VISCOELASTICIDADE LIEAR Comportamento viscoelástico linear a tensão é proporcional à deformação coeficientes elásticos independentes da amplitude da deformação (ou da tensão) Métodos experimentais Deformação controlada: mede-se o estado de tensão causado no provete por aplicação de uma deformação previamente definida Tensão controlada: aplica-se ao provete uma tensão previamente definida, e medem-se as deformações causadas por essa tensão aplicada Ensaios Reológicos Regime transitório Deformação Tensão controlada controlada Relaxação Fluência G(t) J(t) Dinâmico-mecânico Dinâmico-mecânico G'(ω), G"(ω) J'(ω), J"(ω) Escoamento Escoamento η( γ& ), Ν1( γ& ), Ν2( γ& ) η( γ& ), Ν1( γ& ), Ν2( γ& ) Curvas- Espectro de relaxação Espectro de retardação mestras H(λ) L(τ) dinâmico estacionário RELAXAÇÃO DE TESÕES Numa experiência de relaxação: • controla-se a deformação; • mede-se a resposta (tensão) a uma deformação em degrau. Relaxação de tensões tensão deformação 10 2 tensão 6 1 4 2 0 -1 0 0 1 2 3 4 tempo deformação 8 Relaxação de tensões tensão deformação 10 2 6 1 4 deformação tensão 8 2 0 0 0 1 2 3 4 tempo Experiência de Relaxação log(tensão) deformação 8 2 7 5 4 1 3 2 1 0 0 -3 -2 -1 0 1 2 log(tempo) 3 deformação log(tensão) 6 Princípio de sobreposição de Boltzmann • a tensão no instante t é igual à soma das contribuições provenientes das deformações aplicadas em todos os instantes t’, anteriores a t. t ∫ σ( t ) = dt '.G ( t − t ' ). −∞ dγ ( t ' ) dt ' • cada uma das contribuições elementares é dσ( t ) = G ( t, t ' ).dγ ( t ' ) • invariância no tempo, causalidade dσ( t ) = G ( t − t ' ).dγ ( t ' ) • somando as contribuições de todos os instantes t’ < t γ (t) σ( t ) = γ (t) ∫ dσ( t , γ ( t ')) = ∫ dγ ( t ').G( t − t ') γ ( −∞ ) γ ( −∞ ) • fazendo a mudança de variável γ −> t γ(t) σ( t ) = t ∫ d γ(t ' ).G (t − t ' ) = ∫ dt '.G(t − t ' ). γ ( −∞ ) −∞ dγ ( t ' ) dt ' • deformação γ(t,t’) entre t’ e t t t dγ γ ( t , t ' ) = ∫ dt". ≡ ∫ dt".γ& ( t" ) = [γ ( t ) − γ ( t ' )] dt " t' t' • módulo de relaxação G(t) σ(t) = [G ( t − t ' ).γ ( t ' )] σ(t) = G 0 .γ ( t ) − σ( t ) = ∫ −∞ dt '. t ∫ − ∫ dt '.γ ( t ' ). −∞ t dt '.γ ( t ' ). −∞ t t −∞ ∂G ( t − t ' ) ∂t ' ∂G ( t − t ' ) ∂t' ∂G ( t − t ' ) .[γ (t ) − γ (t ')] ∂t ' • módulo de equilíbrio Geq = G(t → ∞) • módulo instantâneo G0 = G(t → 0) • função memória M(t) M( t − t ' ) = σ(t) = ∂ G( t − t' ) ∂ t' t ∫ −∞ dt '. ∂ G ( t − t ') .