Pneumonia Hospitalar por Klebsiella Multidroga Resistente em

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Pneumonia Hospitalar por Klebsiella Multidroga Resistente em
Paciente com Síndrome de Guillain-barré Associado a
Arbovirose: Relato de Caso
Bruno H. A. Galvão1,2; José S. Nascimento1; Regina L. G. P. Farias1; Marília
G. S. Cavalcanti1,2; Severino R. Lima3; Joelma R. Souza1,2
1Departamento
de Fisiologia e Patologia/ Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cidade
Universitária, João Pessoa, PB, CEP: 58051-900 Email: [email protected]. 2Núcleo de
Medicina Tropical (NUMEDTROP)/ Centro de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), Cidade Universitária, João Pessoa, PB, CEP: 58051-900 3Departamento de
Promoção de Saúde/Centro de Ciências Médicas/ Universidade Federal da Paraíba (UFPB),
Cidade Universitária, João Pessoa, PB, CEP: 58051-900
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é comum em pacientes
críticos, principalmente os que necessitam de suporte ventilatório invasivo como
os pacientes da Síndrome Guillain-Barré (SGB). A taxa de mortalidade por PAV
variam entre 20 a 70% no mundo. Essas taxas de mortalidade estão relacionadas
com o envolvimento de patógenos de alto risco. Paciente do sexo feminino, 50
anos, com historico de gastroplastia, apresentou sinais de arbovirose confirmado
por sorologia para família Flaviviridae, após dez dias da fase aguda é admitida em
pronto atendimento com fraqueza muscular em membros inferiores. Através de
anamnese por neurologista, foi iniciado o protocolo diagnóstico de SGB, paciente
evolui em 24 horas com dificuldade de deglutição e retenção urinária. Foi
transferida para UTI para iniciar imunoglobuliana endovenosa, depois 24 horas foi
entubada por desconforto respiratório, após 11 dias foi traqueostomizada. Ao 15º
dia de internamento apresenta indicios clínicos e radiológicos de PAV, tratada
com piperaciclina e tazobactam por 14 dias. Recebeu alta da UTI aos 22º dia,
seguindo com tratamento em enfermaria. Seguindo com acompanhamento da
equipe multidisciplinar. Após 37 dias, foi diagnosticado recindiva da PAV por
Klebsiella, através do antibiograma observou-se sensibilidade apenas a amicacina
entre os dez antibióticos preconizados, caracterizando uma Klebsiella multidroga
resistente. Anterior ao resultado do antibiograma o corpo clínico iniciou
empiricamente o meropenem, apesar do resultado in vitro ser resistente, a droga
se mostrou eficaz, permanecendo até o fim do tratamento por 14 dias, evolui com
ótimo prognóstico respiratório. Esse caso ressalta a importancia de estabecer
medidas de melhorias para qualidade e segurança do paciente a fim de mitigar
eventos adversos como a PAV. São barreiras de contenção, como os Bundles e
higiene das mãos, principalmente em pacientes críticos, atualmente decorrente de
infecções virais que podem levar a quadros mais graves, com o a SGB.
Palavras-chave: Pneumonia, Klebsiella, Arbovirose, Síndrome Guillain-Barré.
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