1. Proteínas - Paty As proteínas são moléculas cuja unidade funcional é representada pelos aminoácidos. São de grande importância nos alimentos, pois além dos aspectos nutricionais como fornecedoras de aminoácidos essenciais, esta fração é responsável pelos compostos aromáticos e substancias coloridas que se formam mediante as reações térmicas ou enzimáticas que ocorrem durante a obtenção, preparação e armazenamento dos alimentos. As proteínas quimicamente se diferenciam das outras frações de nutrientes que constituem um alimento por serem a única molécula orgânica que em sua composição apresenta o átomo de Nitrogênio. A representação química geral dos aminoácidos está mostrada a seguir : R – C*H – COOH NH2 O radical R, sendo o átomo de H, representa o aminoácido glicina. A glicina não possui carbono assimétrico, todos os demais possuem carbono assimétrico, por terem ligado ao átomo de Carbono C*,4 diferentes radicais. Quando uma molécula possui carbono assimétrico ela apresenta a capacidade de desviar a luz polarizada, uma característica físico-química próprio da molécula. O aminoácido é assim denominado por possuir um radical ácido e um radical básico (amina),o que lhe confere características anfóteras, podendo reagir como um ácido, graças ao radical carboxila ou como uma base em função do radical amina. Esta variação ,de acordo com o PH do meio permite que os aminoácidos atuem como um tampão, seguindo a força de cada amino- acido de acordo com sua constante de dissociação. As propriedades das proteínas estão relacionadas as características químicas e físicas de sua unidade funcional ,o aminoácido. Desta forma as proteínas possuem funções tamponantes, são anfóteras e também desviam a luz polarizada. 1.1. REAÇAO DAS PROTEINAS – RENATA / NAYARA REAÇÃO DE MAILLARD – Escurecimento não – enzimático Reação que leva a proteína caracterizar processo de deterioração em alimentos. Condensação do radical amino com um açúcar redutor. Forma-se glicosilamina, que passa por rearranjo e transforma-se na base de Schiff e se converte no composto de Amadori. Esse composto, quando passa por processo de desidratação ou cisão, leva à formação de melanoidina, responsável pelo escurecimento do alimento. Essa reação é relativamente desejável, mas reduz o valor nutritivo (pão torrado, carne assada, café torrado...) Como essa reação é de oxi-reduçao, pode ser desencadeada por outros agentes redutores presentes no alimento, como a degradação de peróxido de Acido graxo (aldeídos ou cetonas) e acido deidroascórbico (acido ascórbico oxidado). Por ter elevada energia de ativação, ocorre mesmo em temperaturas baixas. Esse escurecimento não enzimático está associado pela temperatura, pH e água. Se a temperatura e o pH aumentam, a velocidade da reação também aumenta. Com isso, a energia também aumenta. Quanto ao pH, quando ele é alto (alcalino), ocorre a formação do grupamento amina, que condensa com açúcar redutor, iniciando a reação. Quando o pH é baixo (ácido) há inibição da condensação do grupamento amina, então a reaçao é desfavorecida. A água pode favorecer ou reduzir a atividade da reação de Maillard, uma vez que a água age como solvente e transoporte de molecular, favorecendo ou não reações químicas. AÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO SOBRES AS PROTEÍNAS A desnaturação da molécula de proteína é a característica mais marcante da aplicação de energia térmica na mesma . Com a desnaturação enzimática a funcionabilidade se torna alterada promovendo inativação desta molécula . . Assim , a desnaturação protéica favorece a digestibilidade da proteína , além de poder promover mudanças de conformidade , aumentando sua reatividade química . Está por sua vez origina reações de degradação ou complexação que interfere no seu valor nutritivo. AÇÕES DO pH SOBRE AS PROTEÍNAS A variação no ph ácido ou