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St. Jude Medical
NeuroNews
Ano 3 - Volume 1
Prezado Doutor,
Apresentação ......... 1
Estudo Comprova
Eficácia da
Corrente
Constante ............2
A comparação revelou superioridade
significativa nos resultados
A tecnologia é uma ferramenta viva nas mãos de profissionais focados em reduzir
os riscos e aumentar o controle de quem opera os instrumentos. Tecnologia
também é amadurecimento, tanto dos produtos, quanto dos envolvidos em
aumentar a qualidade de vida das pessoas. A St. Jude Medical está dos dois
lados desse amadurecimento, oferecendo produtos de ponta por meio de
profissionais dedicados à qualidade máxima.
Nesta edição, apresentamos estudo randomizado comparativo entre Tensão
Constante e Corrente Constante em pacientes que possuem geradores de pulso
implantados para tratamento de dores crônicas. Em diversas aplicações a
Corrente Constante proporcionou significativa melhora nos resultados. Dos
pesquisados, mais de 72% preferiram a estimulação por Corrente Constante.
A comprovação da pesquisa orienta aqueles que optam por oferecer o melhor
para seus pacientes, com a certeza do respaldo humano e tecnológico que a
St. Jude Medical oferece com sua busca constante pela qualidade e sua
credibilidade no mercado. Atualmente, a St. Jude possui 4 modelos de geradores
implantáveis (Eon, Eon Mini, Eon C e Genesis) para o tratamento das dores
crônicas e todos eles funcionam com Corrente Constante.
Conheça melhor a St. Jude Medical e seus produtos no site br.sjm.com
Atenciosamente,
Equipe editorial da St. Jude Medical
1
Tensão ou Corrente: Diferenças Percebidas pelo Paciente
ESTUDO PROSPECTIVO, RANDOMIZADO, MULTICÊNTRICO CRUZADO PARA AVALIAR SISTEMAS DE ESTIMULAÇÃO
DA MEDULA ESPINHAL POR CORRENTE CONSTANTE VERSUS TENSÃO CONSTANTE por Dra. Stephanie Washburn1,
Dr. Klee Bethel2, Dr. Bernard Canlas3, Dr. Roger Catlin4 e Dr. Edward Shadid5
INTRODUÇÃO
A estimulação elétrica pode ser aplicada na medula
espinhal usando tanto uma fonte de corrente constante ou uma fonte de tensão constante. Uma fonte de
corrente constante fornece uma corrente consistente
ao tecido ajustando à tensão em resposta as variações na impedância do tecido. Uma fonte de tensão
constante ajusta a corrente em resposta a uma variação na impedância, deste modo mantendo a tensão
constante. Ambos os sistemas produzem parestesia
e foram usados para tratar dores crônicas em testes
clínicos. No entanto, foi sugerido que os pacientes
prefiram a estimulação por corrente constante ao
invés da tensão constante. Esse estudo compara a
preferência do paciente em relação à sensação
produzida pela estimulação de sistemas de corrente
constante e tensão constante.
comitê de ética independente. Vinte e nove pacientes
foram randomizados para dois grupos de tratamento;
Grupo A recebeu estimulação por tensão constante e
o Grupo B recebeu estimulação por corrente constante. Os pacientes completaram a avaliação basal antes
do teste de implante. Os pacientes retornaram um
dia após a cirurgia para randomização e receberam
seus programas de estimulação. Três dias após a programação inicial, os pacientes foram foram avaliados
e cruzados para o tratamento alternativo. Os mesmos
programas de teste, incluindo a configuração de
polos, largura de pulso e frequência, foram utilizados
em todo estudo. Seis dias após a cirurgia, os pacientes retornaram para a avaliação final. O bem-estar,
a dor, a satisfação/qualidade de vida, preferência e
sensação de estimulação foram avaliados.
Figura 1 - Formatos dos pulsos da corrente constante e tensão
constante em resposta à resistência.
MÉTODOS
Este estudo foi prospectivo, randomizado, duplocego, multicêntrico com crossover durante um período de teste de estimulação de seis dias aprovado por
Figura 2 - Os pacientes foram randomizados em dois grupos:
Grupo A ou Grupo B. Grupo A receberam 3 dias de estimulação
por tensão constante seguido de 3 dias de estimulação por
corrente constante. Grupo B receberam 3 dias de estimulação
por corrente constante seguido de 3 dias de estimulação por
tensão constante. A programação dos pacientes, incluindo
configuração dos polos, largura de pulso e frequência, foi a
mesma para ambos os grupos.
