AULA 02 - FILOSOFIA GERAL FILOSOFIA JURÍDICA DE PLATÃO ( 427- 347 a. c.) - Discípulo de Sócrates, descendentes de nobres Fundou a Academia em Atenas – distancia da vida política 26 diálogos conhecidos Viajou para fora da Grécia Foi chamado para ser político mais não aceitou Momento conturbado da democracia em Atenas 1 – O ESTADO - A morte injusta de Sócrates marcou profundamente a visão de Platão sobre o Estado O Estado perfeito deveria ser governado pelos sábios O Estado surge em um processo de adaptação do homem para suprir suas necessidades Estado ideal é a timocracia – “governo da honra” – modelo espartano 2.- JUSTIÇA E CIDADANIA - ERA A RELAÇAO VERDADEIRA DE TRÊS PARTES DA ALMA: CABEÇA - INTELIGENCIA - ALMA LOGÍSTICA PRUDENCIA - FILOSOFOS – SABIOS – MAGISTRADOS - POLÍTICA – JUSTIÇA - VERDADE - OURO - CORAÇÃO BAIXO- VENTRE - CORAGEM - ALMA IRASCIVEL - GUERREIROS - DEFESA - MEDIDA - PRATA FORTALEZA - INSTINTOS - ALMA CONCUPISÍVEL TEMPERANÇA - ARTESÃO E AGRIGULTOREES - ECONOMIA - BELEZA - BRONZE -Profª Marianne Rios Martins [email protected] 2 1.1 – “A REPÚBLICA” - Comunismo - Eugenia - Feminismo - Não haveria escravos - Estado sem lei - Justiça da cidade : Extinção das instituições : família e propriedade (por serem fatores de instabilidade social) O Estado deveria educar os jovens As uniões seriam determinadas pelos magistrados (sacramento eugênico) O Estado teria poder ilimitado O individuo pertencia ao estado Sociedade: artesão – guerreiros – magistrados Cada pessoa tinha que desempenhar papeis compatíveis com suas aptidões Justiça na cidade = ordem = saúde do corpo social (qdo cada um cumpre o seu papel o todo é beneficiado) Constituição= instrumento da justiça pois estabelece a ordem jurídica 1.2 – “AS LEIS” - Aristocracia - Aceitou o casamento monogâmico - Aceitou a propriedade sobre a terra, mas com restrições - Como não era possível o estado sem lei as leis deveriam ter exposição de motivos (finalidade do ato normativo) 2- IDEALISMO - Idéia suprema é o bem 2.1 - MITO DE ER - Reminiscência – idéias latentes na alma humana - Liberdade de escolha de modelo de vida - Rio Amelete – esquecimento - Demiurgo – desperta as idéias adormecidas (pílula matrix) - Justiça divina – infalível – absoluta - Justos (ilha dos bem-aventurados) - Injustos (tártaro) - A justiça é metafísica – doutrina da paga (pena pelo mal e recompensa pelo bem) - No reino das aparências (sensível) o que parece ser justo não é e o que parece ser injusto não é. Profª Marianne Rios Martins [email protected] 3 2.2 – ALEGORIA DA CAVERNA - O sensível e o inteligível eram mistos do ser e do não ser PARTE I – - Metáfora da realidade sensível (mundo em que vivemos) - inteligível para encontrar o mundo sensível PARTE II – - A ciência era a libertação da caverna – dialética ascendente - Conflito interno “forçado a libertar-se” = acomodação x busca por algo além - Luz que ofusca a visão = adaptação a nova realidade - Sol é o símbolo da realidade PARTE III – - Retorno à caverna – dialética descendente - Missão politico-pedagógica do filósofo - Adaptação = aceitação pelos outros – perigo de morte como Sócrates - O filosofo não deve ser apenas contemplativo mas político REFERENCIAS: BITTAR, Eduardo C.B. Curso de filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 55-63 COSTA, Nelson Ney. Ciência Política. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005 CRETELLA JUNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 8 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p.94-95. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia.7 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, p.40-44. NADER, Paulo.Filosofia do direito. 14 ed. Rio de Janeiro : Forense, 2004, p.106-112. Profª Marianne Rios Martins [email protected]