Batalha de França Origem: Wikipédia, a enciclopédia - Figure B

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Batalha de França
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A Batalha de França
Segunda Guerra Mundial
Tropas alemãs desfilam embaixo do Arco do Triunfo em Paris, 14 de junho de 1940.
Data
10 de Maio de 1940 - 22 de Junho de 1940
Local
França
Resultado
Vitória do Eixo
Combatentes
Aliados:
França
Reino Unido
Polônia
Bélgica
Países Baixos
Eixo:
Alemanha Nazista
Itália
Comandantes
Maurice Gamelin, Maxime Weygand (Franceses) John Vereker (Força Expedicionária Britânica)
Gerd von Rundstedt (Grupo de Exércitos A)
Fedor von Bock (Grupo de Exércitos B)
Wilhelm von Leeb (Grupo de Exércitos C)
Forças
144 divisões
13 974 canhões
3 384 tanques
3 099 aviões
Total: 2 862 000 homens
141 divisões
7 378 canhões
2 445 tanques
5 446 aviões
Total: 3 350 000 homens
Baixas
360 000 mortos ou feridos
1 900 000 capturados
2 233 aeronaves perdidas
157 621 baixas (mortos ou feridos)
1 236-1 345 aeronaves destruidas
323-488 aeronaves danificadas
795 tanques destruidos
Itália:6 029 baixas
Na Segunda Guerra Mundial, a Batalha da França foi a invasão da França e dos Países Baixos
pela Alemanha Nazista, em 10 de Maio de 1940, terminando assim a "Guerra de Mentira".
Unidades blindadas alemãs atravessaram a região florestal das Ardenas, flanqueando a Linha
Maginot e derrotando os defensores Aliados. A Força Expedicionária Britânica foi evacuada no
que ficou conhecido como a Batalha de Dunquerque na Operação Dínamo, e muitas unidades
francesas juntaram-se à Resistência ou passaram a ao lado dos os Aliados.
A Itália declarou guerra à França em 10 de junho. Paris foi ocupada em 14 de junho, e o
Governo Francês fugiu para Bordéus no mesmo dia.
Em 17 de junho, o Marechal Pétain anunciou publicamente que a França iria propor um
armistício, que foi assinado pela França e a Alemanha em 22 de junho, quando se deu a
rendição do Segundo Grupo do Exército Francês. O armistício entrou em vigor a 25 de junho.
Para o Eixo, a campanha foi uma vitória espetacular.1
Índice [esconder]
1 Antecedentes
2 Estratégia alemã
3 A Ameaça vem das Ardenas
4 Estratégia francesa
5 Ataque alemão
6 A reação
7 Evacuação
8 Paris
9 Batalha dos Alpes
10 Rendição francesa
11 Consequências
12 Referências
13 Ver também
14 Ligações externas
Antecedentes [editar]
O expansionismo alemão da década de 30 pôs em cheque a política de apaziguamento levada
a cabo pelo Reino Unido e França. Em 1938, a Alemanha anexou a Áustria e, em meados de
1939, concluiu a dominação da Tchecoslováquia. Com essas invasões, a Alemanha fortaleceu
ainda mais seu poderio econômico e suas forças armadas, já que após as invasões divisões
austríacas foram incorporadas a Wehrmacht e centenas de tanques tchecos passaram a
integrar a Panzerwaffe, tanques esses superiores aos tanques Panzer I e Panzer II que
compunham a espinha dorsal das forças blindadas alemães à época. Além disso, as indústrias
tchecas de armas pesadas Skoda e CKD também contribuíram para esse fortalecimento alemão
produzindo toneladas de munições e outros itens bélicos.
Reino Unido e França, de início procurando a conciliação pacífica, mudaram sua política após a
tomada da Tchecoeslováquia, contrariando o Tratado de Munique, finalmente se contrapondo
diretamente aos planos expansionistas da Alemanha nazista. Em 3 de setembro, dois dias após
o início da invasão da Polônia, França e Inglaterra declararam guerra a Alemanha, dando início
à Segunda Guerra Mundial. A URSS permaneceu neutra.
