE, temos: ^ ^ DAE + 56° + 56° = 180° ⇒ DAE = 68° Resposta: C a) b) c) d) e) Assinale a afirmação falsa: Todo triângulo equilátero é acutângulo. Todo triângulo equilátero é equiângulo. Todo triângulo equilátero é isósceles. Todo triângulo acutângulo é equilátero. Nenhum triângulo retângulo é equilátero. RESOLUÇÃO: Resposta: D (UFES) – Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles mede 100°. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas bissetrizes dos outros ângulos internos? a) 20° b) 40° c) 60° d) 80° e) 140° Resposta: D 1) 2x + 2x + 100° = 180° ⇔ x = 20° 2) α = x + x ⇔ α = 2x = 40° Resposta: B Calcule x, com os dados da figura seguinte, na qual ^ AB = BC = CD e med (CDB) = 25°. RESOLUÇÃO: MATEMÁTICA 57 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 58 RESOLUÇÃO: No ΔABD, x é ângulo externo. Logo, x = 25° + 50° x = 75° Um triângulo ABC é isósceles com AB = AC. Nele, está — — inscrito um triângulo equilátero DEF, tal que D ∈ AB, E ∈ AC, — ^ ^ F ∈ BC e os ângulos A DE e FEC são complementares. Calcule ^ a medida, em graus, do ângulo BFD. RESOLUÇÃO: 1) α + β = 90° 2) Nos triângulos BFD e FEC, tem-se: θ + x = α + 60° θ + 60° = β + x Assim: 2θ + x + 60° = α + β + x + 60° ⇔ ⇔ 2θ = α + β ⇔ 2θ = 90° ⇔ θ = 45° RESOLUÇÃO: ^ Resposta: O ângulo B FD mede 45° (MODELO ENEM) – Índios guajajaras derrubam torre de alta tensão no Maranhão 24/10/2007 – da Agência Folha Um grupo de índios da etnia guajajara derrubou anteontem uma torre de transmissão de energia elétrica da Eletronorte que cruza a terra indígena Cana Brava, próxima ao município de Barra do Corda (456 km de São Luís), no Maranhão. O grupo já havia ameaçado derrubar a torre diversas vezes, mas esta foi a primeira vez em que o ato foi concretizado. A reportagem não conseguiu falar ontem com as lideranças guajajaras para saber o motivo da derrubada da torre. A assessoria da Funai (Fundação Nacional do Índio) informou que os índios exigem a presença do presidente do órgão, Márcio Meira, na aldeia, mas não apresentaram uma reivindicação específica. Na torre da figura seguinte, temos: ^ AB = BC = CD = DE = EF. Se G AH = 10°, então a medida do ^ ângulo GEF é: a) 58 40° b) 45° c) 50° MATEMÁTICA d) 55° e) 60° ^ Logo, G EF = 50° Resposta: C No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M119 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 59 Triângulo retângulo e condição de existência de um triângulo 6 1. Propriedade importante do triângulo retângulo • Existência • Ângulo reto Assim, a mediana relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo tem a metade da medida da referida hipotenusa, ou seja Se um triângulo está inscrito numa circunferência e um de seus lados é um diâmetro, então o triângulo é retângulo. BC AM = –––– 2 2. Condição de existência do triângulo –– –– –– a) AO ≅ BO ≅ CO (raio da circunferência) ^ ^ ^ ^ b) ABO ≅ BAO, pois ΔAOB é isósceles c) ACO ≅ CAO, pois ΔAOC é isósceles d) No triângulo ABC, temos: α + α + β + β = 180° ⇔ ⇔ 2α + 2β = 180° ⇔ α + β= 90° ⇒ A condição necessária e suficiente para existir um triângulo é que a medida de cada um de seus lados seja menor que a soma das medidas dos outros dois. ^ BAC = 90° Observação Se a, b, e c forem, respectivamente, as medidas dos –– –– –– lados BC, AC e AB do triângulo ABC, então: Num triângulo retângulo, o ponto médio da hipotenusa está à mesma distância dos três vértices, pois é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo. a<b+c b<a+c c<a+b Observação Se a for o maior lado, a condição necessária e suficiente para existir o triângulo é apenas a < b + c. (MODELO ENEM) – Sr. Norberto resolveu levar seu filho Francisco Augusto para um “passeio maravilhoso”, uma pescaria! Para que o garoto aproveitasse bem o passeio, ele não deixou seu filho levar o PSP (vídeo game). Depois de várias horas sem pegarem um único peixe, o garoto pegou alguns gravetos (segmentos de reta) e resolveu montar triângulos. As medidas dos gravetos eram 5 cm, 7 cm, 9 cm e 12 cm. Como ele encostou ponta com ponta e não quebrou nenhum graveto, o número de triângulos diferentes que ele conseguiu montar foi: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resolução Com as medidas dadas, só é possível obter 3 triângulos: (5; 7; 9), (7; 9; 12) e (5; 9; 12). Resposta: C (MODELO ENEM) – Pescar de novo? Por favor, por favor, por favor nãããããããããão! Não teve jeito, lá foi Francisco Augusto com seu pai para uma nova pescaria, porém desta vez a pescaria ia ser mais interessante: eles foram pescar lulas! Depois de várias horas “se divertindo”, o garoto pegou o canivete do pai, começou a abri-lo e fechá-lo, e observou que assim ele poderia construir triângulos, como mostra a figura seguinte. Se a medida da lâmina é 5 cm e a medida do cabo é 7 cm, o número de triângulos com lados inteiros que ele conseguiu montar foi: a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 12 MATEMÁTICA 59 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 60 Resolução Sendo x a medida do 3o. lado, temos: 5 – 7 < x < 5 + 7 ⇒ 2 < x < 12 e, portanto, o número de medidas possíveis para o terceiro lado é 9. Resposta: C Os arcos de sustentação da ponte da figura seguinte são semicircunferências de centros O e O’, respectivamente. O — cabo de aço AD é perpendicular ao plano da ponte e o cabo — ^ AC forma 38° com o plano da ponte. A medida do ângulo DAO — — formado pelos cabos de aço AD e AO é: a) 14° b) 15° c) 16° d) 17° e) 18° A altura e a mediana relativas à hipotenusa de um triângulo retângulo formam um ângulo de 40°. Calcular o ângulo agudo entre esta altura e a bissetriz do maior ângulo agudo do triângulo. RESOLUÇÃO: ^ I. ABC = 65° α = 65° ––– ⇒ α = 32° 30’ 2 II. x + α = 90° x = 90° – 32° 30’ x = 57° 30’ RESOLUÇÃO: I) O triângulo ABC é retângulo em A e, portanto, OA = OB = OC. ^ ^ II) No triângulo isósceles AOC, temos: OAC = OCA = 38° e, ^ portanto, DOA = 38° + 38° = 76° III)No triângulo ADO, temos: ^ ^ D AO + 90° + 76° = 180° ⇒ D AO = 14° Resposta: A No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M120 60 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 61 As medidas dos lados de um triângulo são respectivamente iguais a x + 1, 2x – 1 e 4 – x. Um possível valor para x é: 3 b) ––– 2 2 a) ––– 3 d) 2 c) 1 10 III. 10 < x – 1 + 2x + 1 ⇒ – 3x < – 10 ⇒ x > ––– 3 e) 10 RESOLUÇÃO: I) x + 1 < 2x – 1 + 4 – x ⇒ x + 1 < x + 3, verdadeira para ∀x ∈ II) 2x – 1 < x + 1 + 4 – x ⇒ 2x < 6 ⇒ x < 3 III)4 – x < x + 1 + 2x – 1 ⇒ 4 < 4x ⇒ x > 1 De (I), (II) e (III), temos: 1 < x < 3 e, portanto, um possível valor de x é 2. Resposta: D Fazendo a intersecção das condições I, II e III, obtemos: 10 –––– < x < 8 3 Como x ∈ , temos x = 4 ou x = 5 ou x = 6 ou x = 7. Resposta: B Se x ∈ , e os números x – 1, 2x + 1 e 10 são as medidas dos lados de um triângulo, então o número de possíveis valores de x é: a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 RESOLUÇÃO: I. x – 1 < 2x + 1 + 10 ⇒ – x < 12 ⇒ x > – 12 II. 2x + 1 < x – 1 + 10 ⇒ x < 8 7 Congruência de triângulos • Congruência • LLL • LAL • ALA • LAAo 1. Definição Dois triângulos são congruentes se for possível estabelecer uma correspondência entre os vértices de um e os do outro, de modo que os lados e os ângulos correspondentes sejam, respectivamente, congruentes. ΔABC ≅ ΔRPQ ⇔ — AB — BC — AC ^ A ^ B ^ C ≅ ≅ ≅ ≅ ≅ ≅ — RP — PQ — RQ ^ R ^ P ^ Q 2. Critérios de congruência A definição de congruência exige a congruência dos seis elementos, enquanto os critérios de congruência nos permitem concluir que dois triângulos são congruentes a partir da congruência de três elementos convenientes. MATEMÁTICA 61 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 62 Temos quatro critérios de congruência de triângulos: 1o. Critério: LLL — — — ^ Dois triângulos são congruentes quando possuem os três lados respectivamente congruentes. AB ≅ PQ — — AC ≅ PR — — BC ≅ QR — BC ≅ QR ^ B≅ Q ^ ^ A≅ P ⇒ ΔABC ≅ ΔPQR Observações a) LLA não assegura congruência. Na figura, os triângulos ABC e A’BC não são congruentes, pois AC A’C, embora –– BC (lado comum) ⇒ ΔABC ≅ ΔPQR ^ C (ângulo comum) –– –– AB ≅ A’B (raio) 2o. Critério: LAL Dois triângulos são congruentes quando possuem dois lados e o ângulo entre eles, respectivamente, congruentes. b) Se dois triângulos retângulos possuem hipotenusas congruentes e um dos catetos congruentes, então eles são congruentes. — — AB ≅ PQ — — AC ≅ PR ^ ^ A≅ P 3. Teorema ⇒ ΔABC ≅ ΔPQR Se um triângulo ABC é isoângulo, então ele é isósceles. Demonstração 3o. Critério: ALA Dois triângulos são congruentes quando possuem dois ângulos e o lado entre eles, respectivamente, congruentes. Hipótese — — — BC ≅ QR ^ ^ B ≅Q ^ ^ C ≅ R ΔABC isoângulo ^ ^ B≅C — Tese { AB ≅ AC ⇒ ΔABC ≅ ΔPQR 4o. Critério: LAAo Dois triângulos são congruentes quando possuem um lado, um ângulo e o ângulo oposto a esse lado, respectivamente, congruentes. ^ ^ –– Seja AS a bissetriz de A e, portanto, BAS ≅ CAS. ^ ^ BAS ≅ CAS ^ ^ Assim sendo, B ≅ C — AS (lado comum) ⇒ ⇒ ΔBAS ≅ ΔCAS pelo critério LAAo. — — Logo AB ≅ AC. Observação — Da demonstração anterior, conclui-se que AS, além de bissetriz, é a mediana e a altura relativa ao vértice A. 62 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 63 A congruência de triângulos é utilizada para demonstrar várias propriedades importantes. Podemos por exemplo demonstrar que I) se um triângulo é isósceles, então, ele é isoângulo; II) a bissetriz do ângulo formado pelos lados congruentes de um triângulo isósceles coincide com a altura. ^ Assim, a medida do ângulo C AH da figura I) Para construir a estrela da figura seguinte, No triângulo BHD, temos: ^ ^ HBD + 90° + 50° = 180° ⇒ HBD = 40° II) foram utilizados os triângulos ABC, ADE, AFG e Assim ABC = 40° + 40° = 80° AHI, que são congruentes. Se AB = 12 cm, Como AB = AC, temos: AC = 5 cm e BC = 13 cm, então, o perímetro ^ ^ ^ ^ ACB = ABC = 80° e, portanto, B AC = 20° ^ — Logo, CAH = 10°, pois AH é bissetriz do ^ da estrela mede: a) 80 cm b) 90 cm d) 110 cm e) 120 cm c) 100 cm ângulo B AC Resposta: A — seguinte, na qual AB = AC, AH é a altura — ^ relativa ao vértice A, BS é bissetriz do ângulo B ^ e S DH = 130°, é igual a: a) 10° b) 12° c) 14° d) 16° (MODELO ENEM) e) 18° Estrela gigante tem cauda do tamanho do sistema solar Redação do Site Inovação Tecnológica – 31/07/2009 Gigante vermelha Há pouco mais de um mês, astrônomos descobriram que a supergigante vermelha Betelgeuse, uma das estrelas mais brilhantes no céu, quase 1.000 vezes maior do que o Sol, está encolhendo misteriosamente. Resolução Supernova Os cientistas descobriram que a Betelgeuse tem uma espécie de cauda, uma gigantesca emanação de gases tão grande quanto o nosso sistema solar inteiro, além de uma espécie de bolha fervente em sua superfície. Essas podem ser as razões por trás da enorme perda de massa da estrela. Apesar de sua magnitude, Betelgeuse está-se aproximando rapidamente do fim da sua vida. Emitindo luz equivalente a 100 000 Sóis, ela perde massa rapidamente e logo deverá explodir como uma supernova. Quando isto acontecer, a supernova poderá ser vista da Terra mesmo à luz do dia. http://www.inovacaotecnologica.com.br/ Cite os critérios de congruência de triângulos. RESOLUÇÃO: LAL, ALA, LLL e LAAo. Resolução O perímetro da estrela mede 80 cm. Resposta: A → → ^ Na figura, OX é bissetriz de AO B e M ∈ OX . Prove que: ––– ––– AM ≅ BM MATEMÁTICA 63 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 64 RESOLUÇÃO: OM é comum ^ ^ ^ ^ AOM ≅ BOM (bissetriz) OAM ≅ OBM (retos) ⇒ LAAo ⇒ ΔMOA ≅ ΔMOB ⇒ AM ≅ BM Demonstre que num triângulo isósceles os ângulos opostos aos lados são também congruentes. RESOLUÇÃO: Hipóteses — BD comum ^ ^ ADB ≅ CBD (alternos internos) ^ ⇒ ALA ⇒ ΔABD ≅ ΔCDB ^ ABD ≅ CDB (alternos internos) — — — — Logo, AB ≅ CD e BC ≅ DA Pretendo construir uma piscina circular com 10 m de diâmetro e centro no ponto O, como mostra a figura seguinte. No ponto A, pretendo colocar um pequeno toboágua, no ponto B, uma escada e no ponto C, um guarda-sol com algumas ca^ deiras. Se BC = 5 m e ACO = 15°, então, a medida do ângulo ^ A OD é: a) 42° b) 43° c) 44° d) 45° e) 46° AB ≅ AC ΔABC é isósceles ^ ^ Tese: B ≅ C — — Seja M o ponto médio de BC e, portanto, BM ≅ MC. — — AB ≅ AC — — BM ≅ MC — AM comum ^ RESOLUÇÃO: ⇒ LLL ⇒ ΔAMB ≅ ΔAMC ^ Logo, B ≅ C No quadrilátero ABCD da figura seguinte, tem-se: –– –– –– ––– –– –– –– –– AB // CD e AD // BC. Prove que AB ≅ CD e BC ≅ DA . ^ ^ I) BC = BO = 5 m e, portanto, BOC = B CO = 15°, pois o triângulo COB é isósceles ^ II) OBA = 15° + 15° = 30°, pois é ângulo externo do triângulo COB. III)O triângulo AOB também é isósceles e, portanto, ^ ^ OAB = O BA = 30°. ^ Logo, AOD = 15° + 30° = 45°, pois é ângulo externo do triângulo AOC. Resposta: D RESOLUÇÃO: No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M121 64 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 65 8e9 Polígonos • Polígono equilátero • Equiângulo • Diagonais • Soma dos ângulos 1. Definição Consideremos, num plano, n pontos (n 3), A1, A2, A3, …, An, ordenados de modo que três consecutivos não sejam colineares. Chama-se polígono A1, A2, A3, …, An a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos: No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M122 3. Classificação Polígono equilátero É o polígono que tem todos os lados congruentes. Exemplos: Losango, quadrado etc. Polígono equiângulo –––– –––– ––––– –––– A1A2 A2A3 A3A4 … AnA1 Exemplos: Retângulo, quadrado etc. Polígono regular Região poligonal É a região determinada pela união do polígono com os pontos de sua região interior. Polígono convexo É o polígono cuja região poligonal é convexa. Observação Estudaremos somente polígonos convexos. 2. Nomenclatura De acordo com o número de lados, temos: triângulo É o polígono que tem todos os ângulos internos congruentes. — 3 lados eneágono — 9 lados quadrilátero — 4 lados decágono — 10 lados pentágono — 5 lados undecágono — 11 lados hexágono — 6 lados dodecágono — 12 lados heptágono — 7 lados pentadecágono — 15 lados octógono — 8 lados icoságono — 20 lados Genericamente, usa-se o termo polígono de n lados. Observação importante Um polígono convexo com n lados tem n vértices, n ângulos internos e n ângulos externos. É o polígono que é equilátero e equiângulo simultaneamente. Exemplo: Quadrado. 4. Número de diagonais Chama-se diagonal de um polígono a todo segmento de reta cujas extremidades são vértices não consecutivos desse polígono. Num polígono de n lados: a) cada vértice dá origem a (n – 3) diagonais. b) os n vértices dão origem a n . (n – 3) diagonais. c) com este raciocínio, cada diagonal foi contada duas vezes, pois cada uma delas é determinada por dois vértices. Assim, sendo d o número de diagonais do polígono, temos: n . (n – 3) d = –––––––––– 2 Exemplo O polígono convexo da figura ao lado tem 7 lados e cada vértice dá origem a 7 – 3 = 4 diagonais. Assim, 7.4 d = ––––– = 14 2 MATEMÁTICA 65 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 66 5. Soma dos ângulos internos 6. Soma dos ângulos externos Seja um polígono de n lados e P um ponto interno. Ligando P aos vértices, obtemos n triângulos cuja soma dos ângulos internos é 180° . n. Sejam, num polígono de n lados, ai e ae, respectivamente, as medidas de um ângulo interno e do ângulo externo adjacente a ele, Si a soma dos ângulos internos e Se a soma dos ângulos externos. Sendo ai + ae = 180° para cada um dos vértices do polígono, temos Assim, sendo Si a soma dos ângulos internos do polígono, temos Si = 180° . n – 360° ⇔ Si = (n – 2) . 180° Si + Se = 180° . n ⇔ Se = 180° . n – Si ⇔ ⇔ Se = 180° . n – (n – 2) . 180° ⇔ Exemplo Se = 360° Observação: A soma dos ângulos internos do polígono da figura é: 6 . 180° – 360° = 720° Se o polígono for equiângulo, todos os ângulos internos são congruentes e todos os ângulos externos são congruentes e, portanto, Si ai = –––– n e Se ae = –––– n Exercícios Resolvidos – Módulos 8 e 9 (PUCCAMP) – A figura descreve o movimento de um robô: Partindo de A, ele sistematicamente avança 2 m e gira 45° para a esquerda. Quando esse robô retornar ao ponto A, a trajetória percorrida terá sido a) uma circunferência. b) um hexágono regular. c) um octógono regular. d) um decágono regular. e) um polígono não regular. Resolução Quando esse robô retornar ao ponto A, terá percorrido os lados de um polígono regular, cujo ângulo externo mede 45°. Assim, sendo n o número de lados desse polígono, tem-se: Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colocados perfeitamente nos espaços da figura 1, como indicado na figura 2, é correto dizer que a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 15°. b) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°. c) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 50° e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°. d) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos retângulos isósceles. e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos escalenos. Resolução 360° ––––– = 45° ⇔ n = 8 n Resposta: C (UFSCar) – A figura 1 representa um determinado encaixe no plano de 7 ladrilhos poligonais regulares (1 hexágono, 2 triângulos, 4 quadrados), sem sobreposições e cortes. Em relação aos seis triângulos “encaixados” perfeitamente nos espaços da figura acima, pode-se afirmar que dois deles são equiláteros, e os demais são triângulos retângulos isósceles. Resposta: D 66 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 67 Exercícios Propostos – Módulo 8 Calcule o número de diagonais de um eneágono convexo. RESOLUÇÃO: n=9 n(n – 3) 9(9 – 3) 9.6 d = –––––––– ⇒ d = –––––––– = ––––– = 27 ⇒ d = 27 2 2 2 Cada um dos ângulos externos de um polígono regular mede 15°. Quantas diagonais tem esse polígono? RESOLUÇÃO: 360° I. ae = ––––– n 360° ⇒ 15° = ––––– ⇒ n = 24 n n(n – 3) 24 . 21 II. d = ––––––––– ⇒ d = ––––––––– ⇒ d = 252 2 2 Qual o polígono convexo cujo número de diagonais é o dobro do número de lados? RESOLUÇÃO: d = 2n n (n – 3) d = ––––––––– 2 n (n – 3) ⇒ 2n = ––––––––– ⇒ 4n = n(n – 3) ⇒ n = 7 2 Logo, o polígono é um heptágono convexo. (ENEM) – Na construção civil, é muito comum a utilização de ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para o revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as combinações de polígonos que se prestam a pavimentar uma superfície plana, sem que haja falhas ou superposições de ladrilhos, como ilustram as figuras. A soma dos ângulos internos de um heptágono convexo é: a) 360° b) 540° c) 1400° d) 900° e) 180° RESOLUÇÃO: n=7 Si = (n – 2) . 180° ⇒ Si = (7 – 2) . 180° ⇒ Si = 900° Resposta: D Cada um dos ângulos internos de um polígono regular mede 150°. Qual é o número de lados do polígono? RESOLUÇÃO: ae + ai = 180° ⇒ ae = 30° ai = 150° Se 360° ae = –––– ⇒ 30° = ––––– ⇒ n = 12 n n MATEMÁTICA 67 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 68 A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as respectivas medidas de seus ângulos internos. a) triângulo. d) hexágono. b) quadrado. e) eneágono. c) pentágono. RESOLUÇÃO: Para que não haja falhas, ou superposição de ladrilhos, a soma dos ângulos internos dos ladrilhos, em torno do vértice comum, deve ser igual a 360°. Assim, se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos diferentes de ladrilhos, sendo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ser quadrado, pois 360° = 135° + 90° + 135° e, então, em torno do mesmo vértice, teremos dois ladrilhos octogonais e um quadrado. Resposta: B Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, sendo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um Exercícios Propostos – Módulo 9 Num polígono convexo, a soma dos ângulos internos é cinco vezes a soma dos ângulos externos. Calcule o número de diagonais desse polígono. RESOLUÇÃO: I. Si = 5 . Se ⇒ (n – 2) . 180° = 5 . 360° ⇒ ⇒ n – 2 = 10 ⇒ n = 12 –– Num polígono regular ABCDE…, a diagonal AC forma com –– o lado BC um ângulo de 18°. Esse polígono possui a) 20 diagonais. b) 20 lados. c) 40 diagonais. d) 18 lados. e) 35 diagonais. RESOLUÇÃO: n(n – 3) 12 . 9 II. d = ––––––––– ⇒ d = ––––––– ⇒ d = 54 2 2 I. ae = 18° + 18° = 36° A soma dos ângulos internos de dois polígonos cujos números de lados são inteiros e consecutivos é 1620°. A soma das quantidades de diagonais destes polígonos é: a) 9 b) 13 c) 17 d) 20 e) 23 RESOLUÇÃO: I. Si + Si = 1620° 1 2 (n – 2) . 180° + (n – 1) . 180° = 1620° (÷ 180°) n–2+n–1=9⇒n=6 Logo, os polígonos têm 6 e 7 lados, respectivamente. II. d = d1 + d2 6.3 7.4 d = –––––– + –––––– 2 2 d = 9 + 14 = 23 Resposta: E 68 MATEMÁTICA 360° 360° II. ae = ––––– ⇒ n = ––––– ⇒ n = 10 n 36° n(n – 3) 10 . 7 III. d = –––––––– ⇒ d = –––––– = 35 2 2 Resposta: E C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 69 Calcule, em graus a soma dos ângulos assinalados na figura seguinte: (MODELO ENEM) – Para desenhar uma estrela regular com nove pontas, Luciana desenhou inicialmente um eneágono regular como o que aparece na figura seguinte. Ela prolongou os lados do eneágono, obtendo assim sua estrela regular. A soma das medidas dos ângulos das pontas da estrela é igual a: a) 780° b) 800° c) 840° d) 860° e) 900° RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO: a + b + c + d + e + f + g + h + i + j = Se = 360° 10 e 11 Como β é ângulo externo do eneágono regular, temos: 360° β = ––––– = 40° 9 Assim, α + 40° + 40° = 180° ⇒ α = 100° Logo, a soma dos ângulos das pontas da estrela é 9 . 100° = 900° Resposta: E Quadriláteros notáveis Alguns quadriláteros que possuem propriedades particulares são chamados quadriláteros notáveis. Vamos estudar, a seguir, os quadriláteros notáveis e suas propriedades. • Trapézio • Paralelogramo • Retângulo • Losango • Quadrado No trapézio, ângulos adjacentes a um mesmo lado transverso são suplementares. 1. Trapézio Trapézio é todo quadrilátero que possui dois lados paralelos. –– –– –– –– Os lados AB e CD (AB // CD ) são as bases do trapézio da figura. –– –– Os lados AD e BC são chamados lados transversais ou lados transversos. No trapézio da figura, temos: α + β = 180° e γ + δ = 180° MATEMÁTICA 69 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 70 Observações a) Trapézio isósceles é aquele que possui os lados transversais congruentes. b) Trapézio retângulo é aquele que possui um ângulo reto. Nos retângulos, além das propriedades dos paralelogramos, valem as seguintes propriedades: a) as diagonais são congruentes. b) os quatro ângulos são retos. 4. Losango Losango é todo paralelogramo que possui dois lados adjacentes congruentes. 2. Paralelogramo Paralelogramo é todo quadrilátero que possui lados opostos paralelos. Todo losango é um paralelogramo e, portanto, também é um trapézio. — — — — AB // CD e AD // BC Todo paralelogramo é um trapézio, pois tem dois lados paralelos. Nos paralelogramos, valem as seguintes propriedades: a) os lados opostos são congruentes. b) os ângulos opostos são congruentes. c) as diagonais se cortam em seus respectivos pontos médios. 3. Retângulo Nos losangos, além das propriedades dos paralelogramos, valem as seguintes propriedades: a) as diagonais estão nas bissetrizes dos ângulos internos. b) as diagonais são perpendiculares. c) os quatro lados são congruentes. 5. Quadrado Quadrado é todo quadrilátero que é retângulo e losango ao mesmo tempo. No quadrado, valem todas as propriedades do retângulo e todas as propriedades do losango. Retângulo é todo paralelogramo que possui um ângulo reto. Todo retângulo é um paralelogramo e, portanto, também é um trapézio. Todo quadrado é retângulo e losango e, portanto, também é paralelogramo e trapézio. Exercícios Resolvidos – Módulos 10 e 11 (ENEM) – Na literatura de cordel, os textos são impressos, em geral, com 8, 16, 24 ou 32 páginas de formato 10,5 cm x 15,5 cm. As razões históricas que explicam tal fato estão relacionadas à forma artesanal como são montadas as publicações e ao melhor aproveitamento possível do papel disponível. Considere, a seguir, a confecção de um texto de cordel com 8 páginas (4 folhas): Seguindo o processo representado, pode-se produzir um exemplar de cordel com 32 páginas de 10,5 cm x 15,5 cm, com o menor gasto possível de material, utilizando uma única folha de a) 84 cm x 62 cm 70 b) 84 cm x 124 cm MATEMÁTICA c) 42 cm x 31 cm d) 42 cm x 62 cm e) 21 cm x 31 cm C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 71 Resolução Para produzir um exemplar de cordel com 32 páginas, são necessárias 16 folhas de 10,5 cm x 15,5 cm dispostas como na figura seguinte, na qual as medidas estão em centímetros: (UNESP-MODELO ENEM) – A sequência de configurações iniciada a seguir dá origem a um fractal, obtido em estágios da seguinte maneira: (i) Começa-se com um quadrado de lado 1, no estágio 0; (ii) O estágio n + 1 é obtido a partir do estágio n, dividindose cada lado em três partes iguais, construindo-se externamente sobre a parte central um quadrado e suprimindo-se, então, a parte central. Com base nessa descrição, o perímetro da figura, à direita, referente ao estágio de número 2, é a) 15 b) 100/9 Resolução c) 10 d) 75/8 e) 15/2 A folha mais econômica deverá ter 42 cm por 62 cm e ser dobrada como se segue: Como pode-se ser observado na sequência de figuras acima, o perímetro da figura 2 é: 17 1 100 4 . –––– + 8 . 4 . –––– = –––– 9 9 9 Resposta: B Resposta: D Exercícios Propostos – Módulo 10 a) b) c) d) e) Assinale a afirmação falsa. Todo quadrado é um retângulo. Todo quadrado é um losango. Todo losango é um paralelogramo. Todo retângulo é um paralelogramo. Todo trapézio é um paralelogramo. RESOLUÇÃO: Basta observar as relações de inclusão. Resposta: E MATEMÁTICA 71 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 72 (PUCCAMP) – Considere as afirmações. I) Todo retângulo é um paralelogramo. II) Todo quadrado é um retângulo. III) Todo losango é um quadrado. Associe a cada uma delas a letra V, se for verdadeira, ou F caso seja falsa. Na ordem apresentada, temos a) FFF b) FFV c) VFF d) VVF (CESGRANRIO) e) FVF RESOLUÇÃO: Todo quadrado é losango e retângulo simultaneamente; assim, um losango só será quadrado quando for também retângulo. Resposta: D Determinar o menor ângulo de um paralelogramo, cuja diferença entre dois ângulos internos é 64°. Origami é a arte japonesa das dobraduras de papel. Observe as figuras anteriores, nas quais estão descritos os passos iniciais para se fazer um passarinho: comece marcando uma das diagonais de uma folha de papel quadrada. Em seguida, faça — — coincidir os lados AD e CD sobre a diagonal marcada, de modo que os vértices A e C se encontrem. Considerando-se o ^ quadrilátero BEDF da fig. 3, pode-se concluir que o ângulo BED mede: a) 100° b) 112° 30’ c) 115° d) 125° 30’ e) 135° RESOLUÇÃO: I) RESOLUÇÃO: β + α = 180° β – α = 64° ⇒ β = 122° e α = 58° Logo, o menor ângulo mede 58°. ^ ^ No triângulo isósceles ABD, temos: A BD = ADB = 45° II) (UNIFESP) – Em um paralelogramo, as medidas de ângulos internos consecutivos estão na razão 1:3. O ângulo menor desse paralelogramo mede a) 45° b) 50° c) 55° d) 60° e) 65° RESOLUÇÃO: Sejam k e 3k as medidas dos dois ângulos internos consecutivos do paralelogramo a seguir. — ^ ^ 45° DE é bissetriz do ângulo ADB e, portanto, EDB = –––– = 22°30’ 2 III) No triângulo BED, temos: ^ Resposta: B Logo, 3k + k = 180°⇔ k = 45° Resposta: A 72 MATEMÁTICA ^ B ED + 45° + 22°30’ = 180° ⇔ B ED = 112°30’ C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 73 Exercícios Propostos – Módulo 11 ^ Calcule a medida do ângulo BAD assinalado na figura abaixo, na qual ABC é um triângulo equilátero e BCDE é um quadrado. RESOLUÇÃO: ^ I. A DE + 90° + 150° = 360° ^ ^ ADE = 360° – 240° ⇒ A DE = 120° ^ II. α + α + ADE = 180° 2α = 180° – 120° ⇒ α = 30° ^ III. AEF = α + 15° + 15° = 60° RESOLUÇÃO: I. α + α + 60° + 90° = 180° α = 15° II. x + α = 60° x = 60° – 15° = 45° Na figura, ABCD é um quadrado e CDEF um losango. Se ^ ^ EC F mede 15°, a medida do ângulo AEF é: Resposta: D (UNESP) – Uma certa propriedade rural tem o formato de um trapézio como na figura. As bases WZ e XY do trapézio medem 9,4 km e 5,7 km, respectivamente, e o lado YZ margeia um rio. ^ ^ Se o ângulo X YZ é o dobro do ângulo X WZ, a medida, em km, do lado YZ que fica à margem do rio é: a) 15° b) 30° c) 45° d) 60° e) 75° a) 7,5 b) 5,7 c) 4,7 d) 4,3 MATEMÁTICA e) 3,7 73 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 74 RESOLUÇÃO: Traçando TY// XW, temos T WX = T YX = b e XY = WT = 5,7 km, pois XYTW é um paralologramo. BC = CD = DA. A medida a do ângulo BAD assinalado é igual a: –––– –––– ^ ^ ^ ^ No trapézio ABCD da figura abaixo, tem-se: AB = BD e ^ ^ O triângulo TZY é isósceles, pois ZYT = ZYX – T YX = ^ ^ = 2b – b = b e Z TY= XYT = b (alternos internos). Logo, YZ = ZT = WZ – WT = 9,4 km – 5,7 km = 3,7 km Resposta: E a) 75° b) 72° c) 60° d) 45° e) 36° RESOLUÇÃO: (MACKENZIE) – Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos mede 190°. O maior dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos dois outros ângulos mede: a) 105° b) 100° c) 90° d) 95° e) 85° 2α + β = 180° α + 3β = 180° α = 72° Resposta: B RESOLUÇÃO: I. α + β = 190° ⇒ 2x + 2y = 170° ⇒ x + y = 85° II. x + y + z = 180° 85° + z = 180° ⇒ z = 95° Logo, o maior ângulo mede 95°. Resposta: D No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M123 74 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 75 12 Linhas proporcionais • Teorema de Tales • Bissetriz interna • Bissetriz externa Na figura, temos: 1. Teorema de Tales Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a razão entre as medidas de dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre as medidas dos segmentos correspondentes da outra. AB AC –––– = –––– BS CS 3. Teorema da bissetriz externa Quando a bissetriz de um ângulo externo de um triângulo intercepta a reta que contém o lado oposto, ficam determinados, nesta reta, dois segmentos proporcionais aos lados desse triângulo. Na figura, temos: Assim, na figura, temos: AB PQ AC PR –––– = –––– ou –––– = –––– ou CD RS BD QS AD PS –––– = –––– ou … AB PQ 2. Teorema da bissetriz interna Em todo triângulo, a bissetriz de um ângulo interno determina no lado oposto dois segmentos proporcionais aos lados desse ângulo. (UNIRIO – MODELO ENEM) No desenho ao lado apresentado, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é: a) 160 b) 180 c) 200 d) 220 e) 240 AB AC –––– = –––– BS CS Resolução MATEMÁTICA 75 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 76 — De acordo com o Teorema linear de Tales, tem-se posto de gasolina. Se AP é bissetriz do ângulo ^ BAC, a distância da cidade B até o posto será: 250 x + 40 ––––– = –––––––– ⇔ x = 160 200 x a) 7 km d) 10 km b) 8 km e) 11 km Resolução c) 9 km Resposta: A (MODELO ENEM) – No mapa da figura seguinte, estão representadas as cidades A, B e C, bem como as estradas retilíneas que ligam as três cidades. As distâncias entre as cidades AB, AC e BC medem, respectivamente, 18 km, 14 km e 16 km. No ponto P, será construído um (UnB)__– Considere __ ___a figura abaixo. Sabendo que os segmentos AB, BC e A’B’ têm comprimentos 4 cm, 2 cm e 8 cm, respectivamente, determine o comprimento do segmen––– to B’C’. Do teorema da bissetriz do ângulo interno do triângulo, temos: 18 14 ––– = –––––– ⇒ 14x = 18 . (16 – x) ⇒ x = 9 km x 16 – x Resposta: C alojou-se no porto do Pireu, a sete quilômetros de distância, onde a vida era mais barata, e todas os dias levantava bem cedo e caminhava até a escola. Entre outros grandes feitos, coube a Eudóxio a eterna honra de reformular a teoria das proporções de modo a levar em conta a existência dos irracionais, problema que os pitagóricos não haviam conseguido resolver. Sua abordagem, profunda e sutil, recebeu pouca atenção durante longo tempo, até que, no século XIX, os matemáticos Dedekind e Weierstrass utilizaram ideias análogas às eudoxianas para colocar em bases sólidas a teoria dos números reais. Gilberto Geraldo Garbi. A Rainha das Ciências 2a. ed. Livraria da Física. Como você observou no texto acima, quem realmente completou a demonstração do Teorema de Tales foi Eudóxio. RESOLUÇÃO: AB A’B’ De acordo com o Teorema Linear de Tales, tem-se –––– = ––––– BC B’C’ 8 4 Assim: –– = ––––– ⇔ B’C’ = 4 2 B’C’ Resposta: B’C’ = 4 cm Texto para as questões de MATEMÁTICA a . Logo na fase inicial de sua Academia, Platão recebeu um humilde aluno, de nome Eudóxio, de Cnidos (Jônia), que estava destinado a tornar-se um dos maiores matemáticos da Antiguidade. Extremamente pobre, nascido em 408 a.C., Eudóxio foi atraído pela fama de Atenas, de Platão e de sua Academia e para lá mudou-se em busca da sabedoria junto aos filósofos. Não tendo recursos para manter-se em Atenas, 76 Utilize o Teorema de Tales para calcular x em cada caso e o associe com: a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 RESOLUÇÃO: 4 1 ––– = ––– ⇒ x = 8 x 2 Resposta: E C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 77 — — — — ^ ^ γ (correspondentes) I. CD // SA ⇒ α ^ ^ CD // SA ⇒ θ β (alternos internos) ^ ^ como por hipótese α β⇒ — ^ — ⇒ θ ^γ, logo ΔCAD é isósceles ⇒ AC AD II. Aplicando o Teorema de Tales, temos: AB BS AB AC ––––– = ––––– ⇒ ––––– = ––––– (c.q.d.) AD SC BS SC RESOLUÇÃO: 2 x ––– = ––– x 8 x2 = 16 x=±4 x=4 Resposta: C — — — No esquema seguinte, os segmentos AB, AC e BC repre- sentam as trajetórias (retilíneas) entre as cidades A, B e C. No ponto P será construído um posto de gasolina. Determine a distância do posto à cidade B, sabendo-se que AB = 36 km, ^ ^ AC = 28 km, BC = 32 km e BAP ≅ CAP. RESOLUÇÃO: 2x – 1 x+3 ––––––– = –––––– 3 5 RESOLUÇÃO: 10x – 5 = 3x + 9 ⇔ 7x = 14 ⇔ x = 2 Resposta: B Enuncie e demonstre o teorema da bissetriz para um ângulo interno de um triângulo. RESOLUÇÃO: Teorema: Em qualquer triângulo, uma bissetriz interna divide o lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes. ^ ^ Como BAP ≅ CAP, tem-se AC AB –––– = –––– CP BP 28 36 Assim, –––– = –––––– ⇔ 16x = 9 . 32 ⇔ x = 9 . 2 ⇔ x = 18 32 – x x Resposta: 18 km No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M124 MATEMÁTICA 77 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 78 Semelhança de triângulos 13 a 15 1. Semelhança de triângulos Definição Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados correspondentes proporcionais. • Semelhança de triângulo • Critérios de semelhança 1o. Critério: (AA苲) “Se dois triângulos possuem dois ângulos ordenadamente congruentes, então são semelhantes.” ^ ^ ^ ^ AP BQ ⇒ ΔABC 苲 ΔPQR 2o. Critério: (LAL苲) A semelhança entre os triângulos ABC e PQR será simbolicamente indicada por: “Se dois triângulos possuem dois lados correspondentes ordenadamente proporcionais e se o ângulo compreendido entre esses lados for congruente, então os triângulos são semelhantes.” ΔABC ⵑ ΔPQR Assim, temos: ΔABC ⵑ ΔPQR ⇔ ^ ^ ^ ^ ^ ^ A P ; B Q; C R AB BC AC –––– = –––– = –––– = k PQ QR PR O número k é denominado razão de semelhança dos triângulos. Se k = 1, então os triângulos são congruentes. Observações a) Para indicarmos a semelhança dos triângulos, a escolha da ordem dos vértices do primeiro triângulo é qualquer, porém a ordem dos vértices do segundo obedece à mesma sequência do primeiro. Assim, nas figuras, teremos: ΔABC ~ ΔPQR ou ΔCAB ~ ΔRPQ ou ΔBCA ~ ΔQRP ou … ^ ^ B ≅Q AB BC –––– = –––– PQ QR ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR 3o. Critério: (LLL苲) “Se dois triângulos têm os três lados correspondentes ordenadamente proporcionais, então os triângulos são semelhantes.” b) Para facilitar a resolução de problemas envolvendo semelhança, é interessante destacar os triângulos semelhantes. 2. Critérios de semelhança Os critérios de semelhança permitem concluir que dois triângulos são semelhantes a partir de duas ou três condições apenas. 78 MATEMÁTICA AB BC AC –––– = –––– = –––– ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR PQ QR PR C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 79 Observação Se a razão de semelhança de dois triângulos é k, então a razão entre dois elementos lineares correspondentes quaisquer é k. Exemplo Se a razão de semelhança de dois triângulos é 2, então a razão entre as medianas correspondentes é 2, a razão entre as alturas correspondentes é 2 etc. 3. Polígonos semelhantes Dois polígonos são semelhantes quando possuem o mesmo número de lados e é possível estabelecer uma correspondência entre seus vértices tal que os ângulos correspondentes sejam côngruos e os lados correspondentes, proporcionais. Assim, se os polígonos das figuras são semelhantes, temos: a b e ––– = ––– = … = ––– = k a’ b’ e’ Observações a) Dois polígonos semelhantes podem ser decompostos no mesmo número de triângulos semelhantes. b) Em polígonos semelhantes, todas as medidas de segmentos correspondentes estão na mesma razão, que é a razão de semelhança. c) A razão entre os perímetros de dois polígonos semelhantes é igual à razão de semelhança entre os polígonos. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M125 Exercícios Resolvidos – Módulos 13 a 15 (ETEC-SP) – Leia o texto a seguir: As medidas dos comprimentos da sombra da pirâmide e da sombra da estaca são, respectivamente, 255 metros e 2,5 metros. (Adaptado de: JAKUBOVIC, J., CENTURION, M. e LELLIS, M.C. Matemática na Medida Certa. Volume. São Paulo: Scipione) Com base nas informações do texto, é válido afirmar que a altura da pirâmide, em metros, é a) 14,80 b) 92,50 c) 148 d) 925 e) 1 480 Resolução Como os raios solares são paralelos, os triângulos da figura são semelhantes. HP HE –––––––––– = ––––– b sE sP + ––– 2 Tales, o grande matemático do século VI a.C., foi também um próspero comerciante. Certa vez, visitou o Egito em viagem de negócios. Nessa ocasião, ele assombrou o faraó e toda a corte egípcia, medindo a altura da pirâmide de Quéops, cuja base é um quadrado de 230 metros de lado. Para calcular a altura da pirâmide, Tales fincou verticalmente no solo uma estaca que ficou com altura de 1 metro acima do solo. b b = 230 m ⇒ sP + ––– = (255 + 115)m = 370 m 2 HP 1,0 ––––– = ––––– ⇒ HP = 148 m 370 2,5 Resposta: C MATEMÁTICA 79 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 80 (UFPR – MODELO ENEM) – Em uma rua, um ônibus com 12 m de comprimento e 3 m de altura está parado a 5 m de distância da base de um semáforo, o qual está a 5 m do chão. Atrás do ônibus, para um carro, cujo motorista tem os olhos a 1 m do chão e a 2 m da parte frontal do carro, conforme indica a figura abaixo. Determine a menor distância (d) que o carro pode ficar do ônibus de modo que o motorista possa enxergar o semáforo inteiro. Resolução Da semelhança entre os triângulos retângulos da figura, tem-se: a) 13,5 m b) 14,0 m d) 15,0 m e) 15,5 m c) 14,5 m d + 19 4 ––––––– = –– ⇔ 2d + 4 = d + 19 ⇔ 2d – d = 19 – 4 ⇔ d = 15 d+2 2 Resposta: D Exercícios Propostos – Módulo 13 (VUNESP) – A sombra de um prédio, num terreno plano, numa determinada hora do dia, mede 15 m. Nesse mesmo (UFMG) – Observe a figura. instante, próximo ao prédio, a sombra de um poste de altura 5 m mede 3 m. Nela, AB = 8, BC = 12 e BFDE é um losango inscrito no triângulo ABC. A medida do lado do losango é: a) 4 b) 4,8 c) 5 d) 5,2 e) 5,8 A altura do prédio, em metros, é a) 25 b) 29 c) 30 RESOLUÇÃO: d) 45 e) 75 RESOLUÇÃO: Seja h a altura do prédio em metros. Como os triângulos ABC e DEF são semelhantes, temos h 15 ––– = ––– ⇔ h = 25 5 3 Resposta: A 80 MATEMÁTICA Seja x a medida de cada lado do losango BFDE. Os triângulos ABC e DFC são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: AB BC 8 12 –––– = –––– ⇔ ––– = ––––––– ⇔ 20x = 96 ⇔ x = 4,8 DF FC x 12 – x Resposta: B C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 81 Com os dados da figura, determine x. Na figura seguinte, sendo BC = 4, AE = 3 e DE = 1, calcule — a medida do segmento AB. RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO: ^ ^ ^ I) ΔABE ~ ΔADC pelo critério (AA~), pois A é comum e B EA DCA AB BE AE x BE 3 II) –––– = –––– = –––– ⇔ ––– = –––– = ––––– ⇒ AD DC AC 4 DC x+4 Δ ACB ~ Δ ECD (AA~) ⇒ x . (x + 4) =12 ⇔ x2 + 4x – 12 = 0 ⇒ x = 2 AC BC ––––– = ––––– EC DC — Resposta: A medida de AB é 2. 4 x+2 ––– = ––––– ⇒ 12 = 2x + 4 ⇒ x = 4 2 3 Exercícios Propostos – Módulo 14 A figura abaixo mostra um quadrado, inscrito num triângulo de base 20 cm e altura 12 cm. Calcule o lado desse quadrado. DE // BC ⇒ Δ ABC ~ Δ ADE (AA~) x 12 – x –––– = ––––––– ⇒ 3x = 60 – 5x ⇒ 8x = 60 ⇒ x = 7,5cm 20 12 Logo, o lado do quadrado mede 7,5cm. RESOLUÇÃO: MATEMÁTICA 81 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 82 (ENEM) – O gráfico abaixo, obtido a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o crescimento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. (FUVEST) – Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A, ADEF é um quadrado, AB = 1 e AC = 3. Quanto mede o lado do quadrado? a) 0,70 b) 0,75 c) 0,80 d) 0,85 e) 0,90 RESOLUÇÃO: I. DE // AC ⇒ ΔBDE ~ ΔBAC(AA~) Se mantida, pelos próximos anos, a tendência de crescimento mostrada no gráfico, o número de espécies ameaçadas de exinção em 2011 será igual a a) 465 b) 493 c) 498 d) 838 e) 899 II. AB = AD + DB ⇒ DB = 1 – AD e DE = AF = AD BD DE 1 – AD AD III. –––– = –––– ⇒ ––––––– = –––– ⇒ AD = 3 – 3AD ⇒ AD = 0,75 BA AC 1 3 Resposta: B RESOLUÇÃO: Os lados dos quadrados DEFG e GHIJ da figura abaixo medem 6 cm e 9 cm, respectivamente. Calcular a medida do lado do quadrado ABCD. A partir do gráfico, tendo A, B e C alinhados, temos: a – 461 461 – 239 a – 461 222 –––––––––––– = –––––––––––– ⇔ –––––––– = ––––– ⇔ 24 2011 – 2007 2007 – 1983 4 a – 461 4 ⇔ –––––––– = 9,25 ⇔ a = 461 + 37 ⇔ a = 498 Resposta: C RESOLUÇÃO: I. ΔBCE ~ ΔEFH (AA~) II. GH = GF + FH ⇒ FH = 3 e DE = DC + CE ⇒ CE = 6 – DC III. AB = BC = DC (lado do quadrado) BC CE DC 6 – DC –––– = –––– ⇒ –––– = ––––––– ⇒ DC = 12 – 2DC ⇒ DC = 4 cm EF FH 6 3 Logo, o lado do quadrado mede 4 cm. 82 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 83 As bases de um trapézio ABCD medem 10 cm e 25 cm e a altura mede 70 cm. Determinar a distância do ponto de intersecção das diagonais à base maior. Logo, a distância do ponto de intersecção das diagonais à base maior mede 50 cm. RESOLUÇÃO: ΔOCD ~ ΔOAB (AA~) x 25 –––––––– = –––– ⇒ 2x = 350 – 5x ⇒ 7x = 350 ⇒ x = 50cm 70 – x 10 Exercícios Propostos – Módulo 15 Demonstre que o segmento com extremos nos pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem por medida a metade da medida deste terceiro lado. RESOLUÇÃO: ––– ––– As diagonais AC e BD de um quadrilátero medem, respectivamente, 8 cm e 12 cm. O perímetro do quadrilátero com extremos nos pontos médios dos lados do quadrilátero ABCD é: a) 12 cm b) 16 cm c) 20 cm d) 24 cm e) 28 cm RESOLUÇÃO: I. Δ PBQ ~ Δ ABC Δ SDR ~ Δ ADC AM 1 M ponto médio de AB ⇒ –––– = –– AB 2 ⇒ AN 1 N ponto médio de AC ⇒ –––– = –– AC 2 AM AN LAL ⇒ ––––– = ––––– ⇒ ΔAMN ~ ΔABC ⇒ AB AC ⇒ ^ ^ M ≅ B ⇒ MN // BC II. Δ RCQ ~ Δ DCB Δ SAP ~ Δ DAB } } ⇒ AC PQ = –––– 2 AC SR = –––– 2 ⇒ DB SP = –––– 2 DB RQ = –––– 2 ⇒ ⇒ 2p = PQ + RS + SP + RQ = AC + DB = 12 + 8 = 20 Resposta: C MN AM 1 BC –––– = –––– = ––– ⇒ MN = –––– BC AB 2 2 MATEMÁTICA 83 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 84 (FEI) – Uma placa de papelão retangular, de 40 cm por 60 cm, inicialmente será cortada ao longo de uma de suas diagonais e depois ao longo de duas direções paralelas aos seus lados, de modo a obter-se um quadrado, conforme indicado na figura. Qual a medida do lado desse quadrado? a) 20 cm b) 21 cm c) 22 cm d) 23 cm e) 24 cm RESOLUÇÃO: ΔBEF ~ ΔDAF BE 6 x EF –––– = –––– ⇒ ––– = –––––– ⇒ 2x= 12 – x ⇒ x = 4 DA 12 12 – x AF RESOLUÇÃO: Logo, EF = 4 Resposta: D Num triângulo ABC, retângulo em A, os catetos medem 3 cm e 6 cm. A medida do raio da circunferência, com centro na hipotenusa e tangente aos catetos do triângulo, é: a) 1 cm b) 1,5 cm c) 2 cm d) 2,5 cm e) 3 cm Sendo x a medida, em centímetros, do lado desse quadrado, temse: 40 – x x 40 – x x ––––––– = –––– ⇔ ––––––– = ––– ⇔ 40 60 2 3 RESOLUÇÃO: ⇔ 2x = 120 – 3x ⇔ 5x = 120 ⇔ x = 24 Resposta: E ΔCDO ~ ΔCAB (AA~) 3–R R CD DO –––– = –––– ⇒ ––––––– = –––– ⇒ R = 6 – 2R ⇒ R = 2 cm 3 6 CA AB Logo, o raio mede 2 cm. Resposta: C Na figura seguinte, ABCD é um retângulo, E é o ponto — médio de BC e o triângulo ADE é equilátero. Se BC = 12, então EF é igual a: a) 6 84 b) 3 c) 2 3 MATEMÁTICA d) 4 e) 6 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 85 16 Relações métricas nos triângulos (Pitágoras) 1. Projeção ortogonal de um segmento • Relações métricas • Teorema de Pitágoras 3. Relações métricas num triângulo retângulo –– Dados um segmento de reta AB e uma reta r, cha–– ma-se projeção ortogonal de AB sobre r o segmento de — reta A’B’ determinado pela intersecção da reta r com as retas que passam pelos pontos A e B e são perpendiculares a r. No triângulo retângulo ABC da figura, temos: a) ΔAHB ΔCAB pelo critério (AA), pois o ângulo ^ ^ ^ B é comum e AHB = CAB = 90°. b) ΔAHC ΔBAC pelo critério (AA), pois o ângulo 2. Elementos de um triângulo retângulo No triângulo retângulo ABC da figura, temos: • A, B, e C são vértices; ––– • a é a medida da hipotenusa BC ; –– –– • b e c são as medidas dos catetos AC e AB, ^ ^ ^ C é comum e AHC = BAC = 90°. Da semelhança dos triângulos, obtêm-se as seguintes relações: 1) O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da medida da hipotenusa pela medida da projeção ortogonal deste cateto sobre a hipotenusa (Relação de Euclides). respectivamente; –– • h é a medida da altura AH relativa à hipotenusa; ––– • m é a medida da projeção ortogonal BH do cate–– to AB sobre a hipotenusa; –– • n é a medida da projeção ortogonal CH do cateto –– AC sobre a hipotenusa. Assim, temos: c2 = a . m e b2 = a . n Demonstrações I) ΔAHB ΔCAB II) ΔAHC ΔBAC AB BH –––– = –––– CB BA AC CH –––– = –––– BC CA c m ––– = ––– a c b n ––– = ––– a b c2 = a . m b2 = a . n MATEMÁTICA 85 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 86 2) Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos (Teorema de Pitágoras). Assim, temos: h2 = m . n Assim, temos: Demonstração AH HB ΔAHB ΔCHA ⇔ –––– = –––– ⇔ CH HA a 2 = b2 + c 2 Demonstração Vamos somar membro a membro as Relações de Euclides obtidas anteriormente. 2 + c2 = a . m b =a.n ––––––––––––––– b2 + c2 = a . m + a . n ⇔ h m ⇔ ––– = ––– ⇔ h 2 = m . n n h 4) O produto da medida da hipotenusa pela medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas dos catetos. Assim, temos: a.h=b.c ⇔ b2 + c2 = a . (m + n) ⇔ ⇔ b2 + c2 = a . a ⇔ a2 = b2 + c2 Demonstração HA AB ΔHAB ΔACB ⇔ –––– = –––– ⇔ AC CB h c ⇔ –– = –– ⇔ a . h = b . c b a 3) O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas das projeções dos catetos sobre a hipotenusa. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Considere um poste perpendicular ao plano do chão. Uma aranha está no chão, a 2 m do poste, e começa a se aproximar dele no mesmo instante em que uma formiga começa a subir no poste. A velocidade da aranha é de 16 cm por segundo e a da formiga é de 10 cm por segundo. Após 5 segundos do início dos movimentos, a menor distância entre a aranha e a formiga é: a) 2,0 m b) 1,3 m c) 1,5 m d) 2,2 m e) 1,8 m Resolução Assim sendo, AF2 = AP2 + PF2 ⇒ AF2 = 1,22 + 0,52 ⇔ AF = 1,3 m Resposta: B Durante um vendaval, um poste de iluminação de 9 m de altura quebrou-se em um ponto a certa altura do solo. A parte do poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade superior encostou no solo a uma distância de 3 m da base dele. A que altura do solo se quebrou o poste? a) 4 m b) 4,5 m c) 5 m d) 5,5 m e) 6 m Resolução Após 5 segundos, a aranha andou 16 cm . 5 = 80 cm = 0,8 m e está a 1,2 m do poste. Após os mesmos 5 segundos, a formiga subiu 10 cm . 5 = 50 cm = 0,5 m do solo. Nesse instante, a menor distância entre a aranha e a formiga é dada — pela hipotenusa AF do triângulo AFP. 86 MATEMÁTICA x2 + 32 = (9 – x)2 ⇔ x2 + 9 = 81 – 18x + x2 ⇔ x = 4 Resposta: A C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 87 No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT2M126 Enuncie e demonstre o Teorema de Pitágoras. RESOLUÇÃO: x2 = 52 + 122 = 169 ⇔ x = 13 RESOLUÇÃO: Teorema: Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos. Demonstração: b) I) ΔAHB ~ ΔCAB (AA~) c AB BH m –––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ c2 = a . m a c CB AB II) ΔAHC ~ ΔBAC (AA~) RESOLUÇÃO: 122 = y . 24 ⇔ y = 6 n b AC CH –––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ b 2 = a . n b a BC AC Somando-se (I) com (II), temos: c2 + b2 = am + an ⇔ ⇔ c2 + b2 = a(m + n) ⇔ c2 + b2 = a . a ⇔ a2 = b2 + c2 c) Sendo retângulos os triângulos das figuras, determine os valores de x, y e z. a) RESOLUÇÃO: z2 = 16 . 25 ⇔ z = 16 . 25 ⇔ z = 4 . 5 ⇔ z = 20 MATEMÁTICA 87 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 88 A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao Teorema de Pitágoras, deveria dar a seguinte resposta: a) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa.” b) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa.” c) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da hipotenusa.” d) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da hipotenusa.” (ENEM) RESOLUÇÃO: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos (Teorema de Pitágoras). Resposta: D Na figura acima, que representa o projeto de uma escada com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do corrimão é igual a a) 1,8 m b) 1,9 m c) 2,0 m d) 2,1 m e) 2,2 m RESOLUÇÃO Um barco navegou 10 milhas para o oeste, depois 5 milhas para o sul, depois 13 milhas para o leste e finalmente 9 milhas para o norte. Onde o barco parou relativamente ao ponto de partida? a) 3 milhas a sudoeste b) 3 milhas a sudeste c) 4 milhas ao sul d) 5 milhões ao norte e) 5 milhas a nordeste RESOLUÇÃO: No triângulo ABC da figura, temos: x 2 = 90 2 + 120 2 ⇔ x = 150 O comprimento do corrimão é PC + CB + BR e, portanto, 30 cm + 150 cm + 30 cm = 210 cm = 2,1 m Resposta: D (UERJ) – Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Matemática, escreveu um poema do qual extraímos o fragmento abaixo: Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do ápice à base: uma figura ímpar; olhos romboides, boca trapezoide, corpo retangular, seios esferoides. Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram no infinito. “Quem és tu” — indagou ele em ânsia radical. “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa.” (Millôr Fernandes – Trinta Anos de Mim Mesmo) 88 MATEMÁTICA (AE)2 = 32 + 42 ⇒ AE = 5 Portanto, E fica a 5 milhas a nordeste de A. Resposta: E C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 89 EXERCÍCIOS-TAREFAS FRENTE 1 A= Módulo 1 – Matrizes Escreva a matriz A = (aij)3x2, tal que aij = i + j, para i ∈ {1, 2, 3}, j ∈ {1, 2}. 1 1 1 eB= 4 1 2 1 Se A = 2 1 1 0 0 Dadas as matrizes A = questões de A+B 2A 3B 2 0 1 3 , qual a matriz A + B? eB= 3 –1 , resolver as 2 4 a . 3 0 2 4 1 2 3 7 4 6 0 1 0 5 8 5 Pergunta-se: o total do material 2 que será empregado para fabricar oito aparelhos do tipo 1, dois aparelhos do tipo 2, um aparelho do tipo 3 e cinco aparelhos do tipo 4 é igual a: a) 10 b) 20 c) 30 e) 40 e) 50 Módulo 2 – Multiplicação de matrizes Sendo A = 12 0 2 0 1 eB= 1 2 0 1 , calcular A . B e 3 0 B . A. Utilize as matrizes A = questões 21 30 ; B = 12 01 e C = 14 2 0 nas e . Calcular: A.C= 2A + 3B A . (B + C) = Dada a matriz A = (aij)2x2, tal que aij = 3i – j, calcule Se A = X = 2 . At – A. 10 21 , B = 21 e X = xy , determinar X, tal que A . X = B Dadas as matrizes A=(aij)3x2, tal que aij = 3i – 2j, e B = (bij)2x3, tal que bij = 2i, determine: a) 2A c) B – b) A – At Bt d) 2Bt – 3A (UERJ-MODELO ENEM Adaptado) – Três barracas de frutas, B1, B2 e B3, são propriedades de uma mesma empresa. Suas vendas são controladas por meio de uma matriz, na qual cada elemento bij representa a soma dos valores arrecadados pelas barracas Bi e Bj, em milhares de reais, ao final de um determinado dia de feira. x a d 1,8 3,0 y 2,0 z c (MODELO ENEM) – Uma nutricionista recomendou aos atletas de um time de futebol a ingestão de uma quantidade mínima de certos alimentos (fruta, leite e cereais) necessária para uma alimentação sadia. A matriz D fornece a quantidade diária mínima (em gramas) daqueles alimentos. A matriz M indica a quantidade (em gramas) de proteínas, gorduras e carboidratos fornecida por cada grama ingerida dos alimentos citados. D= Calcule, para esse dia, o valor, em reais: a) arrecadado a mais pela barraca B3 em relação à barraca B1; b) arrecadado em conjunto pelas três barracas; c) de x + y + z; d) da soma dos elementos da terceira linha. (MODELO ENEM) – Uma empresa fabrica quatro tipos de aparelhos cirúrgicos utilizando materiais diferentes. Considere a matriz A = (aij) dada, na qual aij representa quantas peças do material j serão empregadas para fabricar um aparelho do tipo i. K= 200 300 600 fruta leite cereais fruta leite cereais 0,006 0,033 0,108 0,001 0,035 0,018 0,084 0,052 0,631 proteínas gorduras carboidratos A matriz que mostra a quantidade diária mínima (em gramas) de proteínas, gorduras e carboidratos fornecida pela ingestão daqueles alimentos é: a) d) 18,20 36,30 454,20 51,90 48,30 405,60 b) e) 29,70 16,20 460,20 75,90 21,50 411,00 c) 48,30 36,00 432,40 MATEMÁTICA 89 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:10 Página 90 (UFF – MODELO ENEM) – Em uma plantação, as árvores são classificadas de acordo com seus tamanhos em três classes: pequena (P), média (M) e grande (G). Considere, inicialmente, que havia na plantação p0 árvores da classe P, m0 da classe M e g0 da classe G. Foram cortadas árvores para venda. (MODELO ENEM) – Dois alunos, A e B, apresentaram a seguinte pontuação em uma prova de português e em outra de matemática. Português Matemática aluno A 4 6 aluno B 9 3 a) Se o peso da prova de português é 3 e o da prova de matemática é x, obtenha por produto de matrizes a matriz que fornece a pontuação total dos alunos A e B. b) Qual deve ser o valor de x a fim de que A e B apresentem mesma pontuação final? A fim de manter a quantidade total de árvores que havia na floresta, foram plantadas k mudas (pertencentes à classe P). Algum tempo após o replantio, as quantidades de árvores das classes P, M e G passaram a ser, respectivamente, P1, m2 e g1, determinadas segundo a equação matricial: P0 P1 k 0 0 0,8 m + 0 m1 = 0 0,2 0,9 0 g0 g1 0 0,1 0,95 0 (MODELO ENEM) – Uma lanchonete de sanduíches naturais vende dois tipos de sanduíches, A e B, utilizando os ingredientes (queijo, atum, salada, rosbife) nas seguintes quantidades (em gramas) por sanduíche: Observando-se que p1 + m1 + g1 = p0 + m0 + g0, pode-se afirmar que k é igual a: a) 5% de g0 b) 10% de g0 d) 20% de g0 e) 25% de g0 c) 15% de g0 Módulo 3 – Propriedades 1 2 3 0 1 2 Sejam A = eB= sanduíche A sanduíche B queijo 18 g 10 g salada 26 g 33 g rosbife 23 g 12 g atum — 16 g 1 2 2 1 . 3 0 Durante um almoço, foram vendidos 6 sanduíches do tipo A e 10 sanduíches do tipo B. Qual foi a quantidade necessária de cada ingrediente para a preparação desses 16 sanduíches? Represente-a na forma de produto de matrizes. Calcule A . B e B . A e verifique que A . B ≠ B . A. Sendo A = 3 0 , B = 2 4 e C= – 0,5 Sejam A = 1 2 0 1 2 2 , calcule AB, AC e mostre que AB = AC. –1 1 0 0 0 –4 0 0 0 3 e B= 2 0 x 0 4 0 0 0 2 . Se AB = BA, então x vale: a) 1 A2 b) – 1 c) 2 e) 0 Seja A uma matriz quadrada de ordem n; definimos = A . A. Assim, determine a) A = –1 –3 4 5 b) A = 1 0 –2 0 3 4 –4 –1 0 90 d) – 2 MATEMÁTICA A2 nos seguintes casos: Módulo 4 – Determinantes Calcular o determinante da matriz A = x Resolver a equação 3 1 1 1 2 Se 1 x = 2 5 a) x = 1 d) x = – 2 1 1 3 1 x 3 x 4 =–3 3 2 3 , então: x b) x = 6 e) x = 5 c) x = 3 2 0 2 1 –3 2 1 1 3 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 91 a) 18 b) 11 c) 25 2 1 é: 1 0 1 3 1 0 2 3 –1 O valor de + 2 5 x 1 2 d) – 9 e) 17 A matriz A = (aij)2x2 é tal que aij = 2i + 3j, i, j ∈ {1, 2}. O determinante da matriz A vale: a) 0 a) b) 6 c) – 6 d) 7 e) 1 Calcule o valor de cada determinante a seguir. 3 –7 2 4 1 –1 –2 2 3 1 –1 1 b) 2 1 – 1 4 3 –3 x 4 1 0 –1 c) 3 – 3 1 0 2 2 x+2 = x. 3 Resolva em a equação (UNICAP-PE) – Calcule o valor de x, a fim de que o determinante da matriz A seja nulo. A= A = 1 4 x–7 2 9 x 1 4 6 0 –1 –2 c 1 b (U.F.OURO PRETO-MG) – Sejam as matrizes A= 1 1 2 0 ,B= 1 –2 e C = (5 – 1). a) 1 4 2 5 b) 1 1 2 5 2 4 6 6 3 5 8 11 4 16 20 8 c) 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 d) 1 5 9 13 2 6 10 14 3 7 11 15 4 8 12 16 e) –1 5 9 13 Pede-se: • Calcular BC + 2A e CB. • Determinar λ de maneira que det(A – λI) = 0, em que I é a matriz identidade de ordem 2×2. Módulo 5 – Determinante nulo Nas questões de justifique o cálculo 8 2 0 2 2 0 5 1 0 1 3 4 m 3 n 9 = p 12 1 1 3 a) 1 = a , a b c calcule cada determinante e 2 5 7 a b c = c) 4 d) 5 3 2 6 7 4 1 8 8 2 –6 10 14 4 3 8 7 – 11 12 15 – 16 Classificar as afirmações, de falsas. 