HÁBITOS ALIMENTARES E O CONSUMO DE SAL EM

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Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
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HÁBITOS ALIMENTARES E O CONSUMO DE SAL EM ADOLESCENTES
DE ESCOLA PARTICULAR EM XAXIM (SC) – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aline Pradeiczuk (Universidade Comunitária da Região de Chapecó –
UNOCHAPECÓ)
Dinara de Nez (Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ)
Geovana Mulinari Stuani (Universidade Comunitária da Região de Chapecó UNOCHAPECÓ)
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo relatar a pesquisa de duas acadêmicas do 7º
período de licenciatura em Ciências Biológicas, através de um estudo feito com adolescentes
e seus hábitos alimentares na disciplina de laboratório de ensino. O estudo foi realizado
através de uma pesquisa, sobre hábitos alimentares e consumo de sódio com estudantes do
ensino fundamental de uma escola particular localizada no município de Xaxim/Santa
Catarina (SC). Posteriormente foi realizada uma feira de ciências na universidade, esta feira
contou com a participação de estudantes do ensino fundamental de escola pública do
município vizinho de Chapecó (SC), o objetivo foi fazer a socialização da pesquisa durante a
feira, para que conhecessem os hábitos alimentares de adolescentes da mesma faixa etária que
a sua.
PALAVRAS-CHAVE: Consumo de sódio; Alimentação de adolescentes; Saúde na escola.
INTRODUÇÃO
As pessoas na sociedade atual vêm tendo cada vez mais problemas de saúde causados
por meio da alimentação, não por esta ser precária, mas muitas vezes é pobre em alimentos de
qualidade que contenham substâncias benéficas a saúde e necessária para um bom
funcionamento do organismo como, vitaminas, sais minerais, proteínas, etc. O auge da
alimentação mundial se encontra em torno do dia a dia corrido das pessoas que muitas vezes
não tem o tempo disponível para preparar sua própria refeição e acabam optando por fazer
refeições rápidas em restaurantes, lanchonetes e fastfood.
Por sua vez a indústria alimentícia busca aprimorar seus produtos na tentativa de
suprir as necessidades da população que busca por um produto de qualidade, bom sabor,
preço acessível e prático, a partir disto podemos concluir que se tem uma disputa entre
empresas que buscam conquistar o seu cliente através de um produto melhor, o fato é, quanto
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mais derivado o produto for menos matéria prima terá, uma maior quantidade de produtos
químicos será agregada a ele, consequentemente para chegar a ao o consumidor em bom
estado dentre estes produtos químicos terá uma grande quantidade de conservantes, dentre
destes muitos são a base de sódio que é o elemento do qual trataremos nesta pesquisa.
Com o mundo cada vez mais dinâmico as famílias têm mudado seus hábitos
alimentares, optando por refeições rápidas geralmente industrializadas, estas possuem altos
níveis de sódio em seu conteúdo, e como consequência ultrapassando o recomendado pela
OMS, isso acarreta diversos males, entre eles a hipertensão que é a maior causa de mortes
entre os Brasileiros e também a falência renal. Deste modo torna-se necessário um trabalho de
sensibilização entre os adolescentes, para que eles possam estar modificando suas refeições
tornando-as mais saudáveis.
Deste modo, este trabalho teve como objetivo geral investigar se os adolescentes
costumam ingerir alta quantidade de sódio na sua dieta cotidiana, de modo a ressaltar os
prejuízos que o sódio pode trazer a saúde e incentivar a hábitos alimentares mais saudáveis.
Assim como, conhecer a dieta alimentar dos adolescentes; verificar o conhecimento que os
adolescentes possuem sobre as informações nutricionais dos alimentos que costumam ingerir;
e relacionar a dieta dos adolescentes com o conhecimento que possuem sobre sódio nos
alimentos e os prejuízos acarretados pelo excesso deste no organismo, através do problema de
pesquisa: os hábitos alimentares de adolescentes podem ser inadequados e contribuir para o
excesso de sódio no organismo, ocasionando problemas a ele?
ALIMENTAÇÃO NA ATUALIDADE
A sociedade moderna adotou alternativas alimentares que facilitam o preparo e o
armazenamento dos alimentos, e que trazem mais comodidade tanto para os pais, quanto para
as crianças e adolescentes (PONTES, 2009). Porém esses alimentos como lanches,
refrigerantes, doces e outros produtos ricos em sódio e gorduras, podem ser fatores de risco
para a saúde da comunidade infanto-juvenil, pois são eles que mais consomem esses tipos de
alimentos (PAIXÃO & FERNANDES, 2009).