Após a derrota da Polônia, Hitler começa a preparação do plano de invasão da Europa
Ocidental. A França e a Inglaterra começaram seus preparativos para conter um possível
ataque alemão. Porém, o período que se segue ficou conhecido como "Guerra de Mentira",
pois, desde os fins de setembro de 1939 até abril de 1940, as hostilidades simplesmente eram
inexistentes, à exceção de uma ou outra incursão aérea de ambos os lados em nível de
reconhecimento. A Inglaterra mandou a território francês a BEF (Brritish Expedicionary Force)
e a RAF (Royal Air Force).
A França, por sua vez, acreditava estar protegida pela majestosa Linha Maginot, que era uma
barreira de fortificação com extensão de 400 quilômetros, construída ao longo da fronteira
franco-germânica. Na verdade, a Linha Maginot foi construída após a Primeira Guerra Mundial
com o objetivo de barrar os alemães, e a França nunca mais sofrer uma invasão germânica.
Contudo fora construída baseada nas arcaicas teorias da guerra linear de 1914, ignorando a
moderna aviação que poderia facilmente bombardeá-la, e também o transporte aéreo de
tropas que poderiam flanqueá-la por trás. Após meses de tédio, enquanto os aliados esperam
um ataque alemão, em abril de 1940, Hitler direciona seus exércitos ao norte, ocupando a
Noruega e a Dinamarca. Franceses e ingleses enviam tropas para impedir esse ataque mas
fracassam.
Estratégia alemã [editar]
As forças alemãs estavam divididas em três Grupos de Exércitos; ao norte, contando apenas
com três divisões blindadas, estava o Grupo de Exércitos B, comandado pelo general Fedor von
Bock, que tinha como objetivo invadir a Bélgica e atrair as forças britânicas e francesas para o
combate. Mais ao sul, estava o Grupo de Exércitos A, que tinha 37 divisões, sendo sete delas
blindadas e três de infantaria motorizada, o que a tornava a principal força de ataque alemã,
responsável por avançar nas Ardenas, romper a linha francesa no rio Meuse e então atacar ao
norte, dividindo a Força Expedicionária Britânica e o 1º e 2º exército francês do restante das
forças armadas francesas. Mais ao sul, estava o Grupo de Exércitos C, comandado pelo general
Wilhelm Ritter von Leeb, com o objetivo de atacar a linha Maginot.
A Ameaça vem das Ardenas [editar]
Com a campanha escandinava bem-sucedida e concluída, Hitler direciona seus exércitos para
atacar a Holanda e a Bélgica que, até então, eram países neutros à guerra. Efetua
desembarques nas cidades de Haia e Rotterdan e também na fronteira oriental holandesa,
enquanto a Luftwaffe bombardeava ferozmente. A Holanda caiu em cinco dias. A Bélgica foi a
próxima a sentir os efeitos da Blitzkrieg alemã, sendo a tomada de Albert Canal e da fortaleza
de Eben Emael em uma das mais brilhantes operações aerotransportadas de toda a guerra. A
França não julgava ser possível um ataque alemão através da densa floresta das Ardenas, pois
seria praticamente instransponível para pesados blindados. Com muitos efetivos do exército
francês e também da Força Expedicionária Britânica marchando em território belga, em auxílio
à defesa daquele país, foi uma desagradável surpresa quando maciças divisões blindadas
alemãs saíram das Ardenas e entraram em território francês. O ataque alemão à Holanda e à
Bélgica propiciaram aos exércitos de Hitler dar a volta por trás da Linha Maginot, evitando o
combate frontal. Assim, em um gigantesco movimento circular, os exércitos de Rudstendt,
vindos do sul, e as divisões Panzer de Güderian, a oeste, iriam encurralar franceses e britânicos
contra o Canal da Mancha. O rompimento das linhas francesas em Sedan, que tinham o
objetivo de barrar os alemães na invasão do país, fizeram com que a França entrasse em
colapso, sendo muitas de suas forças capturadas ou aniquiladas.
