A3 - INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO Identificação do leito conforme classificação de risco baseada em diagnósticos de enfermagem da CIPE® Autores Claudia Regina Biancato Bastos*, Sandra Maria Bastos Pires**, Ana Luzia Rodrigues***, Rodrigo Guerra Leal****, Ana Paula Veiga Domiciano Pelici*****, Marcia Regina Cubas****** Apresentadores Marcia Regina Cubas****** Introdução: Em 2005, a Organização Mundial de Saúde lançou a campanha da Aliança mundial para a segurança do paciente, identificando seis áreas de maior risco. A identificação do paciente caracteriza-se como a primeira meta a ser cumprida, pois entende-se que a falta de identificação, ou incorreta forma de fazê-la, pode ocasionar graves danos (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2013). Brito (2015) ressalta que a ausência de processo padronizado de identificação nos serviços de saúde pode contribuir para a ocorrência de falhas. Objectivos: Relatar o processo de identificação do leito do paciente a partir da classificação de risco agregada aos diagnósticos de enfermagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPE®. Metodologia: Foi realizado análise do perfil do hospital e características dos pacientes. A partir desta, foram descritos diagnósticos de enfermagem utilizando a CIPE® 2011 (Conselho Internacional de Enfermeiros, 2011), classificados em grau de risco e sinalizados por meio de cores: baixo risco (verde), médio risco (amarela) e alto risco (vermelha). Para aplicação foi elaborado cartões coloridos a serem dispostos no leito. A equipe multidisciplinar foi capacitada quanto à importância da identificação do paciente e do método proposto. Para divulgação e aprendizado foi disponibilizado documento de apoio para a prática assistencial. Resultados: Desde o ano de 2012, o modelo está em funcionamento no hospital. Observam-se melhoras no processo de trabalho devido a padronização da identificação do leito do paciente; a proposta de inovação no serviço de enfermagem promovendo segurança e avaliação crítica; e o dimensionamento da equipe pautado em evidências clínicas. A classificação de risco por meio das cores, de modo visível e lúdico, facilitou e uniformizou a comunicação entre a equipe multidisciplinar. Sua implantação possibilitou maior visibilidade e autonomia da equipe de enfermagem e, principalmente, contribuiu como barreira aos possíveis eventos adversos da assistência ao paciente. O método obteve reconhecimento por meio de duas premiações no Brasil: “Case of Sucess” (Unimed) e do Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Paraná. Conclusões: Experiências para contribuir para a melhoria da segurança do paciente são imprescindíveis ao cuidado humano e o uso de métodos visíveis e lúdicos auxiliam este processo. A classificação proposta por este relato apresentou resultados diretos à segurança do paciente, bem como visibilidade em sua aplicação por meio de prêmios estabelecidos por entidades brasileiras. Palavras-chave1: Identificação Palavras Chave2: Risco Palavras-chave3: Classificação Palavras-chave4: Diagnóstico de enfermagem. Entidade(s) Financiadora(s): CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Bolsa) Referências bibliográficas 1 (max. 4 - Norma APA): Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). (2013). Protocolo de identificação do paciente. Recuperado de: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/identificacao-do-paciente Referências bibliográficas 2 (max. 4 - Norma APA): Brito, M. F. P. (2015). Avaliação do processo de identificação do paciente em serviços de saúde. Tese de Doutorado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP. Referências bibliográficas 3 (max. 4 - Norma APA): Conselho Internacional de Enfermeiros (2011). * ** *** **** ***** ****** PUCPR, Tecnologia em Saúde [[email protected]] Universidade Estadual de Ponta Grossa, Curso de Enfermagem Universidade Estadual de Ponta Grossa, Curso de Enfermagem Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem – CIPE® 2011. Recuperado de: http://www.icn.ch/ICNP-Browser-NEW.html * ** *** **** ***** ****** PUCPR, Tecnologia em Saúde [[email protected]] Universidade Estadual de Ponta Grossa, Curso de Enfermagem Universidade Estadual de Ponta Grossa, Curso de Enfermagem Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE