José Dimas Silveira Júnior Reconstrução de assoalho pélvico com

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RECONSTRUÇÃO DE ASSOALHO PÉLVICO COM RETALHO MIOCUTÂNEO VERTICAL DO
MÚSCULO RETO-ABDOMINAL(VRAM) EM PACIENTE SUBMETIDA À RESSECÇÃO
ABDOMINOPERINEAL POR CARCINOMA ESPINOCELULAR DE ÂNUS: relato de caso
José Dimas Silveira Júnior
Médico. Especializando em Cirurgia Plástica
RESUMO
Introdução: O carcinoma escamoso de ânus é um tumor maligno raro. Apresenta-se com maior
frequência no sexo feminino, em sua sexta ou sétima décadas de vida. Estudos novos vêem
demonstrando aumento da incidência deste tipo de neoplasia em homens jovens portadores do
vírus HIV. O tratamento inicial deste tipo de câncer consiste em radioquimioterapia iniciais e, em
caso de falha, seguimos com o tratamento cirúrgico (ressecção abdominoperineal), que resulta
em grandes perdas de substância e partes moles. Entretanto, o retalho miocutâneo vertical de
reto abdominal (VRAM), permite a cobertura de grandes defeitos de partes moles em áreas
como o assoalho pélvico. Método: Foi estudado um caso da paciente M.L.B., com carcinoma
escamoso de ânus, submetida à ressecção abdominoperineal e à reconstrução do assoalho
pélvico com VRAM, baseado distalmente, com bons resultados pós-operatórios. Resultados: A
paciente estudada evoluiu sem complicações locais na area reconstruída, apenas no 14º dia de
pós-operatório apresentou deiscência da ferida abdominal, que foi prontamente tratada.
Conclusão: O VRAM permite cobertura de grandes perdas de substância na região do assoalho
pélvico, possibilitando fechamento primário da área doadora e melhor qualidade de vida do
paciente.
Palavras-chave:
Carcinoma espinocelular. Retalho miocutâneo. Músculo reto abdominal. Cirurgia
reconstrutiva. VRAM.
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