6 5 = 0 é: x b) 2 2 3 4 6 Módulo 6 – Determinante se altera O valor de x que satisfaz a equação 5 4 3 é nulo porque (FGV-2010-adaptado) – Entre as matrizes a seguir, a única cujo determinante não é zero é aquela apresentada na alternativa: de ordem 3. a) tem duas linhas proporcionais. b) tem duas colunas proporcionais. c) tem elementos negativos. d) uma coluna é combinação linear das outras duas. e) uma linha é o produto das outras duas. . Sabendo-se que At = A, calcule o determinante da matriz A – A2 + I32, sendo I3 a matriz identidade (GV) – O determinante associado à matriz 6 1 – 11 4 –3 –2 2 –3 –7 (UNIRIO-RJ) – Seja a matriz –1 2 a Calcular o determinante: y 4x + y 4 0 9 1 e) 6 a c 2a 2b a =2. c d c 2a 3c b c d =– a d b d = b a , em verdadeiras ou c a b d 2b a =2. 3d 3c b 3d =6. a c b d MATEMÁTICA 91 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 92 4a 4b a 4c 4d = 16 . c a b Se c m n p b) 120 e) 80 c) 24 A e B são matrizes quadradas de ordem 3 e B = kA. Determinar k ∈ sabendo que det A = 1,5 e det B = 96. a Se d g b e h c f i = – 10, qual é o valor de: a b c a) 2d 2e 2f 3g 3h 3i b b) e h a d g 4c 4f 4i Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e det A = 5, qual é o valor de det(3A)? P é uma matriz quadrada de ordem 3 e det P = 7. Determine o valor de x, sabendo-se que det (2P) = 2x + 6. A é uma matriz quadrada de ordem 6 e det A = x. Qual é o valor do determinante da matriz obtida a partir de A quando suas duas primeiras linhas são multiplicadas por 2, as duas linhas seguintes são multiplicadas por 3 e as duas últimas são divididas por 6? Considere uma matriz quadrada A de ordem 4 e multiplique cada uma de suas colunas por m(m > 0), obtendo a matriz m . A. Se det(mA) = 243 e det A = 3: a) encontre o valor de m; b) multiplicando as duas primeiras colunas de A por 2m e as 1 duas últimas por –– , qual é o valor do determinante da m matriz assim construída? Módulo 7 – Determinante não se altera a) 8xyz Resolver a equação: 1 1 1 1–x 1 1 92 1 1 =0 3–x MATEMÁTICA b) b c) 0 d) x . y . z e) x + y + z Acrescentando-se a unidade a cada um dos elementos da matriz a1 b1 c1 1 a2 b2 c2 1 , o determinante a3 b3 c3 1 a4 b4 c4 1 a) não se altera. c) aumenta de 4. e) fica multiplicado por 4. b) aumenta de 1. d) fica multiplicado por 2. 53 53 53 Se 53 54 53 = A, então: 53 53 55 a) A = – 1 d) A = 532 b) A = 0 e) A = 5353 1 –5 –3 B= –5 6 0 6 0 2 E assinale a alternativa correta: a) A = B b) A + B = 3B d) B + A = – 4A e) A = 6B c) A = 106 Considere os seguintes determinantes: 2 1 –5 A= –1 0 0 3 –6 –6 A matriz a b b a c c A= d e e b f a c d e e e f 1 1 1 1 1 1 e a b b c d f –a –a –b –c –d c) A – 2B = B é tal que a, b, c, d, e e f são números reais e seu determinante não é nulo. Se adicionarmos 6 unidades a cada uma dos elementos da matriz A, o seu determinante a) não se altera. b) aumenta 6 unidades. c) fica multiplicado por 6. d) aumenta 36 unidades. e) fica multiplicado por 7. Calcular o determinante: 1 1 1 1 1+a 1 = 1 1 1+b O determinante associado à matriz 1 x 2x + b 1 y 2y + b é igual a 1 z 2z + b 2a 3m 5x x y = 4, então 2b 3n 5y será igual a: 2c 3p 5z z a) 60 d) 240 b d (PUC-RIO) – O determinante 1 1 1 tg2α tg2β tg2γ A= vale: 1 1 1 ––––– ––––– ––––– cos2α cos2β cos2γ a) b) c) d) e) 1 cos2α . cos2β . cos2γ (cos α . cos β . cos γ)– 2 tg2α . sec2β + tg2β . sec2β + tg2γ.sec2γ 0 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 93 Módulo 8 – Abaixamento da ordem Módulo 9 – Regra de Chió e Teorema de Binet Calcular o cofator do elemento a33 da matriz M. M= 4 0 2 3 3 2 1 1 2 0 0 0 1 1 1 2 b) 0 0 x 1 0 c) 1 0 0 x 8 d) 8 2 x2 log x 1 0 0 8 x = 0 é: e) 16 M= –2 0 3 1 3 –1 –4 0 1 2 5 –2 7 0 1 –1 –2 0 3 1 3 –1 –4 0 1 2 5 –2 7 0 1 –1 b) 3 2 0 0 0 0 2 3 3 1 1 4 e B = 2 3 , então o determinante da c) 7 Calcular o determinante da matriz 1 1 1 1 As matrizes A = 1 3 4 5 1 3 3 3 1 2 2 2 é igual a: 3 0 0 5 0 –4 0 2 1 –1 2 0 1 . 4 2 b) 2 1a 37 e B = 23 12 são tais que c) 3 d) 4 e) 5 O determinante da matriz A, de ordem 3, é 4 e B = 2 A. d) 5 e) 6 Calcule os determinantes usando a Regra de Chió: 2 –1 a) 4 0 1 3 1 5 4 3 –2 –1 1 2 1 0 c) 1 2 0 0 2 3 0 0 0 0 3 1 0 0 1 1 e) 1 x x x 1 1 x 1 0 x 1 0 0 0 0 1 Mostre que Resolva, em , a equação: 2 1 4 –5 1 e) 42 Calcular o determinante da matriz A2 . B. Resolva, em , a equação: Calcule: d) 35 . c) 4 2 1 2x 0 1 – 3 = – 79. 2 1 0 –1 1 0 0 –3 –1 2 utilizando a Regra de Chió. det (AB) = 4. O valor de a é: 3 0 0 x 0 = 3. 0 –1 x 1 0 –1 x 0 –1 –2 0 Se A = a) 1 O determinante da matriz a) – 3 Determinar o A11 (cofator do elemento da primeira linha e e primeira coluna), na matriz 4 9 3 9 2 6 4 7 2 5 4 8 1 2 1 3 matriz A . B vale: a) 1 b) 5 da segunda coluna) e A32 (cofator do elemento da terceira linha M= Calcular o determinante da matriz M= O valor real de x tal que a) – 8 2 0 0 3 Calcular o deteminante da matriz M= 2 1 2 2 3 1 0 2 1 2 3 1 a a a a a b b b a b c c 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 3 3 1 2 3 4 2 3 d) 4 10 1 0 1 3 –3 0 5 –2 2 0 1 2 b) a b = a(b – a)(c – b)(d – c). c d Sejam A e B matrizes quadradas de ordem 3, det A = 5 e det B = 3. Qual é o valor de: a) det (A . B) b) det (Bt . At) c) det (2 . At) MATEMÁTICA 93 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 94 Módulo 10 – Inversão de matrizes A matriz A = 1 3 0 2 m 1 0 1 2 Sendo A e B matrizes inversíveis de mesma ordem, resolver a equação A . X . B = A é inversível. uma matriz tal que (X . A)t = B, então X é igual a: O número real m não pode ser igual a: 10 a) 1 b) 2 c) ––– d) 4 3 Achar a matriz inversa de M = 13 Achar a matriz inversa de M = A matriz 2 1 0 3 –1 x –1 2 2 2 5 1 0 0 17 e) ––– 3 a) b) 0 2 2 3 3 1 2 d) 1 A matriz inversa de M = M– 1 1 = ––– 4 b) M– 1 = 2 0 2 2 0 2 3 2 3 3 2 3 3 2 7 3 2 7 5 2 2 1 1 d) M– 1 = ––– 4 1 0 2 3 2 3 1 e) M– 1 = ––– 4 2 0 2 3 3 2 2 3 –3 3 2 7 é: 1 Se det A = ––– e A–1 = 5 5 2 e) 4 Verifique se B = A= –2 O elemento da terceira linha e segunda coluna da matriz 1 –2 5 1 é a matriz inversa de . inversa da matriz M = a) 3 2 c) ––– 3 b) 2 A matriz P = Sendo A = 1 0 –1 1 2 –3 2 –1 3 é igual a: 1 d) ––– 8 e) 0 1 –3 2 1 1 0 5 –3 0 , podemos afirmar que o 1 b) ––– 8 1 c) ––– 16 1 e) – ––– 16 1 d) – ––– 8 Admita que A e B são matrizes de mesma ordem e que (A . X)t = B. Podemos admitir que a matriz x é igual a: 2 1 b) a = – 5 e) a = 1 MATEMÁTICA 2 d) 2 2 a) ––– 3 Módulo 11 – Cálculo de um elemento da inversa e propriedades 94 c) 8 det (A–1) é igual a: Se A e B são duas matrizes inversas, pode-se afirmar que necessariamente: a) A = B b) det A = det (2B) c) det A ≠ det B d) det A = 0 e) det B ≠ 0 a) a = 5 d) a = –10 . c) B . A–1 At 1 –1 0 0 1 – 1 é a inversa da matriz M. O 0 0 1 elemento da segunda linha e primeira coluna de M é: a) – 2 b) 1 c) 0 d) 1 e) 2 1 b) ––– 4 . 3 3 2 0 –1 2 3 6 1 c) M– 1 e) 1 a) ––– 2 1 = ––– 4 d) B . A B–1 e) 2 Obtenha a matriz inversa da B, tal que B = 2 –3 0 1 2 –1 –1 0 1 b) Bt . A–1 Sejam A, B e C matrizes de ordem 3 tais que AB = C – 1, 1 B = 2A e det C = ––– . O módulo do determinante da matriz A 32 vale: é não inversível. O valor de x é c) – 2 a) Bt . A igual a: 2 a) – ––– 3 Sendo A e B matrizes inversíveis de mesma ordem e X a 5 , então c) a = 10 a) X = A– 1 . B b) X = A–1 . Bt d) X = A . Bt e) X = B . A–1 Considere as matrizes A = 0 0 1 A matriz X B = a) 0 1 –1 2 –3 4 c) X = Bt . A–1 3 0 1 e –1 2 2 – 3 e a equação matricial X . A = B– –2 0 é tal que: 6 –4 1 3 4 0 –2 1 5 b) –6 4 1 1 2 –5 2 1 0 1 . A. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 95 c) e) 3 0 –3 2 –8 1 6 3 2 4 2 1 1 5 0 1 0 0 d) 6 4 1 3 2 0 2 –1 0 Módulo 13 – Escalonamento Módulo 12 – Sistemas lineares – Regra de Cramer Resolver os sistemas propostos, nos exercícios de utilizando a Regra de Cramer a , x+ y+ z= 1 5x + 4y + 3z = –1 6x + 3y + 2z = 1 2x – 3y + 2z = 7 x+ y– z= 0 x + 2y + 3z = 13 x + 2y = 6 y + 3z = 5 x + 2y + z = 7 c) x + 3y = 9 3x – 4y = 1 2x – 3y = – 28 4x + y = 14 b) d) 3x – 2y = – 1 2x + y = 4 3x – 2y = 19 – 2x + 5y = – 20 Os seguintes sistemas lineares admitem uma única solução; determine essa solução aplicando a Regra de Cramer: x – 2y – 2z = – 1 x–y+z=–2 2x + y + 3z = 1 b) c) x+y+z=7 2x – 3y – 2z = 4 3x + 4y – z = – 1 d) e) x+y=1 – 2x + 3y – 3z = 2 x+z=1 a) Resolver o sistema Resolver o sistema x + 2y + 3z = 14 4y + 5z = 23 6z = 18 x + 2y + 3z = 3 x + 3y + 5z = 7 aplicando o méto2x + 5y + 9z = 11 2x – y + 3z = 0 2y – z = 1 2z = – 6 do do escalonamento. Resolver o sistema Resolver, por escalonamento, os sistemas lineares a seguir: Resolva os sistemas lineares abaixo usando a Regra de Cramer a) 2x + 3y + 3z = 18 3x + 2y + 5z = 23 5x + 4y + 2z = 27 x+y+z=8 x–y=0 3y + 2z = 14 Os alunos do Ensino Médio de uma escola do interior organizaram uma festa junina no pátio da escola. Três barracas, B1, B2 e B3, distribuídas no pátio, ofereciam exatamente as mesmas opções de alimentação: churrasco, quentão e pastel; cada uma dessas três opções tinha o mesmo preço nas três barracas. Ao final da noite, encerrada a festa, fez-se um balanço sobre o consumo nas barracas e verificou-se que na barraca B1 foram consumidos 28 churrascos, 42 quentões e 48 pastéis, arrecadando um total de R$ 102,00; na barraca B2 foram consumidos 23 churrascos, 50 quentões e 45 pastéis, arrecadando um total de R$ 95,00; na barraca B3 foram consumidos 30 churrascos, 45 quentões e 60 pastéis, arrecadando um total de R$ 117,00. Qual é o preço de um churrasco? E de um quentão? E de um pastel? a) x + 2y + z = 7 2x + 7y + z = 21 – 3x – 5y + 2z = – 8 b) x+y+z=0 x–y–z=2 – x + 2y + z = – 1 Resolva a equação matricial a seguir, utilizando o escalonamento de sistemas lineares. 1 2 5 4 7 3 6 1 –1 . x y z = 2 2 8 (F.M.TRIÂNGULO MINEIRO-MG – MODELO ENEM) – Em três mesas de uma lanchonete, o consumo ocorreu da seguinte forma: Mesa Hambúrguer Refrigerante Porção de fritas 1 4 2 2 2 6 8 3 3 2 3 1 A conta da 1.a mesa foi R$ 18,00 e a da 2.a mesa R$ 30,00. Com esses dados: a) é possível calcular a conta da 3.a mesa e apenas o preço unitário do refrigerante. b) é possível calcular a conta da 3.a mesa, mas nenhum dos preços unitários dos três componentes do lanche. c) É possível calcular a conta da 3a. mesa e, além disso, saber exatamente os preços unitários de todos os componentes do lanche. d) Não é possível calcular a conta da 3a. mesa, pois deveriam ser fornecidos os preços unitários dos componentes do lanche. e) É impossível calcular a conta da 3a. mesa e os preços unitários dos componentes do lanche, pois deve ter havido um erro na conta da 1a. ou da 2a. mesa. MATEMÁTICA 95 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 96 Resolva o sistema x x y x + + + + Módulo 15 – Substituição, eliminação y+z=–1 z+w=5 z+w=7 y+w=4 Nas questões de a , resolver os sistemas utilizando o processo que julgar mais adequado. 3x + y = 13 x + 2y – z = 6 aplicando o 2x + y + 2z = 5 3x + 3y – 2z = 14 Numa loja, os artigos A e B, juntos, custam R$ 70,00; dois + 3y = 8 2x 3x – y = 1 artigos A mais um C custam R$ 105,00; a diferença de preços entre os artigos B e C, nessa ordem, é R$ 5,00. Qual é o preço do artigo C? a) R$ 20,00 b) R$ 25,00 c) R$ 30,00 d) R$ 35,00 e) R$ 40,00 A única solução do sistema Módulo 14 – Escalonamento Resolver o sistema y = 2x + 3 x+y+z=6 x+y=3 x+z=4 método de escalonamento. Para uma festinha foram encomendados 90 refrigerantes, 230 salgados e 120 doces. Os convidados foram divididos em 3 faixas: crianças, senhores e senhoras. Cada criança deverá consumir exatamente 2 refrigerantes, 8 salgados e 4 doces, cada senhor deverá consumir exatamente 3 refrigerantes, 5 salgados e 3 doces; cada senhora deverá consumir exatamente 3 refrigerantes, 6 salgados e 3 doces. Qual deverá ser o total de convidados para que não sobrem e nem faltem refrigerantes, salgados e doces? a) 25 b) 35 c) 45 d) 55 e) 65 Se 9 a) –– 4 4 x + 3y + –– = 7 z 2 x + 4y + –– = 8, então o valor de (x + y)z é: z 2 x + 2y – –– = 4 z 81 b) ––– 16 c) 16 d) 81 e) 256 c) x + 2y + 4z = 0 2x + 3y – z = 0 x – 14z = 0 b) x+y=3 2x + 2y = 6 3x + 3y = 8 d) 2x + 3y + 2z = 5 e) 2x + 3y + z = 0 g) 2x – 3y + 4z = 2 x+y+z=3 96 x + y – 3z = 1 MATEMÁTICA x – y + 2z = –1 2x – y – z = 5 é o terno ordenado (a; b; c). x + 6y + 3z = 12 O valor de a + b + c é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 (FMTM-MG) – Três pacientes usam, em conjunto, 1830 mg por mês de um certo medicamento em cápsulas. O paciente A usa cápsula de 5 mg, o paciente B, de 10 mg, e o paciente C, de 12 mg. O paciente A toma metade do n° de cápsulas de B e os três tomam juntos 180 cápsulas por mês. O paciente C toma um número de cápsulas por mês igual a: a) 30 b) 60 c) 75 d) 90 e) 120 (MODELO ENEM) – Considere a reação química não balanceada: Escalone, classifique e resolva os sistemas lineares a seguir: a) x+y–z=1 –x+y+z=1 x–y+z=1 f) 2x + 3y + z = 1 3x – 3y + z = 8 2y + z = 0 x+y–z=2 2x + 10y + 4z = 10 3x + 15y + 6z = 3 Ca + H3PO4 → Ca3P2O8 + ↑ ↑ ↑ cálcio ácido fosfato fosfórico de cálcio H2 ↑ gás hidrogênio Essa equação pode ser balanceada fazendo: xCa + yH3PO4 → zCa3P2O8 + wH2 dando origem ao sistema x = 3z 3y = 2w y = 2z 4y = 8z a) Resolva o sistema b) Determine o menor número inteiro de átomos de cálcio, hidrogênio, fósforo e oxigênio, com o qual ocorre o balanceamento. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 97 (MODELO ENEM) – Durante a década de 1980, uma dieta alimentar para obesos ficou conhecida como “Dieta de Cambridge” por ter sido desenvolvida na Universidade de Cambridge pelo Dr. Alan H. Howard e sua equipe. Para equilibrar sua dieta, o Dr. Howard teve de recorrer à matemática, utilizando os sistemas lineares. Suponha que o Dr. Howard quisesse obter um equilíbrio alimentar diário de 3g de proteínas, 4g de carboidratos e 3g de gordura. No quadro abaixo, estão dispostas as quantidades em gramas dos nutrientes mencionados acima, presentes em cada 10 gramas dos alimentos: leite desnatado, farinha de soja e soro de leite. Alimento Leite desnatado Farinha de soja Soro de leite Proteína 3 5 2 Carboidrato 5 3 1 Gordura 0 1 7 Nutrientes Observação: as quantidades são fictícias para simplificar as contas. Calcule as quantidades diárias em gramas de leite desnatado, farinha de soja e soro de leite, para que se obtenha a dieta equilibrada, segundo Dr. Howard, verificando a necessidade de cada um desses alimentos na dieta em questão. Módulo 16 – Característica de uma matriz a , calcular a característica de cada 1 2 1 2 4 3 1 3 0 0 2 4 0 0 1 3 4 2 1 3 a 2 5 b 3 4 é: a) sempre igual a 2 b) sempre igual a 3 c) igual a 2, se a = 3 ou b = 1 d) igual a 2, se a = 3 e b = 2 e) igual a 3, se a ≠ 3 ou b ≠ 1 Identifique as matrizes incompleta e completa do sistema linear a seguir e determine a característica de cada uma. x – y + 2z = 5 2x + y – z = 0 2x + 3y – z = 0 x + 2y – z = 3 3x – y + z = 1 2x + 4y – 2z = 6 e assinale a alternativa que apresenta a afirmação sempre Considere o sistema linear verdadeira. a) A característica da matriz completa é igual a 3. b) A matriz incompleta possui característica igual a 2 e a matriz completa tem característica igual a 3. c) As matrizes do sistema possuem características iguais a 1. d) A matriz incompleta possui característica igual a 3 e a matriz completa tem característica igual a 2. e) As duas matrizes do sistema possuem características iguais a 2. FRENTE 2 Módulo 1 – Introdução ao estudo da geometria Calcular: a) 130° 12’ 24’’ + 108° 42’ 35” b) 8° 09’ 10” + 20° 50’ 50” A soma de 2 ângulos vale 33° 22’ 41”. Se um dos ângulos 1 2 1 3 1 3 2 4 2 1 2 3 2 1 3 3 1 5 mede 21° 10’ 12”, calcule o outro. Calcule o valor de 30° – 20° 10’ 42”. Calcule: 33° 15’ 17” – (41° 12’ – 25° 10’ 23”) + 55° 22’ 33”. 1 3 4 2 4 6 a 1 3 O valor de a é: b) 2 A característica da matriz Efetue: a) 22° 37’ 38” – 11° 24’ 23” b) 8° : 5 c) 44° : 3 A característica da matriz a) 1 Número de gramas de nutrientes em cada 10 g de alimentos Nas questões de matriz. c) 3 d) 4 e) 5 é 2. (UFPEL) – Nos últimos 50 anos, o registro de fenômenos destrutivos cresceu quase 20 vezes, graças à tecnologia e ao aumento populacional. Os abalos sísmicos e suas consequências – como os tsunamis – matam, em média, tantas pessoas quanto as inundações e ressacas oceânicas. No entanto, em termos relativos, os terremotos são muitíssimo mais mortais, já que atingem cerca de 26 vezes menos gente no mundo do que as enchentes. MATEMÁTICA 97 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 98 O gráfico mostra a frequência relativa (porcentagem) de cada catástrofe e, para uma delas, o ângulo do setor. Módulo 2 – Ângulos Calcule o complemento dos ângulos abaixo: a) 40° b) 40° 30’ c) 40° 30’ 30” Determine o suplemento de: a) 130° 12’ 24” b) 32° 18’ A metade do suplemento de um ângulo mede 7° 42’ 53”. Qual a medida do ângulo? Revista Terra – no. 155 março/2005 [adapt.]. Com base nos textos e em seus conhecimentos, é correto afirmar que a) o ângulo do setor correspondente a avalanchas e deslizamentos é 10° 8’. b) o ângulo do setor correspondente a terremotos e tsunamis é 120°. c) a soma dos ângulos dos setores correspondentes às tempestades e furacões e secas é de 133° 2’. d) a diferença entre os ângulos dos setores correspondentes às inundações e ressacas e avalanchas e deslizamentos é 107° 52’. e) a porcentagem de tempestades e furacões é de 18%. (UEMS) – Pesquisadas as idades das pessoas pertencentes a uma certa comunidade, foram obtidos os seguintes resultados: Idade Número de pessoas 10 6 18 20 25 26 30 24 35 14 40 8 60 2 Total 100 O gráfico de setores, a seguir, representa a distribuição dada na tabela acima. O dobro da medida do complemento de um ângulo aumentado de 40° é igual à medida do seu suplemento. Qual a medida do ângulo? Calcule o valor de x, na figura a seguir: O triplo da medida do complemento de um ângulo aumentado de 30° é igual à medida do seu suplemento. Qual a medida desse ângulo? Dois ângulos são adjacentes e a medida de um é o triplo da medida do outro. A medida do complemento do ângulo entre as suas bissetrizes é 50°. Determine a medida do complemento da soma dos ângulos dados. (MODELO ENEM) – Chama-se passagem de nível a um cruzamento não desnivelado entre uma ferrovia e um caminho ou estrada. Ao modo ferroviário é dada quase sempre prioridade de passagem nestes cruzamentos, dada a sua muito maior inércia, por motivos de economia e segurança. Por isso, uma passagem de nível é geralmente equipada com um dispositivo de aviso da passagem de comboios, dirigido aos transeuntes da via não ferroviária — frequentemente, este é completado por aviso ativo (sonoro ou luminoso) e bloqueio físico, automático ou manual, da via não ferroviária. No Brasil, há uma quantidade excessiva de passagens de nível, pois não há um planejamento para que sejam construídos um número maior de contornos em áreas urbanas, provocando assim uma redução da velocidade operacional do transporte ferroviário nacional, além , principalmente, de risco potencial de acidentes físicos e humanos. pt.wikipedia.org Na figura seguinte, Fe é uma ferrovia e Es é uma estrada. Figura 1 Com relação à Figura 1, pode-se afirmar que o ângulo central do setor, em graus, que corresponde ao número de pessoas com 25 anos de idade é de: a) 72° b) 86,4° c) 90° d) 93,6° e) 108° 98 MATEMÁTICA Assim, o valor de x é: a) 23°10’ b) 23°15’ d) 23°25’ e) 23°30’ c) 23°20’ C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 99 (MODELO ENEM) – João Vítor estava estudando geometria e aprendeu que dois ângulos são suplemetares quando a soma de suas medidas dá 180°. Ele aprendeu também que o suplemento de um ângulo é o que falta para o ângulo completar 180°. Assim, João Vítor conseguiu descobrir que a medida do ângulo cujo suplemento vale 30°20’ é: a) 142°40’ b) 145°20’ d) 147°20’ e) 149°40’ (FECAPE-MODELO ENEM) – Duas ruas paralelas do Condomínio Rio Encantado são cortadas transversalmente por outra rua, que forma com as primeiras ângulos colaterais internos de tal modo que um excede o outro em 30°. O maior desses ângulos mede: a) 105° b) 110° c) 120° d) 125° e) 150° c) 146°30’ (MODELO ENEM) – Mariana pediu para sua mãe uma dica de como determinar a medida do ângulo α do exercício de paralelismo, da figura seguinte. Módulo 3 – Paralelismo Com os dados da figura abaixo, onde as retas r e s são paralelas, calcule α, associando com: a) b) c) d) e) 40° 45° 50° 60° 70° Calcule o valor de α utilizando os dados da figura. Dona Tatiana observou a figura e disse para ela traçar retas ^ ^ paralelas às paralelas pelos vértices dos ângulos A BC e BCD. Assim, Mariana descobriu que a medida do ângulo α assinalado na figura mede: a) 14° b) 15° c) 16° d) 17° e) 18° Módulo 4 – Triângulos Calcule o valor de x utilizando os dados de cada figura: a) Na figura r//s. O valor de α é: a) b) c) d) e) 90° 100° 110° 120° 22°40’ a) b) c) d) e) 90° 100° 110° 120° 130° b) Na figura r//s. O valor de ^x é: Calcule o valor de x utilizando os dados de cada figura Dois dos ângulos correspondentes, formados por duas retas r e s distintas e interceptadas pela transversal “t”, são dados pelas medidas 13x – 2° e 18° + 8x. Determinar o valor de “x”, para que as retas r e s sejam paralelas. MATEMÁTICA 99 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 100 Num triângulo isósceles a soma dos ângulos da base é igual a oito vezes o ângulo do vértice. Calcular as medidas dos ângulos internos do triângulo. Na figura temos um quadrado ABCD e um triângulo equilátero BCM. A medida do ângulo x é: a) 15° b) 25° c) 35° d) 45° e) 55° Módulo 5 – Segmentos notáveis do triângulo Calcule b de acordo com os dados da figura. Na figura seguinte, sendo A = 20° e ^ — AB = BC = CD = DE = 7cm, calcule a medida do segmento CE. Um dos ângulos externos de um triângulo é o triplo do ângulo interno adjacente; a diferença entre as medidas dos outros dois ângulos internos é igual a 35°. Calcular os ângulos internos. Numa grande plantação de eucaliptos, utilizados na produção de celulose, o proprietário mandou construir cinco postos de observação para prevenção de incêndio. Os postos de observação estão localizados nos pontos A, B, C, D e E do mapa da — figura ao lado. Se BE é bissetriz do ^ — ângulo B do triângulo ABC, CD é ^ ^ bissetriz do ângulo C, BAC = 30° e ^ A BC = 70°, então, a soma das ^ ^ medidas dos ângulos AEB e ADC é: a) 220° b) 223° d) 225° e) 226° Os ângulos de um triângulo medem 3x, 4x e 5x. O valor de x é: a) 125° b) 55° c) 35° d) 65° e) 15° –– –– –– –– ^ Na figura: AB ≅ AC, med(BA D) = 30° e AE ≅ AD. Calcular o ângulo x. c) 224° O aeromodelo da figura seguinte está preso no teto de uma loja por dois fios de náilon, como mostra a figura seguinte. ^ Se a medida do ângulo BAC é o dobro da medida do ângulo ^ ^ ^ BCA e ABC = 69°, então a medida do ângulo BAC é: a) 70° b) 72° c) 74° d) 76° e) 78° (FUVEST-adaptado) – Um avião levanta voo para ir da cidade A à cidade B, situada a 500 km de distância. Depois de voar 250 km em linha reta, o piloto descobre que a rota está errada e, para corrigi-la, ele altera a direção de voo de um ângulo de 90°. Se a rota não fosse corrigida, a distância que ele estaria de B após ter voado os 500 km, seria: a) 350 km b) 400 km c) 450 km d) 500 km e) 550 km (ENEM) – Assinale a única figura a seguir que se encaixa na seguinte descrição: O triângulo PQR é um triângulo retângulo com ângulo reto em R. O lado RQ é menor que o lado PR. M é o ponto médio do lado PQ e N é o ponto médio do lado QR. S é um ponto dentro do triângulo. O lado MN é maior do que o lado MS. 100 MATEMÁTICA C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 101 que x + 3, 2x – 5 e 9 sejam lados de um triângulo, encontrou: 11 3 a) ––– < x < 9 b) ––– < x < 17 3 5 c) 8 < x < 15 7 d) ––– < x < 18 6 8 3 e) ––– < x < ––– 9 4 Dona Maria Vera explicou para sua filha Maria Isabela que num triângulo a medida de qualquer lado está sempre entre o módulo da diferença e a soma dos outros dois. Com esta informação, você consegue descobrir que o número — de valores inteiros possíveis para a medida da diagonal BD, do quadrilátero ABCD da figura seguinte, é: a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8 Módulo 6 – Triângulo retângulo e condição de existência de um triângulo Em um triângulo, dois lados medem, respectivamente, 5 e 8. O menor valor inteiro possível para a medida do terceiro lado é: a) 3 b) 2 c) 5 d) 4 e) 1 Se x ∈ e os números x, x – 1 e 10 são lados de um triângulo, então o número de possibilidades de x é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) maior que 10 Num triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa forma com a bissetriz do ângulo reto um ângulo de 15°. Calcular os ângulos agudos. Num triângulo isósceles o semi-perímetro é dado por 19,6m. A base mede 5,2m. Determinar a medida dos lados congruentes. ^ Seja ABC um triângulo retângulo, onde A = 90°. Se a — — altura AH forma com a mediana AM um ângulo de 20°, então os ângulos agudos desse triângulo são: a) 40° e 50° b) 35° e 55° d) 25° e 65° e) 45° e 45° (PUC-MG) – É incorreto afirmar: Os lados de um triângulo podem medir 2, 4 e 6. Os lados de um triângulo podem medir 4, 6 e 8. Os lados de um triângulo isósceles podem medir 3, 3 e 5. Os lados de um triângulo retângulo podem medir 3, 4 e 5. Os lados de um triângulo equilátero podem medir 5, 5 e 5. Associar as questões de a com as alternativas: a) os elementos fornecidos não permitem concluir que os triângulos são côngruos. b) os triângulos são côngruos pelo caso LAL. c) os triângulos são côngruos pelo caso ALA. d) os triângulos são côngruos pelo caso LLL. e) os triângulos são côngruos pelo caso LAAo. c) 30° e 60° a) b) c) d) e) Módulo 7 – Congruência de triângulos Maria Isabela estava estudando Geometria Plana e aprendeu que a condição para existir um triângulo é que o maior lado deve ser menor que a soma dos outros dois; no entanto, quando não se conhece o maior lado, é necessário fazer a medida de cada lado menor que a soma dos outros dois. Assim, quando ela descobriu os possíveis valores de x para MATEMÁTICA 101 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 102 Com os dados da figura seguinte calcule x e y. ^ ^ a medida do angulo A EB é: a) 12° b) 14° c) 16° ^ Se AE = EB = BC, CE = CD, A CD é reto e C DE = 65°, então, d) 18° e) 20° –– –– Na figura abaixo, M é ponto médio de AB e CD . A afir- mação errada é: a) A ≅ B ^ ^ b) C ≅ D ––– –– e) A ≅ C d) AD ≅ BC ^ ^ ^ ^ ––– ––– c) AM ≅ MB (MODELO ENEM) – Daniel Sheridan é um estudante da Universidade de Coventry, na Grã-Bretanha. Cursando design, ele teve uma ideia bem interessante para vencer um daqueles concursos que promovem inventos a favor do meio ambiente e da salvação da humanidade: criou uma gangorra que gera energia elétrica. Tudo bem, não é nada demais, você pode pensar. Calma, vamos falar um pouco mais sobre o invento. O estudante teve a ideia de fazê-lo enquanto viajava para trabalhar como voluntário em uma escola no sul de Mombasa, no Quênia. Lá estava ele observando as crianças quando teve uma "luz" – palavra bem apropriada. Ele calculou que com cinco ou dez minutos de brincadeira, as crianças poderiam iluminar uma sala de aula durante a noite toda! http://neuroniohiperativos.blogspot.com Na gangorra da figura seguinte, temos: ^ ^ MATEMÁTICA O ângulo externo de um polígono regular é 18°. O número de lados do polígono é: a) 10 b) 15 c) 20 d) 30 e) 16 Determinar a razão entre as medidas de um ângulo interno e um ângulo externo de um polígono regular, em que o número de lados é a sexta parte do número de diagonais. (UNIABC – MODELO ENEM) – Um joalheiro recebe uma encomenda para uma joia poligonal. O comprador exige que o número de lados seja igual ao número de diagonais. Sendo assim, o joalheiro deve produzir uma joia a) triangular. b) quadrangular. c) pentagonal. d) hexagonal. e) decagonal. e) 95° (MODELO ENEM) – Durante o ataque de um time de basquete, o treinador pediu a seus jogadores, A, B, C, D e E, para se posicionarem como aparece no esquema seguinte. 102 A soma dos ângulos internos de um decágono convexo é: a) 1440° b) 1080° c) 1500° d) 1260° e) 1800° (VUNESP – MODELO ENEM) – As figuras indicam quatro ladrilhos na forma de polígonos regulares: ^ AB = AC, BAC = 20° e ADC = 15°. Assim, a medida do ângulo BAE é: a) 75° b) 80° c) 85° d) 90° Módulo 8 – Polígonos Admita as seguintes junções de ladrilhos pelo vértice P: I. três ladrilhos T e um ladrilho H; II. três ladrilhos T e dois ladrilhos Q; III. um ladrilho T, um ladrilho P e um ladrilho H; IV. um ladrilho T, dois ladrilhos Q e um ladrilho H. Entre as junções descritas, as únicas que constituem um preenchimento perfeito do plano, sem sobreposição ou quebra de ladrilho, são, apenas, a) I e II b) I e IV c) II e III d) II e IV e) III e IV C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 103 Módulo 9 – Polígonos Sabendo-se que a medida de um ângulo interno de um polígono regular é 8 vezes a medida de um ângulo externo, determine o polígono. Determine o polígono convexo em que a soma dos ângulos internos é três vezes a soma dos ângulos externos. Considere dois polígonos cujos números de lados são inteiros e consecutivos. Determine a quantidade de diagonais de cada polígono, sabendo que a soma dos ângulos internos dos dois é igual a 1260°. Calcule a soma dos ângulos internos de um polígono regular cujo número de lados é a terça parte do número de diagonais. (ESPECEX) – Três polígonos regulares têm o número de lados expressos por números inteiros consecutivos. O número total de diagonais dos três polígonos é 28. Calcular, em graus, a medida do ângulo interno do polígono de menor número de diagonais. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Pentágonos regulares congruentes podem ser conectados, lado a lado, formando uma estrela de cinco pontas, conforme destacado na figura. Nestas condições, o ângulo θ mede a) 108° b) 72° c) 54° d) 36° e) 18° (FGV – MODELO ENEM) – Analise as instruções a seguir: I. Andar 4 metros em linha reta. II. Virar x graus à esquerda. III. Andar 4 metros em linha reta. IV. Repetir y vezes os comandos II e III. Se as instruções são utilizadas para a construção de um pentágono regular, pode-se afirmar que o menor valor positivo de x.y é a) 144 b) 162 c) 216 d) 288 e) 324 A soma das medidas dos sete ângulos destacados na figura seguinte é igual a: a) 270° b) 360° c) 450° d) 540° e) 630° (MACKENZIE) – Se de cada vértice de um polígono regular partem 15 diagonais, a medida dos ângulos internos desse polígono, em radianos, é: 11π 6π 7π 17π 8π a) –––– b) ––– c) ––– d) –––– e) –––– 12 7 8 10 9 Módulo 10 – Quadriláteros notáveis a) b) c) d) e) Assinale a afirmação falsa: Todo quadrado é um losango. Existe retângulo que não é quadrado. Todo trapézio é paralelogramo. Existe losango que não é quadrado. Um retângulo pode ser losango. Assinale a afirmação verdadeira: a) b) c) d) e) Todo Todo Todo Todo Todo trapézio é paralelogramo. retângulo é losango. losango é quadrado. quadrado é retângulo e losango. paralelogramo é losango. O menor ângulo interno de um paralelogramo mede 40°. Qual a medida do maior ângulo interno desse paralelogramo? a) 50° b) 90° c) 120° d) 130° e) 140° Classifique cada afirmação abaixo em verdadeira (V) ou falsa (F). a) ( ) Todo quadrilátero é um trapézio. b) ( ) Todo trapézio é um quadrilátero. c) ( ) Todo quadrado é um losango. d) ( ) Todo losango é um retângulo. e) ( ) Todo retângulo é um losango. f) ( ) Todo retângulo é um quadrado. g) ( ) Todo quadrado é um retângulo. h) ( ) Todo losango é um paralelogramo. i) ( ) Todo retângulo é um paralelogramo. j) ( ) Todo quadrado é um paralelogramo. Num losango, a diagonal menor mede 12 cm. Se cada ângulo interno obtuso é o dobro do interno agudo, então o perímetro do losango, em cm, é igual a: a) 12 b) 24 c) 36 d) 48 e) 60 (UFRRJ – MODELO ENEM) – A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa (retangular), forma um ângulo de chegada que sempre é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa A, formando um ângulo de 45° com o lado AD. MATEMÁTICA 103 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 104 Sabendo-se que o lado AB mede 2 unidades e BC mede 3 unidades, a bola a) cairá na caçapa A. b) cairá na caçapa B. c) cairá na caçapa C. d) cairá na caçapa D. e) não cairá em nenhuma caçapa. (PUC – MODELO ENEM) – Num teste de múltipla escolha, propõe-se um problema que se refere a quadriláteros. As opções do teste são: a) paralelogramo b) losango c) retângulo d) quadrado e) nenhuma das anteriores Um candidato descobre que a opção e é incorreta e que o teste possui uma única opção correta. Logo, o candidato, para acertar o teste, deverá assinalar a opção: a) a b) b c) c d) d e) e Módulo 11 – Quadriláteros notáveis Na figura abaixo, ABCD é um quadrado e BCE é um ^ triângulo equilátero. Calcular a medida do ângulo BF D. Num trapézio retângulo, a medida do maior ângulo interno é o quádruplo da medida do menor. A medida do menor dos ângulos internos desse trapézio é: a) 30° b) 36° c) 45° d) 72° e) 90° Na figura, ABCD é um quadrado e ADE é um triângulo –– ^ isósceles de base DE . Calcule o valor do ângulo EBD. (MODELO ENEM) – As figuras A, B e C representam 3 peças de cartolina, nas quais todos os ângulos são retos, todos os lados menores têm comprimento 1 e todos os lados maiores têm comprimento 2. 104 MATEMÁTICA Utilizando as 3 peças de cartolina, sem reposições, cortes ou superposições, pode(m)-se construir apenas a(s) figura(s) a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. (ENEM) – Um pátio de grandes dimensões vai ser revestido por pastilhas quadradas brancas e pretas, segundo o padrão representado abaixo, que vai ser repetido em toda a extensão do pátio. As pastilhas de cor branca custam R$ 8,00 por metro quadrado e as de cor preta, R$ 10,00. O custo por metro quadrado do revestimento será de a) R$ 8,20 b) R$ 8,40 d) R$ 8,80 e) R$ 9,00 c) R$ 8,60 Módulo 12 – Linhas proporcionais Calcule m na figura: No triângulo ABC tem-se AB = 8 cm, BS = 4 cm, –– SC = 3 cm. Determine AC sabendo que AS é bissetriz interna ^ do ângulo A . C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 105 Considere o triângulo ABC em que AB = 9 cm, –– AC = 12 cm e BC = 7 cm. Calcule CD sabendo-se que AD é ^. bissetriz interna do angulo A (UNIVALI) – O desenho abaixo mostra três terrenos que têm frentes para a rua A (cujas medidas estão especificadas) e para a rua B. Na rua B, sabe-se apenas que a soma das medidas desses lotes é 180 m. As divisas laterais são perpendiculares à rua A. Então as dimensões, em m, dos lotes (I), (II) e (III), de frente para a rua B são, respectivamente: Módulo 13 – Semelhança de triângulos ^ ^ Na figura seguinte, onde os ângulos BA C e CD A são congruentes, tem-se: BC = 4, CD = 5 e AC = 8. Calcule AB e AD. Com os dados da figura, calcule x. a) x = 8 b) x = 4 d) x = 1 1 e) x = ––– 5 c) x = 2 Num trapézio escaleno as bases medem 6 m e 8 m e uma das diagonais mede 7 m. O ponto O divide esta diagonal em dois segmentos. Calcular a medida destes segmentos. a) b) c) d) e) 30, 30, 120; 40, 40, 100; 25, 45, 110; 75, 60, 45; 100, 40, 40. (UFSM) – A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscar alternativas na geração de energia elétrica para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontrada por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidroelétrica, aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo às suas instalações. Observe-se a figura, e admitindo-se que as linhas retas r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede a) 33 m b) 38 m c) 43 m d) 48 m (FUVEST – MODELO ENEM) – A sombra de um poste vertical, projetada pelo Sol sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo instante, a sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. A altura do poste é: a) 6 m b) 7,2 m c) 12 m d) 20 m e) 72 m (UNIRIO – MODELO ENEM) e) 53 m MATEMÁTICA 105 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 106 Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco, que estacionou a 50 m do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura abaixo. Sendo assim, pode-se afirmar que o raio do disco voador mede, em m, aproximadamente: a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0 (UFRS – MODELO ENEM) – Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m de largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, a borda do poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura. Módulo 14 – Semelhança de triângulos — Na figura, PQRS é um retângulo tal que o lado PQ é o — dobro do lado QR. Considerando os dados da figura, determine o perímetro do retângulo. Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do poço é a) 2,82 m b) 3,00 m c) 3,30 m d) 3,52 m e) 3,85 m Na figura, o quadrado PQRS tem 7,2 cm de lado e a base — BC do triângulo ABC mede 18 cm. A altura h do triângulo ABC mede: Módulo 15 – Semelhança de triângulos Na figura, ABCD é um quadrilátero e PQRS é outro quadrilátero cujos vértices são os pontos médios dos lados de ABCD. — — Calcule a soma das medidas das diagonais AC e BD sabendo que PQ = 5 e QR = 4. a) 8 cm b) 12 cm c) 14 cm d) 20 cm e) 24 cm Qual deve ser o valor de x para que, quando o cartão retangular da figura a seguir for dobrado na linha pontilhada, o retângulo obtido tenha a mesma forma inicial. (ENEM) – A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da pessoa passou a medir: a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cm 106 MATEMÁTICA — — Sejam AC e BD as diagonais de um quadrilátero ABCD, com medidas 12 cm e 10 cm, respectivamente e P, Q, R e S os pontos médios dos lados do mesmo. Calcule o perímetro do quadrilátero PQRS. O senhor Oscar, um velho engenheiro aposentado, atualmente vive em sua propriedade rural, onde complementa a sua renda mensal proveniente do INSS com a produção e venda de produtos agrícolas. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 107 Nas horas de folga, o senhor Oscar costuma pescar às margens do rio do Peixe, que serve de divisa para a sua fazenda. Um belo dia, ele estava situado num ponto O da margem direita de um trecho retilíneo do rio e resolveu calcular a sua largura naquele ponto sem atravessá-lo. Para isso, tomou como referência uma pequena pedra localizada no ponto P da margem esquerda e na perpendicular às margens por O. Além disso, marcou com estacas os pontos A, B e C do lado da ↔ margem em que se encontrava, de tal forma que a reta OB ↔ fosse paralela à reta AC, os pontos A, O e P fossem alinhados entre si, C, B e P também. Módulo 16 – Relações métricas nos triângulos (Pitágoras) O terceiro lado do triângulo da figura mede: 41 b) a) 3 Na sequência, munido de uma trena, o senhor Oscar mediu as distâncias entre as estacas, obtendo os seguintes valores: OA = 20 m, OB = 24 m e AC = 40 m. A largura do rio do Peixe, em metros, naquele ponto é igual a a) 28 b) 30 c) 33 d) 36 e) 48 (UELON) – Após um tremor de terra, dois muros paralelos em uma rua de uma cidade ficaram ligeiramente abalados. Os moradores reuniram-se e decidiram escorar os muros utilizando duas barras metálicas, como mostra a figura abaixo. Sabendo que os muros têm alturas de 9 m e 3 m, respectivamente, a que altura do nível do chão as duas barras se interceptam? c) 37 e) 34 A diagonal do quadrado de lado 4 cm vale: a) 4 cm b) 8 cm 2 cm d) 2 e) 1 cm d) 4 2 cm c) 4 A altura do triângulo equilátero de lado 4 cm é: Despreze a espessura das barras. a) 4 cm b) 2 cm d) 2 3 cm e) 1cm a) 1,50 m b) 1,75 m d) 2,25 m e) 2,50 m c) 4 3 cm Com os dados da figura, determine o valor de x. c) 2,00 m MATEMÁTICA 107 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 108 RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS-TAREFAS FRENTE 1 a) 2A = 2 Módulo 1 – Matrizes a11 a21 a31 A= A+B= = 1 1 2 1 2A = 2.1 3B = 2A + 3B = At = 1 =2 4 2 6+ 4 0 = 4 – 2 10 – 1 8–4 B= 108 13 – 3 8 18 2 5 22 2 21 22 1 ; 4 2 5 3.1 – 2.2 3.2 – 2.2 3.3 – 2.2 c) 1 4 7 = = b13 b23 21 22 =4 MATEMÁTICA 2 8 8 8 1 2 4 2 4 2 4 – 2 2 2 –3 3 –3 12 6 21 15 4 4 4 4 2 7 5 1 –1 4 2 7 5 = = –1 2 5 = 1 –8 – 17 –5 –2 1 1 –2 –5 5 2 –1 = 11 2 –7 b12 = 1,8 b13 = 3 ⇔ b23 = 2 m + n = 1,8 m+p=3 ⇔ n+p=2 ⇔ m + n = 1,8 n – p = – 1,2 ⇔ n+p=2 ⇔ m = 1,4 p = 1,6 n = 0,4 m + n = 1,8 n – p = – 1,2 ⇔ 2n = 0,8 b) m + n + p = 3,4 milhares de reais, ou seja, R$ 3400,00. 2 4 2 4 –1 2 5 x = b11 = m + m = 2,8 y = b22 = n + n = 0,8 z = b33 = p + p = 3,2 x + y + z = 6800,00 reais d) d + c + z = p + m + p + n + 2p = = 4p + m + n = 8200,00 reais Respostas: a) R$ 1200,00 b) R$ 3400,00 c) R$ 6800,00 d) R$ 8200,00 = b12 b22 2 2 2 4 4 = O valor arrecadado a mais pela barraca B3 em relação à barraca B2 é p – n = 1,2 milhares de reais, ou seja, R$ 1200,00. 2 1 2 9 4 4 4 4 –1 2 5 1 4 7 Sendo m, n e p, respectivamente, os valores, em milhares de reais, arrecadados pelas barracas B1, B2 e B3, temos: 1 4–5 4= = – 3 a12 a22 a32 3.1 – 2.1 3.2 – 2.1 3.3 – 2.1 1 = a11 a21 a31 b11 b21 d) 2Bt – 3A = 2 = 2 1 2–5 – – 1 a) 5 4= 4 10 – 8 4 e, portanto: 5 4 2 A= 9 –3 6 12 c) B – At = 2 –2 8 4 14 10 = 9 –3 6 12 0 + (– 3) = 6 + 12 X = 2 . At – A = 2 . 0 6 = b) A – Bt = = 5 –1 7 3.1 – 1 3.1 – 2 = 3.2 – 1 3.2 – 2 2 = 3 3 2 1 1 3.(– 1) = 3.4 4+9 2+6 =5 3 –1 2 4 2 3 3 4 4 5 = 1 0 3 3.3 3.2 1 0 0 + (– 1) = 3+4 2.2 2.0 2.3 A= = 2 2 0 = +4 1 1 1 3+ 2+3 1+2 = 1+2 2+1 1+1 1+0 1+0 = 1+1 1+2 2+1 2+2 3+1 3+2 1+4 A+B= = a12 a22 a32 1 –1 4 2 7 5 Observando que a12, a22, a32 e a42 são, respectivamente, as quantidades de peças do material 2 empregadas para fabricar os aparelhos dos tipos 1, 2, 3 e 4, temos: 8 . a12 + 2 . a22 + a32 + 5 . a42 = = 8 . 1 + 2 . 2 + 3 + 5 . 7 = 50 Resposta: E C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 109 Módulo 2 – Multiplicação de matrizes A.B= 1 0 0 . 2 1 = 2 1 0 1 0 3 . 2 1 0 0 a)B + C = 1 0 2 1 + 1 2 4 0 1+1 0+2 = 1+0 1 0.6 1= 2 3 145 44 14 4 5 4 A.B= 2 2 1.2 + 0.6 2.2 + 3.6 2.2 + 3.1 22 7 = 1.2 + 0.1 2 2 A.C= Note que A(B + C) = AB + AC. AX = B ⇔ 1 2 0 1 x y 2 1 = 0.x + 1.y = 1 ⇔ x 0 Portanto: X = = y 1 ⇔ 1.x + 2.y 2 ⇔ 0,006 0,033 0,108 0,001 0,035 0,018 0,084 0,052 0,631 200 300 600 . = 75,90 21,50 411,00 A.B= = = Resposta: E Efetuando o produto matricial apresentado, temos: p1 = 0,80p0 + k m1 = 0,2p0 + 0,9m0 g1 = 0,1m0 + 0,95g0 12 5 2 5 4 4 7 3 6 9 2 0 3 1 = = = 5 2 5 4 4 7 3 6 9 23 00 . 12 24 = 23 46 2.2 + 0.4 = 3.2 + 0.4 1 23 00 . – 0,5 2 –1 = 2.2 + 0.(– 1) = 3.2 + 0.(– 1) Somando as equações, membro a membro, resulta p1 + m1 + g1 = p0 + m0 + 0,95g0 + k = Como p1 + m1 + g1 = p0 + m0 + g0, temos: = 1 0 0 0 –4 0 0 0 3 2 0 0 – 16 3x 0 ⇔ k = 0,05g0 ⇔ k = 5%g0. = 1.2 + 2.1 + 3.0 2.2 + 0.1 + 1.0 1.2+0.0+0.x 0.2+(– 4).0+0.x 0.2+0.0+3.x B.A= p0 + m0 + g0 = p0 + m0 + 0,95g0 + k ⇔ . Portanto: AB = AC. Observe que B ≠ C. A matriz que mostra a quantidade diária mínima (em gramas) de proteínas, gorduras e carboidratos fornecida pela ingestão daqueles alimentos é: 2 1 0 1 2 3 23 46 = 2 1 0 + 0.(– 0,5) 2.1 3.1 + 0.(– 0,5) = x + 2y = 2 x=0 ⇔ y=1 y=1 ≠ + 0.2 2.1 3.1 + 0.2 = 1 2 3 . 1.1 + 2.2 1.2 + 2.0 1.3 + 2.1 2.1 + 1.2 2.2 + 1.0 2.3 + 1.1 3.1 + 0.2 3.2 + 0.0 3.3 + 0.1 = 3 1 = 2 2 2 0 + 2.2 + 3.3 1.1 2.1 + 0.2 + 1.3 B.A= 6 1 2 + 4 b) A . (B + C) = = 5 0 4 2 0 1 3 0 6 1 2 = = = = 2 3 1 2 1 0.4 0= A.B= 7 2 1.1 + 2.2 1.0 + 2.0 1.2 + 2.1 0.1 + 1.2 0.0 + 1.0 0.2 + 1.1 3.1 + 0.2 3.0 + 0.0 3.2 + 0.1 A.C= =5 4 = 2 1 2.1 + 3.4 2.2 + 3.0 14 4 = = 1.1 + 0.4 1.2 + 0.0 1 2 1.1 + 0.0 + 2.3 1.2 + 0.1 + 2.0 2.2 + 0.1 + 1.0 B.A= Módulo 3 – Propriedades = 2.1 + 0.0 + 1.3 = 2 2 1 0 1 0 3 2 0 x 2.1+0.0+0.0 0.1+4.0+0.0 x.1+0.0+2.0 2 0 x 0 –16 0 2 0 x 0 0 2 = 1.0+0.0+0.2 0.0+(– 4).0+0.2 0.0+0.0+3.2 = 0 0 2 . 1 0 0 0 –4 0 0 0 3 2.0+0.(– 4)+0.0 0.0+4.(– 4)+0.0 x.0+0.(– 4)+2.0 0 0 6 0 4 0 1.0+0.4+0.0 0.0+(–4).4+0.0 0.0+0.4+3.0 0 0 6 0 4 0 . = 2.0+0.0+0.3 0.0+4.0+0.3 x.0+0.0+2.3 = Resposta: A MATEMÁTICA 109 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 110 AB = BA ⇒ 0 2 0 –16 0 3x 0 0 6 = 0 0 2 0 –16 0 0 6 x ⇒ 1 2 =x–2 1 x 10 ⇒ 3x = x ⇒ x = 0 Resposta: E a) A2 = b) A2 = a) –41 . –41 –3 5 = –1611 –1312 2 –2 9 – 16 5 12 –4 –3 4 4 9 –3 5 0 –2 1 1 0 –2 4 . 0 3 4 3 0 –4 –1 0 – 4 –1 0 = 6 3 = 10 33 12 16 4 12 + 6x Resposta: A= 2×1 208 486 258 160 208 486 258 160 15 12 3 1 0 2 0 0 1 = 1–4–3=–6 3 0 0 Assim sendo, 17 + (– 6) = 11 Resposta: B queijo: 18 . 6 + 10 . 10 salada: 26 . 6 + 33 . 10 ⇒ rosbife: 23 . 6 + 12 . 10 atum: 0 . 6 + 16 . 10 2 1 1 1 6 4×2 0 1 3 1 0 2 10 ⇒ . 2x 1 1 = 3 3 –1 = 3 . 5 – 2 . (– 1) = 15+ 2 = 17 2 5 . x = 27 + 3x 3 9 1 2 5 = x + 15 + 12 – 10 – 9 – 2x = – x + 8 Assim sendo, x – 2 = – x + 8 ⇔ ⇔ x + x = 8+ 2 ⇔ 2x = 10 ⇔ x = 5 Resposta: E 2 3 x x b) 12 + 6x = 27 + 3x ⇔ x = 5 18 26 23 0 1 1 3 1 2 5 = a a11 a12 21 a22 7 5 = 2.2 + 3.1 2.1 + 3.1 2.1 + 3.2 = 2.2 + 3.2 8 5 8 e det A = = 10 7 10 = 5 . 10 – 8 . 7 = 50 – 56 = – 6 Resposta: C 4×1 3 –7 2 4 1 –1 = –2 2 3 a) = 3.1.3 + (– 7).(– 1).(– 2) + 2.4.2 – 4×1 – 2.1.(– 2) – 3(–1). 2 – (– 7).4.3 = 105 Módulo 4 – Determinantes –6 2 0 2 x 3 1 1 1 3 1 x 3 –3 2 1 2 0 2 12 1 1 3 0 = 2 + 4 + 6 – 12 = 0 2 4 0 x2 12x 9 x 4 3 x 3 1 3x2 1 x 3 4 = –3 ⇔V= 110 1 – –– ; 2 2 MATEMÁTICA 1 c) 3 0 0 –1 – 3 1 = – 14 2 2 x 4 x+2 =x 3 3x – 4(x + 2) = x = – 4 3 ± 25 ⇔ 2x2 – 3x – 2 = 0 ⇔ x = ––––––– ⇔ 4 3±5 1 ⇔ x = –––––– ⇔ x = 2 ou x = – –– ⇔ 4 2 –1 1 1 –1 =0 3 –3 9x 3x2 + 4 + 9x – x2 – 12x – 9 = – 3 ⇔ 1 b) 2 4 O determinante da matriz A será nulo, por exemplo, se todos os elementos da coluna 1 forem iguais aos correspondentes elementos da coluna 3. Dessa forma, x – 7 = 6 ⇔ x = 13. De At –1 c 0 = A, 2 1 –1 vem: a = b –2 –1 2 a ⇒ a = 0, b = – 1 e c = 2. c 1 b 0 –1 –2 ⇒ C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 111 Vamos construir a matriz A – A2 + I23. Temos: A2 = A . A = = 5 0 –2 0 –1 2 1 –1 2 0 –1 –2 –2 1 5 0 6 1 . 0 –1 2 1 –1 2 0 –1 –2 = 2a. coluna com o dobro da 3a. coluna, isto é, a 1a. coluna é uma combinação linear das demais colunas. Resposta: D Como I23 = I3, vem: A – A2 + I23 = = = 1 – 11 6 –2 4 – 3 = 0, pois a 1a. coluna é igual à soma da –3 –7 2 –1 2 0 2 1 –1 0 –1 –2 –5 2 2 2 – 4 – 2 , cujo determinante é igual a – 76. 2 –2 –6 – –2 1 5 0 6 1 5 0 –2 + 1 0 0 0 1 0 0 0 1 = Como: 1) a) det BC + 2A = 1 = . (5 – 1) + 2 . –2 = – 510 –1 2 CB = (5 – 1) . 11 20 = + 22 4 0 = –78 3 2 –12 = (7) 11 20 – λ . 10 01 = 1 1– λ c) det 2 –λ 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 = 0, = 0, pois as colunas são d) det 2 = 0 ⇒ λ2 – λ – 2 = 0 ⇒ λ = – 1 ou λ = 2 –λ Módulo 5 – Determinante nulo = det 2 5 8 2 1 2 = 0, pois a 3a. linha é nula. 0 0 0 x(– 1) + 1 1 1 1 1 5 9 13 3 7 11 15 4 8 12 16 3 7 11 15 2 6 10 14 1 5 9 13 x(– 1) 4 3 5 16 8 20 11 8 2 4 6 6 1 1 2 5 iguais. Então, det(A – λ . I) = 0 equivale a 1–λ 1 = 0, pois a soma das duas primeiras linhas resulta igual à terceira linha. b) A – λ = = pois a primeira e a terceira linha são proporcionais. b) det a) 4 1 8 8 3 2 6 7 2 3 4 6 1 4 2 5 = + 1 1 1 1 = 0, pois a 2a. e a 4a. coluna são iguais. a 2 a b 5 b = 0, pois a 1a. coluna é igual à 3a. coluna. c 7 c 1 m 3 3 n 9 = 0, pois a 3a. coluna é o triplo da 1a. coluna, 4 p 12 Todas essas quatro matrizes possuem determinante nulo. 2) det –6 10 14 sendo então colunas proporcionais. Para x = 6, a 3a. coluna será igual à soma das duas anteriores, o que implica o anulamento do determinante. Resposta: E x y 4x + y 1 0 4 = 0, pois a 3a. coluna é igual 2 1 9 à soma da 1a. coluna multiplicada por 4 com a 2a. coluna, isto é, a 3a. coluna é uma combinação linear das demais colunas. = – 1 .(– 1)2 . 8 7 – 11 12 15 – 16 4 28 40 = – 1 . 4 . 2. 4. 1 7 10 22 16 54 11 8 27 –1 5 = 9 13 0 4 28 40 0 22 16 54 0 28 = 48 36 28 48 = 36 7 12 = 9 = – 32 . (72 + 1320 + 1323 – – 560 – 693 – 324) = – 36416 ≠ 0 Resposta: E MATEMÁTICA 111 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 112 Módulo 6 – Determinante se altera Verdadeira, pois: a b c d =– , permutando as linhas e c d a b – det(3A) = 32 . det(A) = 9 . 5 = 45 det(2P) = 2x + 6 ⇔ 23 . det(P) = 2x + 6 ⇔ ⇔ 8 . 7 = 2x + 6 ⇔ x = 25 Seja B a matriz obtida a partir de A como no enunciado. c d d c = , permutando as colunas. a b b a Temos: 1 1 det B = 2 . 2 . 3 . 3 . –– . –– . det A ⇒ 6 6 ⇒ det B = det A = x Verdadeira, pois: 2a 2b a b =2. , colocando o 2 “em evidência” na 1a. c d c d a) ou seja, det (m . A) = m4 . det A ⇒ ⇒ 243 = m4 . 3 ⇒ m4 = 81 ⇒ m = 3 m>0 b) Seja B a matriz construída conforme o enunciado; 1 1 det B = 2m . 2m . –– . –– det A ⇒ m m 2a 2b a b =2. , colocando o 2 “em evidência” na 1a. 3c 3d 3c 3d linha. a b a =2.3 3c 3d c b a =6 d c b colocando o 3 “em , d ⇒ det B = 4 det A = 4 . 3 = 12 evidência” na 2a. linha. Módulo 7 – Determinante não se altera Verdadeira, pois 4a 4b a =4.4. 4c 4d c b , colocando o 4 “em evidência” nas d duas primeiras linhas, ou matriz 4c 4a 4b 4d =4. c a 4a 4b a = 42 . 4c 4d c b d b , pois a d Resposta: B m n p linha. Assim: 1 1 1 0 –x 0 = 0 ⇔ – x . (2 – x)= 0 ⇔ 0 0 2–x x y = 2.3.5.4 = 120 z ⇔x = 0 ou x = 2 ⇔V = {0; 2} 4 A3×3, B3×3 e B = kA ⇒ det B = det(kA) e A3×3 ⇒ 96 96 = k3 . 1,5 ⇔ k3 = –––– ⇔ k3 = 64 ⇔ k = 4 1,5 Resposta: k = 4 a b c a b c a) 2d 2e 2f = 2.3. d e f = 6. (–10) = – 60 3g 3h 3i g h i b a 4c b a c a b c b) e d 4f = 4. e d f = – 4. d e f = – 4. (–10) = 40 h g 4i h g i g h i MATEMÁTICA 1 1 1 x y z 2x + b 1 2y + b = 1 2z + b 1 x y z 0 0 = 0, 0 fazendo a 3.a coluna menos a 1.a coluna multiplicada por b e, em seguida, a 3.a coluna menos a 2.a coluna multiplicada por 2. Resposta: C Para det A = 1,5 e det B= 96, obtém-se: 112 1 1 1 1 1 1 1 1–x 1 = 0 –x 0 , 1 1 3–x 0 0 2–x fazendo a 2.a linha menos a 1.a linha e a 3.a linha menos a 1.a ⇒ det B = k3 . det A 1 1 1 1 1 1 1 1 + a 1 = 0 a 0 = 1.a.b = a.b, fazendo a 2.a linha 1 1 1+b 0 0 b menos a 1.a linha e a 3.a linha menos a 1.a linha. 2a 3m 5x 2b 3n 5y = 2c 3p 5z a =2.3.5. b c . det A, pois são 4 colunas Verdadeira, pois: 2. m.m.m.m 14243 det (m . A) = linha. 2 2 2 2 a1 a2 a3 a4 =2. + + + + 1 1 1 1 1 1 1 1 b1 b2 b3 b4 a1 a2 a3 a4 + + + + + + + + 1 1 1 1 1 1 1 1 c1 c2 c3 c4 b1 b2 b3 b4 + + + + + + + + 1 1 = 1 1 1 1 1 1 c1 c2 c3 c4 + + + + 1 1 = 1 1 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 113 =2. 1 1 1 1 a1 a2 a3 a4 b1 b2 b3 b4 c1 c2 a a c3 , fazendo a 2 . coluna menos a 1. c4 3.a coluna coluna, a a 1a. coluna. Resposta: D menos a 1a. coluna ea 4a. coluna Módulo 8 – Abaixamento da ordem 1 A33 = (– 1)3 + 3 . 2 1 menos 0 0 =A⇔ 2 1 0 0 1 1 0 = A ⇔ A = 106 1 0 2 1 B = –5 2 –5 –3 1 –1 –3 0 6 = 5. –5 0 6 = 0 6 2 0 6 Portanto, B = – 5A ⇔ B + A = – 4A. Resposta: D 2 1 0 2 3 1 3 1 = 2 0 2 3 1 2 1 1 2 1 0 2 = 2 . (8 + 3 – 2 – 6) = 2. 3 = 6 3 Desenvolvendo o determinante segundo os elementos da sua 1a. linha, temos: x 0 0 2 . (– 1)1 + 3 . 1 x 8 = 0 e x > 0 (existência do 0 8 x logaritmo) x 8 =0e Logo: 2 . x . (– 1)1 + 1 . 8 x x > 0 ⇔ 2x . (x2 – 64) = 0 e x > 0 ⇔ a+6 b+6 c+6 d+6 e+6 f+6 b+6 a+6 c+6 e+6 b+6 a+6 a+6 b+6 = 7. c + 6 d+6 e+6 f+6 a b = 7. c d e f b a c e d a c+6 d+6 e+6 e+6 e+6 f+6 b+6 a+6 c+6 e+6 b+6 a+6 c d e e e f 1 1 1 1 1 1 7 7 7 7 7 7 c+6 d+6 e+6 e+6 e+6 f+6 e a b b c d e+6 a+6 b+6 b+6 c+6 d+6 1 1 1 1 1 1 f+6 –a + 6 –a + 6 = –b + 6 –c + 6 –d + 6 e+6 a+6 b+6 b+6 c+6 d+6 ⇔ x = 0 ou x2 – 64 = 0 e x > 0 ⇒ x = 8 Resposta: D f+6 –a + 6 –a + 6 = –b + 6 –c + 6 –d + 6 f –a –a –b –c –d Fica multiplicado por 7. –1 2 0 A11 = (–1)1+1 . – 4 5 1 = 1 – 2 –1 = 1 . (5 + 2 + 0 – 0 – 2 – 8) = – 3 A32 = (–1)3+2 = 1 tg2α 1 ––––– cos2α 1 1 1 1 1 tg2β tg2γ = tg2β tg2β tg2γ = 0 1 1 ––––– ––––– sec2β sec2β sec2γ cos2β cos2γ Observando que sec2x = 1 + tg2x, para qualquer x real que satisfaça as condições de existência das funções secante e tangente, conclui-se que a terceira linha do determinante é igual à primeira mais a segunda e, portanto, o determinante é nulo. Resposta: E –2 1 7 0 2 0 = 1 – 2 –1 = (–1) . (4 + 0 + 0 – 14 – 0 – 0) = 10 Resposta: A11 = –3 e A32 = 10. Trabalhando com os elementos não nulos da segunda linha, temos: A22 = (–1)2+2 = –2 1 7 3 5 1 = 1 . (– 67) = – 67 1 – 2 –1 A23 = (–1)2+3 = –2 3 3 –4 1 0 Resposta: E 3 1 2 Desenvolvendo o determinante segundo os elementos da 2 =2. 1 1 1 –1 3 1 –5 2 = 5. (–1) . –5 0 –6 = – 5. –1 0 0 = – 5A 2 0 –6 3 –6 –6 2 1 0 = (– 1)6 . 2 3 1 1a. coluna (apenas o 2 é diferente de zero), resulta: 2 0 1 det M = 2 . (– 1)1 + 1 . 1 2 1 = 1 3 2 Resposta: C 3 1 2 = 3 + 8 – 2 – 18 = – 9 53 53 53 53 0 53 54 53 = A ⇔ 53 1 53 53 55 53 0 ⇔ 53 . O cofator do elemento a33 é: det M = 7 1 = (– 1) . 32 = – 32 –1 –2 3 1 7 0 –1 2 0 = 0 –4 5 1 1 0 –2 –1 = (– 1) . A22 + 2 . A32 = = (– 1) . (– 67) + 2 . (– 32) = 3 Resposta: B MATEMÁTICA 113 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 114 Desenvolvendo pelos elementos da 1a. linha, obtemos: D = x . A11 + 3 . A14 = x 0 = x (–1)2 . – 1 x 0 –1 –1 x 0 0 x ⇒ 1 + 3 . (–1)5 . 0 – 1 0 0 –1 –2 1 = 1 1 ⇒ D = x . (–2x2 + x) –3 . (–1) Devemos ter D = 3, isto é, 1 x (–2x2 + x) + 3 = 3 ⇒ x (–2x2 + x) = 0 ⇒ x = 0 ou x = — 2 a 2x 0 2 = (–1) . (–1)6 . 1 –3 –1 2x 0 2 –3 + 1 . (–1)7 . 1 2 –3 –1 0 1 1 ⇒ 2 – (10 –3 . – (5 . + 5) = –79 ⇒ II) 1 a 3 = 7 – 3a 7 III) 2 3 1 =4–3=1 2 Resposta: A ⇒ 2x = 32 ⇒ x = 5 Usando a primeira coluna, temos: D = 2 . A11 1 0 0 0 4 0 2 1 = 2 D’ (*) 2 . 2 . (–1) = –5 5 1 4 1 0 –1 2 1442443 D’ 1 • Calculemos agora D’ = 4 –5 1 0 0 0 2 5 1 0 –1 0 1, 4 2 I) det A = 4 II) B = 2A ⇒ det B = det(2A) = 23 det A III) det(A2 . B) = det(A2) . det B = = (det A . det A) . det B = (det A)2 . det B De (I), (II) e (III), resulta: det(A2 . B) = (det A)2 . det B = = (det A)2 . (23 . det A) = 8 . (det A)3 = = 8 . 43 = 8 . 64 = 512 usando a primeira linha: 0 2 1 D’ = 1 . A’11 = 1 . (–1)2 . 5 1 4 , isto é, 0 –1 2 D’ = –5 – 20 = – 25. a) Trocando a posição da 1.a e da 2.a coluna, temos: 1 2 3 1 • Por fim, em (*), encontramos D = 2 (– 25) = – 50 (–1) Módulo 9 – Regra de Chió e Teorema de Binet 1 2 1 3 4 9 = 3 9 2 6 4 7 2 5 4 8 5–2.2 6–2.2 9–4.2 1 = 4–2.1 4–2.1 3–4.1 = 2 8–2.3 7–2.3 9–4.3 2 I) det A = 2 1 3 4 =8–3=5 II) det B = 3 2 1 3 =9–2=7 2 1 2 –1 = 1 –3 III) det(A . B) = det A . det B De (1), (2) e (3), resulta: det(A . B) = 5 . 7 = 35 Resposta: D 114 MATEMÁTICA 2 –1 5 1 1 4 3 4 0 0 –2 –1 Usando a Regra de Chió, temos: 1 2 3 1 2 –1 5 1 1 4 3 4 0 0 –2 –1 –5 –1 –1 = (–1) 2 0 3 0 –2 –1 1 –1 8 2 0 3 0 –2 –1 (–1) = – 6 – 4 + 2 – 4 + 1 + 12 = 1 = 0, pois as duas primeiras colunas são (7 – 3a). 1 = 4 ⇔ – 3a= – 3 ⇔ a = 1 ⇒ – 2 . 2x – 15 = – 79 ⇒ 2 . 2x = 64 ⇒ 2 3 4 De (I), (II) e (III), resulta: Como D = –79, temos: 2x 2 2 2 1 2–1.1 3–1.1 3–1.1 3 = 2–1.1 3–1.1 4–1.1 = 4 2–1.1 3–1.1 5–1.1 5 I) det(A . B) = 4 ⇔ det A. det B = 4 ⇒ D = (–1) . (–2 + 12 – 3 . 2x) –1 . (4 . 2x – 1 + 6 + 2x). 2x) 1 3 3 3 proporcionais. Escolhemos a 3. linha da matriz dada: D = (–1) . A33 + 1 . A34 = 1 2 2 2 1 1 1 1 = (–1) = (3) = = (–1) 2 –13 –2 –1 = 28 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 115 b) 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 3 3 1 2 3 4 = c) 1 1 1 1 2 2 1 2 3 = 1 2 0 0 2 3 0 0 0 0 0 3 1 1 Vamos multiplicar por ––– os elementos da 1a. coluna: a = 1 ––– . D = a 1 1 1 2 –1 0 0 0 3 1 = 0 1 1 = 1 1 0 0 0 3 1 = (–1) 0 1 1 1 3 1 1 1 1 1 ––– . –––––– . D = a b–a d) Trocando a posição da e da 1 2 –3 2 0 3 0 0 1 4 5 1 3 10 –2 2 = –3 0 0 2 8 –1 = 4 7 4 –1 7 –4 = coluna, temos: 3 0 0 = (–1) 2 8 –1 = 4 7 –4 1 x 0 x x 1 0 x 1 0 1 = 1 x 0 1 0 1 1 0 1–x 0 1 1–x 0 1 a a D= a a a b b b a b c c a) det (A . B) = det A . det B = 5 . 3 = 15 Módulo 10 – Inversão de matrizes 1 det A = 3 0 Pela definição: a b c d M . M– 1 = 3 M– 1 = = =1–x = a b . c d 2 m 1 0 = 2 + 3m – 12 = 3m – 10 1 2 10 Devemos ter: det A ≠ 0 ⇔ 3m – 10 ≠ 0 ⇔ m ≠ ––– 3 Resposta: C 0 x2 – x 1 = 0 1–x 0 = d – c ⇒ D = a . (b – a) . (c – b) . (d – c) c) det (2 . At) = 23 . det (At) = = (– 3) (– 32 + 7) = (–3) (– 25) = 75 = 1 1 1 1c–b ⇒ –– . –––– . –––– . D = 1d–b a b–a c–b b) det (Bt . At) = det(Bt) . det(At) = x(1) = c–a d–a = 8 . det A = 8 . 5 = 40 x 1–x c–a c–a ⇒ 1 1 1 1 ⇒ ––– . –––––– . –––––– . D = a b–a c–b e) Trocando a posição da 1.a e da 2.a linha, temos: 1 1 0 0 (–1) 1 = det A . det B = 5 . 3 = 15 1 8 2.a 1 b–a b–a 1 1 c–b c–b ⇒ ––– . –––––– . D = ⇒ c–b d–b a b–a = 1.a = (–1).3 ⇒ b–a b–a b–a 1 ⇒ ––– . D = b – a c – a c – a . a b–a c–a d–a =2–1=1 = [–1] (3 – 1) = –2 (–1) a b c d a b c c Dividindo por b – a os elementos da 1a. coluna, vem: 0 = (–1) a b b b 1 1 1 1 ⇒ 1 2 5 . a b c d 3a + 5c 3b + 5d = 0 a + 2c b + 2d 1 = 0 1 3a + 5c = 0 e 3b + 5d = 1 a + 2c = 1 b + 2d = 0 ⇒ ⇒ a=–5 b=2 c=3 d=–1 MATEMÁTICA 115 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 116 Pela regra prática: I) det B = 5 . 1 – 2 . 2 = 1 Portanto: M– 1 = –5 2 3 –1 II) B’ = Pela regra prática: I) det M = 5 – 6 = – 1 – 2 5 –3 II) M’ = — (M’)t III) M = 1 1 I) det A = 0 0 II) M’= = 3 1 =4–3=1 2 = III) M = (M’)t = 1 5 –4 0 2 –1 0 –3 2 1 5 –4 0 2 –1 0 –3 2 1 = –2 5 = – 2 1 –2 5 2 3 3 0 2 2 2 3 7 III) M = (M’)t = 2 0 2 3 2 3 3 2 7 1 IV) M–1 = ––– 4 2 0 2 3 2 3 3 2 7 Resposta: A 1 — IV) M– 1 = –––––– . M = det M 1 = –– . 1 –2 — 1 0 0 5 2 –3 –4 –1 2 — 1 –2 5 Pela regra prática, temos: 2 –3 0 I) det M = 1 2 –1 =4 –1 0 1 II) M’ = (4 – 3) 0 0 – (4 – 9) . (2 – 0) . (3 – 0) (2 – 6) (1 – 0) (2 – 0) – 2 1 IV) B– 1 = ––– . 1 2 2 3 5 — 5 –2 –5 2 1 = IV) M – 1 = ––– . –3 1 3 –1 –1 1 –2 III) B = (B’)t = 5 –2 –3 1 = – 2 1 5 –4 0 2 –1 0 –3 2 Se a matriz é não inversível, então o det = 0 0 1 2 3 – 1 x = – 4 – x – 4x – 6 = 0 ⇒ 2 –1 2 Uma matriz M é inversível se e somente se det (M) ≠ 0. Dessa forma, se a e B são matrizes inversas, necessariamente det(A) ≠ 0 e det(B) ≠ 0. Resposta: E Módulo 11 – Cálculo de um elemento da inversa e propriedades ⇒ – 5x – 10 = 0 ⇒ 5x = – 10 ⇒ x = – 2 Resposta: C 1 1 det A–1 = –––––– = –––– = 5 1 det A –– 5 Resposta: A Pela definição: B– 1 = a b c d Pela regra prática: B . Bt = = ⇒ 2 5 . 