Redes de Computadores

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Redes de Computadores
Cablagem estruturada
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico de Bragança
Abril de 2006
Os problemas…
• Porquê organizar as
cablagens?
• É fácil manter a
organização da
cablagem
• A identificação de um
cabo é imediata
(basta pôr-lhe a
etiqueta correcta!!!!)
Cablagem estruturada
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Cablagem
•
•
Suporte físico das infra-estruturas de comunicações de um edifício ou conjunto
de edifícios (campus)
Conjunto dos equipamentos passivos:
•
Permitem a interligação dos equipamentos activos:
•
Numa rede informática:
– cabos, conectores, tomadas, armários de distribuição e interligação, etc.
– hubs, routers, bridges, switches, etc.
– componente de maior vida útil (mínimo de 10 anos, tipicamente 15 anos)
– corresponde a menos de 20% do investimento total
– pode ser responsável por 80% do tempo de inoperacionalidade
•
As cablagens devem:
– ser incluídas nos edifícios e no campus, na fase de construção ou remodelação, a par
das redes eléctricas, de gás, de água, etc.
– ser genéricas, suportando várias tecnologias e aplicações
– ser flexíveis de modo a poderem resistir a alterações na utilização dos espaços e à
evolução das tecnologias de comunicação
– obedecer a normas - soluções abertas (independência relativamente a fabricantes)
• Permite a certificação após a instalação
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Normas
• Principais especificações das normas
–
–
–
–
Meios de transmissão a utilizar
Comprimento máximo dos cabos
Topologia
Elementos de interligação (fichas, conectores, etc.)
• Norma ANSI TIA/EIA-T568B
– de origem americana, mas usada em muitos outros países
• Norma ISO/IEC 11801
– de âmbito internacional
• Norma EN 50173
– com influência a nível europeu
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Norma ANSI TIA/EIA 568
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ANSI TIA/EIA-T568B: subsistemas
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Norma ISO/IEC 11801 – Estrutura de
cablagem
• Elementos funcionais
– Distribuidor de campus (CD)
– Cablagem de backbone de campus
– Distribuidor de edifício (BD)
– Cablagem de backbone de edifício
– Distribuidor de piso (FD)
– Cablagem de piso (ou cablagem horizontal)
– Tomada de telecomunicações (TO)
– Cablagem de área de trabalho
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Norma ISO/IEC 11801 – Estrutura de
cablagem (2)
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Norma ISO/IEC 11801 – Subsistemas
de cablagem
•
Subsistema de backbone de campus
– Interliga os edifícios dentro do campus
– Inclui o distribuidor de campus (CD), os cabos de backbone de campus e as
terminações destes
– Pode também incluir cablagem entre distribuidores de edifícios
•
Subsistema de backbone de edifício
– Interliga o distribuidor de edifício (BD) e os distribuidores de piso (FD)
– Inclui o distribuidor de edifício (BD), os cabos de backbone do edifício e as
terminações destes
– Pode também incluir cablagens entre distribuidores de piso
•
Subsistema de piso (ou cablagem horizontal)
– Interliga os distribuidores de piso (FD) e as tomadas de telecomunicações (TO)
– Inclui os distribuidores de piso, a cablagem horizontal e as tomadas de
telecomunicações (TO)
•
Subsistema da área de trabalho (zona)
– Agrega os elementos para interligar as TOs aos postos de trabalho (chicotes de
interligação, adaptadores, etc.)
•
Possibilidade de ligações horizontais entre FDs ou BDs, para permitir
redundância
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Norma ISO/IEC 11801 – Subsistemas
de cablagem (2)
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Arquitectura óptica centralizada
•
•
•
Só cablagem óptica
Um único distribuidor em cada edifício
– Eliminação do subsistema de backbone de piso
Vantagens:
– maior capacidade
– facilidade de operação e manutenção
– melhor economicamente em edifícios de grandes dimensões com pontos de
acesso muito dispersos
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Cabos recomendados
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Comprimentos máximos
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Cablagem horizontal
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Backbone de Edifício
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Backbone de campus
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Distribuidor
• Características principais:
– de montagem “rack” de 19” de
largura
– altura em função das
necessidades
– com painéis passivos com
tomadas RJ45 (ISO 8877)
destinadas à ligação dos cabos de
cobre
– com painéis passivos para fichas
ST ou SC destinadas à ligação
dos cabos de fibra óptica
– com guias de “patching” para a
arrumação dos chicotes entre os
equipamentos activos e os painéis
passivos
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Painéis de interligação (patch-panels)
•
•
•
•
onde são implementadas as
interfaces com a rede pública
e com o equipamento activo
de telecomunicações
onde é feita a terminação dos
cabos dos vários subsistemas
de cablagem
a ligação ao equipamento
activo é feita através de
chicotes de interligação (patchcords)
instalados nos distribuidores
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Equipamentos de interligação
• Dispositivo (ou conjunto de dispositivos) destinados à
interligação de cabos:
– tomadas, “patch pannels”, blocos de “patching” automático, etc.