Durante a puberdade encontramos diversas mudanças comportamentais e sociais,
biológicas e fisiológicas, e também alimentares (RUVIARO, 2008). Diante disso, por estarem
em fase de crescimento, os adolescentes se tornam mais expostos à carências de nutrientes,
excessos de substâncias e desequilíbrios alimentares (PONTES, 2009; RUVIARO, 2008).
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O sódio é um mineral muito encontrado nos produtos industrializados em geral, pois
além de realçar o sabor, é utilizado na conservação destes (SONATI, 2009). O hábito
alimentar se relaciona diretamente com a disponibilidade de alimentos em casa, se no
ambiente familiar o adolescente está acostumado a ingerir alimentos industrializados, na
escola isso irá se repetir (SILVA, 2009). Os principais produtos oferecidos nas escolas,
geralmente contêm baixos valores nutricionais, além de possuírem excesso de gorduras e de
sódio (SILVA, 2009).
É durante a primeira fase da infância que as crianças formam sua própria opinião e são
capazes de influenciar nos cuidados e hábitos familiares dos quais participa, ao mesmo tempo
em que é influenciada por estes (PONTES, 2009). Deste modo percebe-se que a mídia
televisiva pode ter grande influência sobre os práticas que se constroem nessa formação entre
elas as práticas de hábitos alimentares (PONTES, 2009). Almeida, Nascimento e Quaioti
(2002), realizaram uma análise qualitativa do marketing alimentício, identificando que 60%
dos produtos demonstrados foram óleos e doces alimentos com alta taxa energética e sódio,
com ausência de carboidratos complexos.
Entre os alimentos mais consumidos por crianças e adolescentes o refrigerante
é o que mais se destaca, de acordo com o departamento de agricultura dos Estados Unidos, o
aumento do consumo deste aumentou em 500% nos últimos 50 anos. Possui alto valor
calórico sendo um produto com altas taxas de açucares e cafeína, mesmo os fabricantes
alegando que os níveis dos ingredientes estão de acordo com o que a legislação permite, desde
que ingeridos moderadamente não causam males a saúde (CARVALHO, 2006).
As bebidas nas versões light e diet são desenvolvidas especialmente para pessoas com
problemas de saúde e não contém certos tipos de gorduras e açúcares, porém, para atingir o
mesmo sabor, apresentam altas taxas de sódio, o que aumenta o risco para hipertensão e
problemas renais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a
redução de sacarina e o ciclamato, adoçantes que contém alto teor de sódio, e que realçam o
sabor e o doce do produto (WIRTH, 2010).
O sódio é um elemento químico de símbolo Na, tem seu número atômico 11 e sua
massa 23u. É composto alcalino, quando em temperatura ambiente é sólido, tem coloração
branca (ATKINS E JONES, 2006). Segundo a PNAN (Plano Nacional de Alimentação e
Nutrição), o sódio é um nutriente muito importante para a o organismo, pois, tem a função de
regulação osmótica, na condução de estímulos nervosos e na contração muscular, porém o
consumo excessivo está associado ao desenvolvimento de hipertensão arterial, doenças
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cardiovasculares e renais, estas estão entre as principais causas de interações e óbitos no
Brasil.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda uma ingestão diária para adultos
de no máximo 2g de sódio ou 5g de sal, no entanto crianças e adolescentes tem essa
recomendação reduzida por serem considerados mais vulneráveis, porém a estimativa de que
o consumo de sal no Brasil chega a 12g per capita ao dia (BRASIL, 2010).
Uma pesquisa realizada com a população brasileira em 2003 revela que a ingestão de
sal atinge uma média de 4,5g a 4,7g de sódio por pessoa por dia, baseada em uma dieta de
2.000Kg por dia, proveniente do sal de cozinha ou de condimentos a base deste, como
enlatados (SARNO 2009). O estudo foi realizado em todas as macrorregiões do País em zonas
urbanas e rurais e em todos os lugares a disponibilidade e consumo de sódio ultrapassaram
duas vezes a máxima recomendada, em São Paulo a média de consumo de sódio em 1999,
estimado através de pesquisa foi de 4,4g de sódio por pessoa e no Brasil no ano de 2000, o
consumo foi de 6,0g sódio por pessoa por dia (SARNO, 2009).
