Depressão e Genética

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Depressão e Genética
Tentativa e acerto
Genética entra na receita do tratamento contra a depressão e diminui o tempo para avaliar qual a medicação correta para
cada paciente
Fernanda Colavitti
Depois de meses percorrendo consultórios médicos de diferentes especialidades em busca de uma resposta para
aquelas dores inexplicáveis, perda de peso e de apetite, falta de vontade de realizar tarefas cotidianas - até mesmo
sexo - e um desânimo profundo e inexplicável, você finalmente é encaminhado a um psiquiatra, que faz o diagnóstico:
depressão. Passado o choque inicial, você acaba ficando aliviado. Afinal, agora basta tomar o antidepressivo receitado
pelo médico e tudo ficará bem. Aí vem o segundo choque, quando o psiquiatra lhe informa que há 60% de chance de
melhoras com aquele medicamento e que você só saberá se isso irá acontecer por volta da quarta semana de
tratamento. Ah, e só mais uma coisinha: mesmo se não funcionar, muito provavelmente você sentirá alguns efeitos
colaterais, como insônia, boca seca ou taquicardia.
Parece uma cena de filme de terror psicológico, mas a descrição é a realidade do atual estágio do tratamento da
depressão, no qual cerca de 20% dos pacientes não respondem ao primeiro medicamento. "A única maneira de saber
se o remédio vai funcionar é prescrevê-lo. Trata-se de tentativa e erro mesmo", diz o psiquiatra Júlio Licini, chefe do
Departamento de Psiquiatria da Universidade de Miami e assessor do NIH (espécie de Ministério da Saúde dos
Estados Unidos) para a área de genética. "Para piorar o problema, a maioria das pessoas desiste do tratamento após a
primeira tentativa frustrada e vira paciente crônico", afirma.
TIRO NO ESCURO
Tetracíclicos
Assim como os tricíclicos, agem na recaptação da serotonina e da noradrenalina e têm o mesmo perfil de efeitos
colaterais e tempo de ação. A diferença entre as duas classes de medicamentos se dá apenas em nível molecular
Tricíclicos
Essa classe de medicamentos, mais antiga que os ISRS, também age pela recaptação de neurotransmissores. A
diferença é que os tricíclicos inibem a recaptação da serotonina e da noradrenalina. Eles também apresentam mais efeitos
colaterais do que os ISRS: boca seca, tontura, dificuldade urinária, vista embaçada e constipação intestinal. O prazo
esperado de efeito é de 3 a 4 semanas
Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS)
São a primeira escolha no tratamento da depressão. Seu efeito é resultado do bloqueio da recaptação da serotonina, o
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Produzido em: 28 May, 2017, 09:26
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que aumenta a quantidade do neuromodulador no cérebro. Trazem menos efeitos colaterais (o mais comum é uma
irritabilidade nas duas primeiras semanas). A melhora é esperada entre três e quatro semanas
Fonte: Geraldo Possendoro, psiquiatra e professor da especialização em medicina comportamental da Unifesp
Fonte: Revista Galileu
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