[ γ ( t ) − γ ( t ')] ∂ t' t σ( t ) = ∫ dt '.M(t − t ' ).γ(t, t ') −∞ • função viscosidade η(t) t η( t ) = ∫ dt '.G ( t ' ) G ( t ) = η(0).δ( t ) + 0 ∞ • viscosidade limite η0 = ∫ dt.G ( t ) 0 dη( t ) dt EXPERIÊCIA DIÂMICO-MECÂICA COM DEFORMAÇÃO COTROLADA Num líquido viscoelástico linear, é válido o Princípio de sobreposição de Boltzmann: a tensão no instante t é igual à soma das contribuições provenientes das deformações aplicadas em todos os instantes t’, anteriores a t. t σ( t ) = ∫ dt '.G ( t − t ' ). −∞ dγ ( t ' ) dt ' Consideremos uma deformação sinusoidal de frequência ω e amplitude γω γ ( t ' ) = γ ω .eiωt ' • substituindo e fazendo a mudança de variável: t' −> s = t− t', t σ( t ) = ∫ dt '.G(t − t ' ).iω.γ ω.e −∞ iω t ' ∞ = ∫ ds.G (s).iω.γ ω .eiω( t − s ) 0 ∞ σ( t ) = eiωt .iω.γ ω.∫ ds.G (s).e−i.ω.s 0 A equação anterior mostra que: • a tensão é uma função periódica do tempo, com frequência ω igual à frequência da deformação aplicada; • a tensão é dada pelo produto do factor eiωt por uma quantidade complexa; sendo σω o módulo desse número complexo, a sua forma mais geral é σ( t ) = eiωt .σ ω .eiδ = σω .ei.(ω.t + δ) onde σω é a amplitude das oscilações da tensão Definindo • módulo complexo G(ω) ∞ G (ω) = i.ω.η(ω) = i.ω.∫ dt.G(t).e- iωt = G ' (ω) + i.G" (ω) = G (ω) .ei.δ 0 • viscosidade complexa η(ω) ∞ η(ω) = ∫ dt.G(t).e -iωt = η' (ω) − i.η" (ω) = η(ω) .ei.( δ − π / 2) 0 tem-se, a frequência constante e fixa σ σ( t ) = G (ω) = ω .ei.δ γ(t ) γω o caso geral, analisa-se γ(t) nas suas componentes γ(ω) ∞ 2 γ ( t ) = .∫ dω.γ (ω).e + iω.t π 0 ∞ γ (ω) = ∫ dt.γ ( t ).e − iω.t 0 tem-se ∞ t 2 σ( t ) = ∫ dt '.G ( t − t ' ). ∫ dω.γ (ω).iω.eiωt ' π0 −∞ por mudança de variável e troca da ordem de integração, ∞ ∞ ∞ ∞ 2 2 σ( t ) = ∫ ds.G (s). . ∫ dω.γ (ω).iω.eiω( t − s ) = . ∫ dω.γ (ω).eiωt .iω. ∫ ds.G (s).e − iωs π 0 π 0 0 0 ∞ 2 σ( t ) = .∫ dω.γ (ω).e iωt .G (ω) π 0 Como ∞ 2 σ( t ) = .∫ dω.σ(ω).e + iω.t π 0 vem σ(ω) = G (ω).γ (ω) ∞ σ(ω) = ∫ dt.σ( t ).e − iω.t 0 Princípio de sobreposição de Boltzmann t σ( t ) = ∫ dt '.G ( t − t ' ). −∞ dγ ( t ' ) dt ' Regime impulsivo deformação em degrau: γ(t) = γ 0 .u(t) γ& (t) = γ 0 .δ(t) “derivada”: t σ(t) = Substituindo: ∫ dt'.G(t − t').γ 0 .δ(t'− 0) =γ 0 .G(t) −∞ Regime permanente Velocidade de deformação: γ& (t) = γ& σ(t) = Substituindo: t ∞ −∞ 0 ∫ dt'.G(t − t').