A hipertensão arterial atinge aproximadamente 35% dos brasileiros com mais de 40
anos, sendo esta uma das principais doenças relacionadas ao consumo de sódio e sal, tem se a
estimativa de que em 2010, 23% da população brasileira possui diagnóstico médico como
hipertenso (NILSON, 2012). Muitas vezes a causa de doenças renais crônicas e hipertensão,
podem ser diretamente elas mesmas, de modo que tanto uma quanto a outra serão causa e
consequência das mesmas, a hipertensão arterial benigna ou maligna, pode levar facilmente a
uma insuficiência renal crônica terminal, se não tratada adequadamente leva a um quadro de
nefrosclerose hipertensiva, o principal mecanismo da hipertensão arterial na insuficiência
renal crônica é relacionado com a perda progressiva da capacidade renal de excretar sódio,
resultando em sobrecarga salina e de volume fazendo com que o sistema excretor seja
danificado (BORTOLOTTO, 2008).
As estratégias de redução do consumo de sódio no Brasil têm como eixos: 1) a
promoção da alimentação saudável 2) a realização de ações educativas e informativas para
profissionais de saúde, manipuladores e fabricantes de alimentos e população; e 3) a
reformulação dos alimentos processados por meio de estratégias como a elaboração e a
revisão de guias alimentares, a promoção da alimentação saudável (NILSON, 2012).
CONTEXTO E METODOLOGIA
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O presente relato de experiência surgiu depois da realização de uma feira de ciências
produzida na disciplina Laboratório de Ensino VI (Ciências) do curso de Ciências Biológicas
da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Nessa disciplina,
cada grupo de acadêmicos foi responsável pela elaboração de uma apresentação na feira de
ciências, que tinha como tema central o ensino de química e física da 9ª série de uma escola
municipal de Chapecó. Ao chegarem na sala onde seria realizada a feira de ciências, os
estudantes da escola podiam andar livremente de oficina a oficina para apreciar os trabalhos
que estavam expostos.
Antes dessa feira, foi feita uma pesquisa com 20 adolescentes do ensino fundamental,
onde através de um questionário, quantificamos o consumo de sódio desses adolescentes.
Depois estes dados foram mostrados aos estudantes que participaram da feira de ciências.
Nosso projeto, intitulado “Hábitos alimentares e o consumo de sal em adolescentes de
escola” visou demonstrar para os estudantes como os seus hábitos alimentares são providos de
sódio e como o excesso desse mineral pode causar problemas de saúde ao longo de uma vida.
Foi feita a demonstração do funcionamento dos rins através de um protótipo feito de
garrafas pet com filtros de papel dentro, representando os rins, uma outra garrafa pet
representando a bexiga e mangueiras representando os ureteres. Utilizamos o próprio sal para
o experimento, onde demonstramos que o acumulo de sal que fica depositado nos filtros de
papel, é resultado de uma má alimentação e que isso poderia causar algumas doenças como a
hipertensão e falência renal.
Através de figuras, apresentamos aos estudantes a quantidade de sódio que alguns dos
alimentos mais consumidos pelos estudantes participantes da pesquisa como: pão integral de
mercado, pizza industrializada, macarrão instantâneo, refrigerante e outros alimentos
industrializados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os estudantes participantes do presente estudo estão na faixa etária de 11 a 16 anos,
quando questionados sobre o local onde realizavam as refeições foram identificados três
locais, em casa, em restaurante e na escola sendo que alguns estudantes não realizaram
algumas das refeições diárias. A maior parte dos estudantes faz o almoço e a janta em suas
residências já o café da manhã é a refeição mais realizada na escola. Os resultados obtidos
estão expressos no gráfico a seguir.
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Figura 1. Diferença entre os locais em que os estudantes realizam as refeições.
De acordo com Costa (2007), o alto consumo de sódio pode estar relacionado à maior
ingestão de alimentos preparados com temperos prontos e comidas industrializadas. A partir
disto podemos relacionar que o maior nível de sódio se encontrará na alimentação realizada
fora de casa, ou até mesmo em casa pelo fato de relacionar a correria do dia a dia com a
comodidade da refeição pronta.
Quando questionados em relação ao sal e sódio foram abordados os conceitos básicos,
com o intuito de perceber se eles sabem as diferenças entre sal e sódio. O gráfico (Figura 2.) a
seguir mostra que 90% dos estudantes souberam responder o que é o sal, sobre o conceito de
sódio 50% dos estudantes souberam o que é e 50% não souberam, e 55% dos estudantes não
sabem se sódio e sal são a mesma coisa.
Figura 2. Conceitos básicos sobre sal e sódio.
