Fisioterapia respiratória no paciente portador de Doença de Alzheimer em fase grave Angélica Fernanda da Silva¹ Thays Leal Fernandes² Daniel Andrade Duizith³ Rafael Fortes 4 A doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo causado pela deposição excessiva da proteína β-amiloide no cérebro, onde em sua fase terminal o paciente fica restrito ao leito sem resposta, afásico, a partir daí começa apresentar os efeitos deletérios do leito prolongado, como presença de ulceras de pressão, alteração cognitivas, acumulo de secreção pulmonar, podendo acarretar complicações pulmonares como pneumonia, quadro que o paciente apresenta. Entende-se sobre a pneumonia que qualquer processo inflamatório à presença de um agente infeccioso ao nível parenquimatoso local, com consequente acúmulo de um exsudato fibrinocelular nos alvéolos e nos bronquíolos distais, que pode levar a espessamento alveolar, ou restrito ao interstício pulmonar, gerando apenas um padrão infiltrado intersticial O objetivo deste estudo foi verificar a melhora do quadro pulmonar do paciente após tratamento fisioterápico. Esta é uma pesquisa sobre um estudo de caso realizado no hospital municipal de Ji-Paraná, durante o mês de abril de 2012, onde foram realizadas quatro sessões de fisioterapia com trinta minutos de duração cada, em um paciente com diagnostico médico de Doença de Alzheimer com pneumonia. Paciente do gênero masculino, 72 anos, apresentando no primeiro atendimento, sinais vitais estáveis, Escala de Glasgow 6, ausculta pulmonar com roncos bilaterais difusos, percussão torácica maciça, dificuldade no trabalho respiratório, tosse ativa produtiva com deglutição da secreção, diminuição da expansibilidade da caixa torácica, respiração apical em ritmo taquipneico, suporte ventilatório via cateter tipo óculos nasal com oferta de oxigênio a 3l/min. Foi realizado tratamento fisioterápico, onde foram aplicadas manobras de higienização brônquica como: vibro compressão, tapotagem, shaking e posteriormente estímulo de tosse passiva em fúrcula external; realizando também manobra de reexpansão pulmonar de Farley Campos. Concluímos que ao termino das sessões de fisioterapia constatou-se por meio da ausculta pulmonar, uma melhora significativa do quadro do paciente, onde o mesmo apresentou respiração eupneica, murmúrio vesicular diminuido sem presença de ruídos adventícios e diminuição do trabalho respiratório. PALAVRAS-CHAVE: Fisioterapia respiratória. Doença de Alzheimer. Pneumonia 1, 2 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia. E-mail: [email protected] ³, 4 Professor Orientador do Curso de Fisioterapia, Mestre. E-mail: [email protected]