γ& =γ& .∫ G(t).dt ∞ η0 = ∫ G(t).dt Viscosidade: 0 Regime dinâmico Velocidade de deformação: γ ( t ) = γ 0 .eiωt t Substituindo: σ(t) = ∫ dt'.G(t − t').γ 0 .iω.eiωt' −∞ ∞ σ(t) = γ 0 .e .iω.∫ G(s).e −iωs .dt = γ 0 .eiωt .iω.η ( ω) = γ 0 .eiωt .G ( ω) iωt 0 G ( ω) = G'( ω) + i.G " ( ω) = G ( ω) .eiδ σ ( t ) = σ0 .eiω.(t +δ) SÓLIDO VISCOELÁSTICO LIEAR: RELAXAÇÃO Num sólido viscoelástico: • o módulo de equilíbrio é não-nulo • a viscosidade limite é infinita Espectro discreto * t G ( t ) = G eq + ∑ G i .exp − λi i ∑ G i = G 0 − G eq i * t G ( t ) = G 0 − ∑ G i . 1 − exp − λi i +∞ Espectro contínuo • G ( t ) = G eq + t d ln λ.H. exp − λ −∞ ∫ +∞ ∫ d ln λ. H = G 0 − G eq −∞ • +∞ G( t) = G 0 + t d ln λ . H . 1 − exp − ∫ λ −∞ A viscosidade complexa η(ω) é a transformada de Carson-Laplace do módulo de relaxação G(t) ∞ G(t) η(ω) = ∫ dt.G(t).e -iωt ⇐⇒ 0 G ( t ) = G eq + ∑ G i . e − t λ i i η(ω) = G eq iω +∑ i G i .λ i 1 + iω.λ i O módulo complexo G(ω) está associado com a transformada de Carson-Laplace da função memória M(t) M(t ) = − dG dt ⇐⇒ G(0) − iω.η(ω) M(t ) = − ∞ − iωt ∫ dt.M(t).e = ∑ 0 i Gi 1 + iω.λ i t dG G = ∑ i . exp − dt λi i λi • Definindo G (ω) = iω.η(ω) iω.η(ω) = G 0 − ∑ . i Gi 1 = G eq + ∑ G i . 1 − 1 + i ω . λ 1 + iω.λ i i i G (ω) = G eq + ∑ G i . i • iω.λ i 1 + iω.λ i a relação entre o módulo complexo e o módulo de relaxação é ∞ G (ω) = iω.∫ dt.G ( t ).e − iω.t 0 logo ∞ G ' (ω) = ω.∫ dt.G ( t ). sin(ωt ) 0 ∞ G" (ω) = ω.∫ dt.G ( t ). cos(ωt ) 0 A transformada de Carson-Laplace da função viscosidade dependente do tempo é dada por t η( t ) = ∫ dt '.G ( t ' ) ⇐⇒ 0 η(ω) iω LÍQUIDO VISCOELÁSTICO LIEAR: RELAXAÇÃO Num líquido viscoelástico: • o módulo de equilíbrio é nulo • a viscosidade limite é finita. t espectro de relaxação discreto G ( t ) = ∑ G i . exp − λi i • ∑ Gi = G0 i • t G ( t ) = G 0 − ∑ G i . 1 − exp − λi i +∞ espectro de relaxação contínuo G ( t ) = • t d ln λ . H . exp − ∫ λ −∞ +∞ ∫ d ln λ. H = G 0 −∞ • +∞ G( t) = G 0 + t d ln λ . H . 1 − exp − ∫ λ −∞ ∞ • η(ω) = ∫ dt.G(t).e -iωt ⇐⇒ G(t) 0 G( t) = ∑ G i .e −t λi ⇐⇒ η(ω) = ∑ i i * G (ω) = iω.η(ω) ⇐⇒ G (ω) = ∑ G i . i = 1 ∑ G i . 1 − 1 + iω.λ i • − dG dt ⇐⇒ iω.λ i 1 + iω.λ i Gi = G0 − ∑ . i i 1 + iω. λ i G(0) − iω.η(ω) ⇐⇒ t • G i .λ i 1 + iω.