Drenagem Linfática Manual Este Material é apenas um roteiro de aula, não devendo ser em hipótese alguma utilizado como único material de estudo. • Conceito: A drenagem linfática faz parte das técnicas de de massagem manual que visa favorecer a condução da linfa ajudando assim a circulação dita de “retorno”, onde a mesma encontra-se impedida ou alenticida. • • • • Histórico Dr. Vodder (1930) – Drenagem linfática em estética; Foldi (1983); Albert Leduc e Olivier Leduc (1983) . • Mecanismos: O líquido que é carregado de elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas deixa a luz do capilar arterial (CA), chega ao meio instersticial , (FILTRAGEM - F) e banha as células. Estas retiram desse líquido os elementos necessários a seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular. Em seguida pelo jogo sutil de pressões, retomado pela rede de capilares venosos (CV), encaminhando-se para os vasos linfáticos (REABSORÇÃO – R), até serem filtrados pelos gânglios e esvaziarem nas veias subclávias direita e esquerda. • Pressões responsáveis pelas trocas através do capilar sangüíneo: 1- Pressão Hidrostática (PH): ligada a existência da corrente sangüínea, depende da atividade cardíaca. • Valores referenciais: + ou - 30 toor (mmHg) / a nível arterial; + ou - 20 toor (mmHg) / a nível venoso. • Pressões responsáveis pelas trocas através do capilar sangüíneo: 2- Pressão Oncótica (PO): ligada a presença de proteínas no sangue. • Valor referencial: + ou - 25 toor (mmHg); Esse valor permanece + ou - constante em todo trajeto capilar. O trajeto do capilar é dividido em dois territórios: Fenômeno 1(capilar arterial): FILTRAGEM; Fenômeno 2 (venoso): REABSORÇÃO; A quantidade de líquido filtrato é equivalente à quantidade de líquido reabsorvido. Edema de Kwashiorkor 1 Distribuição dos ductos: Principais gânglios: Gânglios inguinais; Gânglios cervicais; Gânglios axilares. Função: Drenam os líquidos excedentes que banham as cél.; Mantém o equilíbrio hídrico; Evacuação de dejetos do metabolisamo cel.; Produz células imunes: linfócitos, monócitos e plasmócitos, onde protege nosso organismo dos invasores que são, bactérias e vírus, capacidade de defesa imunológica. Formação do edema: 2 Estado normal; Edema vascular; Edema de origem linfática. Indicações: • • • • • • • • • • Linfedema; FEG – Fibro edema gelóide; Sensação de cansaço e peso nas pernas; Dores musculares e relaxamento muscular corporal; Gravidez; Pré e Pós cirurgia plástica; Hematomas e equimoses; Varizes; Olheiras; Edemas palpebrais. Contra-indicações: • • • Trombose aguda; Inflamações bacterianas ou virais; Eczema agudo (é uma reação inflamatória que ocorre devido ao contato da pele com um agente irritativo); Recidiva de tumor maligno local ou em outra região; ICC (insuficiência cardíaca congestiva) – descompensada; Hipertirodismo; Estado febril; • • • • Métodos de drenagem linfática: • Captação (locais de edema) – Rede de capilares linfáticos, conseqüência do da pressão tissular. P (aumenta) > recaptação pelos capilares linf. • Evacuação – As manobras se dão ao nível de pré-coletores e coletores linfáticos, transportam a linfa que se encontram nos capilares. Manobras de drenagem linfática: • Bracelete – Utilizada para grandes áreas. • Manobras em “S” – Utilizada para regiões com fibrose. • Deslizamento superficial; Deslizamento profundo. 3 4 5