Funções Inorgânicas 2 – óxidos e chuva ácida Os óxidos são compostos binários em que o oxigênio é o elemento mais eletronegativo. Na maioria dos óxidos, o Nox do oxigênio equivale a 2-. Fórmula geral: E2Ox “E” é um elemento qualquer e “x” é o índice do oxigênio, que corresponde ao Nox do elemento “E”, sem o sinal. Se o valor de x for múltiplo de 2, a fórmula sofre simplificação, dividindo-se os índices por 2. Exemplos: Fe2O3, FeO (simplificado de Fe2O2), CaO (simplificado de Ca2O2), SO2 (simplificado de S2O4). Origem No planeta Terra, a quantidade do elemento oxigênio (8O) é muito grande, especialmente na atmosfera, na forma de gás oxigênio (O2). Esse elemento é muito eletronegativo (forte tendência de atrair elétrons), provocando a oxidação de praticamente todos os elementos disponíveis no ambiente. É por isso que a grande maioria dos elementos metálicos não está disponível na Natureza na forma metálica, mas na forma de minérios iônicos; ou seja, na forma de cátions (átomos positivos), combinados com o oxigênio, na forma do ânion óxido (O2-), como é o caso do ferro (Fe2O3, hematita), do alumínio (Al2O3, bauxita) etc. Os metais, quando na forma metálica produzida pelo homem (barra de ferro, janela de alumínio, telha de zinco etc) sofrem oxidação (perda de elétrons) na presença do oxigênio no ambiente, voltando à forma iônica. No caso do ferro, chamamos essa corrosão de “enferrujamento”. Por outro lado, a queima de combustíveis (madeira, carvão, gás natural e derivados do petróleo, etc.) e também a respiração produzem constantemente óxidos moleculares, que são lançados na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2), pentóxido de dinitrogênio (N2O5), trióxido de enxofre (SO3) e muitos outros. Estes três óxidos acima são os principais responsáveis pela “chuva ácida”, sendo que o dióxido de carbono (CO2) é o responsável pela acidez natural da chuva, que é uma acidez leve. Em reação com a água da atmosfera, o dióxido de carbono forma o ácido carbônico (H2CO3), que é um ácido fraco. Os óxidos de nitrogênio e enxofre, por outro lado, formam ácidos fortes em reação com a água da atmosfera, causando abaixamento do pH de forma acentuada, causando problemas ambientais graves. Portanto, a importância dos óxidos é muito grande, envolvendo a metalurgia, siderurgia (metalurgia específica do ferro), conservação dos metais, processos biológicos de respiração e de fotossíntese, queima de combustíveis, chuva ácida etc. Nomenclatura dos óxidos 1) Quando o elemento tem possibilidade de formar apenas um óxido (um só valor de Nox): Óxido de ________________ (nome do elemento) Exemplos: Na2O (óxido de sódio) CaO (óxido de cálcio) Al2O3 (óxido de alumínio) 2) Quando o elemento consegue formar dois óxidos (dois valores de Nox): 2.1) Nomenclatura antiga: Óxido + oso (nome do elemento) Exemplos: Óxido (menor Nox) + ico (nome do elemento) (maior Nox) FeO (óxido ferroso), Fe2O3 (óxido férrico) 2.2) Nomenclatura de Stocks Óxido de ________________ (nome do elemento) __________________________________ (Nox do elemento em algarismos romanos) Exemplos: Cu2O (óxido de cobre I) CuO (óxido de cobre II) 2.3) Nomenclatura moderna Prefixo indicando o número de átomos de oxigênio + “...óxido” de + mono, bi ou di, tri, tetra, pent, hept Prefixo indicando o número de átomos do elemento mono (opcional), bi ou di, tri + nome do elemento Exemplos: Mn2O7 (heptóxido de dimanganês), CO (monóxido de carbono), SO3 (trióxido de enxofre) Casos especiais da nomenclatura antiga Óxidos formados por cloro (17Cl), bromo (35Br) e iodo (53I) Nox = 1+ óxido hipo _________________oso (nome do elemento) Nox = 3+ óxido ____________________oso (nome do elemento) Nox = 5+ óxido ____________________ico (nome do elemento) Nox = 7+ óxido per _________________ico (nome do elemento) Óxidos formados pelo cromo (24Cr) Nox = 2+ CrO óxido cromoso Nox = 3+ não se usa a nomenclatura antiga, somente a de Stocks ou a moderna Nox = 6+ CrO3 óxido crômico Óxidos formados pelo manganês (25Mn) Nox = 2+ Nox = 3+ MnO – óxido manganoso não se usa a nomenclatura antiga, mas a de Stocks ou a moderna Mn2O3 (óxido de manganês III ou trióxido de dimanganês) Nox = 4+ não se usa a nomenclatura antiga, mas a de Stocks ou a moderna MnO2 (óxido de manganês IV ou dióxido de manganês) Nox = 6+ Nox = 7+ MnO3 – óxido mangânico Mn2O7 – óxido permangânico Classificação dos óxidos Classificação quanto à natureza da ligação: Óxidos iônicos: o elemento é um metal com Nox 4. Óxidos moleculares: o elemento é um metal com Nox 5 ou um ametal com qualquer Nox. Classificação quanto ao caráter ou tipo de reação: a) óxidos básicos b) óxidos ácidos c) óxidos anfóteros d) óxidos neutros a) Óxidos básicos Apresentam acentuado caráter iônico; formados por metais de Nox baixo (+ 1, + 2) : Reagem com a água, formando bases : CaO + H2O Ca(OH)2 Na2O + H2O 2NaOH Reagem com ácidos, produzindo sal e água : K2O + H2SO4 CaO + 2HCl K2SO4 + H2O CaCl2 + H2O b) Óxidos ácidos (causadores da “chuva ácida”) Apresentam acentuado caráter molecular; são formados por ametais com qualquer valor de Nox ou por metais com Nox alto (+5, + 6, +7). São também chamados “anidridos”, que significa “sem água”, numa referência ao fato de que, em reação com água, os anidridos formam ácidos. Na nomenclatura antiga, a palavra óxido pode ser substituída pela palavra ANIDRIDO. Quando o ametal apresenta apenas um valor de Nox, utiliza-se o sufixo ICO: Exemplo: B2O3: anidrido bórico. Reagem com a água, formando ácidos : CO2 + H2O SO3 + H2O H2CO3 H2SO4 Reagem com base, produzindo sal e água : CO2 + 2KOH SO3 + Ca(OH)2 K2CO3 + H2O CaSO4 + H2O c) Óxidos anfóteros: Comportam-se, ora como óxidos ácidos, ora como óxidos básicos. São geralmente formados por metais com Nox +3 ou +4. Exemplos: Al2O3, ZnO, PbO, PbO2, Cr2O3, SnO, SnO2. Reagem com ácidos produzindo sal e água: Al2O3 + 6HCl 2 AlCl3 + 3H2O ZnO + H2SO4 ZnSO4 + H2O Reagem com bases produzindo sal e água : Al2O3 + 2NaOH 2 NaAlO2 + H2O (aluminato de sódio) ZnO + Ca(OH)2 CaZnO2 + H2O (zincato de sódio) Não reagem com a água. d) Óxidos neutros: Não possuem caráter básico nem ácido. Não reagem com água, ácidos ou bases. Normalmente utiliza-se a nomenclatura moderna para esses óxidos. E xemplos: CO, NO, N2O Classificação quanto à estrutura : a) Óxidos salinos, mistos ou duplos b) Peróxidos c) Superóxidos a) Óxidos salinos, mistos ou duplos: São óxidos iônicos que resultam da combinação de 2 óxidos do mesmo elemento. Apresentam fórmula geral E3O4. São formados por elementos que possuem Nox 2+ e 3+ ou 2+ e 4+. Exemplos: Fe3O4 (FeO + Fe2O3); Pb3O4 (2PbO + PbO2); Mn3O4 (2 MnO + MnO2) A nomenclatura mais usual para os óxidos salinos é a nomenclatura moderna, podendo também aparecer a nomenclatura de Stocks. Exemplo: Fe3O4: óxido salino de ferro (antiga); ou tetróxido de triferro (moderna); ou óxido de ferro II e III (Stocks) b) Peróxidos: Aparecem com a estrutura -O-O- , sendo que, neste caso, o oxigênio tem Nox = -1. São formados por elementos com Nox 1+ ou 2+, geralmente o hidrogênio ou metais das colunas IA e IIA . Fórmula geral: Se E+1: E2O2 Se E+2: EO2 Exemplos: H2O2 (peróxido de hidrogênio, “água oxigenada”) K2O2 (peróxido de potássio) BaO2 (peróxido de bário) A nomenclatura de peróxidos segue a nomenclatura antiga, apenas substituindo a palavra ÓXIDO pela palavra PERÓXIDO. c) Superóxidos: Aparecem com a estrutura -O-O-O-O-, na qual o oxigênio tem Nox = - ½. A nomenclatura de superóxidos segue a nomenclatura antiga, apenas substituindo a palavra ÓXIDO pela palavra SUPERÓXIDO. Se E+1: E2O4 Fórmula geral: Se E+2: EO4 Exemplos: Na2O4 (superóxido de sódio) BaO4 (superóxido de bário) K2O4 (superóxido de potássio) Óxidos mais comuns na química do cotidiano a) Óxido de cálcio (CaO) ou “cal” É um dos óxidos de maior aplicação e não é encontrado na natureza. É obtido industrialmente por pirólise (aquecimento) do calcário, principalmente para a indústria de cimento. CaCO3 (s) calcário (mármore) CaO (s) “cal viva” ou “cal virgem” (pirólise) + CO2 (g) Entre algumas das grandes aplicações do Cão, temos: Fabricação de cal hidratada ou Ca(OH)2 : Preparação da argamassa usada no assentamento de tijolos e revestimento das paredes Pintura a cal (caiação) Na agricultura, para diminuir a acidez do solo CaO + H2O Ca(OH)2 b) Dióxido de carbono (CO2) ou “gás carbônico” É um gás incolor, inodoro, mais denso que o ar. Não é combustível e nem comburente, por isso, é usado em extintores de incêndio. O CO2 não é tóxico; por isso, não é poluente. O ar contendo maior teor em CO2 que o normal (0,03%) é impróprio à respiração porque contém menor teor em O2 que o normal. O CO2 é o gás usado nos refrigerantes e nas águas minerais “gaseificadas”. Aqui ocorre a reação: CO2 + H2O ↔ ↔ H2CO3 H+ (aq) (Ácido carbônico) HCO3-(aq) + (ânion bicarbonato) O CO2 sólido é o “gelo seco” e é usado para produzir baixas temperaturas. O CO2 forma-se no processo da respiração dos seres vivos (animais e vegetais) e é consumido no processo da fotossíntese, realizado pelas plantas. I) Seres vivos → respiração → CO2 II) CO2 + H2O → hidratos de carbono (substâncias orgânicas) O CO2 forma-se também na queima dos combustíveis ricos em carbono (carvão, gasolina, querosene, óleo diesel, álcool, etc). III) Combustível → queima → CO2 Dióxido de carbono e efeito estufa Até certo tempo atrás, o teor de CO2 na atmosfera manteve-se constante, devido a um equilíbrio nos três processos (I, II e III). Recentemente o teor em CO2 na atmosfera tem aumentado, e este fato é o principal responsável pelo chamado “efeito estufa”. O aumento do teor em CO2 é devido: ao aumento, cada vez maior, da queima de combustíveis; à diminuição do processo da fotossíntese devido à devastação das florestas. As radiações infravermelhas provenientes do Sol se refletem na superfície terrestre e voltam para a alta atmosfera, sendo parte delas absorvidas pelo CO2 atmosférico. Com o aumento da quantidade de CO2 , a maior quantidade das radiações infravermelhas é absorvida, acarretando um aumento de temperatura da atmosfera. Esse aumento de temperatura é o “efeito estufa”. Em outras palavras, a terra está ficando mais quente, e isso tem acarretado sérios transtornos climáticos. As grandes inundações que têm ocorrido ultimamente podem ser consequência de distúrbios climáticos provocados pelo efeito estufa. Um efeito estufa intenso poderá “derreter” grandes quantidades de gelo das regiões polares, provocando grandes inundações em diversas regiões do planeta. c) Monóxido de carbono (CO) e o perigo da “morte na garagem” É um gás incolor extremamente tóxico. É um seríssimo poluente do ar atmosférico. Forma-se na queima incompleta de combustíveis, como álcool (etanol), gasolina, óleo diesel, etc. A quantidade de CO lançada na atmosfera pelo escapamento dos automóveis, caminhões, ônibus, etc. cresce na seguinte ordem, em relação ao combustível usado: Álcool < gasolina < óleo diesel A gasolina usada como combustível contém um certo teor de álcool (etanol) para diminuir a quantidade de CO lançada na atmosfera e, com isso, diminuir a poluição do ar, diminuindo o impacto ambiental. CUIDADO! Acidentes mortais já foram noticiados nos meios de comunicação, em que pessoas morreram sufocadas por ação desse gás produzido pela queima incompleta de combustíveis orgânicos, especialmente madeira e carvão (lareiras e aquecedores improvisados) e gasolina, diesel ou álcool (carros com motores ligados em garagens fechadas). A queima incompleta, ao invés de produzir dióxido de carbono (CO2), produz monóxido (CO), por deficiência de gás oxigênio no ambiente, durante a queima. Fumaça preta (carbono puro ou “fuligem”) também é sinal de que grande quantidade de monóxido está sendo produzida, pois, se o carbono está sendo produzido puro, é sinal de que a quantidade de oxigênio está insuficiente para produzir o dióxido de carbono. Automóveis, caminhões e ônibus costumam emitir grande quantidade de fumaça preta, indicando grave poluição atmosférica. d) Dióxido de enxofre (SO2) e a “chuva ácida” O dióxido de enxofre ou óxido de enxofre IV ou, ainda, anidrido sulfuroso é um gás incolor, tóxico, de cheiro forte e irritante, que pode se formar na queima do enxofre e dos compostos que contêm enxofre, geralmente orgânicos, como derivados de petróleo. O SO2 é um sério poluente atmosférico. É o principal poluente do ar das regiões onde há fábricas de H2SO4. Uma das fases da fabricação desse ácido consiste na queima do enxofre: S8 (s) + 8 O2 (g) 8 SO2 (g) A gasolina, o óleo diesel e outros combustíveis derivados do petróleo contêm compostos do enxofre. Na queima desses combustíveis, forma-se SO2 , que é lançado na atmosfera. O óleo diesel contém maior teor de enxofre do que a gasolina e, por isso, o impacto ambiental causado pelo uso do óleo diesel como combustível é maior que o da gasolina. O álcool (etanol) não contém compostos de enxofre e, por isso,na sua queima não é liberado SO2. Esta é mais uma vantagem do álcool em relação à gasolina, em termos de poluição atmosférica. O SO2 lançado na atmosfera se transforma em SO3 (reação I), que dissolve e reage com a água de chuva (reação II), constituindo a “chuva ácida” que causa sérios impactos ambientais (destrói a vegetação, corrói metais, corrói monumentos de mármore e rochas calcárias, diminui o pH de lagos, rios e do solo). (I) 2 SO2 (g) + O2 (g) → 2SO3 (g) (II) SO3 (g) + H2O (l) → H2SO4 (aq) Mais sobre chuva ácida A fórmula de um oxiácido é obtida pela soma de uma molécula de água com um óxido ácido (anidrido) de mesmo nome que o ácido. Exemplos CO2 + H2O ↔ Anidrido carbônico SO3 + H2O → Anidrido sulfúrico N2O5 Anidrido nítrico H2CO3 (reação reversível) ácido carbônico (ácido fraco) H2SO4 ácido sulfúrico (ácido forte) + H2O → 2 HNO3 ácido nítrico (ácido forte) Como os óxidos ametálicos são geralmente poluentes atmosféricos produzidos a partir da queima de combustíveis fósseis, eles reagem com a água da atmosfera e produzem ácidos dissolvidos na água da chuva (“chuva ácida”). O ácido carbônico contribui com a acidez natural da chuva, que é uma acidez fraca (pH entre 7 e 5,5), pois o ácido carbônico é um ácido fraco, além de se decompor facilmente em gás carbônico e água novamente. Mas os ácidos nítrico e sulfúrico são bem mais fortes e os mais presentes na chuva poluída, denominada “chuva ácida” (pH abaixo de 5,5). Observação: Veja sobre as conseqüências ambientais da chuva ácida na nossa publicação sobre os ácidos, “Funções inorgânicas 4 – ácidos”. e) Dióxido de nitrogênio É um gás de cor castanho avermelhada, de cheiro forte e irritante, muito tóxico. Nos motores de explosão dos automóveis, caminhões, etc., devido à temperatura muito elevada, o nitrogênio e oxigênio do ar se combinam, dando óxidos do nitrogênio, particularmente NO 2, que poluem a atmosfera. O NO2 liberado dos escapamentos