resposta aos recursos

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RESPOSTA AOS RECURSOS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESIDÊNCIA SAÚDE 2017
PROVA OBJETIVA
FISIOTERAPIA (100 e 101)
PROVA OBJETIVA
Foram INDEFERIDOS os recursos contra as seguintes questões:
QUESTÃO 9) O fato da pergunta estar no plural não dificulta nem impede a identificação da alteração
biomecânica provocada pelo déficit muscular de Vivian. Para a questão, só há um gabarito possível.
QUESTÃO 26) A nota no livro citada pelo requerente diz, de forma generalizada, que “A Frequência respiratória
normal de um lactente a termo é de 40 a 60 respirações por minuto”. Além disso, consta a informação de que "a
frequência cardíaca normal do lactente varia de 100 a 160bpm” (Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan- Ed
Manole, 7ª edição, página 1042). No entanto, pode-se observar na página anterior à referida nota, ou seja, 1041, o
seguinte conteúdo: “A avaliação física do lactente começa com a mensuração dos sinais vitais. A frequência
respiratória normal do neonato é de 40 a 60 respirações/min. Quanto menor a idade gestacional do neonato, maior
a sua frequência respiratória." De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a faixa etária que designa a
criança como lactente é de zero a dois anos, sendo que dentro deste grupo estão os neonatos, crianças com idade
entre 0 a 28 dias.
O livro utilizado para a elaboração desta questão (Sarmento - Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia,
2ª. ed., pág. 23) estratifica de forma mais detalhada a frequência respiratória normal em crianças de acordo com a
idade, a saber: recém-nascidos (neonatos) 30-50irpm; até 6 meses 20-30irpm; 6 meses-2 anos 20-30irpm; 2-12
anos 12-20irpm. Da mesma maneira, a frequência cardíaca (mínima, média, máxima): recém-nascido 70-125190bpm; 1-11 meses 80-120-160bpm; 1-2 anos: 80-110-130bpm e segue até 8-10 anos: 70-90-110bpm. Na
questão 26, o paciente tem 8 meses de idade, portanto sua frequência respiratória normal estaria entre 20 e 30
respirações por minuto; logo, 35irpm é considerada taquipneia, e a frequência cardíaca de 175bpm, no caso da
criança em questão, representa taquicardia, conforme gabarito.
O livro de autoria de Egan condensa em apenas um único intervalo a frequência respiratória de lactentes (e em um
mesmo capítulo “substitui” este termo por neonatos - o que de alguma maneira pode gerar conflito de interpretação).
Já no livro utilizado para elaboração da questão (Sarmento) tais informações são apresentadas detalhadamente.
Tendo isso em mente, as informações nos diferentes livros (que constam na mesma lista de bibliografia
recomendada) não são conflitantes, e sim complementares.
QUESTÃO 28) Segundo a bibliografia utilizada para elaboração da questão, as complicações da utilização da
técnica citada são: barotrauma, pneumotórax, pneumomediastino, erosão nasal, distensão abdominal, retardo na
indicação de VMI e alterações hemodinâmicas. O gabarito oficial é a letra D (e não C), única que contém três de tais
complicações. Além disso, a resposta sugerida indica “queda do nível de consciência” como sendo uma
complicação do uso da VNI em pediatria – o que não é correto — pelo menos de acordo com bibliografia citada e
constante no edital.
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RESPOSTA AOS RECURSOS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESIDÊNCIA SAÚDE 2017
PROVA OBJETIVA
FISIOTERAPIA (100 e 101)
QUESTÃO 37) De acordo com livro Fisioterapia em Cardiologia, de Regenga, M.M., páginas 53, 54, 55, 56 e 197, a
respeito da interação coração-pulmão e dos efeitos da pressão positiva sobre a pré e a pós-carga dos ventrículos,
explica que as alterações na função do ventrículo direito (VD) são dependentes do grau de distensão alveolar, que
determinará o grau de resistência vascular pulmonar (RVP) e, por conseguinte, a pós-carga deste ventrículo.
Portanto, quanto maior a RVP, maior será a pós-carga do VD. Já a pré-carga do ventrículo esquerdo (VE) irá reduzir
pelo aumento da pressão intratorácica (PIT) e conseqüente redução do retorno venoso. Desta forma o gabarito
correto encontra-se na letra C, pois aponta a resposta correta sobre ambos os ventrículos.
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