1
St. Jude Medical Neuromodulation Division, Plano, TX - 2The Bethel Clinic, Mesa, AZ - 3Florida Institute of Medical Research,
Jac sonville, FL 4Chattanooga Center for Pain Medicine, Hixson, TN - 5 Southwest Neuromodulation Institute, Oklahoma City, OK
2
Mais Controle.
Menos Risco.
A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos
encontrando novas maneiras de aumentar o controle
deixado nas mãos dos que salvam vidas.
RESULTADOS
Número Significativamente Maior de Pacientes que Preferirama Estimulação por Correntes à Tensão Constantes
Os Pacientes Experimentaram Níveis mais Elevados
deSatisfação e Qualidade de Vida Durante a Estimulação
por Corrente Constante
Gráfico 4 - Satisfação e Qualidade de Vida (QdV) do paciente
segundo o tratamento.
Gráfico 1 - Preferência do tratamento segundo o grupo de randomização. No total, 72,4% dos pacientes preferiram a estimulação
por corrente constante à estimulação por tensão constante.
Essa diferença foi estatisticamente significante (teste Z para
uma amostra, P=0,02).
A Estimulação por Corrente Constante Produziu
uma Maior Redução dos Níveis de Dor
Gráfico 2 - Alívio da dor conforme o tratamento. Este gráfico
representa as modificações percentuais do nível de dor em relação
à condição basal, considerando escala de 0 a 10 atribuída pelos
pacientes no momento da programação inicial (esquerda) e a média
durante os três dias de tratamento (direita).
Pacientes Inicialmente Expostos a Estimulação por Corrente
Constante Experimentaram um Aumento de Dor Quando
Cruzaram para Estimulação por Tensão Constante
Gráfico 3 - Escore de dor do paciente ao longo do tempo segundo
o grupo de randomização.
Pacientes que Inicialmente foram Expostos a Estimulação por
Corrente Constante foram Menos Propensos a Se
Sentirem Satisfeitos com a Estimulação por Tensão Constante
Gráfico 5 - Satisfação do paciente segundo o grupo de
randomização e tratamento.
O Termo “Tranquilizante” foi Usado Mais Frequentemente
para Descrever a Estimulação por Corrente Constante
Gráfico 6 - Avaliação da estimulação para o descritor “tranquilizante” segundo o grupo de randomização e o tratamento.
3
RESUMO
• 42 pacientes foram recrutados.
m 29
pacientes completaram o estudo.
m 6 pacientes foram excluídos devido a mudanças
na programação.
m4
pacientes não preencheram os critérios de
seleção.
m
3 pacientes foram excluídos por razões diversas
• Um número significativamente maior de pacientes (72,4%) preferiu a estimulação por corrente
constante à estimulação por tensão constante
(teste-Z para uma amostra, P=0,02).
• A estimulação por corrente constante produziu
uma maior redução dos níveis de dor.
• Pacientes, que foram expostos inicialmente a
estimulação por corrente constante, sentiram um
aumento da dor quando cruzaram para estimulação por tensão constante.
• Os pacientes experimentam maior satisfação e
melhora na qualidade de vida durante a estimulação por corrente constante.
• Os pacientes expostos inicialmente a estimulação
por corrente constante foram menos propensos
a se sentirem satisfeitos com a estimulação por
tensão constante.
• O termo “tranquilizante” foi usado mais frequentemente para descrever a estimulação por
corrente constante.
TECNOLOGIA ST. JUDE
A St Jude Medical proporciona Geradores de Pulso Implantáveis, os quais o circuito de corrente constante
modulam automaticamente a tensão para compensar as alterações da impedância, ocorridas durante a
estimulação. Como pudemos observar neste estudo, os dados apresentados comprovam a eficácia desta
tecnologia, a qual mantém a entrega contínua de energia, proporcionando um estímulo constante durante
a terapia e maior redução dos níveis de dor nos pacientes.
O NeuroNews é um boletim informativo da St. Jude Medical Brasil, uma
publicação trimestral, distribuído gratuitamente aos médicos.
Redação e Revisão: Bruno Domingues, Denis Carneiro, Julianna Ignácio,
Leonardo Annunziato, Márcio Sossai, Sérgio Siqueira.
Colaboração: Cassiano Couto.
Editoração e Impressão: Kids Bureau e Gráfica - www.kidsbureau.com.br
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