Meiry TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA ASMA NO PMCA

Propaganda
TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO NA ASMA
Meiry Alonso Rodrigues Pereira
DEFINIÇÃO
Distúrbio caracterizado pelo aumento da
reatividade da traquéia e dos brônquios à
vários estímulos, resultando na constrição
difusa das vias aéreas. Tais alterações são
reversíveis, seja espontaneamente ou em
conseqüência do tratamento.
Cecil – Tratado Medicina Interna 18ª Ed
1
A asma é uma doença crônica que compromete
10% da população brasileira, sendo responsável,
anualmente, por 400.000 internações hospitalares,
2.000 óbitos, incontáveis assistências ambulatoriais,
principalmente nas emergências, e um grande
absenteísmo ao trabalho e à escola.
Dados da “Carta de Salvador”- agosto 2001
ASMA
PROBLEMA DE SAÚDE
PÚBLICA
2
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
NO PROGRAMA MUNICIPAL
DE CONTROLE DA ASMA
Asma no Adulto
Asma na Infância (0 a 12 anos)
Síndrome do Bebê Chiador
FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA
Enfoque ao tratamento do paciente adulto
Integração com Equipe do PSF
3
FORMAÇÃO DO GRUPO
Primeira Reunião
n
n
n
n
n
n
Busca Ativa pelos ACS
Consulta com o médico do PSF
Introdução no PMCA (cadastro)
Fornecimento de Medicação e orientações
de uso (se necessário)
Visitas Domiciliares (controle ambiental,
adesão ao tratamento)
Primeira Reunião
4
AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA
n
n
n
n
n
n
n
n
Anamnese;
Ausculta Pulmonar;
Inspeção (tórax, abdômen, coluna);
Tipo respiratório e freqüência respiratória;
Força Muscular Respiratória;
ADM de caixa torácica, coluna e cintura
escapular;
Cirtometria de tórax;
Medida do PEF ou PEAK FLOW.
5
6
7
8
OBJETIVOS
n
n
n
n
n
Conscientização do padrão de respiração
diafragmática
Uso adequado da musculatura respiratória
Reequilíbrio tórax-abdômem
Correção Postural
Apoio à técnicas de desinsuflação e
desobstrução pulmonar
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
Cinesioterapia Respiratória
n
n
n
n
Reeducação diafragmática
Reeducação abdominal
Controle de crise
Treinamento de força e resistência muscular
respiratória
n
Ênfase na musculatura expiratória
9
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
Alongamento e relaxamento muscular
respiratório
n
n
n
Ênfase na musculatura acessória
Correção Postural
Cinesioterapia associada a exercícios
respiratórios e treino de AVDs
10
11
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA DE
DESINSUFLAÇÃO PULMONAR
12
OBJETIVOS
n
n
n
Diminuir o trabalho muscular respiratório;
Aliviar o broncoespasmo e a dispnéia;
Combater a hiperinsuflação dinâmica
pulmonar (auto-PEEP)
13
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
n
RESPIRAÇÃO COM OS LÁBIOS
PROPULSADOS (FRENOLABIAL)
RETARDO EXPIRATÓRIO (ZEEP
RETARD)
n
Uso de resistores da expiração (válvulas de
PEEP, garrafas, língua de sogra, etc)
14
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
PADRÕES VENTILATÓRIOS
EXPIRATÓRIOS
n
n
n
n
Expiração abreviada
Expiração em tempos
Padrão ventilatório desde a CRF
CINTA OU FAIXA COSTOCINÉTICA
15
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA DE
DESOBSTRUÇÃO PULMONAR
OBJETIVOS
n
n
n
n
Aumento do clearance mucociliar
Deslocamento do muco brônquico
Deslocamento do muco brônquico (com
ajuda da ação da gravidade e do fluxo
expiratório)
Eliminação do muco brônquico
16
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
n
n
n
n
n
PUNHO-PERCUSSÃO
PERCUSSÃO TORÁCICA MANUAL
(Tapotagem)
PERCUSSÃO MECÂNICA (elétricos ou
pneumáticos)
VIBRAÇÃO
COMPRESSÃO (TEMP brusco)
VIBROCOMPRESSÃO
PRINCIPAIS TÉCNICAS
n
n
n
n
n
n
DRENAGEM POSTURAL BRONCO
SELETIVA (DPBS)
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
FLUTTER E FUNIL
TOSSE DIRETA
TOSSE INDUZIDA
TÉCNICAS ASSOCIADAS
17
ORIENTAÇÕES GERAIS
n
n
n
n
n
Incorporação das técnicas utilizadas no dia
a dia;
Realização das técnicas e exercícios
aprendidos diariamente;
Uso de técnicas de desinsuflação antes da
administração do corticóide inalatório;
Adesão ao tratamento;
Controle ambiental.