λ i η( t ) = ∫ dt '.G ( t ' ) ⇐⇒ 0 ⇐⇒ M(t ) = − t dG G = ∑ i . exp − dt λi i λi η(ω) iω η( t ) = ∑ G i .λ i .(1 − e − t / λ ) i i ⇐⇒ η(ω) = ∑ i G i .λ i 1 + iω.λ i Módulo de relaxação G ( t ) = {G eq }+ • • ∞ t d ln λ . H (ln λ ). exp − ∫ λ −∞ Módulo de equilíbrio: G eq = G ( t → ∞) ∞ Módulo instantâneo: { } ∫ d ln λ.H G 0 = G eq + −∞ Função memória ∞ dG ( t − t ' ) 1 t − t' M(t − t' ) = = ∫ d ln λ.H (ln λ ). . exp − dt ' λ λ −∞ Função viscosidade G ( t ) = η( 0). δ ( t ) + dη( t ) dt ∞ t t η( t ) = {G eq }.t + ∫ d ln λ.λ.H (ln λ ).1 − exp − = ∫ dt '.G ( t ' ) λ 0 −∞ • ∞ viscosidade limite: η0 = ∫ dt '.G ( t ' ) 0 Espectro de relaxação G ( t ) = {G eq }+ ∞ t d ln τ . H (ln τ ). exp − ∫ τ −∞ Momentos do espectro de relaxação H ∞ { } ∫ d ln τ.H • ordem zero: G 0 = G eq + −∞ ∞ • ordem um: ∫ d ln τ.τ.H η0 = −∞ ∞ • ordem dois: J 0e .η02 = ∫ d ln τ.τ .H 2 −∞ Tempos característicos ∞ ∞ ∫ d ln τ.τ.H τn = ln τ 1 ∞ ∫ d ln τ.H ∫ d ln τ.τ .H 2 = η0 0 = η . J 0 N G 0N τw = ln τ 1 ln τ1 ∞ ∫ d ln τ.τ.H ln τ 1 J 0e τ w = 0 J N τn = η0 .J 0e FLUÊCIA Numa experiência de fluência: • controla-se a tensão; • mede-se a resposta (deformação) a um degrau de tensão. Experiência de fluência deformação def_irrev def_retard def_inst tensão 16 14 def. total 10 1 tensão 8 def. irreversível (viscosa) 6 4 def. retardada 2 def. instantânea 0 0 0 1 2 3 4 tempo tensão deformação 12 Princípio de sobreposição de Boltzmann • a deformação no instante t é igual à soma das contribuições provenientes das tensões aplicadas em todos os instantes t', anteriores a t. σ( t ) γ(t ) = ∫ t dσ( t ' ).J ( t − t ' ) = σ ( −∞ ) ∫ dt '.J ( t − t ' ). −∞ t dσ ( t ' ) dt ' t 1 dσ( t ' ) γ ( t ) = J g .σ( t ) + . ∫ dt '.σ( t ' ) + ∫ dt '.J d ( t − t ' ). η −∞ dt ' −∞ (instantânea + viscosa + retardada) t t −∞ −∞ 1 d J (t − t' ) γ ( t ) = J g . σ ( t ) + . ∫ dt '.σ( t ' ) − ∫ dt '. σ( t ' ). d η −∞ d t' −∞ ∞ ∞ 1 d J (s) γ ( t ) = J g . σ ( t ) + . ∫ ds. σ( t − s) + ∫ ds. σ( t − s). d η 0 ds 0 Susceptibilidade mecânica dependente do tempo J(t) espectro de retardação discreto ( ) J(t ) = Jg + ∑ Ji . 