alcalino leva a modificações irreversíveis na proteína , levando assim a alteração de forma indesejável na funcionabilidade e no valor nutricional desta . Sabe se então que há formação de substâncias muito mais reativas em meio alcalino do que em meio ácido , levando em consideração a deterioração protéica . Outro processo que é favorecido em meio alcalino é a hidrólise protéica , onde ocorre a expulsão do grupo NH² pelo íon hidróxido que ataca o grupo carbonila da amida . Assim , facilitando o início da reação de Maillard . Essa desaminação leva a uma converção da proteína em um derivado mais ácido , podendo assim ter sua solubilidade e propriedades funcionais diferentes da proteína original . 2. LIPIDEOS (da pag 53 a 57) - Stephanie Aielo / Priscila Os lipídios são compostos orgânicos altamente energéticos, contêm ácidos graxos essenciais ao organismo e atuam como transportadores das vitaminas lipossolúveis. São insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, como éter, clorofórmio e acetona. A fração lipídica do alimento é caracterizada pela sua solubilidade nos solventes orgânicos. A neutralização dos ácidos graxos forma um composto salino com propriedades de saponificação. Daí a facilidade de se limpar gordura com compostos alcalinos, como detergente (devido à afinidade química). Ácidos graxos podem ser saturados (ligação simples na cadeia) ou insaturados (ligação dupla na cadeia). Este último pode passar por hidrogenação, processo onde óleo (estado liquido) vira gordura (solido). Hidrogenação parcial leva à formação de isômeros e esteroisômeros trans, sendo este a famosa gordura trans presente em vários alimentos. É possível também alterar as posições dos ácidos graxos, modificando sua absorção e digestibilidade dos triglicerídeos. Esse processo é chamado de Interesterificação: o cacau, por exemplo, passa a apresentar uma consistência mais cremosa e também pode promover também produtos com ausência de gordura trans. Podem ser classificados em: simples (óleos e gorduras), compostos (fosfolipídios) e derivados (ácidos graxos, esteróis). Os óleos e gorduras diferem entre si apenas na sua aparência física, sendo que à temperatura ambiente os óleos apresentam aspecto líquido e as gorduras, pastoso ou sólido. Quem define as propriedades químicas e funcionais dos triglicerídeos são os ácidos graxos que o compõe. A determinação de lipídios em alimentos é feita, na maioria dos casos, pela extração com solventes, por exemplo, éter. Quase sempre se torna mais simples fazer uma extração contínua em aparelho do tipo Soxhlet, seguida da remoção por evaporação ou destilação do solvente empregado. O resíduo obtido não é constituído unicamente por lipídios, mas por todos os compostos que, nas condições da determinação, possam ser extraídos pelo solvente. Estes conjuntos incluem os ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos, as lecitinas, as ceras, os carotenóides, a clorofila e outros pigmentos, além dos esteróis, fosfatídios, vitaminas A e D, óleos essenciais etc., mas em quantidades relativamente pequenas, que não chegam a representar uma diferença significativa na determinação. Nos produtos em que estas concentrações se tornam maiores, a determinação terá a denominação mais adequada de extrato etéreo. Uma extração completa se torna difícil em produtos contendo alta proporção de açúcares, de proteínas e umidade. Em certos casos, podem ser aplicados outros métodos na determinação dos lipídios, tais como: a extração com solvente a frio (método de Bligh-Dyer ou Folch), hidrólise ácida (método de Geber ou Stoldt- Weibull) ou alcalina (método Rose-Gotllieb-Mojonnier). Lipídios ou extrato etéreo – Extração direta em Soxhlet Material Aparelho extrator de Soxhlet, bateria de aquecimento com refrigerador de bolas, balança analítica, estufa, cartucho de Soxhlet ou papel de filtro de 12 cm de diâmetro, balão de fundo chato de 250 a 300 mL com boca esmerilhada, lã desengordurada, algodão, espátula e dessecador com sílica gel. Reagente Éter Lipídios ou extrato etéreo com hidrólise ácida prévia – Método A Material Aparelho extrator de Soxhlet, bateria de aquecimento com refrigerador de bolas, espátula, pinça, balança analítica, estufa, cartucho de Soxhlet ou papel de filtro de 12 cm de diâmetro, balão de fundo chato de 250-300 mL com boca esmerilhada, frasco Erlenmeyer de 250 mL com boca esmerilhada, condensador longo, vidro de relógio e papel indicador de pH. Reagentes Éter de petróleo Ácido clorídrico 3 M Areia diatomácea Lipídios ou extrato etéreo com hidrólise ácida prévia – Método B Material Balança analítica, aparelho extrator de Soxhlet, bateria de aquecimento com refrigerador de bolas, chapa elétrica, estufa, espátula, béqueres de 100, 250 e 500 mL, proveta de 100 mL, pérolas de vidro ou cacos de porcelana, vidro de relógio, frasco Erlenmeyer de 500 mL, funil de vidro, papel de filtro, cartucho de Soxhlet, papel indicador de pH, balão de fundo chato com boca esmerilhada de 300 mL, pinça e dessecador com sílica gel. IAL - 93 Reagentes Ácido clorídrico Éter petróleo Solução de nitrato de prata 0,1 M Solução de HCl 4 M (1:2) – Dilua 100 mL do ácido clorídrico com 200 mL de água e misture. 2.1. DETERIORAÇÃO DOS LIPIDEOS - Sheila Rancificação Hidrolítica O Ranço Hidrolítico é caracterizado pela quebra dos triglicerídeos com a liberação de ácidos graxos. Este processo pode ser promovido por ação de microrganismo ou enzimas presentes no alimento, como também, a ação do calor, alterações do pH e a atividade da água. É importante lembrar que a hidrólise lipídica também é influenciada por atividades da água em níveis muito baixos, incluindo o congelamento. Isto está relacionado à ação das lípases (enzimas que catalisam a hidrólise de lipídios) que atuam nas interfaces lipídicas, não necessitando da fase aquosa para interagir com o substrato. Rancificação Oxidativa O Ranço Oxidativo promove a oxidação dos triglicerídeos. O processo se inicia com a formação de um radical livre, sendo necessária a existência da cadeia insaturada. Os radicais livres são moléculas extremamente reativas por possuírem um orbital eletrônico vazio, que o torna ávido por elétrons em busca de equilíbrio químico. Com a inclusão da molécula de oxigênio no radical livre, há a formação do peróxido, que apresenta um nível de reatividade tão alto quanto o radical livre, com isto, sucessivas reações ocorrem no intuito de formar compostos mais estáveis quimicamente (menos grau de reatividade) como os hidroperóxidos, aldeídos, cetonas e epóxidos. A baixa atividade da água também favorece este processo, acredita-se que está relacionado à atividade enzimática que atua na fase oleosa, não necessitando da fase aquosa. (Ranço: decomposição ou modificação que sofre uma substância gordurosa). 3. GLICIDIOS - Nadia Os carboidratos representam à fonte de energia da vida. Através do processo de fotossíntese, com o uso da energia solar e do oxigênio, há a formação de carboidratos e os seres vivos carecem desta fonte de energia para promover reações metabólicas necessárias a sua sobrevivência. Neste grupo de compostos, têm-se os mais variados tipos de substâncias, desde os monossacarídeos, representados pela glicose, os dissacarídeos, dos quais os mais freqüentes em alimentos são a sacarose e a lactose, até os polissacarídeos, como o amido e celulose. São compostos higroscópicos e que possuem carbono assimétrico, apresentando a propriedade de desviar a luz polarizada. Os glicídios são compostos bem explorados na química e na engenharia de alimentos por possuírem alto poder edulcorante. Cabe mencionar a fração glicídica que representa a fibra, que é um carboidrato não digerível, possuindo uma característica própria em relação aos outros nutrientes, pois corresponde a fração não digerível podendo ser separada dos demais nutrientes por processo de filtração após digestão em meio ácido. 