• O equipamento de interligação deve ser instalado nos
seguintes locais:
– No distribuidor de campus (CD) permitindo ligações à cablagem
de backbone de campus, à cablagem de backbone de edifício e
ao equipamento activo
– No distribuidor de edifício (BD) permitindo ligações à cablagem
de backbone de edifício e ao equipamento activo
– No distribuidor de piso (FD) permitindo ligações à cablagem
horizontal e ao equipamento activo
– Nas tomadas de telecomunicações (TO)
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Equipamentos de interligação (2)
• O equipamento de interligação deve:
– Possibilitar a interligação de cabos através de jumpers, chicotes
(patching cords), etc.
– Possibilitar a identificação das cablagens para efeitos de
instalação e administração
– Permitir a gestão ordenada dos cabos
– Permitir a monitorização e teste do equipamento activo
– Garantir protecção contra danos físicos que afectem a
continuidade
– Possibilitar uma instalação compacta das terminações dos
cabos
– Possibilitar acomodação das blindagens, sempre que estas
estejam presentes nos cabos
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Equipamento de interligação
para fibra óptica
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Equipamento de interligação
para cabos de cobre
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Localização dos distribuidores
•
Os distribuidores (bastidores) devem ser colocados em:
– salas de equipamento (ER - equipment rooms)
• Deve existir uma por edifício
– Zona central do edifício
– 20-30 m2 para edifício de 10000 m2
• Destinada à instalação de:
– CD e BD
– Central telefónica
– equipamento central de telecomunicações, sinalização, monitorização
e vigilância
– ou em compartimentos de telecomunicações (TC - telecommunication closets)
• Deve existir uma ou mais por piso (uma por cada 1000 m2)
– Mínimo de 5 m2
– próximo do centro geográfico do piso (para minimizar cabos)
• Destinada à instalação de:
– FD
– Equipamentos de controlo de piso
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Especificações das zonas técnicas
•
Alimentação eléctrica
–
alimentação eléctrica estabilizada; protegida com circuito de terra e contra sobretensão; Ligada à
rede de emergência do edifício (caso exista)
•
Iluminação
•
Controlo ambiental
•
Temperatura:
•
Humidade relativa:
•
Controlo de acesso
–
–
–
–
–
adequada (mínimo 500 lux); altura >= 2,6m; evitar lâmpadas de descarga (néon, fluorescente)
evitar exposição directa aos raios solares; com ventilação natural ou controlo ambiental
18 a 26ºC (óptima) / 5 a 30ºC (limite)
30 a 55% (óptima) / 10 a 80% (limite)
porta de acesso de largura superior a 90cm, a abrir para o lado de fora; com fechadura de
segurança
•
Não deve ter canos de água ou gás a passar sobre a sala
•
Materiais de construção
–
–
Excepto protecção contra incêndios
De preferência com chão falso; Chão que minimize a poeira e a electricidade estática (ex.: ladrilhos);
Materiais não combustíveis
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Dimensionamento (1)
• Tomadas de telecomunicações (TO)
– Localizadas na parede ou no chão, nas proximidades de cada
posto de trabalho
– Devem existir no mínimo duas tomadas por cada 10 m2 de área
de trabalho (uma para voz e outra para dados)
– Cada compartimento deve ter pelo menos uma tomada
– Devem ser etiquetadas de forma visível e indelével
• Distribuidores de piso (FD)
– Deve existir pelo menos um FD por cada 1000 m2
– Deve existir pelo menos um FD por cada piso (excepto pisos de
dimensões reduzidas)
– Quando um piso é pouco povoado de tomadas pode ser servido
a partir de um dos pisos adjacentes
• Tentar minimizar o número de FDs
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Teste e certificação
• Todos os componentes da cablagem devem ser
testados de forma a ser verificada a sua
compatibilidade com as normas subjacentes
• Na certificação das cablagens de cobre (UTP,
STP ou S/UTP) são usados “Cable scanners”
• Na certificação das cablagens de fibra óptica
são
usados
equipamentos
de
OTDR
(reflectrometria óptica)
• A
certificação
automática
deve
ser
complementada com inspecção visual dos
componentes instalados
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Como identificar falhas
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Time Domain Reflectometry
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Administração de cablagem
•
Identificadores
– Todos os elementos de uma cablagem devem ser identificados de
forma única e indelével
– Um único identificador deve ser atribuído a uma tomada, extremos do
cabo e posição do painel distribuidor correspondente
– Nomeação alfabética sequencial
• Distribuidor de edifício → A
•
• Distribuidores de piso → B, C, D, etc. (por ordem de proximidade
ao BD)
Registos
– Devem ser mantidos registos relativos à cablagem
– Os registos devem indicar as tomadas activas e identificar os
equipamentos a elas ligados
– Também devem ser mantidos registos de todos os testes e
certificações efectuados
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…a evitar!
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