1 − e− t τ + i i • t η ∑ Ji = Je − Jg i • t t J ( t ) = J e − ∑ J i .exp − + τi η i espectro de retardação contínuo ∞ J(t ) = Jg + ( ) −t τ ∫ d ln τ.L. 1 − e + −∞ • t η ∞ ∫ d ln τ. L = J e − J g −∞ • ∞ J(t) = J e − ∫ d ln τ. L.exp − −∞ t t + τ η Momentos do espectro de retardação L ∞ • ordem zero Je = Jg + ∫ d ln τ.L −∞ EXPERIÊCIA DIÂMICO-MECÂICA COM TESÃO COTROLADA Num líquido viscoelástico linear, é válido o Princípio de sobreposição de Boltzmann: a deformação no instante t é igual à soma das contribuições provenientes da tensão aplicada em todos os instantes t’, anteriores a t. t γ(t ) = ∫ dt '.J ( t − t ' ). −∞ dσ(t ') dt ' Consideremos uma tensão aplicada da forma ∞ 2 σ( t ) = .∫ dω.σ(ω).e + iω.t π 0 ∞ σ(ω) = ∫ dt.σ( t ).e − iω.t 0 • substituindo e fazendo a mudança de variável: t' −> s = t− t', ∞ t ∞ ∞ 2 2 γ ( t ) = ∫ dt '.J ( t − t ' ).iω. . ∫ dω.σ(ω).eiωt ' = ∫ ds.J (s).iω. .∫ dω.σ(ω).eiω( t − s ) π 0 π 0 −∞ 0 • trocando a ordem de integração vem ∞ ∞ 0 0 2 γ ( t ) = . ∫ dω.eiωt .σ(ω).iω. ∫ ds.J (s).e −i.ω.s π Como ∞ ∞ 2 γ ( t ) = .∫ dω.γ (ω).e +iω.t γ (ω) = ∫ dt.γ ( t ).e − iω.t π0 0 tem-se γ (ω) = J (ω).σ(ω) A equação anterior mostra que, se a tensão aplicada for analisada como a soma de um conjunto de componentes periódicas de frequências ω, a deformação correspondente é analisada como a soma de um conjunto de componentes com as mesmas frequências ω. Define-se • susceptibilidade mecânica complexa J(ω) ∞ J (ω) = i.ω.∫ dt.J(t).e -iωt = J ' (ω) − i.J" (ω) = J (ω) .e − i.δ 0 ∞ Como ∞ 1 d J (s) γ ( t ) = J g . σ ( t ) + . ∫ ds. σ( t − s) + ∫ ds. σ( t − s). d η 0 ds 0 tem-se 1 J (ω) = J g + + J d (ω) iω.η ∞ J d (ω) = ∫ ds.e − iω.s . 0 d J d (s) ds SÓLIDO VISCOELÁSTICO LIEAR: FLUÊCIA t γ(t ) = ∫ dσ . Jg + Jd (t − t ' ) dt ' [ dt '. −∞ t • instantânea ∫ dt '. dσ . J g = J g . σ( t ) d t' dt '. dσ . J d (t − t' ) d t' −∞ t • retardada ∫ ] −∞ espectro de retardação discreto ( J d (t) = ∑ J i . 1 − e− t i ⇐⇒ ) τi dJd 1 = ∑ J i . .e − t dt τi i J d (ω ) = ∑ J i . i ⇐⇒ τi τi Ji 1 . =∑ τ i 1 + iω. τ i i 1 + iω. τ i J (ω ) = J g + J d (ω ) espectro de retardação contínuo ∞ J d (t) = ∫ d ln τ. L.(1 − e −∞ −t τ ) ∞ dJd 1 = ∫ d ln τ. L. . e − t dt τ −∞ τ LÍQUIDO VISCOELÁSTICO LIEAR: FLUÊCIA t γ(t ) = ∫ −∞ dt '. dσ t − t' .J g + + J d ( t − t ' ) dt ' η t • instantânea ∫ dt '. −∞ dσ . J g = J g . σ( t ) d t' t t −∞ −∞ d σ t − t' 1 dt '. . = 0 + . ∫ dt '. σ( t ' ) ∫ d t' η η −∞ −∞ • viscosa t • retardada ∫ dt '. −∞ dσ . J d (t − t' ) d t' espectro de retardação discreto ( J d (t) = ∑ J i . 1 − e− t i ⇐⇒ ) τi dJd 1 = ∑ J i . .e − t dt τi i J d (ω ) = ∑ J i . i ⇐⇒ τi τi Ji 1 . =∑ τ i 1 + iω. τ i i 1 + iω. τ i J (ω ) = J g + J d (ω ) espectro de retardação contínuo ∞ J d (t) = ∫ d ln τ. L.