3.1. Determinação da composição centesimal - Maisa Umidade A Umidade representa a água contida no alimento. O processo de secagem irá apresentar à perda em peso sofrida pelo produto quando aquecido em condições nas quais essa água é removida. Nesse processo, não é somente a água a ser extraída, mas outras substâncias que se volatilizam nessas condições, como alguns minerais e vitaminas. O aquecimento direto da amostra é feito 105°C e o resíduo obtido no aquecimento direto é chamado de resíduo seco. Resíduo Mineral Fixo (RMF) O Resíduo Mineral Fixo corresponde à fração inorgânica do alimento, sendo separada da fração orgânica. A destruição da fração orgânica pode ser feita através do uso de calor ou do misturas de ácidos e/ou bases fortes. Na determinação do conjunto dos metais que compõe a fração do RMF, o uso do calor é o indicado. Temperatura superior a 500°C promove a destruição da matéria orgânica, onde reações de combustão ocorrem. Durante a queima de um composto orgânico, em presença de oxigênio, cada átomo de C produz uma molécula de CO2 e cada par de átomos de H termina em uma molécula de água. Assim, a queima da fração orgânica de um alimento que corresponde às frações de proteína, lipídio, água e glicídio leva a liberação de CO2 e água, ficando apenas as cinzas que correspondem ao RMF. 4. PROTEINAS (pag 62 a 65) - Sandra / Wanessa (mistura catalítica) A análise de determinação de proteínas é feita através do método de Kjeldahl, um método indireto no qual o que é analisado é o teor de nitrogênio da amostra. Protocolo: Em tubo digestor de Kjeldah, adicionar cerca de X gramas de amostra seca, 0,5 g de mistura catalítica, 5 mL de ácido sulfúrico concentrado. Agitar. Promover a digestão em bloco digestor de Kjeldah a 400º C. Quando a mistura apresentar coloração azulada, permanecer o aquecimento por mais 30 minutos. Resfriar. Preparar o tubo para destilação de Kjeldah, adicionando 5 mL de água e NaOH 40% até coloração escura. Receber o destilado em 20 mL de HCl 0,1M utilizando como indicador o vermelho de metila. O excesso de ácido é titulado com solução NaOH 0,1M. X – a quantidade de amostra a ser adicionada deve respeitar o teor de proteínas; com baixo teor (inferior 5%) trabalhar com 0,7g de amostra; teor médio com cerca de 0,2 a 0,5g; com alto teor usa de 0,05 a 0,1g de amostra. Observação: o uso da amostra seca se da pelo fato da umidade atuar como interferente na reação de mineralização diminuindo a força do ácido, o que impede uma total destruição da matéria orgânica. Mistura Catalítica: Definição: Catalisador é uma substância que acelera uma reação sem ser consumido, um bom exemplo são as enzimas. Indicadores: A fenoftaleína é usada na etapa de neutralização e sua faixa de pH fica em torno de 8,2 - 10,0. Na sua forma ácida (inferior a 8,2) fica incolor e na sua forma alcalina fica violeta. A neutralização só se dará no pH 7,0. Vermelho de Metila: É utilizado na etapa de titulação, onde o HCl é neutralizado primeiro com amônia e depois com o NaOH. O vermelho de metila se apresenta amarelo na sua forma básica e vermelho na sua forma ácida e com pH entre 4,4 - 6,0. 