Estratégia francesa [editar]
A estratégia francesa estava baseada na Linha Maginot, um conjunto trincheiras construído
após a Primeira Guerra Mundial. A Linha Maginot cobria toda a fronteira entre Alemanha e
França, começando ao Sul, perto da Suíça, e terminando na fronteira com Luxemburgo, nas
Ardenas. Com essa linha, os franceses tinham os seguintes objetivos:
Evitar um ataque surpresa
Dar tempo para o exército francês se mobilizar (2-3 semanas)
Economizar forças (França tinha apenas 39 milhões de habitantes, contra 70 milhões de
habitantes da Alemanha)
Proteger a Alsácia e Lorena e suas indústrias
Ser o ponto de partida para um contra-ataque
Forçar um ataque alemão pelos flancos (Bélgica ou Suíça)
Ataque alemão [editar]
Em 10 de maio, o Grupo de Exércitos B deslanchou sua ofensiva contra os Países Baixos e
Bélgica, obtendo rápido sucesso graças às forças aerotransportadas que inutilizaram o Forte
Eben-Emael e tomaram diversas pontes na região. Os aliados prontamente reagiram,
avançando através da Bélgica e ali estabelecendo sua linha defensiva. Enquanto isso, o Grupo
de Exércitos A avançou pelas Ardenas sem maiores dificuldades, alcançando o Meuse - perto
de Sedan - em dois dias, e cruzando-o no dia seguinte. Divisões do 9º Exército Francês foram
despachadas para proteger o flanco direito, mas a rapidez dos ataques alemães cercou o
exército, terminando por dispersá-lo completamente. Quebrada a linha francesa, a 7ª Divisão
Panzer de Erwin Rommel e os Panzerkorps de Guderiam, Hoth e Reindthart avançaram a
norte, alcançando o Somme no dia 20.
A reação [editar]
Em 20 de maio, o Primeiro-Ministro francês, Reynaud, demitiu o general Gamelin e nomeou o
general Weygand, que imediatamente tomou medidas para deter o cerco alemão. O Plano
Weygand consistia em quebrar a pinça alemã, usando as tropas cercadas ao norte e suas
divisões de reserva estacionadas ao sul, atrás do Somme. Não se tratava de uma tarefa
impossível; a linha alemã tinha em torno de 40 km de largura, e não estava consolidada no
terreno. Um contra-ataque britânico foi feito na região de Arras, pegando a divisão de Erwin
Rommel de surpresa. Outras tentativas foram feitas mais ao leste, mas os ataques não foram
coordenados e não ameaçaram as posições alemãs, que, após breve parada, retomou o
avanço, ordenando os Panzerkorps a avançarem.
Evacuação [editar]
Lord Gort, comandante da Força Expedicionária Britânica, recuou de Arras em 23 de maio; ao
oeste, as cidades portuárias da região de Calais foram dominadas uma por uma, até que as
forças alemãs foram detidas no canal Aa, a poucos quilômetros de Dunquerque, de onde
seriam evacuadas todas as forças britânicas e parte das divisões francesas. Nesse interim, as
unidades panzer de Guderiam foram ordenadas pelo Alto-Comando a não avançar;
aproveitando a hesitação adversária, os aliados estabeleceram uma linha defensiva no canal
Aa e em torno de Dunquerque, permitindo que ali fossem evacuados mais de 300 mil soldados
até 4 de junho, quando os alemães defintivamente tomaram Dunquerque.
Paris [editar]
Paris sob o domínio da Alemanha.
Terminada a batalha de Calais, os alemães voltaram suas forças para a travessia do Somme,
visando à conquista de Paris. Em 5 de junho, os alemães deslancharam um ataque através do
rio e venceram as escassas reservas de Weygand. No dia 14, após um rápido avanço, os
alemães tomaram Paris. O governo, transferido para Bordeaux, ainda solicitou a ajuda por
apoio aéreo na França, pedido negado por Churchill. Nas tratativas finais, o líder inglês
garantiu do Almirante Darlan que a frota francesa não cairia em mãos alemãs.
Batalha dos Alpes [editar]
Em 10 de junho, quando a Batalha da França já estava literalmente definida em favor dos
alemães, o governo italiano de Benito Mussolini entrou na guerra como aliado da Alemanha,
ordenando a invasão do território francês. O objetivo do ditador fascista era obter vantagens
territoriais, quando a França se rendesse.
A invasão italiana - conhecida como Batalha dos Alpes - resultou em fracasso militar, mas a
rendição da França, poucos dias depois, garantiu a Mussolini o alcance de seus objetivos
políticos.
Rendição francesa [editar]
Ver artigo principal: Armistício de 22 de Junho de 1940
A rendição oficial se deu em 22 de junho de 1940 em Compiègne, no mesmo trem que a
Alemanha, em 1918, ao final da Grande Guerra, fora forçada a se render. Reynaud, PrimeiroMinistro francês, se negou a assinar a rendição e abdicou do cargo, que foi assumido pelo
marechal Pétain, que anunciou ao povo francês, via rádio, a intenção do governo em se
render.
Consequências [editar]
Com a rendição aos alemães a França foi dividida em três partes:
França de Vichy - Formada pelo centro-sul da França, seu comando foi entregue ao Marechal
Pétain, que organizou um regime colaboracionista com os alemães, de orientação semifascista.
Zona de Ocupação alemã - Correspondia ao norte e à costa atlântica da França, incluindo Paris.
Esta área ficou sob comando direto de autoridades militares alemães, que usaram a indústria
local para ajudar no esforço de guerra alemão e como base logística para a futura Operação
Leão-Marinho
Alsácia-Lorena - Tornou-se parte do Reich alemão, se tornando na prática um território
nacional alemão.
Houve também a fundação da França Livre, sob o comando de Charle de Gaulle, com apoio
inicial da Guiana Francesa e da África Equatorial Francesa (mais tarde as ilhas francesas da
Oceania e o Chade se uniriam a França livre de De Gaulle). Este governo estava sediado em
Londres e organizou a resistência francesa, ainda que nominalmente, pois diversas facções
compunham essa resistência, nem todas submetidas ao líder da França Livre.
Grupo de Exércitos A
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grupo de Exércitos A foi uma formação da Wehrmacht durante a Segunda Guerra Mundial.
Surgiu a partir do Grupo de Exércitos Sul, em 26 de outubro de 1939. O Grupo de Exércitos A
operou em 1940, na invasão da França, e, renomeado para Grupo de Exércitos Sul, participou
da invasão da Rússia, na Operação Barbarossa. Em 1942, esse Grupo foi dividido em Grupo de
Exércitos B e A, que recebeu a ordem da capturar poços de petróleo no Cáucaso. A partir de
1943, foi integrado a outras unidades e renomeado com os nomes das regiões que viria a
atuar, como Grupo de Exércitos Don, Nordukraine e Südkraine. A designação alemã para
Grupo de Exércitos é Heeresgruppe.
Índice [esconder]
1 Comandantes
2 Ordens de Batalha
2.1 Invasão da Polônia - Setembro de 1939
2.2 Batalha da França - Maio de 1940
2.3 Operação Leão Marinho - Agosto de 1940
3 Ver também
Comandantes[editar]
Comandante
Data
Generaloberst Gerd von Rundstedt
1 Set 1939 — 15 Out 1939
Generalfeldmarschall Gerd von Rundstedt
10 Jun 1941 — 1 Dez 1941
Generalfeldmarschall Walter von Reichenau
1 Dez 1941 — 16 Jan 1942
Generalfeldmarschall Fedor von Bock 16 Jan 1942 — 13 Jul 1942
Generalfeldmarschall Erich von Manstein
? Fev 1943 — 31 Mar 1944
Generalfeldmarschall Walter Model
31 Mar 1944 — 4 Abr 1944
Generaloberst Johannes Frießner
? Set 1944 — 28 Dez 1944
Generalfeldmarschall Otto Wöhler
28 Dez 1944 — 25 Mar 1945
Generaloberst Dr Lothar Rendulic
25 Mar 1945 — 2 Abr 1945
General der Infanterie Friedrich Schulz 2 Abr 1945 — 8 Mai 1945
Ordens de Batalha[editar]
Invasão da Polônia - Setembro de 1939[editar]
Comandante: Generaloberst Gerd von Rundstedt
Reservas
VII Corpo - General Eugen Ritter von Schobert
8º Exército - General of Infantry Otto von Colinburg-Bodigheim.
X Corpo - General Wilhelm Ulex.
XIII Corpo - General Maximilian Reichsfreiherr von Weichs.
10º Exército - General of Artillery Walter von Reichenau
XI Corpo - General Emil Leeb.
XVI Corpo - General Erich Hoepner|Erich Höpner.
IV Corpo de Exército - General Viktor von Schwedler.
XV Corpo - General Hermann Hoth.
XIV Corpo - General Gustav von Wietersheim.
14º Exército - Colonel General Wilhelm List.
XXII Corpo - General Paul Ludwig Ewald von Kleist.
VIII Corpo - General Ernst Busch.
XVII Corpo - General Werner Kienitz.
XVIII Corpo - General Eugen Beyer.