(1 − e −∞ −t τ ) ∞ dJd 1 = ∫ d ln τ. L. . e − t dt τ −∞ τ Relação entre módulo de relaxação e susceptibilidade mecânica t t 0 0 ∫ dt '.G (t ' ).J( t − t ' ) = ∫ dt '.G( t − t ' ).J(t ' ) = t Relação entre espectros de relaxação H e de retardação L L= H= H 2 ∞ ξ.H(ξ ) 2 2 G eq − ∫ d ln ξ. −π H τ − ξ −∞ L 2 ∞ τ.L(ξ ) τ − + π 2 .L2 J g + ∫ d ln ξ. τ − ξ η0 −∞ NB - Nos integrais anteriores está subentendido que apenas deverá ser apenas considerada a parte pricipal Teorema: Se o espectro de relaxação (discreto) de um líquido viscoelástico linear for constituído por (N) tempos de relaxação discretos λi [i = 1,…, N], ordenados do seguinte modo: λ1 > λ2 > λ3 > …> λN-1 > λN então o espectro de retardação é constituído por (N−1) tempos de retardação τk [k = 1,…, (N−1)] que se encontram ordenados do seguinte modo: λ1 > τ1 > λ2 > τ2 > λ3 > τ3 >…> τN-2 > λN-1 > τN-1 > λN No caso de um espectro de relaxação contínuo: • Módulo de relaxação ∞ G ( t ) = {G eq }+ ∫ d ln λ.H(ln λ ).e − t λ −∞ • Viscosidade complexa ∞ η(ω) = ∫ dt.G ( t ).e − iω. t 0 ∞ G eq λ G (ω) = = + ∫ d ln λ.H. 1 + iωλ iω iω − ∞ ∞ ∞ dω dω G (ω) iω.t G(t ) = ∫ .η(ω).eiω.t = ∫ . .e π 2 π 2 i ω 0 0 ∞ 1 η' (ω) = .∫ dτ.M (τ).sin (ω.τ ) ω0 ∞ 1 η' ' (ω) = . ∫ dτ.M (τ).[1 − cos(ω.τ)] ω 0 • Módulo complexo ∞ G (ω) = − ∫ dt.M ( t ).e−iω.t 0 G (ω) = {G eq }+ ∞ ∫ −∞ d ln λ.H. iωλ = iω.η(ω) 1 + iωλ No caso de um espectro de retardação contínuo: • Susceptibilidade mecânica complexa ∞ 1 1 1 J (ω) = J g + = + ∫ d ln τ.L. 1 + iωτ G (ω) iωη − ∞ ∞ J d (ω) = ∫ dt. 0 dJ d (t ) −iω.t .e dt ∞ dJ (t ) J 'd (ω) = ∫ dt. d . cos(ω.t ) dt 0 ∞ J"d (ω) = ∫ dt. 0 dJ d (t ) . sin(ω.t ) dt ∞ dJ d (t ) 2 = . ∫ dω.J d (ω).e iω.t dt π0 ∞ ∞ dJ d (t ) 2 2 = .∫ dω.J 'd (ω). cos(ω.t ) = . ∫ dω.J"d (ω). sin(ω.t ) dt π 0 π 0 t ∞ ∞ t ∞ ∞ 2 2 J" (ω) J d (t ) = ∫ dt. . ∫ dω.J"d (ω). sin(ω.t ) = . ∫ dω. d .[1 − cos(ω.t )] π 0 π 0 ω 0 2 2 J ' (ω) J d (t ) = ∫ dt. .∫ dω.J 'd (ω). cos(ω.t ) = .∫ dω. d . sin(ω.t ) π π ω 0 0 0 Sólido viscoelástico: G eq ≠ 0 ; 1 =0 η0 Líquido viscoelástico: G eq = 0 ; 1 ≠0 η0 Determinação das constantes viscoelásticas características da viscoelasticidade linear ∞ ∞ 2 G ' (ω) η0 = ∫ d ln t.t.G ( t ) = . ∫ d ln ω. π −∞ ω −∞ ∞ J 0e ∞ 1 2 1 = 2 . ∫ d ln t.t 2 .G ( t ) = J g + . ∫ d ln ω.J ' ' (ω) − π −∞ ω . η η0 − ∞ 0 ∞ 2 G 0 = G eq + . ∫ d ln ω.G ' ' (ω) π −∞ Dissipação de energia dU = σ.dγ ⇒ ∆U = γ(t 2 ) t2 γ (t1 ) t1 ∫ dγ.