5. LIPIDEOS - Wanessa A determinação da fração de lipídios é feita pelo método de Soxhlet que é, basicamente, uma extração por solvente. A fração de lipídios é a única, nos alimentos, que é solúvel em solvente apolar (ex: éter), dessa forma a parte extraída pelo éter é a fração de lipídios do alimento, nessa fração inclui-se triglicerídeos, ácidos graxos livres, fosfolipídios e vitaminas lipossolúveis. O método de Soxhlet consiste em: - Um extrator de Soxhlet, adicionar aproximadamente 5g de amostra seca; - Conectar em um tubo de extração de Soxhlet; - No balão de Soxhlet, previamente tarado, adicionar a quantidade de éter suficiente ao processo de extração; - Promover a extração por um período de 6h. A amostra é usada dessecada pois a água interfere no processo diminuindo a força de extração do éter. 6. GLICIDEOS - Talita A fração glicídica é determinada pela subtração do somatório dos nutrientes com o valor de 100, também nela pode ser encontrada a porção de fibras dos alimentos, quando a porção de fibras é determinada em separado, o resultado entra na somatória dos nutrientes. Ao contrario dos outros nutrientes que apresentam uma característica própria, os glicídios não apresentam quimicamente falando, uma característica única que possa ser determinado sem a interferência química de outros nutrientes. No caso das fibras o processo de determinação é feita através da digestão química (similar a digestão), nela todos os compostos orgânicos são convertidos a compostos solúveis, os minerais se transformam em sais solúveis e no caso das fibras que por definição correspondem a um carboidrato não digerível, essas moléculas não se dissolvem neste meio ficando resíduos que através processo de filtração em cadinhos com poros filtrantes, são retidas e determinadas por gravimetria. 7. PRODUTOS DERIVADOS DE CARNES E CONTROLE DE QUALIDADE - Mayra / Stefane Caroline Produtos derivados de carnes são representados por salsicha, mortadela, apresuntado e patê. A presença de um agente de aglutinação, o amido, é permitida na proporção de até 5%, com exceção do patê e salsicha onde o limite é respectivamente 5 e 2%. Controle de Qualidade O controle de qualidade físico- químico em carnes e produtos cárneos está relacionado ao estado de conservação e ao uso de agentes aglutinantes como o amido. Provas de Éber Determinação do pH – o pH pode ser determinado diretamente no produto, onde é colocado o papel indicador universal em diferentes partes de amostra (coloração azul do papel indicador universal, ocorre pela liberação dos compostos aminados que elevam ligeiramente o pH) ou através de extração: - Em um erlenmayer adicionar cerca de 10g da amostra homogeinizada e fracionada. Acrescentar cerca de 50ml de água aquecida agitar uniformimente, deixar em repouso por 30min agitando ocasionalmente e filtrar. Ao medir o pH por potenciometria, considera-se pH 6,2 normal e nas variações entre 6,2 a 6,4 o produto deve ser imediatamente consumido, não devendo ser destinado para o preparo de derivados cárneos. Determinação do Gás Amoníaco Em um tubo de ensaio adicionar5ml do reativo de Éber, fixar uma porção da amostra homogeinizada e fracionada na extremidade de uma alça de níquel (20cm), introduzir a amostra no tubo sem tocar nas extremidades das paredes do tubo nem do reagente. Ao observar será identificado que os gases do ácido em presença do gás amoníaco, liberado na amostra, forma o composto NH4CL que se condensa, formando fumaças brancas. Determinação do Gás Sulfídrico Em um erlenmayer adicionar 20g de amostra homogeinizada e pulverizada, fechar a boca do erlenmayer com papel filtro umedecido com solução de pumblito de sódio, colocando em banho-maria por 15min. Na reação do gás sulfídrico com o pumblito de sódio forma-se o sulfeto de chumbo, de coloração escura, caracterizado pelas manchas escuras do papel filtro. Determinação de Sulfito Pode ser realizada de 2 formas: 1° teste: Em um erlenmayer , adicionar 50g de amostra homogeinizada e fracionada, colocar 150ml de água e 10 gotas de ácido clorídrico concentrado, tapar a boca do erlenmayer com papel de filtro duplo embebido com solução de dicromato de potássio 10%, aquecer em bico de Bunsen até fervura. Ao observar será identificado a presença de cor esverdeada no papel de filtro que caracteriza uso de sulfito na amostra. 2° teste: Em 3 pontos distintos da superfície da corte da carne, adicionar 10 gotas de solução verde malaquita 0,05%. Poderá ser observado o descoramento do corante verde malaquita caracterizando a presença de sulfito. Determinação de Ácido Sórbico Em um béquer, adicionar 5g da amostra homogeinizada e fracionada, juntar 25ml de água, agitar, aguardar 5min em repouso, retirar 5ml do sobrenadante e colocar em um tubo de ensaio , adicionar 4ml de solução de ácido tiobarbitúrico 0,5% , pemanecer em banho-maria por 20min. Verifica-se que o aldeído malônico se condensa com o tiobarbitúrico formando um composto de cor avermelhada. Determinação de Amido Em frasco próprio, adicionar 10g da amostra homogeinizada e fracionada, 70ml de água, 10ml de ácido clorídrico concentrado, adaptar o frasco em refrigerante de refluxo por no mínimo 2hs, resfriar e transferir para balão volumétrico de 250ml, neutralizar com solução de NaOH 40%, adicionar 2ml de solução de ferrocianeto de potássio 15% e 2ml de solução de acetato ou sulfato de zinco 30%, agitar, homogeinizar e filtrar em papel de filtro. Em um erlenmayer, adicionar 5ml de solução de Fehling A + 5ml de solução Fehling B à cerca de 25ml de água. Será observado que o amido é hidrolisado em meio ácido, sendo que, a hidrólise deve ser total, formando a glicose, que é um açúcar redutor. Determinação do Teor de Gordura pelo Lactobutirômetro de Gerber Pesar 2,75g e amostra homogeinizada em becher, adicionar cerca de 10ml de H2SO4, aquecer em placa de aquecimento, homogeinizando a amostra de tal forma que não sobrem resíduos de carne, transferir para o lactobutirômetro de Gerber com auxílio de 8ml de H2SO4, adicionar 1ml de álcool isoamílico, colocar em banho-maria por 5min. Realizar o cálculo: % lipídios = leitura lactobutirômetro x 11,33 P O álcool isoamílico é usado promovendo uma alteração na tensão superficial do meio facilitando a separação das fases aquosa e lipídica que é feita pela centrifugação. 8. CAFEÍNA - Thais As diferentes variedades de sementes de Coffea são denominadas de café. Os grãos que estão livres do endosperma são chamados de café verde. O odor característico devido à baixa umidade, ocorrendo quando os grãos são torrados e os açúcares sofrerem caramelização. Os constituintes mais importantes do café são óleos, celulose, água e açúcares redutores. As análises do café inclui: Método de Karl Fisher: Determinações a umidade Infusão do café: Essa analise determina os resíduos secos, cinzas, lipídios, protídios, e carboidratos por diferença e minerais. Café solúvel ou estrato do café: São as analise feita a partir de um produto obtido da desidratação ou secagem apropriada do estrato aquoso do café torrado e moído. Extrato aquoso e cafeína: O Extrato aquoso é usado quando temos mistura de outras substâncias no café servindo para indicar a quantidade de extrato solúvel do café. E a cafeína pode ser observada por vários métodos, porém o que há de comum entre os métodos é que é fundamental as extração e purificação inicial. O método espectrofotométrico: que ira solubilizar a cafeína em meio ácida e posterior extração por solvente. Sulfato da cafeína é formado a partir da adição do ácido sulfúrico que facilita a dissolução em meio aquoso. Quando há fraudes é devido à adição de outros grãos que é perceptível nos teste de estrato aquoso e de cafeína que relacionada com as substâncias ativas dos grãos. Determinação por aquecimento direto a 105º C: Para determinar o teor de umidade Café solúvel preparado: É a bebida que a partir do café solúvel que esta em pó ou granulado dissolvido em água. As analises serão referentes às determinações de resíduo seco, cinzas, lipídios, protídios, carboidratos por diferença e eventualmente minerais. Método de Jjeldahl: Que determina o teor de nitrogênio presentes nas moléculas da cafeína. Porém é para os nitrogênios tanto da cafeína quanto das proteínas que será o resultado.