A partir de uma tabela, os estudantes descreveram com que frequência certos
alimentos aparecem em sua dieta alimentar, em geral alguns alimentos se destacam por serem
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consumidos mais de duas vezes durante a semana, entre estes se encontram em destaque:
pizza 55%, refrigerante 50% e feijão 50%. Entre os alimentos que são consumidos mais de
duas vezes ao dia se destacaram: o arroz 65%, as verduras 50% e os embutidos 45%. Os
resultados com todos os alimentos investigados estão expressos no gráfico a seguir.
Figura 3. Frequência do consumo de determinados alimentos na dieta.
Em geral a alimentação dos adolescentes não se mostrou muito fora dos padrões da
literatura, visto que os alimentos consumidos como arroz, feijão e verduras são vistos como
adequados e com menor teor de sódio, quando consumidos em casa, porém produtos
industrializados contém alto teor de sódio como os embutidos, pizzas e refrigerantes.
Em estudo sobre a alimentação de acadêmicos, Ribeiro (2010) constatou que 48,33%
da população de acadêmicos consomem sódio de modo inadequado e produtos com altos
valores de sódio, assim como os adolescentes não possuem o hábito de consumirem alimentos
saudáveis e com teor mais baixo de sódio em ambientes como a escola. Esse consumo
excessivo de alimentos industrializados pode ser uma das causas mais importantes de
hipertensão arterial.
Com relação ao consumo de frutas, verduras e legumes, Blasi (2008) em estudo com
adolescentes verificou que 58,4% consumem frutas diariamente e 50% de verduras e legumes,
com isso observa-se que os adolescentes não têm o hábito de consumir diariamente esses
alimentos, o que é considerado inadequado, já que o baixo consumo de frutas, verduras e
legumes leva à carência de nutrientes importantes em uma dieta alimentar. Nota-se que os
resultados do nosso estudo não foram insatisfatórios, pois parte dos adolescentes consumem
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estes alimentos diariamente, porém também ingerem grande quantidade de alimentos
industrializados, principalmente na escola.
A questão final da pesquisa exigiu dos estudantes um pensamento crítico a si mesmo,
em avaliar a partir das questões realizadas se a sua alimentação pode ser considerável
saudável, a partir dessa questão 60% dos estudantes consideram ter uma alimentação saudável
e 40% não consideram sua alimentação saudável, sendo que os mesmos sabem como
poderiam tornar sua alimentação mais saudável, mas não colocam em prática seus
conhecimentos para mudar seus hábitos alimentares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De modo geral, a alimentação desses adolescentes mostrou-se adequada, porém no
ambiente escolar, mostrou-se inadequada para a idade dos mesmos, visto que os estudantes se
encontram em uma fase de crescimento e é quando há maior necessidade de uma alimentação
mais saudável e ingestão de vitaminais. O alto consumo de sódio pelos adolescentes em
ambientes fora de casa, pode ser considerado preocupante, já que os hábitos alimentares
exercem influência no estado de saúde, podendo determinar se a pessoa vai desenvolver ou
não uma doença relacionada à alimentação.
Porém, é necessário investir na educação alimentar e nutricional escolar, para que ela
seja mais segura às crianças e adolescentes que passam anos frequentando esses locais.
Também se observa a importância de estimular o consumo alimentar saudável, através de
ações educativas a fim de conscientizar adolescentes e também os pais, visando a melhora dos
hábitos alimentares e promoção da saúde
O Brasil deve atuar no incentivo de consumo dos produtos in natura, principalmente
os alimentos básicos, e busca a reformulação dos alimentos processados para a diminuição do
teor não só de sódio, mas também de gorduras e açúcares nos produtos industrializados, mas
sendo o centro de ações para a promoção de alimentação saudável o estímulo ao consumo de
alimentos básicos naturais.
Este estudo foi de grande colaboração para a formação docente do todos os
acadêmicos participantes, pois pode se perceber que a mudança de hábitos de vida podem
influenciar na qualidade de vida da população como um todo, já que os problemas
ocasionados pelo sódio possuem grande relevância social, sendo males que acometem
rotineiramente direta ou indiretamente a vida das pessoas, e podem ser considerados
problemas fáceis de serem diminuídos na população, através de mudanças nos hábitos
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alimentares, mesmo sendo um fato que requer um grande esforço não somente das pessoas,
mas também do mercado produtor, que ao introduzir a venda produtos mais saudáveis irá
influenciar nas escolhas dos consumidores.
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