2 1 5a + 2c 5b + 2d 2a + c 2b + d 2a + c = 0 5a + 2c = 1 e 116 b c d A . X . B = A ⇔ A– 1 . A . X . B = A – 1 . A ⇔ ⇔ X . B = I ⇔ X . B . B – 1 = I . B– 1 ⇔ X = B– 1 (X . A)t = B ⇔ ((X . A)t)t = Bt ⇔ ⇔ X . A = B t ⇔ X . A . A – 1 = B t . A– 1 ⇔ X = B t . A– 1 Resposta: B 1 I) det C = ––– ⇔ det C–1 = 32 32 = =0 1 2b + d = 1 0 1 5b + 2d = 0 ⇒ ⇒ a=1 b=–2 c=–2 d=5 II) B = 2A ⇒ det B = det(2A) ⇔ det B = 23 . det A ⇔ ⇔ det B = 8 . det A III) A . B = C –1 ⇒ det(A . B)= det C – 1 ⇔ ⇔ det A . det B = det C – 1 ⇔ det A. 8 . det A = 32 ⇔ Portanto: B– 1 = a – 2 1 –2 5 MATEMÁTICA ⇔ (det A)2 = 4 ⇔ det A = ± 2 ⇔ det A = 2 Resposta: D C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 117 1 1 III)Dy = 5 – 1 6 1 1 1 IV)Dz = 5 4 6 3 Lembrando que, se A e B são matrizes inversas, então A . B = I (I é a matriz identidade), temos: 1 –2 5 2 A.B= . = –2 5 2 1 = – 2.5 + 5.2 1.5 – 2.2 = – 2.2 + 5.1 0 1.2 – 2.1 1 0 1 Dx 3 –3 V) x = ––––– = ––––– = ––– –2 D 2 Portanto, B é a inversa de A. Dy 14 VI) y = ––––– = ––––– = – 7 D –2 Sendo b32 o elemento da terceira linha e segunda coluna da inversa de M e A23 o cofator do elemento da segunda linha e terceira coluna de M, temos: Dz – 13 13 V) z = ––––– = ––––– = –––– D –2 2 I) det M = 1.2.3 + 0.(– 3).2 + +(–1).1.(–1) – (–1).2.2–0.1.3–1.(–3).(–1) = 3 1 0 2 –1 A23 1 II) b32 = –––––– = –––––––––––––––––––– = –– det M 8 8 Resposta: D 2 III)Dy = 1 1 0 –1 (– 1)1 + 2 . A12 0 1 = –––––– = ––––––––––––––––––– = 0 8 det P 1 1 II) det A– 1 = –––––– = – ––– 16 det A 24 Dy y = ––––– = ––––– = 1 D 24 Resposta: E 72 Dz z = ––––– = ––––– = 3 D 24 (A . X)t = B ⇔ A.X = Bt ⇔ A–1 . A . X = A– 1 . Bt ⇔ ⇔ X = A – 1 . Bt Resposta: B X . A = B – 1 . A ⇔ X . A . A– 1 6 4 3 2 ⇔ X = B– 1 ⇔ X = 2 1 = B– 1 . A . A– 1 ⇔ 1 0 0 Resposta: E Módulo 12 – Sistemas lineares – Regra de Cramer Assim: Dx 48 x = ––––– = ––––– = 2 24 D 2 0 = 0 – 6 + 0 – 10 + 0 + 0 = – 16 0 –3 1 –3 2 7 0 – 1 = 0 – 7 + 26 + 0 – 21 + 26 = 24 3 13 2 –3 7 IV)Dz = 1 1 0 = 26 + 14 + 0 – 7 + 39 + 0 = 72 1 2 13 Resposta: C 1 I) det A = 1 5 2 –3 2 I) D = 1 1 – 1 = 6 + 3 + 4 – 2 + 9 + 4 = 24 1 2 3 2 7 –3 II) Dx = 0 1 – 1 = 21 + 39 + 0 – 26 + 0 + 14 = 48 3 2 13 Sendo b21 o elemento da segunda linha e primeira coluna de M e A12 o cofator do elemento da primeira linha e segunda coluna de P, temos: b21 1 I) D = 5 6 1 4 3 1 1 II) Dx = – 1 4 1 3 1 3 2 13 ; –7; –––– ––– 2 2 Portanto, V = =6+0+1+4–0–3=8 (– 1)2 + 3. 1 3 = – 2 + 18 + 5 + 6 – 3 – 10 = 14 2 1 – 1 = 4 – 6 + 15 – 24 + 3 – 5 = – 13 1 = 8 + 18 + 15 – 24 – 9 – 10 = – 2 1 3 =8+3–3–4–9+2=–3 2 Logo, V = {(2; 1; 3)} 1 I) D = 0 1 6 II) Dx = 5 7 2 1 2 2 1 2 0 3 =1+6–6=1 1 0 3 = 6 + 42 – 36 – 10 = 2 1 1 III)Dy = 0 1 6 5 7 0 3 = 5 + 18 – 21 = 2 1 1 IV)Dz = 0 1 2 1 2 6 5 = 7 + 10 – 6 – 10 = 1 7 Dx 2 V) x = ––––– = ––– = 2 1 D MATEMÁTICA 117 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 118 2 Dy VI) y = –––– = ––– = 2 D 1 d) D = Dz 1 V) z = –––– = ––– = 1 1 D Dx = –2 5 3 –2 –20 5 19 –2 –2 –20 3 19 = 4 – 15 = –11 = 40 – 95 = –55 Portanto, V = {(2; 2; 1)} a) D = Dx = Dy = 3 –4 1 3 1 –4 9 3 3 1 1 9 Dy = = 9 + 4 = 13 = 3 + 36 = 39 Dx –55 x = ––– = –––– = 5 D –11 = 27 – 1 = 26 Dy 22 y = ––– = –––– = – 2 –12 D S = {(5, – 2)} Dx 39 x = ––– = ––– = 3 D 13 Dy 26 y = ––– = ––– = 2 13 D a) D = S = {(3, 2)} b) D = Dx = Dy = 2 1 3 –2 4 1 –1 –2 2 4 3 –1 1 –2 –2 1 –1 1 =–3–4–2–4–1+6=–8 2 1 3 –1 –2 – 2 Dx = –2 –1 1 = – 3 – 2 + 4 – 2 + 1 –12 = – 8 1 1 3 1 –1 –2 1 –2 1 = – 6 –2 – 2 – 8 – 1 + 3 = – 16 2 1 3 1 –2 –1 1 –1 –2 = –1 + 8 – 1 – 2 + 2 + 2 = 8 2 1 1 = –4 – 3 = –7 Dy = = –8 + 1 = –7 = –2 – 12 = –14 Dz = Dx –7 x = ––– = ––– = 1 D –7 –8 Dx x = ––– = –––– = 1 D –8 Dy –14 y = ––– = ––– = 2 –7 D Dy – 16 y = ––– = –––– = 2 –8 D S = {(1, 2)} c) D = Dx = Dy = 4 1 2 –3 14 1 –28 –3 4 14 2 –28 Dz 8 z = ––– = –––– = –1 –8 D = –12 – 2 = –14 = –42 + 28 = –14 S = {(1, 2, –1)} 2 3 3 b) D = 3 2 5 = – 8 + 75 + 36 – 30 – 18 – 40 = 31 5 4 2 18 3 3 Dx = 23 2 5 = 27 4 2 = –112 – 28 = –140 Dx –14 x = ––– = ––– = 1 D –14 118 = –38 + 60 = 22 = 72 + 276 + 405 – 162 – 138 – 360 = 93 2 18 3 3 23 5 5 27 2 Dy –140 y = ––– = ––––– = 10 –14 D Dy = S = {(1, 10)} = 92 + 450 + 243 – 345 – 108 – 270 = 62 MATEMÁTICA = C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 119 Dz = 2 3 18 3 2 23 = 5 4 27 Dy –2 y = ––– = –––– = 2 –1 D = 108 + 345 + 216 – 180 – 243 – 184 = 62 Dz –4 z = ––– = –––– = 4 –1 D Dx 93 x = ––– = –––– = 3 D 31 S = {(2, 2, 4)} Dy 62 y = ––– = –––– = 2 31 D 1 1 0 e) D = –2 3 –3 = 3 – 3 + 2 = 2 1 0 1 Dz 62 z = ––– = –––– = 2 31 D 1 1 0 2 3 –3 = 3 – 3 – 2 = –2 1 0 1 1 1 0 Dy = –2 2 –3 = 2 – 3 + 2 + 3 = 4 –1 1 1 1 1 1 1 Dz = –2 3 2 = 3+2–3+2=4 1 0 1 Dx = S = {(3, 2, 2)} c) D = 1 1 1 2 –3 –2 = 3 – 6 + 8 + 9 + 2 + 8 = 24 3 Dx = Dy = Dz = 4 7 1 1 4 –3 –2 = 21 + 16 + 2 – 3 + 4 + 56 = 96 –1 4 –1 1 7 1 2 4 –2 = – 4 – 42 – 2 – 12 + 14 – 2 = – 48 3 –1 –1 1 1 7 2 –3 4 = 3 + 12 + 56 + 63 + 2 – 16 = 120 3 4 –1 Dx –2 x = ––– = –––– = – 1 D 2 Dy 4 y = ––– = –––– = 2 2 D Dz 4 z = ––– = –––– = 2 2 D Dx 96 x = ––– = –––– = 4 D 24 Dy –48 y = ––– = –––– = –2 24 D Dz 120 z = ––– = –––– = 5 24 D S = {(–1, 2, 2)} Considere que: x é o preço unitário do churrasco; y é o preço unitário do quentão; z é o preço unitário do pastel; De acordo com o enunciado, temos: S = {(4, –2, 5)} d) D = Dx = Dy = Dz = 1 1 1 1 –1 0 = –2 + 3 – 2 = –1 0 3 2 8 1 1 0 –1 0 = –16 + 14 = –2 14 3 2 1 8 1 1 0 0 = 14 – 16 = –2 0 14 2 1 1 8 1 –1 0 = –14 + 24 – 14 = – 4 0 3 14 Dx –2 x = ––– = –––– = 2 D –1 28x + 42y + 48z = 102 23x + 50y + 45z = 95 , 30x + 45y + 60z = 117 Pela Regra de Cramer, temos: 28 42 48 D = 23 50 45 = 3720 30 45 60 102 42 48 5580 Dx = 95 50 45 = 5580; x = –––– ⇒ 3720 117 45 60 ⇒ x = 1,5 (O preço unitário do churrasco é R$ 1,50.) 28 102 48 1488 Dy = 23 95 45 = 1488; y = –––– ⇒ 3720 30 117 60 ⇒ x = 0,40 (O preço unitário do quentão é R$ 0,40.) MATEMÁTICA 119 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 120 b) Por substituição de x e y, concluímos que o preço unitário do pastel (z) é R$ 0,90. Resposta: Os preços unitários de um churrasco, um quentão e um pastel são respectivamente iguais a R$ 1,50, R$ 0,40 e R$ 0,90. Multiplicando a primeira equação por (– 1) e adicionando-a à segunda e multiplicando a primeira equação por 1 e adicionando-a à terceira, temos: x+y+z=0 – 2y – 2z = 2 3y + 2z = – 1 Módulo 13 – Escalonamento x + 2y + 3z = 14 4y + 5z = 23 ⇔ 6z = 18 x + 2y + 3z = 14 4y + 5.3 = 23 ⇔ z=3 ⇔ x + 2.2 + 3.3 = 14 y=2 ⇔ z=3 x + 2y + 3z = 3 ⇔ x + 3y + 5z = 7 2x + 5y + 9z = 11 ⇔ Adicionando a segunda equação à terceira, resulta: x+y+z=0 x=1 – 2y – 2z = 2 ⇔ z = – 2 y=1 y=1 x + 2y + 3z = 14 y=2 ⇔ z=3 x + 2y + 3z = 3 y + 2z = 4 ⇔ z=1 Desenvolvendo o produto matricial, obtemos o sistema linear a seguir: x + 2y + 3z = 3 y + 2z = 4 ⇔ y + 3z = 5 ⇒ x + 4y + 7z = 2 – 5y – 8z = – 2 ⇒ – 19y – 36z = – 2 ⇒ x + 4y + 7z = 2 5y + 8z = 2 – 19y – 36z = – 2 x=–4 y=2 z=1 x + 4y + 7z = 2 . (– 2) 2x + 3y + 6z = 2 5x + y – z = 8 V = {(– 4; 2; 1)} 2x – y + 3z = 0 2y – z = 1 2z = – 6 ⇒ Na terceira equação, z = – 3. Substituindo z por – 3 na segunda equação, resulta y = – 1. Por fim, substituindo z por – 3 e y por – 1 na primeira equação, resulta x = 4. Resposta: {(4; – 1; – 3)}. a) Multiplicando a segunda equação por 5 e adicionando-a à terceira, resulta: x + 2y + z = 7 x=–1 3y – z = 7 ⇔ z=2 16y = 48 y=3 120 MATEMÁTICA + ⇒ (. 19) (. 5) + ⇒ x + 4y + 7z = 2 95y + 152z = 38 ⇒ – 28z = 28 5y + 8z = 2 ⇒ 5y – 8 = 2 ⇒ y = 2 x + 4y + 7z = 2 ⇒ x + 8 – 7 = 2 ⇒ x = 1 1 2 . A matriz procurada é –1 Multiplicando a primeira equação por (– 2) e adicionando-a à segunda e multiplicando a primeira equação por 3 e adicionando-a à terceira, temos: x + 2y + z = 7 3y – z = 7 y + 5z = 13 V = {( – 1; 3; 2)} . (– 5) – 28z = 28 ⇒ z = – 1 x + 2y + z = 7 2x + 7y + z = 21 – 3x – 5y + 2z = – 8 V = {(1; 1; – 2)} Respostas: a) V = {(– 1; 3; 2)} b) V = {(1; 1; – 2)} x=1 y=2 z=3 V = {(1; 2; 3)} x + 2y + 3z = 14 4y + 5z = 23 ⇔ z=3 ⇔ x+y+z=0 x–y–z=2 – x + 2y + z = – 1 Resposta: 1 2 –1 Sendo x, y e z, respectivamente, os preços de um hambúrguer, um refrigerante e uma porção de fritas, temos: 4x + 2y + 2z = 18 6x + 8y + 3z = 30 2x + 3y + z = ? Dividindo a primeira equação por 2, resulta: 2x + y + z = 9 6x + 8y + 3z = 30 2x + 3y + z = ? C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 121 Multiplicando a primeira equação por (–3) e adicionando-a à segunda, temos: 42 2x + z = ––– 2x + y + z = 9 5 5y = 3 ⇔ 3 y = ––– 2x + 3y + z = ? 5 2x + 3y + z = ? ⇔ x + 2y – z = 6 ⇔ y=1 z=–1 x + 2 . 1– (– 1) = 6 ⇔ y=1 z=–1 x=3 y=1 z=–1 V = {(3; 1; – 1)} Assim, o preço unitário do refrigerante é 3 y = –– = 0,60. 5 Sendo a, b e c os preços unitários dos artigos A, B e C, respectivamente, de acordo com o enunciado, temos: a + b = 70 2a + c = 105 b–c=5 (– 2) ⇔ + O valor da terceira conta é 3 42 9 51 2x + 3y + z = 2x + z + 3 . –– = ––– + –– = –– = 10,20 5 5 5 5 Resposta: A ⇔ ⇔ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ x+y+z =–1 x +z+w=5 y+z+w=7 x+y +w=4 + x+y+z =–1 y+z+w=7 –y +w=6 –z+w=5 ⇒ + x+y+z =–1 –y +w=6 ⇒ y+z+w=7 –z+w=5 . (– 1) ⇔ a + b = 70 b–c=5 (2) – 2b + c = – 35 ⇔ ⇔ + a + b = 70 b–c=5 – c = – 25 Portanto, pela terceira equação do último sistema, obtemos c = 25. Resposta: B + ⇒ x+y+z =–1 y+z+ w =7 z + 2w = 13 – z+ w=5 a + b = 70 – 2b + c = – 35 b–c=5 ⇒ + x+y+z =–1 y+z+ w=7 z + 2w = 13 3w = 18 Sendo x, y e z o número de crianças, senhores e senhoras, respectivamente, de acordo com o enunciado, temos: 2x + 3y + 3z = 90 8x + 5y + 6z = 230 4x + 3y + 3z = 120 ⇔ (– 4) . (– 2) ⇔ + + 2x + 3y + 3z = 90 – 7y – 6y = – 130 – 3y – 3z = – 60 ⇔ :(–3) 3w = 18 ⇒ w = 6 z + 2w = 13 ⇒ z + 12 = 13 ⇒ z = 1 y+z+w=7⇒y+1+6=7⇒y=0 ⇔ x+y+z=–1⇒x+0+1=–1⇒x=–2 S = {(– 2, 0, 1, 6)} Módulo 14 – Escalonamento x + 2y – z = 6 2x + y + 2z = 5 3x + 3y – 2z = 14 ⇔ + ⇔ x + 2y – z = 6 – 3y + 4z = – 7 (– 1) ⇔ – 3y + z = – 4 + ⇔ x + 2y – z = 6 – 3y + 4z = – 7 ⇔ – 3z = 3 x + 2y – z = 6 – 3y+ 4.(– 1) = – 7 ⇔ z=–1 (7) ⇔ + 2x + 3y + 3z = 90 y + z = 20 ⇔ z = 10 ⇔ 2x + 3y + 3z = 90 y = 10 ⇔ z = 10 ⇔ x = 15 y = 10 z = 10 ⇔ (– 2) . (– 3) + 2x + 3y + 3z = 90 y + z = 20 – 7y – 6z = – 130 2x + 3y + 3z = 90 y + 10 = 20 ⇔ z = 10 2x + 3.10 + 3.10 = 90 y = 10 ⇔ z = 10 Portanto, o total de convidados deverá ser x + y + z = 15 + 10 + 10 = 35 Resposta: B MATEMÁTICA 121 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 122 Fazendo z = k, temos: – y – 9k = 0 ⇒ y = – 9k x – 18k + 4k = 0 ⇒ x – 14k = 0 ⇒ x = 14k As soluções são do tipo (14k, – 9k, k). 4 x + 3y + ––– = 7 z 2 x + 4y + ––– = 8 z 2 x + 2y – ––– = 4 z b) 1 Fazendo –– = w, obtemos o seguinte sistema: z x + 3y + 4w = 7 x + 4y + 2w = 8 x + 2y – 2w = 4 ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ (– 1) . (– 1) + + x + 3y + 4w = 7 x + 3y + 4w = 7 y – 2w = 1 1 w = –– 4 ⇔ 2x + 3y – z = 0 ⇒ – 15y – 2 = 13 ⇒ – 15y = 15 ⇒ y = – 1 podemos escrever: 3 x = –– 2 3 y = –– 2 1 w = –– 4 d) MATEMÁTICA –3 ⇒ 3x + 3y = 8 x+y–z=2 0 = – 1 x+y=3 –2 ⇒ 2x + 3y + 2z = 5 ⇒ x+y–z=2 y + 4z = 1 Como temos mais incógnitas que equações, o sistema é possível e indeterminado. Fazendo z = k, temos: y + 4k = 1 ⇒ y = 1 – 4k x + 1 – 4k – k = 2 ⇒ x = 1 + 5k As soluções são da forma (1 + 5k, 1 – 4k, k). = 34 = 81 –1 ⇒ x + 2y + 4z = 0 – y – 9z = 0 – 2y – 18z = 0 x+y=3 Portanto, o sistema é impossível: S=Ø 4 Notamos que a 2.a e a 3.a equação são equivalentes, o que significa que temos duas equações e três incógnitas. Portanto, o sistema é possível e indeterminado. 122 2x + 3y + z = 1 – 15y – z = 13 13z = 26 ⇒ z = 2 c) Observamos que a 1.a e a 2.a equação são equivalentes; x – 14z = 0 15 Substituindo na 2.a equação, temos: Resposta: D 2y + z = 0 ⇒ 2 Logo, o sistema é possível e determinado e S = {(1, – 1, 2)} 3 3 Portanto, (x + y)z = ––– + ––– 2 2 x + 2y + 4z = 0 – 2 – 15y – z = 13 2x – 3 + 2 = 1 ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1 1 w = –– 4 2x + 3y + z = 1 Substituindo na 1.a equação, temos: 3 w = –– 2 ⇔ 3 1 x + 3.–– + 4.–– = 7 2 4 3 w = –– ⇔ 2 1 w = –– 4 ⇒ 2y + z = 0 ⇒ 3 3 apresenta como solução x = ––– , y = ––– e z = 4. 2 2 a) 2 ⇒ 1 1 Como ––– = w = ––– , então z = 4 e o sistema inicial 4 z 3x – 3y + z = 8 ⇔ (1) x + 3y + 4w = 7 y – 2w = 1 ⇔ – 8w = – 2 –3 ⇔ + x + 3y + 4w = 7 y – 2w = 1 – y – 6w = – 3 2x + 3y + z = 1 e) x+y+z=3 2x + 3y + z = 0 –2 ⇒ x+y+z=3 y–z=–6 Portanto, o sistema é possível e indeterminado. Considerando z = k, temos: y–k=–6⇒y=k–6 x + k – 6 + k = 3 ⇒ x = – 2k + 9 As soluções são da forma (9 – 2k, k – 6, k) C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 123 f) 3x + 15y + 6z = 3 –2 2x + 10y + 4z = 10 3 ⇒ ⇒ 0 = 24 3x + 15y + 6z = 3 –2 x + y – 3z = 1 2x – 3y + 4z = 2 xx +– yy +– zz == 11 ⇔ 2x = 2 ⇒ x = 1 III) – xx +– yy ++ zz == 11 ⇔ 2z = 2 ⇒ z = 1 Portanto: O sistema é impossível: S = Ø g) II) ⇒ – 5y + 10z = 0 x + y – 3z = 1 O sistema é possível e indeterminado. Fazendo z = k, x+y–z=1 x=1 – x + y + z = 1⇔ y = 1 x–y+z=1 z=1 V = {(1; 1; 1)} Se o termo ordenado (a; b; c) é a única solução do x – y + 2z = – 1 sistema 2x – y – z = 5 , então: x + 6y + 3z = 12 temos: – 5y + 10k = 0 ⇒ – 5y = – 10k ⇒ y = 2k x + 2k – 3k = 1 ⇒ x = 1 + k As soluções são da forma (1 + k, 2k, k). a – b + 2c = – 1 2a – b – c = 5 ⇒ (a + 2a + a) + (– b – b + 6b) + a + 6b + 3c = 12 + (2c – c + 3c) = (– 1+ 5 + 12) ⇒ ⇒ 4a + 4b+ 4c = 16 ⇒ a + b + c = 4 Módulo 15 – Substituição, eliminação Resposta: D 3x + y = 13 ⇔ 3x + 2x + 3 = 13 ⇔ y = 2x + 3 y = 2x + 3 Sendo: a = número de pílulas de A y = 2x + 3 y = 2.2 + 3 x=2 ⇔ ⇔ ⇔ x=2 x=2 y=7 b = número de pílulas de B V = {(2; 7)} temos I) x + y = 3 II) III) y = 2 x+y+z=6 c = número de pílulas de C ⇒3+z=6⇒z=3 a + b + c = 180 5a + 10b + 12c = 1830 2a = b Substituindo b por 2a, vem: x+y+z=6 ⇒4+y=6⇒y=2 x+z=4 x+y=3 25a + 12c = 1830 3a + c = 180 Resolvendo o sistema, encontramos a = 30 e c = 90. Assim, b = 60. Resposta: D ⇒x+2=3⇒x=1 Portanto x+y+z=6 ⇔ x+y=3 x+z=4 x=1 y=2 z=3 V = {(1; 2; 3)} 3x – y = 1 2x + 3y = 8 ⇔ 9x – 3y = 3 2x + 3y = 8 ⇔ x=1 x=1 ⇔ ⇔ 2.1 + 3y = 8 y=2 V = {(1; 2)} a) x = 3z 3y = 2w ⇒ y = 2z 4y = 8z ⇒ x– x– 3z = 0 3y – 2w = 0 ⇒ y – 2z = 0 4y – 8z = 0 3z = 0 y – 2z = 0 6z – 2w = 0 y – 2z = 0 SPI Se z = α, temos y = 2α, w = 3α e x = 3α. Portanto, S = {(3α, 2α, α, 3α), α ∈ }. b) Para a = 1, temos x = 3, y = 2, z = 1 e w = 3. Logo, o I) x– x++y y– +z z==11 ⇔ 2y = 2 ⇒ y = 1 menor número inteiro de átomos de cálcio: 3, hidrogênio: 6, fósforo: 2 e oxigênio: 8. MATEMÁTICA 123 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 124 x = quantidade de leite desnatado y = quantidade de farinha de soja 3x + 5y + 2z = 30 5x + 3y + z = 40 ⇒ y + 7z = 30 ⇒ 3x + 5y + 2z = 30 y + 7z = 30 ⇒ 5x + 3y + z = 40 I) Na matriz 1 2 a 3 4 1 = 0 ⇔ 12 + 8 + 18a – 16a – 6 – 18 = 0 ⇔ 4 6 3 ⇔ 2a – 4 = 0 ⇔ 2a = 4 ⇔ a = 2 Resposta: B I) III) 1 3 Como pelo menos um deles é diferentede zero, concluímos que a característica da matriz é igual a 2. A máxima ordem para um determinante não nulo que pode ser obtido da matriz é 2. V) Para a ≠ 3 ou b ≠ 1, a característica é 3. Resposta: E Como 3 4 0 0 1 2 0 0 1 3 é igual à da matriz 1 2 3 4 Como 1 2 é igual à da matriz 3 1 Na matriz 2 1 . 1 3 , temos 1 2 ≠ 0. 2 1 Logo, a característica dela é maior ou igual a 2. 1 2 3 Como 2 1 1 = 5 + 6 + 18 – 9 – 20 – 3 = 3 3 5 = – 3 ≠ 0, concluímos que a característica da matriz é igual a 3. A máxima ordem para um determinante não nulo que pode ser obtido da matriz é 3. 124 MATEMÁTICA 1 –1 2 1 –1 2 3 –1 2 = 14 ≠ 0 A característica q da matriz completa é 3, pois entre as submatrizes de ordem 3 obtidas a partir da matriz completa, pelo menos uma possui determinante diferente de zero. Com efeito ≠ 0, concluímos que a característica da 1 2 3 2 1 1 3 3 5 A característica p da matriz incompleta é 3, pois matriz é igual a 2. A máxima ordem para um determinante não nulo que pode ser obtido da matriz é 2. A matriz completa é 1 –1 2 5 2 1 –1 0 2 3 –1 0 ≠ 0, concluímos que a característica da A característica da matriz 1 3 2 2 1 4 1 3 2 A matriz incompleta é 2 1 –1 1 –1 2 3 –1 2 matriz é igual a 2. A máxima ordem para um determinante não nulo que pode ser obtido da matriz é 2. 2 ≠0 1 IV) Para a = 3 e b = 1, a característica é 2. A característica da matriz 1 1 2 a 3 1 2 = 0 ⇔ 5 + 16 + 9a – 4a – 6 – 30 = 0 ⇔ a = 3 4 3 5 II) 1 2 b 3 1 3 = 0 ⇔ 4 + 24 + 9b – 4b – 9 – 24 = 0 ⇔ b = 1 4 3 4 Os possíveis determinantes de ordem 2 que podem ser obtidos da matriz são: 1 2 1 1 2 1 = 0, ≠0e ≠0 2 4 2 3 4 3 2 , temos 1 2 ≠ 0. 3 4 II) Como a característica é 2, devemos ter: Módulo 16 – Característica de uma matriz Logo, a característica dela é maior ou igual a 2. 3x + 5y + 2z = 30 y + 7z = 30 105z = 450 Resolvendo o sistema, encontramos: x = 7,1; y = 0 e z = 4,2. Logo, as quantidades diárias necessárias são 7,1 g de leite desnatado, 0 g de farinha de soja e 4,2 g de soro de leite. 1 2 a 3 4 1 4 6 3 1 –1 2 1–1 2 3–1 2 = 14 ≠ 0 A característica p da matriz incompleta do sistema é 2, pois todos determinantes de ordem 3 obtidos a partir dessa matriz são nulos: e 1 2 –1 3 –1 1 =0e 2 4 –2 13 2 = – 7 ≠ 0. –1 Resposta: E 1 2 3 3 –1 1 2 4 6 =0 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 125 Observando que 1 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 = 5 ≠ 0, conclui-se que a característica da matriz incompleta do sistema é igual a 4 Como pode ser observado no gráfico, a alternativa (e) é correta. Resposta: E 100 26 26 . 360 –––––– = –––– ⇒ x = ––––––– = 93,6° 360° x 100 Resposta: D FRENTE 2 Módulo 2 – Ângulos Módulo 1 – Introdução ao estudo da geometria 130°12’24” + 108°42’35” –––––––––––– 238°54’59” b) 08°09’10” + 20°50’50” –––––––––––– 28°59’60” = 28°59’1’ = 28°60’ = 29° a) b) a) – 22°37’38” 11°24’23” ––––––––––––– 11°13’15” 8° 5 3° 1°36’ × 60 ––––– 180’ 30 0 ^ c) 90° – 40°30’30” = 89°59’60” – 40°30’30” = 49°29’30” 89°59’60” 40°30’30” ––––––––––– 49°29’30” c) 44° 5 14° 14°40’ 2° × 60 ––––– 120’ 00 ^ b) 180° – 32°18’ = 179°60’ – 32°18’ -147°42’ 179°60’ – 32°18’ ––––––––––– 147°42’ ^ ^ a = 21°10’12” Assim: ^ 21°10’12” + b = 33°22’41” ⇔ ^ ⇔ b = 33°22’41” – 21°10’12” ⇔ b = 12°12’29” – 29°59’60” 20°10’42” ––––––––––––– 9°49’18” ⇔ x = 179°59’60” – 15°25’46” ⇔ x = 164°34’14” 179°59’60” – 15°25’46” ––––––––––––– 164°34’14” = 33°15’17”– 41°12’+25°10’23”+55°22’33” = = 33°15’17”+25°10’23”+55°22’33”– 41°12’ = = 72°35’73” = 72°36’13” Pois I) – 33°15’17” 25°10’23” 55°22’33” ––––––––––––– 113°47’73” 113°47’73” – 41°12’ ––––––––––––– 72°35’73” III) 72°35’73” = 72°35’60”+ 13” = 72°36’13” Sendo x a medida do ângulo, de acordo com o enunciado temos: 180° – x ––––––––– = 7°42’53” ⇔ x ⇔ 180° – x = 14°84’106” ⇔ x = 180° – 14°84’106” ⇔ 33°15’17”– (41°12’ – 25°10’23”)+55°22’23” = II) a) 180° – 130°12’24” = = 179°59’60” – 130°12’24” = 49°47’36” 179°59’60” – 130°12’24” ––––––––––––– 49°47’36” Sendo a e b as medidas dos ângulos, a^ + b = 33°22’41” e ^ a) 90° – 40° = 50° b) 90° – 40°30’ = 89°60’– 40°30’ = 49°30’ _ 89°60’ 40°30’ ––––––––– 49°30’ Medida do ângulo: x. Medida do complemento do ângulo: 90° – x. Medida do suplemento do ângulo: 180° – x. De acordo com o enunciado, temos: 2.