COLÉGIO PEDRO II - CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO III 1ª SÉRIE – MATEMÁTICA I – PROF. WALTER TADEU www.professorwaltertadeu.mat.br Conceito de funções – 2013 - GABARITO 1. Dados os diagramas: Podemos afirmar que: a) I, II e IV representam funções de A em B; c) I e IV representam funções de A em B; e) todos representam funções de A em B. b) I, III e IV representam funções de A em B; d) IV não representa função de A em B; Solução. Analisando as figuras, temos: I: Representa função de A em B, pois todos os elementos de A possuem imagem em B. E essa imagem é única. II: Representa função pela mesma razão exposta em (I). III: Não representa função, pois um elemento de A possui duas imagens em B. IV: Não representa função, pois além de um elemento de A não possuir imagens em B, há outro elemento em A com duas imagens em B. 2. Dados os conjuntos A = {0,1,2,3} e B = {0,1,2,3,4,5}, determine as relações de A em B que são funções. a) R1 = {(0,2),(1,3),(2,4),(3,5)} – é função. b) R2 = {(0,3),(1,3),(2,3),(3,3)} – é função. c) R3 = {(0,1),(0,2),(1,1),(1,2),(2,1),(2,2),(3,1),(3,2)} d) R4 = {(0,4),(1,5),(2,0)} Solução. Analisando as opções, temos: a) R1 é uma função de A em B, pois todos os elementos de A possuem uma única imagem em B. b) R2 é uma função de A em B, pois todos os elementos de A possuem uma única imagem em B. O fato do elemento 3 em B ser imagem de todos os elementos de A não caracteriza ambiguidade. c) R3 não é uma função de A em B, pois há elementos de A que possuem mais de uma imagem em B. Repare que, por exemplo, R(1) = 1 e R(1) = 2. O mesmo ocorre com os elementos 0, 2 e 3 de A. d) R4 não é uma função de A em B, pois o elemento 3 de A não possui imagem em B. Isso caracteriza a exceção. f : A IR B IR . x 2x 1 x2 b) f ( x ) c) f ( x ) d) f ( x ) 2 3 2x 7 x 9 4x x 1 x 1 f) f ( x ) x 1 x 2 g) f ( x ) x 2 h) f ( x ) x3 x2 4 3. Determinar o domínio máximo das seguintes funções a) f ( x ) x 2 2x e) f ( x) 7 x 2 9 Solução. Analisando as possíveis restrições em cada caso, temos: a) Não há restrições. Logo, D(f) = IR. b) O denominador não pode ser nulo. Logo, 2x 7 0 x c) Há duas restrições: - O radicando do numerador não pode ser negativo: 7 7 . Então, D( f ) IR . 2 2 x 2 0 x 2. - O radicando no denominador não pode ser nulo. Pode ser negativo (raiz cúbica): 4 x 0 x 4 . Unindo as duas condições, temos: D(f ) 2, 4 4, . d) O denominador não pode ser nulo. Logo, x 9 0 x 3 . Então, 2 D(f ) IR 3, 3. e) Não há restrições, pois o índice da raiz é ímpar. Logo, D(f) = IR. x 1 D( f ) 2, . x 2 f) Os radicais não podem ser negativos. Logo, unido as condições temos: g) O radical não pode ser negativo e o denominador não pode ser nulo. Unido as condições temos: x 2 D( f ) 2, 3 3, . x 3 h) O radical no denominador não pode ser nulo, nem positivo. Observa-se que g(x) = x2 – 4 possui como gráfico uma parábola de concavidade para cima. As raízes são x = - 2 e x = 2. Os valores negativos estão entre essas raízes. Logo, D(f ) , 2 2, . 4. Considere as funções e definidas por e a) Determine o ponto onde o gráfico de corta o eixo das abscissas (x). b) Determine o ponto onde o gráfico de corta o eixo das ordenadas (y). . Solução. a) O gráfico de f(x) corta o eixo das abscissas no ponto de ordenada nulo. Isto é f(x) = 0. Temos: f ( x ) 0 x 1 0 x 1 . Logo, o ponto é (– 1,0). b) O gráfico de g(x) corta o eixo das ordenadas no ponto de abscissa nula. Isto é x = 0. Temos: g( x ) 4 2x g(0) 4 2.( 0) g(0) 4 . Logo, o ponto é (0,4). 5. São dadas as funções f, g : R → R definidas por f ( x ) x 2 2x 3 e g( x ) 3 x m . Determine o 2 valor da expressão f(m) - 2g(m) se f(0) + g(0) = - 5. Solução. Utilizando as informações, temos: f ( x ) x 2 2 x 3 f (0) (0) 2 2(0) 3 3 f (0) g(0) 3 m 3 m 5 m 2 . 3 3 f (0) g(0) 5 g( x ) x m g(0) (0) m m 2 2 Logo, f (m) 2.g(m) 22 2( 2) 3 2. .( 2) ( 2) 4 4 3 2. 3 2 5 10 15 . 3 2 4 x, se 0 x 1 6. Considere a função f, dada por: f ( x ) x 2 7 x 10 se 1 x 6 . Calcule: 4 x 28 se 6 x 7 9 4 a) f b) 2 f 1 f (6) c) f f 3 Solução. Calculando os valores de acordo com o intervalo na qual o valor de x pertence, temos: 2 a) 9 9 81 63 81 252 160 11 9 9 9 . 2,25 1 6 f 7. 10 10 4 4 4 4 4 16 4 16 16 f (1) 4.(1) 4 b) 2 f (6) (6) 7.( 6) 10 36 42 10 46 42 4 f (1) f (4) 4 (4) 0 . 2 2 8 i) f 4. 3 3 3 c) . 2 2 8 8 8 64 56 64 168 90 154 168 14 ii) f f f 7. 10 10 3 3 3 9 3 9 9 9 3 7. Uma empresa de telefonia tem dois planos distintos para seus clientes: A e B. No plano A, o cliente paga R$54,00 de mensalidade, com direito a uma franquia de 50 minutos de ligações no mês, e mais R$ 1,35 por minuto de ligação que exceder os 50 minutos da franquia. No plano B, a cliente não paga mensalidade e paga R$ 1,95 por minuto de ligação. a) Um cliente tem o plano A e efetuou 63 minutos de ligações em um mês. Determine o valor da conta a ser paga por esse cliente. Solução. O cliente ultrapassou em 63 – 50 = 13 minutos a franquia de 50 minutos. Logo, pagará em sua conta R$54,00 + 13.(R$1,35) = R$54,00 + R$17,55 = R$71,55. b) Determine uma lei que expresse o valor , em reais, a ser pago por um cliente que tem o plano A, em função do número de minutos utilizados em um mês. (Não se esqueça de que são duas situações diferentes: o caso em que e o caso em que ). Solução. A lei que expressa o valor é formada por duas sentenças de acordo com gasto em minutos: R$54,00 se 0 x 50 y . R$54,00 1,35x 50 se x 50 Observe o gráfico representando os dois planos.