University of New Mexico UNM Digital Repository Portuguese Latin American Social Medicine 12-23-2009 Patentes farmacêuticas e acordos comerciais Y Carbajal Follow this and additional works at: http://digitalrepository.unm.edu/lasm_cucs_pt Recommended Citation Carbajal, Y. "Patentes farmacêuticas e acordos comerciais." (2009). http://digitalrepository.unm.edu/lasm_cucs_pt/69 This Article is brought to you for free and open access by the Latin American Social Medicine at UNM Digital Repository. It has been accepted for inclusion in Portuguese by an authorized administrator of UNM Digital Repository. For more information, please contact [email protected]. Documento CUCS # 22D CMS200949 (2)Carbajal Carbajal Y. Patentes farmacéuticas y acuerdos comerciales. [Patentes farmacêuticas e acordos comerciais]. Cuadernos Médicos Sociales (Santiago, Chile) 2009; 49(2):111-122 Objetivos: Revisar as implicações relacionadas com patentes farmacêuticas que tem surgido no Chile desde o estabelecimento de acordos com a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a inscrição de tratados de livre comércio com os Estados Unidos e a Europa. Metodologia: Analítica e descritiva. Resultados: O autor apresenta um breve panorama da forma em que opera a indústria farmacêutica chilena, para logo apontar os problemas que tem provocado o estancamento da pesquisa e o desenvolvimento de conhecimento sobre a área. Em seguida, propõe um debate sobre o manejo internacional das patentes. Neste sentido, os acordos firmados pelo Chile com a OMC, assim como nos EUA e a Associação Européia de Livre Comércio, tem por consequência a aceitação e a adoção no país do seguinte conjunto de medidas: a) prolongação das patentes acima de 20 anos; b) outorgamento de confidencialidade de dados, o que atrasa o registro de medicamentos com patentes vencidas; c) a vinculação da patente com um registro comercial, o que impulsa para as instituições sanitária assumir funções comerciais e; d) a restriçao da lista de condições do Estado para expedir licencias obrigatórias nos casos de emergências de saúde pública. Assim, no caso do Chile, o autor aponta que, para o ano 2000, o gasto em medicamentos do programa nacional VIH/SIDA representava 40% do programa; para 2009, este gasto já superava 90%. Ao comparar estes dados do Brasil e Índia, identifica que estes países são os únicos a nível mundial em fazer uso de licenças obrigatórias nos programas nacionais, como por exemplo, no tratamento de VIH/SIDA. Conclusões: Para o autor, a inclusão dos medicamentos nos marcos legais dos tratados e acordos comerciais internacionaus confere mais espaço ao manejo monopólico de rubros vitais da economia chilena, como é o caso da indústria farmacêutica. Este funcionamento, paradoxicamente, limita o acesso geral a estes bens e exercício do direito coletivo à saúde.