(90° – x) + 40° = 180° – x ⇔ ⇔ 180° – 2x + 40° = 180° – x ⇔ ⇔ – 2x + x = – 40° ⇔ – x = – 40° ⇔ x = 40° 2x + 10°= x + 90° ⇔ 2x – x = 90° – 10° ⇔ x = 80° Medida do ângulo: x. Medida do complemento do ângulo: 90° – x. Medida do suplemento do ângulo: 180° – x. MATEMÁTICA 125 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 126 De acordo com o enunciado, temos: 3.(90° – x) + 30° = 180° – x ⇔ 68° 3 2° 22°40’ × 60 120’ ––––– 0 ⇔ 270° – 3x + 30° = 180° – x ⇔ ⇔ – 3x + x = 180° – 270° – 30° ⇔ ⇔ – 2x = – 120° ⇔ x = 60° Resposta: E ângulo entre 3x x –– + –– = 2 2 as bissetrizes: 4x –– = 2x. 2 De acordo com o enunciado, temos: Resposta: B 90° – 2x = 50° ⇔ – 2x = 50°– 90° ⇔ ⇔ – 2x = – 40° ⇔ x = 20° Os ângulos medem x = 20° e 3x = 60°. A soma desses Para que r e s sejam paralelas devemos ter: valores é 20°+ 60°= 80°. 13x – 2° = 18°+ 8x ⇔ 13x– 8x= 18°+ 2°⇔ O complemento de 80° é 90°– 80° = 10°. ⇔ 5x = 20° ⇔ x = 4° Devemos ter: 5x – 20° = 2x + 50° ⇒ 3x = 70° ⇒ x = 23°20’ Resposta: C 180° – α = 30°20’ ⇒ 180° – 30°20’ = α ⇒ α = 149°40’ Resposta: E Módulo 3 – Paralelismo α + 30° = 70° ⇔ α = 40° Resposta: A 1) x = y + 30° ⇔ y = x – 30° 2) x + y = 180° Assim: x + (x – 30°) = 180° ⇔ 2x = 210° ⇔ x = 105° Resposta: A α = 40°+ 20° = 60° 3α + 52° = 120° ⇔ 3α = 120° – 52° ⇔ x ⇔ 3α = 68° ⇔ α = –– ⇔ α = 22°40’ 2 126 MATEMÁTICA Logo, α = 15° Resposta: B C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 127 I) 3x + x = 180° ⇒ 4x = 180° ⇒ Módulo 4 – Triângulos ⇒ x = 45° e 3x = 135° a) x = 20°+ 45° ⇒ x = 65° b) 120° = 50° + x ⇒ x = 70° ΙΙ) a + b = 3x = 135° ⇒ a + b = 135° ⇒ a – b = 35° x = 20°+ 100°+ 30° ⇒ x = 150° ⇒ a – b = 35° 2a = 170° a – b = 35° ⇔ b = 50° a = 85° Os ângulos internos do triângulo medem 45°, 85°e 50°. Sejam x a medida dos ângulos da base e y a medida do ângulo do vértice do triângulo. De acordo com o enunciado, temos x + x = 8y e, além disso, x + x + y = 180°. Portanto: I) No triângulo ABC, temos: 2x + y = 180° ⇔ 8y + y = 180° ⇔ III) No triângulo AEB, temos: 2x = 8y ⇔ ^ II) No triângulo ADC, temos: ^ ^ 30° + A DC + 40° ⇒ A DC = 110° x = 4y ^ ^ 30° + AEB + 35° = 180° ⇒ A CB = 115° 9y = 180° ⇔ y = 20° x = 4y ^ 30° + 70° + A CB = 180° ⇒ ACB = 80° x = 80° ^ ^ Logo, A EB + A DC = 115° + 110° = 225° Assim sendo, as medidas dos ângulos são 80°, 80° e 20°. Resposta: D ^ Sendo x a medida do ângulo B CA, temos: x + 2x + 69° = 180° ⇒ x = 37° ^ Assim, B AC = 2x = 2 . 37° = 74° Resposta: C Módulo 5 – Segmentos notáveis do triângulo No triângulo isósceles ABM temos: ^ ^ ^ A BM = 90° – 60°= 30°e BAM = B MA = y Assim, 30° + y + y = 180° ⇔ 2y = 150° ⇔ y = 75° Como x + y = 90°, temos: x + 75° = 90° ⇔ x = 15° Resposta: A I) No triângulo ACD temos: ^ ^ A CB = β + β ⇔ A CB = 2β II) Como o triângulo ABC é isósceles, temos: ^ ^ A BC = A CB = 2β III) No triângulo ABD, temos: 120° = 2β + β ⇔ 3β = 120° ⇔ β = 40° MATEMÁTICA 127 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 128 Módulo 6 – Triângulo retângulo e condição de existência de um triângulo a = 5, b = 8 e c = x ^ ^ ^ 2) D BC = 20° + 20° = 40° (ângulo externo do ΔABC) ^ 3) B DC = D BC = 40° (ΔCBD é isósceles) ^ 4) D CE = 20° + 40° = 60° (ângulo externo do ΔACD) ^ ^ 5) C ED = D CE = 60° (ΔDCE é isósceles) O triângulo DCE é equilátero, pois os dois ângulos de sua base medem 60°. Portanto, CE = CD = DE = 7 cm. 3x + 4x + 5x = 180° 12x = 180° x = 15° Resposta: E 5<8+x 8<5+x ⇒ x<5+8 x>3 x < 13 ⇒ 3 < x < 133 O menor inteiro positivo para x é 4. Resposta: D 1) B CA = B AC = 20° (ΔBAC é isósceles) ^ a<b+c b<a+c⇒ c<a+b x < x – 1 + 10 11 x – 1 < x + 10 ⇒ 10 + 1 < 2x ⇒ x > ––– 2 10 < x + x – 1 11 Como x ∈ e x > ––– , os possíveis valores de x são 2 6; 7; 8; … Resposta: E — I) Como AS é bissetriz do ângulo reto, temos: ^ ^ B AS = C AS = 45° ^ ^ ^ ^ II) No triângulo AHC temos: 1) AB = AC ⇒ ΔABC é isósceles ⇒ A BC = A CB = a ^ 45° + 15° + 90° + C = 180° ⇔ 2) AE = AD ⇒ ΔADE é isósceles ⇒ A DE = A ED = b ^ III) No triângulo ABC temos: ^ 4) A DC é um ângulo externo do ΔABD ⇒ b + x = a + 30° ^ ^ ^ ⇔ 90° + B + 30° = 180° ⇔ B = 60° Assim sendo, os ângulos agudos do triângulo ABC medem 30° e 60°. b–a=x ⇒ x = 30° – x ⇒ b – a = 30° – x ⇒ x + x = 30° ⇒ 2x= 30° ⇒ x = 15° ^ 90° + B + C = 180° ⇔ De (3) e (4) temos: ^ ⇔ C = 180° – 45° – 15°– 90° ⇔ C = 30° ^ 3) A ED é um ângulo externo do ΔCDE ⇒ b = x + a No triângulo retângulo AMB, temos: ^ ^ AB = 2 . AM e, portanto, B AM = 60° e A BM = 30° — Sendo BC a base do triângulo e AB = AC = x temos: 5,2 + x + x ––––––––––– = 19,6 ⇒ 2 ⇒ 2x + 5,2 = 39,2 ⇒ 2x = 34 ⇒ x = 17 Logo, o triângulo ABC é equilátero e BC = 500 km Resposta: D Pela descrição, é a figura da alternativa D. Resposta: D 128 MATEMÁTICA Assim sendo, a medida dos lados congruentes e 17 m. C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 129 I) Como M é o ponto médio da hipotenusa, temos: AM = BM = CM e, portanto, o triângulo AMC é isósceles. ^ ^ II) Fazendo M AC = M CA= x, no triângulo AHC temos: x + 90° + 20°+ x = 180° ⇔ 2x + 110° = 180° ⇔ x = 35° ^ e, portanto, C = 35°. III)No triângulo ABC, temos: ^ Como os elementos fornecidos nos permitem concluir apenas a congruência dos três ângulos, eles não permitem concluir a congruência dos triângulos, pois AAA não é critério de congruência. Resposta: A ^ B + C = 90° ⇔ B + 35°= 90°⇔ B = 55° Resposta: B Os lados de um triângulo não podem medir 2, 4 e 6, pois 2 + 4 = 6. Resposta: A I) x + 3 < 2x – 5 + 9 ⇒ – x < 1 ⇒ x > – 1 II) 2x – 5 < x + 3 + 9 ⇒ x < 17 11 III) 9 < x + 3 + 2x – 5 ⇒ 11 < 3x ⇒ ––– < x 3 11 Logo, ––– < x < 17 3 Resposta: B ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ I) A + B + C = 180° ⇔ 110° + 40° + C = 180° ⇔ C = 30° ^ ^ II) P + Q + R = 180° ⇔ 110° + Q + 30° = 180° ⇔ Q = 40° I) 3 – 7 < BD < 3 + 7 ⇒ 4 < BD < 10 valores inteiros possíveis para BD é 4. Resposta: A Assim, BC ≅ QR ⇒ y = 12 e AB ≅ PQ ⇒ x = 8 II) 4 – 5 < BD < 4 + 5 ⇒ 1 < BD < 9 III) De (I) e (II), temos: 4 < BD < 9 e, portanto, o número de — — — AC ≅ PR ^ ^ ^ ^ A≅P C≅R — — — — Módulo 7 – Congruência de triângulos Como os triângulos possuem dois ângulos e o lado entre eles respectivamente congruentes, podemos concluir que eles são congruentes pelo critério ALA. — — — — — — I) M é ponto médio de AB ⇒ AM ≅ MB II) M é ponto médio de CD ⇒ CM ≅ MD ^ ^ III) AMD ≅ B MC pois são opostos pelo vértice De (I), (II) e (III) podemos concluir que: Resposta: C ^ ^ ^ ^ A≅ B C≅ D ^ ^ A MD ≅ B MC — — — — — — AM ≅ MB Como os elementos fornecidos nos permitem concluir apenas a congruência de dois lados, eles não permitem concluir que os triângulos são côngruos. Resposta: A CM ≅ MD AD ≅ BC Resposta: E MATEMÁTICA 129 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 130 Sendo ae a medida do ângulo externo, Se a soma das medidas dos ângulos externos e n o número de lados, temos: Se ^ ^ ae = –––– , ae = 18° e Se = 360° n Assim : Se 360° ^ ae = –––– ⇔ 18° = ––––– ⇔ n = 20° n n Resposta: C I) No triângulo ABC, temos: 180° – 20° ^ ^ A BC = A CB = –––––––––– = 80° 2 II) No triângulo ACD, temos: ^ ⇔ n2 – 3n = 12n ⇔ n2 – 15n = 0 ⇔ n = 0 ou n = 15 C AD = 80 – 15° = 65° ^ Como o número de lados é igual à sexta parte do número de diagonais, temos: d n.(n – 3) d = ––– = d = 6n ⇔ –––––––– = 6n ⇔ 6 2 Assim sendo, a razão é: Si ––– a^i Si n ––– = –––––– = ––– = ^ Se Se ae ––– n ^ III) B AE + 20° + 65° = 180° ⇒ B AE = 95° Resposta: E (n – 2).180° 15 – 2 13 = ––––––––––– = ––––––– = ––– 360° 2 2 d=n≠0 n(n – 3) Assim, ––––––– = n ⇔ 2 n–3 ⇔ –––––– = 1 ⇔ n – 3 = 2 ⇒ n = 5 2 Resposta: C ^ ^ I) C ED = C DE = 65° e, portanto, ^ D CE = 50°, pois o triângulo DCE é isósceles. ^ Assim, B CE = 90° – 50° = 40°. ^ ^ temos: ABE = 40° + 40° = 80° ^ III) A BE = B AE = 80° e, portanto, ^ ^ A EB + 80° + 80° = 180° ⇒ A EB = 20° Resposta: E Módulo 8 – Polígonos Sendo Si a soma dos ângulos internos do polígono e n o número de lados, temos: Si = (n – 2) . 1800 e n = 10 Assim: Si = (10 – 2) .180° ⇔ Si = 1440° Resposta: A 130 180° ^ ^ T = ––––– ⇔ T = 60° 3 360° ^ ^ Q = ––––– ⇔ Q = 90° 4 ^ II) Como B CE = B EC = 40°, ^ As medidas dos ângulos internos desses polígonos regulares são dadas respectivamente por: MATEMÁTICA (5 – 2) . 180° ^ ^ P = –––––––––––– ⇔ P = 108° 5 (6 – 2) . 180° ^ ^ H = –––––––––––– ⇔ H = 120° 6 Assim: ^ ^ I) 3 T + 1 H = 300° ≠ 360° ^ ^ II) 3 T + 2 Q = 360° ^ ^ ^ III) T + P + H = 288° ≠ 360° ^ ^ ^ IV) T + 2 Q + H =360° Resposta: D C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 131 Módulo 9 – Polígonos Como a medida de um ângulo interno de um polígono regular é igual a 8 vezes a medida de um ângulo externo, temos: Se Si âi = 8 . âe ⇔ ––– = 8 . ––– ⇔ n n ⇔ (n – 2).180°= 8 . 360° ⇔ n – 2 = 16 ⇔ n = 18 O polígono tem 18 lados. Seja Ai a medida do ângulo interno do pentágono regular. Tem-se que: Como a soma dos ângulos internos é igual a três vezes dos ângulos externos, temos: Si = 3 . Se ⇔ (n – 2) . 180° = 3 . 360° ⇔ ⇔n–2=6⇔n=8 O polígono é o octógono. Vamos considerar dois polígonos P1, com n1 = n lados, e P2 , com n2 = n + 1 lados. Como a soma dos ângulos internos dos dois polígonos é igual a 1260°, temos: (n1 – 2) . 180° + (n2 – 2) . 180° = 1260° ⇔ ⇔ (n – 2) . 180° + (n + 1 – 2) . 180° = 1260° ⇔ ⇔n–2+n–1=7⇔n=5 Assim, P1 e P2 têm, respectivamente, 5 e 6 lados. Sendo d1 e d2, respectivamente, o número de diagonais de P1 e P2, temos: 180° (5 – 2) Ai = –––––––––––– = 108° 5 e, conforme a figura, 3 Ai + θ = 360° ⇒ ⇒ 3 . 108° + θ = 360° ⇔ θ = 36° Resposta: D A medida de cada ângulo externo ^ ae do pentágono regular 360° é –––––– = 72°. 5 Assim, partindo-se do ponto P, após realizar a instrução I, chega-se ao ponto Q. Após as instruções II e III, chega-se ao ponto R. Repetindo-se as instruções II e III, 3 vezes, como mostra a figura a seguir, obtém-se o pentágono regular pela primeira vez. 5 . (5 – 3) 6 . (6 – 3) d1 = –––––––– = 5 e d2 = –––––––– = 9 2 2 Os polígonos têm 5 e 9 diagonais. Da afirmação “o número de lados é igual à terça parte do número de diagonais”, temos: d n . (n – 3) n = ––– ⇔ d = 3n ⇔ –––––––– = 3n ⇔ 3 2 ⇔n–3=6⇔n=9 Assim: Si = (n – 2) . 180° ⇔ Si = (9 – 2) . 180° ⇔ Si = 1260° Logo x = 72 e y = 3 e portanto x . y = 72 . 3 = 216 Resposta: C Sendo d1, d2 e d3 os números de diagonais dos polígonos com n, n + 1 e n + 2 lados, respectivamente, temos: d1 + d2 + d3 = 28 ⇔ n.(n – 3) (n + 3).(n + 1 – 3) ⇔ –––––––– + ––––––––––––––––– + 2 2 (n + 2).(n + 2 – 3) + ––––––––––––––––– = 28 2 n2 – 3n + n2 – n – 2 + n2 + n – 2 = 56 ⇔ ⇔ n2 – n – 20 = 0 ⇔ n = 5 ou n = – 4 Como n ≥ 3, temos n = 5. O polígono (do exercício) com menor número de diagonais é o pentágono e, portanto, a medida ^ai do seu ângulo interno é: (5 – 2).180° (n – 2).180° Si ^ ai = –––– = ––––––––––– = ––––––––––– = 108° n 5 n Aplicando o teorema do ângulo externo a cada um sete triângulos da figura, conclui-se que a soma S ângulos assinalados é igual à diferença entre a soma ângulos internos do heptágono da figura e a soma ângulos externos desse mesmo polígono. Assim: S = (7 – 2) . 180° – 360° ⇔ ⇔ S = (7 – 2 – 2) . 180° ⇔ S = 540° Resposta: D dos dos dos dos Lembrando que o número de diagonais, em cada vértice de um polígono regular de n lados, é n – 3, tem-se n – 3 = 15 ⇔ n = 18 O ângulo interno do polígono regular de 18 lados mede, em radianos, MATEMÁTICA 131 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 132 π . (8 – 2) 8π Ai = ––––––––––– = –––– 18 9 Resposta: E Módulo 10 – Quadriláteros notáveis Resposta: C Resposta: D Os triângulos retângulos ABP, PCQ, QDR e RAB são isósceles. Assim, AB = BP = AR = 2 e PC = CQ = QD = DR = 1. Logo, a bola cairá na caçapa B. Como no paralelogramo os ângulos opostos são congruentes, temos: α + 40° + α +40° = 360° ⇔ 2α + 80° = 360° ⇔ α = 140° Resposta: E a b c d e f g h i F V V F F F V V V Resposta: B Todo quadrado é paralelogramo, todo losango é paralelogramo e todo retângulo também é paralelogramo. Assim: Se a opção (e) é incorreta e o teste possui uma única opção correta, esta só pode ser (a). Resposta: A Módulo 11 – Quadriláteros notáveis Seja x a medida do lado do losango, 2α a medida do ângulo interno obtuso e 2β a medida do ângulo interno agudo. Como as diagonais do losango são bissetrizes dos ângulos internos e também são perpendiculares, temos: α + β = 90°. Do enunciado temos que o ângulo interno obtuso é o dobro do ângulo interno agudo e, portanto: Como o triângulo DCE é isósce1es, temos ^ x + 90° + 60° + x = 180° ⇔ 2x + 150° = 180° ⇔ x = 15° ^ Fazendo C FD = y, no triângulo CFD temos: 2α = 2.2β ⇔ α = 2β x + y + 90° = 180° ⇔ x = 15° Assim : α + β = 90° α = 2β ⇔ 15° + y + 90° = 180° ⇔ y = 75° ⇒ α = 60° e β = 30° Assim: 6 1 6 sen β = ––– ⇔ ––– = ––– ⇔ x = 12 cm x 2 x Sendo 2p o perimetro do losango temos: 2p = 4x = 4 .12 ⇒ 2p = 48 cm Resposta: D MATEMÁTICA ^ y + B FD = 180° ⇔ ^ ^ ⇔ 75° + B FD = 180° ⇔ B FD = 105° No ΔAOB temos: 132 ^ CDE = CED = x e, portanto: C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 133 Como a medida do maior ângulo interno é o quádruplo da medida do menor e num trapézio os ângulos adjacentes a um mesmo lado transverso são suplementares, temos: α + β = 90° α = 4β ⇒ α + 4α = 180° ⇔ α = 36° Do teorema de Tales, temos: 6 m 24 ––– = ––– ⇔ m = –––– 5 4 5 Assim: α = 36° e β = 144° e, portanto, a medida do menor ângulo interno é 36°. Resposta: B — Como AS é bissetriz do ângulo interno do triângulo, temos: 8 AC AB AC ––– = ––– ⇔ –– = ––– ⇒ AC = 6 cm 4 CS BS 3 — Como BD é diagonal do quadrado ABCD, temos ^ A DE = 45°. No ΔDBE temos: ^ D BE + 45° + 70 °+ 45° = 180° ⇔ ^ ^ ⇔ D BE +160 ° = 180° ⇔ D BE = 20° A única peça que pode ser construída é a II, como mostram as figuras a seguir. — I) Sendo x a medida de CD, temos BD = 7 – x. II) Do teorema da bissetrizdo ângulo interno do triângulos, temos: AC AB 12 9 ––– = ––– ⇔ –––––– = –––– ⇔ CD BD x 7–x Num quadrado de 10 pastilhas × 10 pastilhas no padrão representado na figura, temos: 20 pastilhas pretas e 80 pastilhas brancas. Assim, a razão entre o número de pastilhas pretas e o número de pastilhas brancas, respectivamente, é 1:4. ⇔ 9x = 84 – 12x ⇔ 21x = 84 ⇒ ⇒ x = 4 cm e, portanto, CD = 4 cm Logo, o custo por metro quadrado revestido será: Do Teorema de Tales, temos: x 50 I) –––– = –––– ⇒ x = 75 m 180 120 1 . R$ 10,00 + 4 . R$ 8,00 –––––––––––––––––––––––––– = R$ 8,40 5 y 40 II) –––– = –––– ⇒ y = 60 m 180 120 Resposta: B z 30 III) –––– = –––– ⇒ z = 45 m 180 120 Módulo 12 – Linhas proporcionais Resposta: D Sendo x o comprimento, em metros, da barreira, de acordo com o Teorema Linear de Tales, tem-se: 24 1 5 30 ––––– = ––––––– ⇔ ––––– = –– ⇔ 56 – 24 8 x+2 x+2 ⇔ x + 2 = 40 ⇔ x = 38 Resposta: B MATEMÁTICA 133 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 134 III) Assim: Módulo 13 – Semelhança de triângulos AB OB AO 6 OB x ––– = ––– = ––– ⇔ –––––– = ––– = ––– CD OD CO 8 OD 7–x e, portanto: x 6 ––––– = –– ⇔ 4x = 21 – 3x ⇒ x = 3 m 7–x 8 IV) Como x = 3 m, temos AO = 3 m e CO = 4 m ^ Como o ângulo ABD é comum aos triângulos CBA e ABD, temos: ΔCAB ~ ΔADB pelo critério(AA~), pois: ^ ^ B AC ≅ C DA e ^ A BD é comum Assim: 4 AB CB 8 AB CA ––– = ––– = ––– ⇔ ––– = ––– = ––– ⇔ AB 9 AB AD DB AD ⇔ AB 4 –––– = –––– ⇔ AB = 6 9 AB 8 AB 8 6 –––– = –––– ⇔ –––– = –– ⇔AD = 12 AD 9 AD 9 Sendo h a altura em metros do poste, de acordo com a semelhança dos triângulos da figura, tem-se: 1 0,6 ––– = –––– ⇔ h = 20 h 12 Resposta: D ^ Como o ângulo ACD é comum aos triângulos ABC e DEC são semelhantes e, portanto, AC BC AB x+5 10 AB ––– = ––– = ––– ⇔ ––– = ––– = –––––– DC EC DE 3 5 DE Logo: x+5 x+5 10 ––– = –––––– ⇔ 2 = –––––– ⇔ 3 3 5 Sendo R o raio, em metros, do objeto voador não identificado, tem-se: 30 2R 3 R –––––––– = –––– ⇔ ––– = ––– ⇔ R = 3 30 + 50 16 8 8 Resposta: A Módulo 14 – Semelhança de triângulos ⇔x+5=6⇔x=1 Resposta: D ––– I) Sendo x a medida do lado QR temos: PQ = 2x. II) ΔAPQ ~ ΔABC pelo critério (AA~), pois — I) Admitindo que a diagonal AC mede 7 m e sendo x a — medida de AO, temos: II) ΔAOB ~ ΔCOD pelo critério (AA~), pois: 134 ^ ^ ^ ^ B AO ≅ D CO (alternos internos) A BO ≅ C CO (alternos internos) MATEMÁTICA ^ B AC é ângulo comum ^ ^ A Q P ≅ A C B (correspondentes) Assim: 15 – x 2x ––– = –––––– ⇔ 6x = 60 – 4x ⇒ x = 6 cm 15 20 Sendo 2p o perímetro do retângulo, temos: 2p = 6x = 6 . 6 ⇒ 2p = 36 cm C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 135 Módulo 15 – Semelhança de triângulos I) No ΔAPQ a altura relativa ao vértice A mede h – 7,2. II) ΔAPQ ~ ΔABC pelo critério (AA~) pois Os triângulos ABC e QBR são semelhantes, com razão de ^ semelhança igual a 2, pois Q é ponto médio de AB e R é B AC é ângulo comum ^ ^ A Q P ≅ A C B (correspondentes) ponto médio de BC. Logo: h – 7,2 7,2 III) Assim: –––––– = ––– ⇔ 18h – 18 . 7,2 = 7,2h ⇔ h 18 1 AC BC AB ––– = –––– = ––– = ––– 2 QR BR QB ⇔ 10,8h = 129,6 ⇔ h = 12cm Como QR = 4 ⇒ AC = 8 Analogamente: ΔADB ~ ΔAPQ Logo: Resposta: B 2 BD AB AD ––– = –––– = ––– = ––– 1 PQ AQ AP Os retângulos devem ser semelhantes e, portanto, x 6 2 ––– = ––– ⇔ x2 = 18 ⇔ x = 3 3 x No instante em que a sombra de uma pessoa (que tem Como PQ = 5 ⇒ BD = 10 Portanto: AC + BD = 8 + 10 = 18 180 cm de altura) mede 60 cm, a sombra de um poste (que tem h cm de altura) mede 200 cm. Assim sendo: Os triângulos ABD e APS são semelhantes, com razão de semelhança igual a 2, pois P é ponto médio de AB e S é ponto médio de AD. Logo: Se, mais tarde, a sombra do poste (que tem 600 cm de 2 BD AD AB ––– = –––– = ––– = ––– 1 PS AS AP altura) passou a medir 150 cm (pois diminuiu 50 cm), então, sendo s cm a medida da nova sombra da mesma Como BD = 10 ⇒ PS = 5 pessoa, teremos: Analogamente: ΔABC ~ ΔPBQ ⇒ ΔBCD ~ ΔQCR ⇒ ΔACD ~ ΔSRD ⇒ Resposta: B AC –––– = 2 PQ BD –––– = 2 QR ⇒ PQ= 6 AC = 12 ⇒ QR = 5 BD = 10 AC –––– = 2 SR ⇒ SR = 6 AC = 12 Portanto, o perímetro do quadrilátero PQRS é PS + PQ + QR + SR = 5 + 6 + 5 + 6 = 22. MATEMÁTICA 135 C1_2A_MAT_SORO_2013_Rose 20/09/12 10:11 Página 136 Pelo teorema de Pitágoras: x2 = 32 + 52 x2 = 9 + 25 34 x2 = 34 ⇒ x = Resposta: E — Seja x a medida, em metros, da largura OP do rio. Da semelhança dos triângulos retângulos OBP e ACP, tem-se: OP OB –––– = –––– AC AP Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado: d2 = 42 + 42 d2 = 16 + 16 ⇒ d2 = 32 ⇒ d = 32 ⇒ d = 4 2 x 24 Assim, –––––– = ––– ⇔ 5x = 3x + 60 ⇔ x = 30 x + 20 40 Resposta: C Resposta: B Seja d a distância, em metros, entre os muros e h a altura, em metros, do ponto de intersecção das barras. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado: h2 + 22 = 42 h2 + 4 = 16 ⇒ h2 = 12 ⇒ h = 12 ⇒ h = 2 . 3 Resposta: D Das semelhanças entre os triângulos retângulos da figura, tem-se h x h d–x –– = –– e –– = –––––– 3 d 9 d h h x d–x Assim, –– + –– = –– + –––––– ⇔ d d 3 9 h h 9 ⇔ –– + –– = 1 ⇔ h = –– ⇔ h = 2,25 3 9 4 Resposta: D I) Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado: y2 + 12 = 32 y2 + 1 = 9 Módulo 16 – Relações métricas nos triângulos (Pitágoras) y2 = 8 II) Aplicando novamente o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo de hipotenusa 2 11 e catetos y e (x + 1): (x + 1)2 + y2 = (2 11 )2 2 (x + 1) + 8 = 44 (x +1)2 = 36 x + 1 = –6 (não convém!) x+1=6 Logo: x + 1 = 6 ⇒ x = 5 136 MATEMÁTICA