σ( γ) = ∫ dt '.σ(t ' ). dγ ( t ' ) dt ' Sendo σ( t ) = σ 0 .e i.ω.t G (ω) = γ ( t ) = γ 0 .e i (ω.t − δ) σ 0 iδ .e γ0 a variação de energia num período é 2π ω ∆U = ∫ 0 [ ] [ 1 1 dt '. σ + σ* . . iω.γ − iω.γ * 2 2 ] calculando, obtém-se a energia dissipada por período ∆U = π.σ 0 .γ 0 . sin δ = π.γ 02 .G ' ' (ω) = π.σ 02 .J ' ' (ω) a energia dissipada por unidade de tempo ∆U ∆U 1 1 1 = = .ω.σ 0 .γ 0 . sin δ = .ω.γ 02 .G ' ' (ω) = .ω.σ 02 .J ' ' (ω) ∆t T 2 2 2 Demonstração: dU = σ.dγ ⇒ ∆U = σ( t ) = σ 0 .e i.ω.t γ(t 2 ) t2 γ (t1 ) t1 ∫ dγ.σ( γ) = ∫ dt '.σ(t ' ). G (ω) = γ ( t ) = γ 0 .e i (ω.t − δ) dγ ( t ' ) dt ' σ 0 iδ .e γ0 Tem-se 2π ω ∆U = ∫ 0 2π ω ∆U = ∫ 0 [ ] [ 1 1 dt '. σ + σ* . . iω.γ − iω.γ * 2 2 [ ] ][ 1 dt '. .σ 0 .γ 0 . eiω.t + e − iω.t . iω.e i(ω.t − δ ) − iω.e − i (ω.t − δ ) 4 2π ω 1 ∆U = .σ 0 .γ 0 . 4 ∫ dt '.iω.[e i.( 2ω.t − δ) − eiδ + e − iδ − e − i.( 2ω.t − δ) 0 2π ω 1 ∆U = .σ 0 .γ 0 . 4 ∫ dt '.iω.[2i.sin(2ω.t − δ) − 2i.sin(δ)] 0 2π ω 1 1 ∆U = .σ 0 .γ 0 .2π.sin δ − .σ 0 .γ 0 . 2 2 ∫ dt '.ω.[sin(2ω.t '−δ)] 0 ∆U = π.σ 0 .γ 0 . sin δ = π.γ 02 .G ' ' (ω) = π.σ 02 .J ' ' (ω) ] ] Ensaios reológicos empíricos • Índice de Fluidez (Melt Index) I2 (2160 g) • viscosidade para baixa velocidade de deformação • Índice de fluidez I10 • (carga elevada, vel. def. próxima process.) • Razão de índices de fluidez I10/I2 • grau de reo-fluidez ou reo-espessamento • correlação com a distribuição de massa molar • caudal de saída em extrusão • Elasticidade G'(ω) • Razão de estiramento máxima • Alargamento (inchamento) à saída da fieira • Qualidade óptica (transparência) • Resistência à tracção • Resistência ao rasgamento • Resistência ao impacto • Resistência à penetração (dureza) • Viscosidade limite η0 • Tensão do fundido (filme) Պ உ Funções Materiais da Viscoelasticidade Linear G(t) TCL J(t) TCL η(ω) G(ω) (ω) G(ω).J(ω) = 1 J(ω) ω) Gross L(ln τ) H(ln λ) Módulo Susceptibilidade G’(ω), G’’(ω), G(t) J’(ω), J’’(ω), J(t) Espectros H(ln λ), L(ln τ) Qualidade óptica Amortecimento de vibrações Ruptura sob tensão de peças Tensões residuais Inchamento do extrudido Envelhecimento Viscosidade limite Ruptura de juntas Vida de tubos pressurizados Massas molares médias Distribuição de massas molares