Batalha da França - Maio de 1940[editar]
Comandante: Generaloberst Gerd von Rundstedt
Reservas do Grupo de Expercito
4º Exército — Günther von Kluge
Reservas
II Corpo de Exército
V Corpo de Exército
VIII Corpo
XIV Corpo Panzer
XV Corpo Panzer
XIX Corpo Panzer
XLI Corpo
Panzer Group "Kleist"
12º Exército — Wilhelm List
Reservas
III Corpo de Exército
VI Corpo de Exército
XVIII Corpo
16º Exército
VII Corpo de Exército
XIII Corpo
XXIII Corpo
XL Corpo
Operação Leão Marinho - Agosto de 1940[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Gerd von Rundstedt
16º Exército — Generaloberst Ernst Busch
Primeira Leva
XIII Corpo — General Heinrich-Gottfried von Vietinghoff genannt Scheel.
17ª Divisão de Infantaria
35ª Divisão de Infantaria
Luftwaffe II — Regimento Flak 14
VII Corpo de Exército — Generaloberst Eugen Ritter von Schobert
1º Divisão de Montanha
7ª Divisão de Infantaria
Luftwaffe I — Regimento Flak 26
Segunda Leva
V Corpo — General Richard Ruoff
12ª Divisão de Infantaria
30ª Divisão de Infantaria
XXXXI Corpo — General der Panzertruppen Georg-Hans Reinhardt
8º Divisão Panzer
10º Divisão Panzer
29º Divisão de Infantaria Motorizada
Regimento de Infantaria Motorizada Großdeutschland
Regimento de Infantaria Motorizada Leibstandarte SS Adolf Hitler
Terceira Leva
IV Corpo — General Viktor von Schwedler
24º Divisão de Infantaria
58º Divisão de Infantaria
XXXXII Corpo — General Walter Kuntze
45ª Divisão de Infantaria
164º Divisão de Infantaria
9º Exército — Generaloberst Adolf Strauss
Primeira Leva
XXXVIII Corpo — General Erich von Manstein
26º Divisão de Infantaria
34º Divisão de Infantaria
VIII Corpo — General Walter Heitz
6º Divisão de Montanha
8ª Divisão de Infantaria
28º Divisão de Infantaria
Segunda Leva
XV Corpo — Generaloberst Hermann Hoth
4º Divisão Panzer
7ª Divisão Panzer
20º Divisão de Infantaria Motorizada
Terceira Leva
XXIV Corpo — General Leo Freiherr Geyr von Schweppenburg
15ª Divisão de Infantaria
78º Divisão de Infantaria
Grupo de Exércitos B
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Grupo de Exércitos B foi uma formação da Wehrmacht durante a Segunda Guerra Mundial. Ao
longo do conflito, essa designação serviu para nomear três diferentes grupos de exércitos, em
fases distintas da guerra.
O primeiro Grupo de Exércitos B foi formado em 3 de outubro de 1939, após a invasão da
Polônia, e durou até 1º de abril de 1941. Participou da invasão da França, em 1940, ocupando
o flanco norte do Grupo de Exércitos A. Estava encarregado de invadir a Holanda e a Bélgica
para atrair os exércitos aliados.
O Segundo Grupo de Exércitos B surgiu 15 de julho de 1942, quando o Grupo de Exércitos Sul,
então empregado na Operação Barbarossa, foi dividido entre Grupo de Exércitos A e B. O
Grupo B ficou encarregado de atingir o Rio Volga e tomar Stalingrado. Nesse Grupo, estava o
6º Exército, comandado por Friedrich Paulus, que acabou cercado e destruído na batalha de
Stalingrado.
O último Grupo de Exércitos B foi formado no norte da Itália, sob o comando de Erwin
Rommel, em 10 de julho de 1943, para defender a região de um possível ataque aliado. Após o
Dia D, o grupo foi transferido para a França, onde combateu na Normandia, nos países baixos,
na Batalha do Bolsão, na retirada da França e no noroeste da Alemanha, no Ruhr, até se
render, em meados de 1945.
