Título 1 Pontos críticos da instalação e manutenção da deteção de incêndio 2 Pontos chave • Nesta apresentação iremos focar os principais factores geradores de problemas nos sistemas SADI que são: – Cablagem – Condições Ambientais LOGO João Paulo Ajami 3 Cablagem - Introdução Qualquer transmissão de energia eléctrica através de condutores está sujeita à lei de Ohm, seja numa linha de 300KV gerada por uma central eléctrica ou numa linha de 24V para alimentar um circuito de detecção de incêndio. A lei de ohm relaciona a queda de tensão num condutor com a sua resistência em função da corrente que o atravessa. LOGO João Paulo Ajami 4 Cablagem - Factores Envolvidos • Resistência do condutor (ohm) – Comprimento do cabo (km) – Secção do cabo (mm2) – Material do condutor (ohms por kilometro) • Ex: Alumínio é 60% superior (pior) ao Cobre • Secção do cabo (mm2) • Resistência de contacto em pontos derivação (milésimas de ohm) • Carga total ligada no cabo (Ampere) LOGO Orador 5 Cablagem - Resumo João Paulo Ajami 6 Cablagem - Aplicação aos sistemas SADI – Sistemas convencionais: • A central fornece energia aos dispositivos de detecção e os mesmos fornecem informação do seu estado à central modificando a sua carga. • A carga máxima é limitada (ex: 30mA). LOGO João Paulo Ajami 7 Cablagem - Aplicação aos sistemas SADI • Em caso de Alarme a central alimenta os dispositivos de sinalização audiovisual aplicando tensão. • A carga máxima é limitada a 500mA. LOGO João Paulo Ajami 8 Cablagem - Aplicação aos sistemas SADI • Sistemas endereçáveis: – A central fornece energia aos dispositivos de detecção e os mesmos fornecem informação do seu estado à central. – Em caso de Alarme a central alimenta os dispositivos de sinalização audiovisual e comando. – A central monitoriza o estado de todos os dispositivos através de um protocolo de comunicação. LOGO João Paulo Ajami 9 Cablagem - Aplicação aos sistemas SADI • Nos sistemas endereçáveis os dispositivos de detecção podem estar ligados em conjunto com os dispositivos de sinalização. • O cabo pode chegar até 2000m. • Como existe comunicação, o nível de segurança é mais elevado mas por outro lado é mais sensível a flutuações causadas pela queda de tensão no cabo e eventuais interferências. LOGO João Paulo Ajami 10 Condições Ambientais • As principais variáveis ambientais que podem afectar sistemas SADI são: – Humidade relativa – Salinidade – Temperatura – Velocidade do ar – Poeiras LOGO João Paulo Ajami 11 Humidade relativa • Este factor pode afectar a performance de um sistema SADI nas seguintes formas. – Oxidação da cablagem, nomeadamente em pontos de contacto, aumentando a resistência de contacto de milésimas de ohm para ohms. – Descargas electrostáticas no manuseamento do sistema durante a instalação. – Ocorrência de falsos alarmes nos detectores pontuais ópticos devido ao processo de condensação desencadeado por variações temperatura. LOGO João Paulo Ajami 12 Salinidade • Mais uma vez estamos perante um processo corrosivo que vai afectar a resistência total da cablagem e causar a já mencionada queda de tensão nos condutores. – Tal como a humidade, a melhor forma de evitar é ter boas práticas de instalação (derivações, uniões correctamente efectuadas),utilizar as tecnologias mais adequadas (ex: detectores de fumo por feixe linear) e com o Índice de Protecção indicado. LOGO João Paulo Ajami 13 Amplitude Térmica, Velocidade do ar e Poeiras • Estas variáveis embora, completamente distintas afectam negativamente detectores ópticos pontuais na medida em que podem causar situações de falso alarme. – Igualmente é na fase de projecto que se pode prevenir estas situações tendo em conta a utilização do edifício e sua geometria (ex: altura do tecto). LOGO João Paulo Ajami 14 Considerações Finais • A instalação é um dos pontos mais importantes na estabilidade de um sistema ao longo do tempo de vida útil do sistema, principalmente nos sistemas analógicos endereçáveis. – Quando bem efectuada, as tarefas de manutenção passam por testar a operacionalidade do sistema, pois é possível aferir a condição dos dispositivos analógicos através da central. LOGO João Paulo Ajami 15 Considerações Finais • Tendo por base o nosso histórico de milhares de sistemas instalados em cerca de 90 países os problemas devem-se a: – 90-95% cablagem e maus contactos – 5-9% dispositivos – <1% interferências electromagnéticas • Nos países onde a cablagem é efectuada pelas empresas que instalam os equipamentos a ocorrência de instabilidade de sistemas é ínfima em relação aos outros. LOGO João Paulo Ajami 16 Considerações Finais Obrigado pela vossa atenção. LOGO João Paulo Ajami 17