PROPOSTA DE PROTOCOLO
DE ATENDIMENTO
FISIOTERÁPICO NAS USF
Participação no Grupo de asmáticos
da USF
18
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO:
n
n
n
Asma diagnosticada e classificada (casos
leves a moderados serão tratados nas USF,
casos graves encaminhados ao CR)
Pacientes participantes do programa junto à
USF (com aprazamento de consultas e
dispensação de medicação)
Pacientes com idade igual ou superior a 12
anos.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
FUNCIONAMENTO DO PROTOCOLO:
n
n
n
Inserção do profissional Fisioterapeuta na
equipe multidisciplinar da USF para atenção
ao paciente asmático;
Cadastramento dos pacientes;
Agendamento e convite para participação da
primeira reunião de formação do grupo de
asmáticos.
19
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
AVALIAÇÃO INICIAL
n
n
Formação do grupo;
Avaliação Fisioterápica Inicial:
Sexo, idade, altura, peso, classificação da asma,
medicações em uso (aprazamento);
n Cirtometria de tórax processo xifóide em repouso,
inspiração máxima e expiração máxima;
n Medição do Peak Flow (VEF1 ou PEF).
n
n
Palestra inicial;
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
PRIMEIRA REUNIÃO (PARTICIPAÇÃO
DA EQUIPE)
n
n
n
Medicação (Médico)
Controle Ambiental (Enfermagem)
Fisioterapia:
Reeducação respiratória diafragmática
n Técnica para controle de crise
n
20
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
SEGUNDA REUNIÃO
n
n
Controle de uso da medicação/adesão ao tratamento e
dispensação da medicação (Enfermagem) a ser
realizado mensalmente;
Fisioterapia:
n
n
n
n
Reeducação respiratória diafragmática;
Controle de crise;
Alongamentos e relaxamento de musculatura acessória e de
coluna;
Exercício respiratórios com uso de Padrões de desinsuflação.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
TERCEIRA REUNIÃO
n
Fisioterapia:
Reeducação respiratória e controle de crise;
n Alongamentos e relaxamento;
n Padrões de desinsuflação;
n Cinesioterapia associada à padrões de
desinsuflação (com ou sem o uso de recursos
materiais como bastão, bola, língua de sogra, etc)
n
21
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
QUARTA REUNIÃO
n
n
n
Reforço de todas as técnicas anteriores;
Orientação da realização de padrões e
exercícios de desinsuflação antes do uso do
corticóide inalatório;
Condicionamento nas AVDs
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
QUINTA REUNIÃO
n
n
Reforço de todas as técnicas anteriores;
Esclarecimento de dúvidas (feed-back,
melhora de crises, qualidade de vida, etc)
22
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO ADULTO
ASMÁTICO PARA USF-LONDRINA
n
SEXTA REUNIÃO
n
n
Reavaliação Fisioterápica;
Encerramento do grupo.
FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA
Crianças de 5 a 11 anos
Atendimento Individual
Formação de Grupos
23
24
25
26
27
28
29
FISIOTERAPIA NA SÍNDROME
DO BEBÊ CHIADOR
Atendimento Individual
30
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DO
BEBÊ CHIADOR USF-LONDRINA
n
OBJETIVOS
n
n
Maior resolutividade dos casos identificados nas
unidades, evitando o deslocamento do paciente a
ambulatórios de mais difícil acesso (quando existem
vagas nestes), melhorando a adesão ao tratamento;
Redução da freqüência das crises de sibilância e
acúmulo de secreções nestes lactentes, evitando o
agravamento dos casos e a sua evolução para
infecções do trato respiratório, com possível
necessidade de tratamento medicamentoso;
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DO
BEBÊ CHIADOR USF-LONDRINA
n
OBJETIVOS
n
n
n
Redução do número de internações hospitalares e da
procura de centros mais especializados para
atendimento destes lactentes;
Melhorar a qualidade de vida e de desenvolvimento
dos lactentes, evitando complicações da patologia
respiratória de base precocemente (como
deformidades de tórax e coluna e atrasos do DNPM,
por exemplo);
Educar a mãe e/ou cuidador para um melhor manejo
deste lactente no domicílio.
31
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
FLUXO DE ATENDIMENTO
n
n
n
Identificação do lactente chiador junto à USF pelo
médico pediatra e/ou clínico assistente e
encaminhamento para o serviço de fisioterapia da
unidade local;
Agendamento para avaliação e tratamento
fisioterápico na USF;
Avaliação e atendimento fisioterápico, que será
realizado de acordo com a capacidade de vagas, uma
vez por semana, pela realidade do serviço
atualmente;
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE CHIADOR
USF-LONDRINA
n
FLUXO DE ATENDIMENTO
n
Orientações à mãe e/ou cuidador do lactente
quanto aos cuidados fisioterápicos e gerais
básicos e mais simples, que possam ser
realizados no domicílio, tais como inalação,
lavagem nasal e oral, estímulo de tosse, uso
do aspirador nasal, etc, bem como reforçar as
orientações quanto ao controle ambiental,
alimentação e postura do lactente;
32
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
FLUXO DE ATENDIMENTO
n
n
Encaminhamento dos casos mais graves a
outros ambulatórios de fisioterapia
(referência – PAI) para maior freqüência do
atendimento;
Alta dos casos em remissão para abertura de
novas vagas no atendimento.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA
n
n
n
n
n
n
n
Anamnese
Ausculta pulmonar
Inspeção
Tipo e freqüência respiratória
Musculatura respiratória e acessória da respiração
Efetividade da tosse
Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM)
33
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
CONDUTAS FISIOTERÁPICAS
n
n
n
n
n
Inalação conforme prescrição médica
Lavagem nasal e oral com soro fisiológico
Manobras de desobstrução pulmonar
Aspiração de vvaa superiores e cavidade oral
Manobras de desinsuflação pulmonar
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
CONDUTAS FISIOTERÁPICAS
n
Reequilíbrio tórax-abdômen
Alongamento e relaxamento de musculatura
acessória da respiração e coluna
n Estímulo e fortalecimento diafragmático
n Fortalecimento de abdominais
n
n
n
Mobilização de cintura escapular e caixa
torácica
Estímulo ao DNPM normal
34
35
36
37
38
39
40
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
FISIOTERÁPICO DO LACTENTE
CHIADOR USF-LONDRINA
n
ORIENTAÇÕES GERAIS
n
CONTROLE AMBIENTAL
n
n
CONTROLE ALIMENTAR
n
n
Corantes, conservantes
ESCLARECIMENTO TRATAMENTO
n
n
Poeira doméstica, fumo, poluição ambiental, pólen, mofo,
produtos de limpeza e perfumes, talco, pêlos de animais
Reforço ao uso de medicações prescritas e uso adequado de
bombinhas
ORIENTAÇÕES PARA CONTINUIDADE DO
TRATAMENTO NO DOMICÍLIO
OBRIGADA
41
Download