Índice [esconder]
1 Comandantes
2 Ordens de Batalha
2.1 Invasão da França — Maio de 1940
2.2 Operação Barbarossa — Agosto de 1942
2.3 Operação Market Garden — Setembro de 1944
2.4 Batalha do Bolsão — Dezembro de 1944
2.5 Batalha do Ruhr — Abril de 1945
3 Ver também
Comandantes[editar]
Comandante
Data
Generalfeldmarschall Fedor von Bock 3 out 1939 — 1º abr 1941
Generalfeldmarschall Maximilian Reichsfreiherr von Weichs
Generalfeldmarschall Erwin Rommel
15 jul 1941 — 10 jul 1943
10 jul 1943 — 17 Jul 1944
Generalfeldmarschall Günther von Kluge
17 Jul 1944 — 15 ago 1944
SS-Oberstgruppenführer Paul Hausser 15 ago 1944 — 17 ago 1944
Generalfeldmarschall Walter Model
Ordens de Batalha[editar]
17 ago 1944 — 17 Abr 1945
Invasão da França — Maio de 1940[editar]
Commandante: Fedor von Bock
6º Exército — Walter von Reichenau
IV Corpo de Exército
IX Corpo de Exército
XI Corpo de Exército
XIV Corpo Panzer
XXVII Corpo
18º Exército — Georg von Küchler
X Corpo de Exército
XXVI Corpo de Exército
Operação Barbarossa — Agosto de 1942[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Maximilian Reichsfreiherr von Weichs
2º Exército — General Hans von Salmuth
2º Exército Húngaro
8º Exército Italiano
6º Exército — Generalfeldmarschall Friedrich Paulus
4º Exército Panzer — Generaloberst Hermann Hoth
Operação Market Garden — Setembro de 1944[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Walter Model
15º Exército — General der Infanterie Gustav von Zangen
LXVIII Corpo
LXXXVIII Corpo
1º Exército de Pára-quedistas — General der Fallschirmtruppen Kurt Student
LXXXVI Corpo
II Corpo de Pára-quedistas
XII Corpo SS
Batalha do Bolsão — Dezembro de 1944[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Walter Model
5º Exército Panzer — Panzer General der Panzertruppen Hasso-Eccard von Manteuffel
XXXXVII Corpo Panzer
XXXXIX Corpo Panzer
LVIII Corpo
LXVI Corpo
7º Exército — General der Panzertruppen Erich Brandenberger
LIII Corpo
LXXXV Corpo
Resumo
A Batalha do Bolsão, ou Batalha das Ardenas, teria o objetivo de recapturar as cidades de
Bruxelas e, em um segundo movimento, recuperar Antuérpia. A ofensiva seria conduzida pelos
Generais Von Zangen e Erich Brandenberger.
Forças alemãs
As forças reunidas para ofensiva contaram com 30 divisões, cerca de 250 mil combatentes,
1900 canhões e 970 tanques. Os 3000 caças que teriam sido prometidos por Hermann Göring
não chegaram a 1500 e os Düsenjäger (caças a jato) não estavam prontos. A falta de
combustíveis não deu mais que metade dos 500 km de autonomia prometidos e necessários
para se atingir Antuérpia. A infantaria contava apenas com os Volksgrenadieredivisionen,
formados improvisadamente de homens ora velhos demais, ora jovens demais.
Forças aliadas As forças aliadas que seriam combatidas contavam com efetivos das 2a., 99a.,
106a., 28a. e 4a. divisões do 5o. corpo de exército, comandado por Leonard Gerow, e do 8o.
corpo, comandado por Troy Middleton. Ambos os corpos foram duramente combatidos nas
batalhas do Ruhr. Os norte-americanos ocupavam postos nas localidades de Schönberg, SaintVirth, Houffalize, Bastogne, Clerveux. Dias antes do ataque a quietude era tanta entre os
aliados, que se permitia que camponeses e soldados alemães, de licença, circulassem pelas
cercanias. A 106a. divisão do Major-General Jones estava isolada no maciço de Schnee Eiffel.
Apesar de estranha movimentação da força aérea alemã—que fazia barulho para impedir que
se ouvissem os ruídos do avanço da tropa para o ataque—as tropas aliadas não se
aperceberam do que viria a acontecer.
Os combates
Os combates eclodem a partir da noite de 15 para 16 de dezembro de 1944. É uma noite quase
glacial, com mais de sessenta centímetros de neve na linha que liga os vilarejos de Monschau
(Alemanha) a Echternach (Luxemburgo), o ponto de partida do contra-ataque alemão. A
ofensiva se inicia às 05h30 e o impacto é tão grande sobre os aliados—levando-os ao caos e a
perda de comunicações—que as primeiras notícias do contra-ataque alemão chegam aos
comandantes americanos (Eisenhower, Bradley e Beddel Smith) somente no fim daquela
manhã. A ofensiva alemã contudo encontra dificuldades bem diferentes do ataque à França,
em 1940. O abastecimento está terrivelmente dificultado pelas estradas sinuosas e a neve. O
material está no fim. Muitos soldados, esfarrapados e com roupas inadequadas para o frio.
Uma foto dos soldados alemães se pareceria mais com uma retirada soviética no meio da
nevasca do que com o vigor da ofensiva de Rundstedt, de 1940. O 67o. corpo alemão,
comandado por Sepp Dietrich, avança pela direita na direção norte. Conta com a 1a. e 2a.
Panzer SS. A 16 e 17 de dezembro, os progressos não são promissores. O 67o. corpo não
consegue tomar Monschau nem tomar o maciço de Elsenborn, defendido pela 78a. divisão de
infantaria norte-americana. Por outro lado, as divisões de granadeiros conseguem desarticular,
à esquerda, a 99a. divisão de infantaria americana, abrindo um corredor tortuoso para seus
blindados. Seguem pelos rios Warche e Amblève, que se unem no rio Stavelot, que se une ao
rio Ourthe, por fim se lançando ao Mosa, na cidade de Liège. Este é o caminho das tropas
alemãs. A 19 de dezembro o 1o. corpo blindado SS toma Trois-Ponts, chegando até a vila de La
Gleize. Chega próximo à planície de Liège, mas não passará disso. A 82a. divisão
aerotransportada (Airborne) norte-americana efetua ataque bem sucedido contra o 6o.
Exército blindado SS, que estaciona, esgotado, por ocasião do Natal. À esquerda, o 5o. exército
blindado alemão se choca com a 7a. divisão blindada norte-americana. O 58o. e o 47o. Panzer
cercam a 106a. divisão de Infantaria no Schnee Eiffel, atravessando o grão-ducado de
Luxemburgo. No dia 19, a Panzerlehr, reconstituída, se vê pronta para combater a 101a.
Airborne norte-americana, na cidade recém conquistada de Bastogne. Simultaneamente, a 2a.
Panzer avança extraordinariamente na direção oeste. Chegam a apenas 6 km do Rio Mosa.
Mas a ofensiva é uma cunha pontuda, e não uma frente compressora. O tempo limpa e o dia
fica claro. Ideal para a aviação inimiga, que inicia forte bombardeiro contra os tanques. A 2a.
Panzer, cortada ao meio pelo bombardeiro, e em seguida atacada pela artilharia americana, é
dizimada e isso começa a selar o fracasso da contra-ofensiva alemã. Em 20 de dezembro,
tropas comandadas por Montgomery se posicionam ao norte para um contra-ataque. A 22 de
dezembro, o Gal. Patton reúne três divisões blindadas ao sul contra o sétimo exército alemão.
Inicialmente os combates são encarniçados e lentos, sob as nuvens nevoentas e em meio à
neve. No dia 23, contudo, o tempo abriu novamente, e a força aére pôde novamente atuar,
acelerando o trabalho de Patton. Por causa desse mesmo tempo, Bastogne resiste nas mãos
dos americanos, recebendo suprimentos pelo ar. No dia 26, a 4a. divisão blindada americana,
comandada pelo General Gaffey, se lança como uma flecha na direção de Bastogne. O cerco de
Bastogne se rompe às 17h00 desse dia. A contra-ofensiva alemã praticamente se rompe nesse
momento. Contudo as tropas alemãs não retrocedem muito além de Bastogne. Os generais do
Führer insistem em uma retirada e reforço das tropas na frente oriental contra as "bestas
bolcheviques", mas Hitler, já manifestando delírios, insiste na manutenção da frente à espera
de reforços imaginários. Mais de cem mil soldados teriam sido vitimados, feridos ou presos na
ofensiva, mas Hitler ainda tinha esperanças. A esperança se chamava V2.
Fonte: CARTIER, Raymond, "A Segunda Guerra Mundial", Vol II, Ed. Primor, RJ, pp. 657-662.