reage com o O2 do ar, produzindo O3 ,que é outro sério poluente atmosférico. NO2 (g) + O2 (g) O3 (g) + NO (g) Veja que contraste da natureza: o ozônio forma-se nas camadas inferiores da atmosfera, onde ele é totalmente indesejável (poluente) e é destruído na alta atmosfera, onde ele é absolutamente necessário. Os automóveis modernos têm dispositivos que decompõem os óxidos do nitrogênio em N2 e O2, antes de serem lançados na atmosfera. Esta decomposição é feita com catalisadores especiais e essa inovação relativamente recente tem diminuído sensivelmente a poluição atmosférica pelos óxidos do nitrogênio. O NO2 é o principal poluente do ar nas regiões onde há fábricas de ácido nítrico. O gás de cor castanha que se desprende das chaminés das fábricas de ácido nítrico contém alto teor de NO2. Os óxidos do nitrogênio da atmosfera dissolvem-se na água e com ela reagem, produzindo ácido nítrico, originando, assim, a “chuva ácida”, que também causa sério impacto ambiental. Observação – Em ambientes não poluídos e na ausência de raios e relâmpagos, também há chuva ácida, devido à dissolução do CO2 do ar na água, como vimos acima. Minerais mais comuns, formados por óxidos Inúmeros são os minerais e minérios constituídos por óxidos, disponíveis em grandes quantidades na crosta terrestre. Alguns deles: Quartzo, cristal de rocha, silica (SiO2). O óxido mais abundante na crosta terrestre é o SiO 2. A areia é basicamente SiO2 ; o quartzo, um dos componentes do granito, é também SiO2. Os silicatos naturais na realidade são óxidos duplos nos quais o SiO 2 é componente obrigatório. O oxigênio e o silício são os dois elementos mais freqüentes na constituição da crosta terrestre: o oxigênio participa com 50% e o silício, com 25% da constituição da crosta terrestre, sobrando 25% para repartir com os demais elementos. Uma curiosidade importante sobre o quartzo (SiO 2) - é que sua fórmula não representa uma molécula. Na verdade, trata-se de um “sólido covalente”, em que os átomos de silício e oxigênio estão ligados uns aos outros por ligação covalente, formando todo o pedaço de cristal. Em outras palavras, a fórmula representa a proporção dos átomos no cristal; e não uma molécula de apenas três átomos. Disponíveis (acesso 4.4.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PlattneriteStructure.png, http://commons.wikimedia.org/wiki/File:SiO2repeat.png e http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Quartz_oisan.jpg Hematita (Fe2O3): principal minério de ferro. Pirolusita (MnO2): minério do manganês. Disponível (acesso: 4.4.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kvarc_sa_inkluzijam a_hematita.JPG Disponível (acesso: 4.4.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pyrolusite_Mineral_wit h_Dendrite_Macro_Digon3.jpg Bauxita (Al2O3): minério do alumínio. Magnetita (Fe3O4): mineral, imã natural. Disponível (acesso: 4.4.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mineral_Bauxita_GD FL117.jpg Disponível (acesso: 4.4.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mineral_Magnetita_G DFL108.jpg Exercícios 1) CALCULE o Nox do elemento combinado com o oxigênio, em cada óxido abaixo: Br2O3 P2O5 SrO CO2 Li2O CO Hg2O N2O CdO MnO3 Co2O3 HgO Mn2O3 PbO 2)COMPLETE o quadro: Nox do elemento Fórmula do Óxido Classificação do óxido Nomenclatura do óxido Fe+3 S+6 C+4 Ag+ N+5 K2O2 N2O3 N2O Ni2O3 óxido de alumínio CaO Br2O anidrido sulfuroso P +5 óxido de lítio Hg+ ZnO P2O3 monóxido de carbono óxido de ouro III anidrido permangânico Mn+2 Cr+3 Cr+6 anidrido mangânico Li2O2 Fe+2 N2+ Au+ Cu+2 Na2O PbO2 SnO2 Sn+2 K2O4 Hg+2 Br+3 Pb3O4 óxido de cobalto II e III peróxido de hidrogênio dióxido de nitrogênio superóxido de cálcio