V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA A CÉU ABERTO V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA WORKSHOP DE BARRAGENS IBAMA SUPERINTENDÊNCIA DE MINAS GERAIS GESTÃO SOCIOAMBIENTAL Gestão Socioambiental É o caminho para as organizações que decidiram assumir respon- sabilidade social e adotarem as melhores práticas para tornar mais sustentáveis seus processos produtivos. Até meados de 1980: O discurso empresarial de resistência a qualquer iniciativa de minimizar impactos socioambientais. Externalização dos custos ambientais. A partir de meados de 1980: Mobilização em torno da questão ambiental Aprimoramento da regulação ambiental Grandes tragédias ambientais – custos diretos aos negócios, protestos de grupos ambientalistas. Cenário Atual: incorporar em suas estratégias de longo prazo as demandas de múltiplos stakholders em relação às ações socioambientais empresariais. Catástrofes Ambientais Bophal (Union Carbide – Índia): morte de 3.000 pessoas, debilitação progressiva e mortes prematuras; Chernobyl (URSS): morte de 10.000 pessoas e número incalculável de casos de câncer Exxon-Valdez (Exxon – EUA): prejuízos inestimáveis ao ecossistema do Alaska. Destruição da camada de ozônio – CFCs Destruição das florestas Aquecimento global .... Catástrofes e danos ao meio ambiente não são surpresas ou acontecimentos inesperados e sim uma característica inerente à modernidade – incapacidade do conhecimento construído de controlar os efeitos gerados exatamente pelo desenvolvimento industrial. Sociedade Industrial x Sociedade de Risco Sustentabilidade Econômica com Sustentabilidade Social e Ambiental Escolha do processo produtivo, planejamento da produção, desenvolvimento tecnológico, disposição de resíduos – questões anteriormente de soberania das empresas, agora com atuação de novos grupos e atores sociais. Controle dos Problemas Socioambientais Aumento de pressões políticas Maior rigor dos padrões de comando e controle Maior interferência no processo de tomada de decisão Demandas de compensação pelos danos socioambiental Variável socioambiental representa novo condicionante interno ao processo decisório empresarial e não mais fator exógeno e antagônico o desempenho socioambiental passou a integrar as exigências de qualidade nos bens e serviços empresas bem sucedidas – incorporação da variável ambiental e social em suas estratégias de longo prazo Organograma do IBAMA Diretoria de Licenciamento Ambiental PROCESSOS IBAMA EM TRAMITAÇÃO 2008 PAC: 150 PROCESSOS MINERAÇÃO NO IBAMA País: 588 PAC: 0 (zero) MG: 19 Licença de Operação : 4 Licença Prévia: 1 MG: 8 extração de areia 2 Extração de Bauxita 2 Extração de diamante 5 Pesquisa de diamante 2 Outros LICENÇAS CONCEDIDAS* 2006 LICENÇA PREVIA LICENÇA INSTALAÇÃO LICENÇA OPERAÇÃO TOTAL 174 31 60 83 211 2007 2008* 25 29 63 54 123 72 155 SUPES MG Anuências e Autorizações para supressão de vegetação, coleta de fauna e cavidades Total de anuência emitidas 2008: 45 Anuências para mineração: 32 CAPACITAÇÃO Cursos já realizados para os analistas do IBAMA (2005-2008) Oficina de Produção de conhecimentos em fiscalização ambiental Noções e Aplicações de Inventários Florestais e Levantamentos fitossociológicos Elaboração do Plano e Gestão por Programa Fiscalização ao Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado Identificação Anatômica da Madeira Curso geoprocessamento Licenciamento Ambiental Análise e Gerenciamento de Riscos Licenciamento em águas da União Cadeia de Produtos/Subprodutos Florestais Seminário de Combate ao Comércio de Ilícitos de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio Capacitação prevista 2008: - 3 cursos de extensão para Licenciamento Ambiental (IBAMA/COPPE UFRJ): 35 analistas cada - Controle de Plantas Aquáticas - Geoprocessamento - Fiscalização - Programa de capacitação para o licenciamento nos próximos anos. ENTRAVES PARA O LICENCIAMENTO IBAMA adequação de procedimentos: novas normas (transição da IN 65/05 revogada e substituída pela IN 184/08) - número insuficiente de analistas por especialidade (ex.geólogos, oceanógrafos..) - capacitação dos analistas - estabelecimento de novos procedimentos e normas - sistema de informação do licenciamento não integrado aos outros sistemas do IBAMA EMPRESAS - deficiência dos estudos ambientais - gestão ambiental das empresas não está incorporada em gestão integrada – áreas de meio ambiente e produção desconectadas - interlocução entre as equipes técnicas que elaboram os estudos, entre si e entre as instituições ASPECTOS GERAIS - zoneamento ecológico-econômico insuficiente e não vinculante - ausência de conhecimento científico sobre os ecossistemas do país - avaliação ambiental estratégica de políticas governamentais