Batalha do Ruhr — Abril de 1945[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Walter Model
Reservas
LIII Corpo
LXIII Corpo
5º Exército Panzer — Generaloberst Josef Harpe
XII Corpo
LVIII Corpo
15º Exército — General der Infanterie Gustav-Adolf von Zangen
LXXIV Corpo
Grupo de Exércitos C
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Grupo de Exércitos C foi uma formação de Exércitos da Wehrmacht durante a Segunda Guerra
Mundial. Foi criado em 26 de Agosto de 1939, sem, no entanto, participar da invasão da
Polônia. Em maio 1940, tomou parte na invasão da França, onde ficou responsável por atacar a
Linha Maginot. Ainda no conflito, algumas unidades suas foram empregadas mais ao noroeste,
na travessia do Somme. Para a Operação Barbarossa, o grupo foi renomeado para Grupo de
Exércitos Norte. Na invasão, o grupo teria como objetivo cruzar o rio Duína e tomar
Leningrado. Em janeiro de 1945, o Grupo de Exércitos C foi reformado para Grupo de Exércitos
Kurland. Em abril de 1945, foi desmobilizado, e seus remanescentes foram para o 12º Exército.
Índice [esconder]
1 Comandantes
2 Chiefs of Staff
3 Oficiais de Operações (Ia)
4 Ordens de Batalha
4.1 Batalha da França - Maio de 1940
4.2 Operação Leão Marinho - Agosto de 1940
4.3 Operação Barbarossa - Junho de 1941
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ver também
Comandantes[editar]
Comandante
Data
Generalfeldmarschall Wilhelm Ritter von Leeb 26 de Agosto de 1939 - 21 de Junho de 1941
Generalfeldmarschall Albert Kesselring 26 de Novembro de 1943 - 23 de Outubro de 19441
Generaloberst Heinrich von Vietinghoff 24 de Outubro de 1944 - 15 de Janeiro de 1945
Generalfeldmarschall Albert Kesselring 15 de Janeiro de 1945 - 9 de Março de 1945
Generaloberst Heinrich von Vietinghoff 10 de Março de 1945 - 29 de Abril de 1945
General der Infanterie Friedrich Schulz 29 de Abril de 1945 - 2 de Maio de 1945
Generaloberst Heinrich von Vietinghoff 2 de Maio de 1945 - 2 de Maio de 1945
Chiefs of Staff[editar]
Generalmajor Georg von Sodenstern (26 de Agosto de 1939 - 5 de Fevereiro de 1940)
Generalleutnant Hans-Gustav Felber (5 de Fevereiro de 1940 - 25 de Outubro de 1940)
Generalleutnant Kurt Brennecke (25 de Outubro de 1940 - 21 de Junho de 1941)
Generalleutnant Siegfried Westphal (26 de Novembro de 1943 - 5 de Junho de 1944)
General der Panzertruppe Hans Röttiger (5 de Junho de 1944 - 2 de Maio de 1945)
Generalleutnant Fritz Wentzell (29 de Abril de 1945 - 2 de Maio de 1945)
General der Panzertruppe Hans Röttiger (2 de Maio de 1945 - 2 de Maio de 1945)
Oficiais de Operações (Ia)[editar]
Oberst Vincenz Müller (26 de Agosto de 1939 - 20 de Dezembro de 1940)
Oberst Paul Reinhold Herrmann (20 de Dezembro de 1940 - 21 de Junho de 1941)
Oberst Dietrich Beelitz (1 de Dezembro de 1943 - 1 de Novembro de 1944)
Oberstleutnant Josef Moll (1 de Novembro de 1944 - 2 de Maio de 1945)
Ordens de Batalha[editar]
Batalha da França - Maio de 1940[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Wilhelm Ritter von Leeb
Reservas do Grupo de Exército
1º Exército — Generaloberst Erwin von Witzleben
XII Corpo
XXIV Corpo de Exército
XXX Corpo
XXXVII Corpo
7º Exército — Gen.d.Art. Friedrich Dollmann
XXV Corpo
XXXIII Corpo
Operação Leão Marinho - Agosto de 1940[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Wilhelm Ritter von Leeb
6º Exército — Generalfeldmarschall Walther von Reichenau
2º Corpo de Exército
Corpo Aéreo General Karl Student
Operação Barbarossa - Junho de 1941[editar]
Comandante: Generalfeldmarschall Wilhelm Ritter von Leeb
18º Exército — Generaloberst von Kuchler
XXXVIII Corpo
XXVI Corpo
4º Panzergruppe — Generaloberst Hoepner
XXXXI Corpo Panzer
LVI Corpo Panzer
6º Exército — Generaloberst Busch
II Corpo de Exército
X Corpo
XXVIII Corpo
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