O ESO – European Southern Observatory (Observatório Europeu do

Propaganda
A Via Láctea sobre o observatório de La Silla,
o primeiro construído e operado pelo ESO no Atacama,
a 2400 m de altitude e 600 km a norte de Santiago do Chile.
Em primeiro plano está o telescópio MPG/ESO, de 2.2 m de diâmetro,
Imagem: ESO / José Francisco Salgado
O ESO – European Southern Observatory (Observatório Europeu do Sul) é uma organização científica
que agrupa vários estados europeus (incluindo Portugal) e ainda o Brasil e o Chile,
dedicada à construção e operação de telescópios para a pesquisa astronómica.
Possui instrumentos em actividade em três locais do deserto de Atacama, um planalto chileno extremamente seco,
onde a atmosfera apresenta excelentes características para a observação do céu nocturno.
Foi fundado em 1962 (então apenas com cinco membros: França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Suécia),
pelo que cumpre em 2012 o seu 50º aniversário – ocasião que justifica esta exposição de algumas
das muitas deslumbrantes vistas do Universo que os seus instrumentos obtiveram ao longo dos anos.
Vista do centro de controlo do ESO,
situado na Alemanha, perto de Munique
Imagem: ESO / H. Heyer
Imagem aérea do observatório do Paranal, a 2600 m de altitude.
São visíveis as cúpulas dos 4 componentes do telescópio VLT,
cada um dos quais com 8.2 m de diâmetro.
Ao fundo avista-se o vulcão Llullaillaco, que atinge 6720 m de altitude
e está a cerca de 190 km de distância do Paranal.
Nesta imagem vê-se Yepun,
um dos quatro componentes do VLT,
a enviar para o céu um raio laser,
que cria na atmosfera uma estrela artificial.
Esta é usada como referência para controlar
a deformação dos espelhos do telescópio
e assim diminuir as distorções provocadas pela atmosfera,
produzindo imagens semelhantes
às que seriam obtidas no espaço, em órbita.
Aém disso avistam-se também
as duas Nuvens de Magalhães
e as brilhantes estrelas Canopus e Achernar.
Imagem: ESO / G. Hüdepohl
Imagem: ESO / B. Tafreshi
Mesmo a 2600 m de altitude, a neve é rara na região do Cerro Paranal,
onde a precipitação anual é habitualmente inferior a 10 mm.
O incomum branco do deserto contrasta nesta imagem com a nitidez do o céu,
onde se podem ver os traços da passagem
de um satélite artificial (à esquerda) e de um meteoro (à direita).
Imagem: ESO / Y. Beletsky
A antena do APEX, um radiotelescópio
que opera em comprimentos de onda abaixo do mm,
e que é um protótipo das 66 que constituirão o ALMA,
instalado no planalto de Chajnantor, a cerca de 5000 m de altitude.
São visíveis partes das constelações do Escorpião e Sagitário.
O VST é um telescópio de 2.6 m de diâmetro
com um largo campo de visão,
utilizado para proceder ao recenseamento estelar
no comprimento de onda do visível.
É o instrumento mais recente no Paranal.
Imagem: ESO / G. Lombardi
Imagem: ESO / B. Tafreshi
Algumas das antenas do ALMA em Chajnantor,
sob as constelações meridionais Carina (a Quilha) e Vela.
O observatório só estará concluído em 2013,
mas já está em actividade.
Imagem: ESO / B. Tafreshi
1
Download