A droga legal que mata!

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Álcool
A droga legal que mata!
Estatísticas:
O consumo de álcool é um dos grandes problemas de saúde pública a nível mundial,
sendo que a utilização do mesmo resulta numa significativa morbidade e mortalidade
Portugal é uma dos países
de maior consumo de álcool
mundial.
para os indivíduos.
O comportamento do alcoólico passou a ser classificado como uma doença, o que
gerou uma interpretação e repercussão negativa na sociedade e no indivíduo (Ramos
& Woitowitz, 2004)
Uma droga legal que Mata!
1/4 dos jovens europeus
dos 15 aos 29 anos morre
devido ao álcool em
excesso.
O alcoolismo tem causas multifatoriais, ou seja, o seu aparecimento dá-se através da
interação
entre
fatores
biológicos,
psicológicos
e
socioculturais
que
se
complementam na génese dessa patologia.
Após ingestão, o álcool rapidamente
atinge o tecido cerebral, interferindo
ao nível das diversas funções como
o raciocínio e o pensamento, sendo
que concentrações etílicas elevadas
90% dos acidentes mortais
estão relacionados com o
comportamento humano e
estima-se que em metade o
álcool em excesso esteja
na origem do acidente
mortal.
no organismo causam intoxicação
aguda, que provocam sintomas como
a euforia, desinibição, propensão
para comportamentos agressivos, instabilidade, dificuldades de coordenação e
articulação da fala. Em níveis muito elevados de concentração, pode ocorrer coma ou
mesmo morte, como resultado da depressão do sistema respiratório, (Pliszka, 2004).
Riscos de acidente, violência e suicídio são observados com maior frequência em
dependentes do álcool, além de transtornos associados ao seu consumo, como
intoxicação, abstinência, delírio por abstinência, delírio de ciúmes, demência
persistente induzida por álcool, transtorno psicótico, transtorno do humor, transtorno
Em Portugal, a cirrose
hepática, uma das
consequências mais graves
do alcoolismo, é a décima
causa de morte, tendo sido
responsável por 1.526
mortos em 2005 (Instituto
Nacional de Estatística).
amnésico, transtorno de ansiedade, disfunção sexual e transtornos do sono (APA,
2000).
Síndrome da Dependência do Álcool
O Síndrome da Dependência do Álcool é definido como uma relação patológica do
indivíduo com o consumo do mesmo. Alguns comportamentos que caraterizam essa
síndrome incluem a prioridade de beber, sobre todos os outros
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aspetos da vida, um aumento da tolerância ao álcool, sintomas repetidos de
abstinência, perceção subjetiva da necessidade de beber e reincidência no
consumo após a abstinência, (Edwards, Marshall & Cook, 1999).
Referências
Em caso de consumo compulsivo, e apesar das consequências físicas e
Associação Americana de Psiquiatria
psicológicas adversas, os indivíduos continuam a usar o álcool. Este abuso está
(2000). DSM-IV - Manual Diagnóstico e
relacionado com situações de consumo, em circunstâncias contra indicadas,
Estatístico de Transtornos Mentais (4a.
cujos efeitos posteriores interferem no desempenho escolar e ocupacional,
edição revisada). Tradução Dayse
quando acontece em jovens estudantes, bem como nas relações sociais ou
Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.
interpessoais. Identificados estes sintomas e observadas evidências de
comportamentos compulsivos, ou abstinência e tolerância, deve ser considerado
Edwards, G. Marshall, E., & Cook, C.,
um diagnóstico de Dependência de Álcool (APA, 2000).
(1999). O Tratamento de alcoolismo:
Um guia para profissionais de saúde.3ª
Síndrome de Abstinência do Álcool
ed. Porto Alegre, Artemed Editora
O Síndrome de Abstinência Alcoólica, por sua vez, resulta da adaptação feita
pelo sistema nervoso central às substâncias psicoativas. Trata-se de um quadro
Maciel, C., & Kerr-Corrêa, F. (2004).
agudo, secundário à interrupção parcial ou total do consumo do álcool. As suas
Complicações psiquiátricas do uso
manifestações clínicas mais usuais são os tremores, náuseas, suores,
crónico do álcool:
perturbação do humor, pesadelos, alucinações, agitação e ansiedade. “Esta
Síndrome de abstinência e outras
síndrome está relacionada com o aumento significativo da morbidade e da
doenças psiquiátricas. Revista
mortalidade, associadas ao consumo etílico, (Maciel & Kerr-Corrêa, 2004).
Brasileira de Psiquiatria.
Pliszka, S. R. (2004). Neurociência para
O uso do álcool, acarreta consequências físicas,
o clínico de saúde mental. Porto Alegre.
intelectuais, psicológicas e sociais para o dependente.
Artemed
Problemas sociais como a violência, as dificuldades de
relacionamento interpessoal e os prejuízos profissionais,
Ramos, S. D. P., & Woitowitz, A. B.
caracterizados por absentismo, atrasos, produtividade
(2004). Da cervejinha com os amigos à
reduzida e, muitas vezes, afastamento do trabalho por
dependência de álcool: uma síntese do
incapacidade são comumente provocados pelo uso
que sabemos sobre esse percurso.Rev.
crónico do álcool.
bras. psiquiatr, 26(supl. 1), SI18-SI22.
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Ramadas®
é
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Setembro 2013
Autores: José Duarte; Mestre Sara Gordo
(ISLA- Leiria)
Revisto por: Villa Ramadas Research
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